Religião
Como arautos de um mundo de magia, os homens ignoram realidades, prometendo a terra utópica do nunca, tudo é bem aceitável, mas a mensagem do Criador dos céus e terra a salvação dos homens, todos ignoram, reclamando que se deve ser realista.
Quando eu sofro fazendo algo para Deus, estou valorizando mais a minha dor e meu esforço do que o prazer em adorar e servir.
O maior problema dos pensamentos teológicos é que sempre são homens pensando! Aceitar isto evita muito conflito!
No seu famoso "Ensaio sobre a inteligência humana", 1690, Locke...encontrou a existência de Deus demonstrada pelo argumento de causa e efeito. A moral é igualmente demonstrável como as verdades a matemática. A religião deve ser essencialmente razoável. Pode estar acima da razão - além da experiência - mas não pode contradizer a razão
Alguns afirmam ganhar o céu pela santificação. É necessário, mas não garantido, pois a graça nos prova que nunca seremos merecedores.
O que está ocorrendo é um desgaste prematuro da mente, pessoas vivendo 20 anos com apenas 15, pessoas tendo mais responsabilidades para lidar com menos maturidade, o que eu já tinha dito antes, a era da antecipação.
A tendência é diminuir cada vez mais o número de fiéis, e para entender o porque disto vou dar um exemplo.
É como se fosse você sonhar com algo, 80% dos seus sonhos de criança caem por terra quando você atinge certa idade, resultado do choque de realidade, mesma coisa a religião, para chegar a um nível espíritual "estável" demanda tempo, e alguém em desespero não tem isso.
Varia de cada um se é vulnerável a este efeito placebo ou não, pois a doutrina é isso, algo que molda seu psicológico, é como se fosse um gatilho de positividade, você estar certo que vai ser salvo, certo que está seguindo o correto pode trazer um bem estar, mesmo que nada disso seja verdade. Sabe água com açúcar? É um exemplo de placebo, é somente algo psicológico, porque não tem nada que alivie seu estresse nessa combinação.
Qualquer pessoa que está dentro de um profundo sofrimento, à beira da morte ou sei lá o quê, fica mística. Nessas horas, a gente apela pra tudo. Não que eu tenha me convertido à religião católica, mas estava acreditando nas simpatias, nas abobrinhas populares.