Reflexão Autoconhecimento
A sua melhor versão é seu lugar seguro.Para chegar até ela,entretanto,você terá que atravessar florestas insalubres solitariamente.
A filosofia japonesa Kaizen é nutrida de uma profunda sabedoria.Ela sintetiza,lindamente,grandes conselhos atemporais.
Mulher caracol,
precisa voltar para dentro
onde é no escuro que se encontra a luz,
onde se encontra em sua própria pele.
Mulher caracol,
cresce quando se enxerga,
é enrolando-se pra dentro, para o profundo
que se auto conhece,
auto descoberta.
Você precisa se plantar para renascer.
Em muitos casos é preciso florescer em meio a lama. E em detrimento ao caos, encontrar o ponto de equilíbrio onde faz com que cheguemos perto da pureza. É quando sentimos, questionamos, que a gente se conhece, se encontra. Sim, é sentindo demais, sentindo a flor da pele. É continuar caminhando mesmo que de cabeça baixa, mantendo os olhos para frente, de frente ao coração. É acreditar no bom, no puro e no belo, sem perder as esperanças. Com passinhos pequenos quando estamos atentos para dentro de nós que a gente chega lá. Onde a luz é realmente pura.
É solitário, frio e apertado. Enquanto os olhos se mantêm fixados e os pés vacilantes parecem nadar sobre a escuridão. Sombrio e caótico. Sua mente te faz acreditar que esse ciclo nunca vai acabar, que o eterno se abraça a ele. Ali em silêncio você se lembra também que não foi fácil ser lagarta. Que não foi fácil se rastejar, ser pisoteada. A vida é dessas, às vezes te dar uns socos no estômago. Guarde a esperança, é o que dizem. Mas a vida também é um grande "descobrir-se". Só os atentos entendem, percebem. Não os que fixam os olhos nos outros, mas em si mesmos. Afinal, é dentro do casulo que a gente mais se encontra, se descobre, se entende. A gente encontra nossa luz, mas também a nossa escuridão. Mas um dia, se trabalhar muito bem nisso, reajustando as nuances a gente sai desse casulo, mais belos do que nunca. A gente encontra os céus.
Somos uma raça que acredita poder fazer o que bem entende, não necessariamente por termos o direito, mas por sucumbirmos ao desejo. Há aquela clássica frase: “As pessoas vêm e vão”, mas será que elas realmente vão, ou somos nós que, de alguma forma, somos forçados a fazer com que elas partam? Afinal, tudo o que sai da nossa vida acontece porque escolhemos eliminar ou porque, de alguma forma, precisou sair.
Voltando à ideia de que as pessoas acham que podem fazer o que quiserem com as outras, seria isso como ter o mapa de um labirinto? Para quem tem o mapa, é fácil sair, mas para quem não o tem, parece impossível. Aqueles que acreditam poder manipular os outros são exatamente assim: possuem o mapa, conhecem a saída, mas preferem deixar os outros confinados, assistindo-os sofrerem enquanto tentam desesperadamente encontrar uma saída.
A pergunta que devemos nos fazer não é “Quando devo sair de uma situação que não me faz bem?”, porque, se chegamos ao ponto de fazer essa pergunta, não seria porque já estamos encurralados? As pessoas deveriam aprender a sair de situações difíceis sem a necessidade de justificativas. No entanto, isso raramente acontece. E, assim, ao invés de gastar dias tentando achar uma saída daquele labirinto, por que não derrubar logo as paredes?
Se comprometa com você, com seus sonhos, com sua verdade. Não espere coisas grandiosas que partam dos outros, afinal, de alguma forma, tudo que temos somos a nós mesmos. Não dá para mudar aqueles que te ferem, nem esperar que lhes entregue amor, só quem encontrou dor. A única que você pode mudar é a você mesmo. A única que você consegue controlar as palavras, ações e sentimentos é a si mesmo. Lembre-se.E que essa mensagem não se perca no caminho.
