Reflexoes de Olga Benario
Viver a dois nunca significa que cada um fica com a metade. É preciso se revezar para dar mais do que se recebe. Não se trata de aceitar quando o outro quer jantar em casa em vez de sair, ou decidir quem vai receber a massagem com óleo de calêndula certa noite. Há épocas na vida de um casal que funcionam, acho, de certa forma um pouco parecida com uma ronda noturna. Um dos dois fica de guarda, muitas vezes durante um longo tempo, proporcionando a serenidade necessária para o outro fazer alguma coisa. Em geral, essa coisa é árdua e cheia de dificuldades. Um dos dois entra na escuridão enquanto o outro fica de fora, segurando a lua no céu.
Aprendi a ser quem eu sou da maneira mais fácil e sem querer percebi que na vida nada é pra sempre nem acontece segundo nossas próprias convicções ou intenções.
Serei a mais perfeita criatura, não digo que não cometerei erros, mas errando tentarei consertar meus atos e farei tudo de novo, pois, cada dia que se inicia traz consigo uma porta, onde novas oportunidades chegam e nos possibilitam começar de novo sem medo e sem preconceitos ou vícios. Mas é preciso correr, pois, o tempo é passageiro e não nos deixa mentir.
Eu não desenho mais corações na imaginação, muito menos brinco com meus sentimentos, prefiro uma felicidade realista!
Queremos ser aquilo que está em nós encoberto pelo medo, e isso não dependo do outro, mas de nós mesmos.
Eu.
Eu poderia ser seu sonho, desde que ele fosse bom,
Poderia ainda lavar nossa louça, só pra te ver feliz.
Também poderia fazer uma massagem em seus pés e lava-los em água quente, até você gemer de prazer.
Eu poderia fazer amor, de uma forma que não te agredisse e sim te completasse como mulher.
Procuraria te beijar sempre com a leveza e o carinho dos anjos.
Eu poderia te amar cada dia com mais intensidade e te embriagar com o vinho de nossa paixão até o fim de minha vida.
Poderia viver com um único objetivo: Te fazer feliz.
... Mas isso teria um preço e você precisaria pagar na mesma moeda
EI-LA
Ei-la:
Que corpo mais bem feito
Ao meu jeito,
Vestido da flacidez
Do alto dos sessenta anos;
Nos seios algo vergados
Pelo peso das pálpebras descaídas
Em choros de enganos,
Como rosas de botões mirrados
Por tantas secas sentidas.
Ei-la:
Posando no gerúndio
Em nu do verbo profundo,
Já sem aquela penugem
No frontispício que anuncia
A abertura da sagrada lascívia
Que já foi farta
E negra como cabelo de índia,
Rosada por dentro,
Em ânsias de fortes orgasmos,
Teimando agora em voltar a tê-los.
Ei-la:
Como vai gostosa
Aquela mulher digital,
De olhar quase fatal,
No seu biquíni airoso,
De mataco gostoso
Nas sua praia de provocar.
Só eu a posso parar,
Explodindo o poema meu,
Este que acabo de escrevinhar,
Sem sequer poder tirar
Uma fotografia à Sheila,
Que faz uma certa rima
Pelo que escrevi acima,
Ei-la: é rútila.
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Triste Por Escrever, em 30-06-2024)
Na pequena vila, perto do mar, tem um ditado muito antigo que diz: “Quem tanto pede o que lhe pertence, assim o mundo convence.”
O homem sonhava tão grande, que cada impedimento era apenas um pequeno atraso, nunca uma desistência.
Você vai ser o mensageiro de um amor que vai inspirar muita gente. Principalmente quem precisa ser inspirado.
Tá vendo todas essas pessoas? Todo mundo é filho de um monte de mãe e pai. A gente vem de tanta gente! É tudo meio-irmão. É tanto sonho que vai passando de um pro outro, que ninguém nunca vai tá sozinho.
O autoritarismo fica muito evidente quando percebemos que só existe uma única regra no jogo:
CARA EU GANHO E COROA VOCÊ PERDE!
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