Reflexoes de Olga Benario

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O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

O casamento é o egoísmo a duo.

Jasmineiro em flor.
Ciranda o luar na varanda.
Cheiro de calor.

Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.

Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.

Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.

A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.

Se a pobreza é a mãe dos crimes, a falta de espírito é o seu pai.

Podemos estrangular os clamores, mas como vingarmo-nos do silêncio?.

De todos os sentimentos, o mais difícil de simular é o orgulho.

O homem de palavra é aquele que menos fala.

Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

Amar a dor é tentar Deus.

A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.

O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.

Beleza, presente de um dia que o Céu nos oferece.