Reflexões sobre Música
Eu não sei, porque eu tenho que ser a sua felicidade
Não sou a sua projeção, você é que se baste
Meu bem, amor assim eu quero é longe de mim
Sou Mulher, sou dona do meu corpo
E da minha vontade
Fui eu que descobri poder e liberdade
Sou tudo o que um dia eu sonhei pra mim
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
(São verde e rosa, as multidões)
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Eu sei que nem sempre tu me leva a sério
Minha vida é meio louca e cheia de mistério
Eu sei lidar comigo é um caso sério
Eu sou assim
Você tem um sorriso bobo que me ganha
Às vezes eu tô triste e só faço manha
Esquece tudo isso e diz que me ama
Só assim
Quando sinto o seu cheiro o meu mundo gira
Me acalma, me eleva, melhora meu dia
Se não vem, eu faço corre, quero todo dia
Todos os meus manos de roupa de grife
Todos os meus manos vieram da rua
Sei que eu sou um menor muito exibido
Mas não sei por que eles se preocupam comigo
Eu não sou famoso, mas olha como eu me visto
Cabelo roxo, eu posso' mano, porque eu tenho estilo
Juro, eu só tô tentando mudar de vida
Dar um pouco de orgulho pra minha família
Não esqueça, meu mano, o mundo gira
Não tenho tempo a perder
Eu não preciso mentir
Aqui no morro tu sabe como que eu vivo
Então não brinca com o amor de um bandido
Eu sou errado e pra você eu não mereço, entendo
Por causa disso você acha que eu sou sem sentimento
Sou novo, mas eu tenho muita dor guardada aqui dentro
Por você eu tento mudar, mas você nunca tá vendo
A água do mundo
É um olho triste por calar
A água do mundo é não lembrar
A dona do mundo faz
Do alcance o seu dizer
Ter água no corpo é merecer
Você chegou como aquela brisa suave da manhã em um domingo tranquilo;
Trazendo consigo tudo o que há de mais belo na vida, me apresentou um lado do mundo que eu ainda não conhecia.
Mostrou-me poemas, livros — daqueles que cativam e trazem paz à alma.
Trouxe Maria Bethânia, com suas letras apaixonantes, cheias de desejo e euforia;
Chico Buarque, com seu amor lírico e suas críticas tão eloquentes.
Me apresentou à cultura, ao amor — e ao quanto ele pode ser belo.
E, junto com tudo isso, trouxe você: feito de música, poesia, textos e sentimentos.
Entrou no meu coração aos poucos, como quem não quer nada…
E, de repente, se foi.
Deixando para trás apenas tudo de bom que pôde me entregar.
Equilibrista de Mim
Eu visto a pele da metamorfose,
Desfaço as tramas, refaço o meu cais.
Num gesto breve, dissolvo as hipnoses,
Sou cais de vento, sou riso fugaz.
Nos bolsos trago um punhado de estrelas,
E versos soltos, de cor e cetim.
Se o mundo pesa, eu aprendo a vencê-las,
Com asas feitas de sonho e de fim.
Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.
Tecendo rimas de pólen e aurora,
Transcendo os mapas que o medo traçou.
Se o peito sangra, eu canto sem demora,
Que até ferida se faz flor, se eu sou.
Na corda bamba da minha esperança,
Equilibrista de mim, sem final.
Entre o abismo e o sopro da criança,
Eu me refaço de forma vital.
Se for pra cair, que seja em poesia,
Se for pra sumir, que eu suma em canção.
O riso é remendo, é luz, é magia,
Que costura o mundo na palma da mão.
Vem, me acompanha no passo da sorte,
Que a vida é ciranda de se reinventar.
Se a dor me visita, eu danço mais forte,
Pra sombra entender que não vai me parar.
"A arte faz perguntas de mil jeitos diferentes. É, essa forma de expressão humana que se comunica por diversos meios, que permite reinventar, desconstruir, misturar e inverter.
Quando pego o pincel... começa: processo de loucura, vontade de atravessar limites. Ao pintar algo, não é preciso seguir um padrão, uma regra ou fórmula repetida. Então... o que torna algo uma música? Um álbum? Uma poesia? Uma fotografia? A resposta até pode parecer óbvia, uma diferença compreendida. E por que dizem que a fotografia X é artística e a Y não?
Ainda que a pintura não precise seguir um modelo, ela dialoga com a linguagem que escolheu habitar. Uma dança entre o criador, a obra e quem a vê. E a foto Y, desprovida de intenção artística, se revela arte dependendo do olhar de quem a observa."
Meu amor...
Meu amor, espera-me...
Eu também estou ansiosa.
E eu quero encontrá-lo.
Deixa-me resolver o problema conosco.
E que depois, eu vou correr para os seus braços.
Poder enxergar nos seus olhos o quanto me desejas...
Eu quero ouvir a sua linda voz dizendo que me amas...
E agora,
Eu serei sua...
O amo demais!
Eu a espero há dias...
Com uma TV ligada em alguns programas intermináveis...
Do meu lado, uma taça de vinho tinto.
E a sua foto no porta-retratos...
Como o meu amor está com você.
Ouça a sua voz numa canção,
Linda conforme a música One, do U2.
E tentando entender porque tudo está tão distante...
Titânico Mello
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