Reflexão da Auto Estima
Em meio ao turbilhão de responsabilidades e expectativas, muitas vezes me vejo perdido, esquecendo que a minha felicidade é tão importante quanto a de quem cuido. Cada gesto de atenção e cada sacrifício feito para agradar aos outros carrega em si uma história de amor e dedicação, mas também deixa marcas silenciosas de um sofrimento que insiste em me lembrar: estou deixando de viver a minha própria vida.
Desde cedo aprendi que o cuidado com o próximo era uma virtude, algo a ser celebrado e colocado acima de mim mesmo. No entanto, essa nobre missão, quando praticada sem limites, pode se transformar em um fardo. A constante busca por agradar, por ser o porto seguro de tantos, acaba por silenciar a voz interior que clama por momentos de paz, por espaço para respirar e se reencontrar. Cada sorriso que ofereço aos outros, quando forçado, se torna um lembrete do quanto estou abrindo mão da minha própria essência.
Sinto a tensão diária entre o desejo de ser útil e a necessidade urgente de cuidar de mim. Essa divisão interior gera uma dor sutil, mas persistente: a tristeza de não viver a vida que me faz bem, a angústia de me perder em meio às demandas alheias e a sensação de que, ao priorizar o bem-estar dos outros, estou relegando o meu próprio ao silêncio. O peso das expectativas, muitas vezes, se sobrepõe à leveza de ser, e o cuidado com o outro se transforma num espelho que reflete o que falta dentro de mim.
Entretanto, é na aceitação dessa dualidade que encontro a possibilidade de transformação. Cuidar dos outros é um ato de amor, mas cuidar de mim mesmo é um ato de sobrevivência e respeito. Permitir-me vivenciar momentos de alegria, de autoconhecimento e de liberdade não diminui o carinho e a dedicação que ofereço; pelo contrário, fortalece a minha capacidade de ser genuinamente presente para quem amo. Reconhecer essa necessidade é dar um passo importante rumo à reconstrução de uma vida mais equilibrada, onde a felicidade não seja privilégio de poucos momentos, mas um direito contínuo e essencial.
Hoje, ao olhar para dentro, escolho valorizar minha própria essência. Cada decisão de me colocar em primeiro lugar é um resgate da minha identidade, um lembrete de que minha felicidade é tão vital quanto o cuidado que ofereço aos outros. Que esse processo de redescoberta me permita, gradualmente, transformar o sofrimento em força e a dor em um impulso para viver de forma plena, honrando tanto a minha história quanto o meu direito de ser feliz.
Bobo é aquele que pensa saber mais por gritar no ouvido do sábio, sem perceber que não passa de peso morto sobre a própria ilusão.
Se nos sentimos obrigados a dizer sim quando queremos dizer não, é aí que o autodesrespeito começa!
Você é escravo dos seus desejos, defeitos e vícios, todos esses fazem parte do falso ego, uma falsa personalidade que vc criou para participar desta suposta realidade.
A escolha de não mudar é, na verdade, uma decisão de abraçar o que nos limita, perpetuando um ciclo que nos impede de crescer.
Não escale a montanha para que o mundo te veja.
Escale a montanha para ver o mundo.
O processo de escalar pode ser até lento, mas tem um propósito.
Eu amei, sim eu amei!
Amei às pessoas,
Amei ao animais,
Amei as flores.
Amei o dia,
Amei à noite,
Amei o alvorecer.
Eu amei, sim eu amei!
Amei o desconhecido,
Amei o perigo,
Amei o comum.
Eu amei, sim eu amei!
E por amar tanto, eu sofri!
Sofri o descaso,
Sofri a falta de atenção,
Sofri a falta de consideração.
Eu sofri, e por sofrer tanto eu senti!
Senti vontade de sumir,
Senti vontade de fugir,
Senti vontade de desistir.
Sim eu senti, e por sentir eu resolvi!
Resolvi criar coragem,
Resolvi ser forte,
Resolvi resistir.
Resolvi que mesmo amando, sofrendo, e sentindo,
continuarei lutando e acreditando,
Pois se estou vivo, é porque tem um propósito,
E se tenho, irei cumpri-lo!
Deus é o poder, a honra e a glória!
Crônicas de Diane Leite
Bem-vindo à Jornada de Reflexão e Transformação
Olá, querido leitor!
Com gratidão e entusiasmo, dou as boas-vindas ao "Crônicas de Diane Leite". Este livro é mais do que uma coletânea de histórias é um convite para refletir sobre os recomeços que moldam nossas vidas. Cada página foi criada para inspirar e conectar você às suas próprias vivências, reconhecendo que cada passo rumo ao desconhecido é uma oportunidade única de crescimento e autodescoberta.
Vivemos em um mundo onde a mudança é a única constante. Ao longo da vida, somos desafiados por novos começos: mudar a maneira como enxergamos o mundo, abandonar crenças que já não nos servem, iniciar um relacionamento que nos ensina sobre amor e vulnerabilidade, ou descobrir uma paixão que reacende nossa chama interior. Esses momentos são sementes de transformação que, mesmo em meio aos desafios, nos impulsionam a crescer.
Esta jornada começa com o reconhecimento de que cada início é único, mas também universal. Ao longo dos capítulos, você encontrará histórias que simbolizam os diferentes aspectos dos recomeços. Meu desejo é que elas ressoem com você e o inspirem a enxergar os seus próprios caminhos com novos olhos. Afinal, o que significa realmente começar? É um chamado para abandonar a zona de conforto e abraçar a aventura de se redescobrir.
Espero que este livro o guie em sua própria jornada de autoconhecimento e que, ao virar cada página, você se sinta inspirado a explorar o poder transformador dos recomeços.
Com carinho,
Diane Leite.
Às vezes, pessoas nos tratam mal sem motivo, fazendo de nós uma "persona non grata" em suas vidas. Isso não é culpa nossa, mas reflexo das dificuldades, preconceitos ou frustrações delas. Não cabe a nós tentar agradar ou entender, mas sim manter nossa essência e não permitir que isso nos diminua.
Para manter a nossa paz e equilíbrio emocional é necessário aprender a dizer não. Não posso! Não quero! Não vou! Só que esse não, não deve ser dito só para os outros, mas também para nós mesmos, quando um sim for extrapolar os limites do nosso auto-respeito e dignidade.
Um dos motivos das jóias serem tão valiosas é porque são raras. Aprenda a se valorizar, pois você é mais que raro, é único!
"Primeiramente, valorize-se e se ame muito. Pois, amar de mais o outro, pode lhe fazer até bem enquanto estão juntos. Mas, o término pode te despedaçar mentalmente e emocionalmente."
Sentir-se desconfortável para que o outro tenha conforto é um abuso que você comete contra si mesma.
Uma pessoa confortável com ela mesma, é uma pessoa extremamente poderosa.
Quando você está confortável com si, você mantem seus limites muito bem estabelecidos, você mantem os seus padrões altos, você se quer negocia seus valores.
Um chato pode não saber que é chato. Não reconhecer sua limitação, faz parte da sua limitação. Reconhecer a si mesmo requer dedicação na busca do autoconhecimento.
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