Se o caminho ainda te entrega o inverno e o que restam nas árvores são os galhos secos te proponho a olhar a volta, segurar a mão de quem ama, e continuar. Caminhe calmamente sentindo intensamente o frio que percorre as suas veias. Mas sempre com olhos abertos, bem atentos em busca das cores em dias cinzentos. Eu sei, pode ser que com as vistas embaçadas não veja. Mas em oculto, a primavera está bem ali próximo a desabrochar.
Às vezes tudo que a gente quer é essa sensação de transformação, de ter um pedacinho da pureza dentro da gente, ter um novo propósito, um novo sentido. Algo que poderia ter sido descartado mais que foi ressignificado, carregado de peculiaridades singelas. A vida é carregada de detalhes imperfeitos, irregulares, seus tons diversos, suas texturas e linhas trás o gosto de estar vivo, da liberdade de apenas ser, do existir e permitir. Da realidade sem filtro que carrega dor, mas que carrega tanta beleza que por medo preferimos descartar. Das insignificâncias que tomam vida, das miudezas que escancaram belezas quando realmente vistas! É a busca incansável pela magia que só quando estamos próximo do que realmente vale e realmente importa que podemos alcançar, sentir, cheirar...
A vida é o que acontece agora e ela está assim sempre nos ensinando. A gente está sempre buscando um novo sentido e isso é válido, afinal não dá pra ficar preso em um único lugar. Às vezes tudo que a gente precisa é do novo de novo. Abrir espaço no coração para novos caminhos, novos desafios, novos pensamentos...
O que dentro de você precisa ressignificar?
"A maior descoberta de um ser humano é a de que ele pode, em silêncio, ouvir o som do próprio ser. E nesse som, encontrar o poder de recriar sua existência."
Quando acordo pela manhã, a primeira coisa que meus olhos procuram é o céu. Abro sonolenta a cortina de tecido pesado e fito a sua imensidão. Nem todos os dias as cores vibrantes permanecem, e hoje o que me esperava era um céu cinza. As nuvens cobriam o que de fato meus olhos esperavam ver. Mas sabia que ali por trás de algum jeito, o céu permanecia. Venho tentando sempre imergir na certeza de que tudo é passageiro. Porque afinal, até mesmo as nuvens pesadas acinzentadas no céu são. Uma hora ele abre e o céu azul volta. E em outros momentos ele se fecha de novo e abre de novo. É o passageiro que sempre espera de alguma forma o retorno.
O que aprendi com a vida
Aprendi a valorizar os pequenos momentos. Cada detalhe do dia a dia, que, muitas das vezes, passam despercebidos.
Aprendi a valorizar os velhos amigos, os que compartilham suas preocupações comigo e com quem, por consequência, sei que posso contar.
Aprendi a valorizar a família, e entender que, acima de tudo, família não se constrói necessariamente por relações de sangue, mas com relação de amor, reciprocidade e confiança.
Aprendi a valorizar as pequenas conquistas do cotidiano, e que vitórias maiores sempre vêm a seu tempo, e que é importante ter paciência para entender cada processo.
Aprendi a ter autoconsciência sobre minhas falhas, minhas limitações, mas, especialmente, minhas forças, e o quão longe elas podem me levar, superando diversos obstáculos e desafios.
Aprendi, principalmente, a me amar. Compreender meu lugar, e visualizar os espaços em que posso caber. E a me retirar quando ali já não sou mais bem-vindo.
Aprendi a me enxergar como meu melhor amigo. Aquele que ninguém tira, e nada substitui. Eis o que aprendi com a vida.
O que vivemos no passado molda o presente, e as escolhas de hoje constroem o nosso futuro.
Moabe Teles
Mudanças de valores não estão atreladas a cinco passos para o sucesso; elas resultam de um renascimento pessoal em busca de uma vida mais significativa, alicerçada em princípios. Não é uma fórmula mágica, mas uma decisão consciente.
Por onde for integre suas partes, viva em totalidade.
Por onde for esteja presente, e seja corpo e alma.
Por onde for se observe, se encontre através do ambiente,
ou no olhar do outro.
Por onde for contemple as belezas e a imperfeição de ser quem é.
Por onde for encontre...
E se encontre!!
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