Pensamentos Mais Recentes

A PORTA


Devemos sempre deixar as portas abertas, para vários sentidos de nossas vidas. 
Ciclos se encerrarão e novos ciclos irão de vir, assim como sai pessoas do nosso destino pode entrar novas, assim como nos decidimos entrar nos temos a escolha de sair. Não seremos 100% e sim temos nossas falhas e acertos e assim aprendemos sempre para que possamos entrar ou sair dos bons e ruins caminhos, Isso não é só sobre A PORTA é sobre você e suas escolhas e decisões, Maturidade de enxergar o seu erro te abre portas para uma evolução, o egoísmo de não enxergar os seus próprios erros e defeitos para si melhorar te fechara portas. +conversa de solução e -bloqueio emocional sem solução. 
Entenda isso não é só sobre uma porta, é você, é seu dia a dia, é seu trabalho, é sua família, é seu relacionamento, é o seu destino. 


Autor: Allan Souza

A arte faz com que o mundo seja do jeito que a gente gostaria que fosse.

Você se dobra em silêncio para caber onde deveria ser acolhida.
Diz que entende, que é fase, que vai passar.
Transforma falta em desculpa, ausência em explicação, ferida em paciência.


Sente o peso das próprias renúncias, mas continua ficando.
Por medo de parecer exigente.
Por receio de perder.
Por acreditar, lá no fundo, que um dia tudo pode ser diferente.


Mas o seu coração não nasceu para viver em pedaços.
Nem para se contentar com migalhas de presença.
Você merece inteireza. E paz. E amor que não machuca.


- Edna de Andrade

Eu percebi que o mundo estava sendo poesia, e aí eu decidi escrever a poesia que o mundo foi.

Com a alma cheia de angústia e o coração em desalinho, as lágrimas escorriam incessantemente, um rio caudaloso de tristeza que parecia nunca secar, refletindo a batalha interna que travava contra os fantasmas do passado, eu buscava desesperadamente uma saída, uma fresta de esperança, qualquer meio de apagar as cenas dolorosas que se repetiam em minha mente, lembrando-me dos quantos desenganos e frustrações marcaram cada fase da minha caminhada.

Minha vida foi uma procura incessante por algo que preenchesse o vazio da alma, uma jornada marcada pela escuridão onde a luz parecia um mero lampejo distante, a angústia era a trilha sonora constante dos meus dias, ecoando em cada passo incerto que eu dava, e em meio a essa dor, o pranto se tornava o único idioma que eu dominava com perfeição, expressando a profundidade do meu desespero em tentar encontrar um sentido maior para toda essa existência tão sofrida.

As palavras carregam infinitas faces.
Podem ser ouvidas, vistas, sentidas — moldadas pela emoção, pela razão e pelas feridas invisíveis.
No entanto, no fim, palavras não são sentimentos: são apenas trilhas por onde a alma tenta se revelar.


Os sentimentos queimam, rasgam, libertam.
As palavras, frágeis, apenas buscam acompanhar o peso do que pulsa no peito.
Às vezes falham, às vezes ferem, às vezes salvam.


E é justamente por isso que, mesmo frágeis, tornam-se gigantes:
quando encontram quem as compreende,
quando tocam o silêncio de alguém,
quando transformam a dor em voz
e a vida em sentido.

Wander von Müller – Visão Terminista


A visão terminista é a ânsia de encontrar respostas definitivas para tudo, como se a vida pudesse ser aprisionada em certezas. É o desejo de corrigir fatos, de mudar pessoas, de apressar o curso natural do mundo. Mas o universo não se curva à nossa pressa; ele se move com seu próprio ritmo, e nós, humanos, somos mutáveis, instáveis, transitórios.


Ao receber qualquer informação, não a aceite como verdade absoluta. Cada palavra, cada ensinamento, é apenas uma porta para a reflexão. Busque, explore, aprofunde-se. Evite a presunção, pois a arrogância é a sombra que obscurece a sabedoria.


As respostas que você procura, aquelas que dizem respeito a quem você é de fato, já habitam em seu interior. Elas nascem de uma sabedoria silenciosa, infinita, quase divina. Nenhum ser humano é superior ou inferior a outro; cada existência segue seu próprio tempo, único e insubstituível.


Se cada um possui um tempo próprio, cabe a nós habitar o nosso com consciência e inteligência. Viver plenamente não é apressar-se, mas cultivar a felicidade, respeitar o próprio ritmo e o dos outros.


Quando nos tornamos inteiros em nós mesmos, quando abraçamos a vida em seu fluxo natural, espalhamos harmonia. A felicidade que floresce em nós ecoa ao redor, e, de repente, o mundo parece mais sereno, mais inteiro, mais verdadeiro.

Não aceite a versão simplificada da sua história que a superficialidade do mundo tenta te impor, aquela que reduz a sua complexidade a um erro isolado ou a um único momento de glória passageira, pois a sua vida é um romance de múltiplas camadas, recheado de contradições e de redenções não contadas. Ouse narrar a si mesmo a sua própria verdade, sem cortes ou maquiagens, reivindicando o direito de ser o autor e o protagonista da sua saga, e assim, encontrará o poder de fechar os capítulos que doeram e de iniciar as páginas mais vibrantes.

Quem fala palavras pode ser ouvidas, vistas, sentidas, moldadas pela emoção, pela razão e pelas feridas que ninguém vê.
Mas, no fim, palavras não são sentimentos — são apenas caminhos onde a alma tenta se explicar.


Sentimentos ardem, rasgam, libertam.
Palavras apenas tentam acompanhar o peso do que pulsa dentro do peito.
Às vezes falham, às vezes machucam, às vezes salvam.


E é por isso que, mesmo frágeis, as palavras tornam-se gigantes
quando encontram quem as entende,
quando tocam o silêncio de alguém,
quando transformam a dor em voz
e a vida em sentido.

Concupiscência embaladora
e mútua feita para te dar
Cajazinho devagar na boca,
Do jeito que tu gosta,
para dar mostra hipnótica
e entregar o seu corpo
nos braços da deleitação,
No afã de cumprir o pacto
à altura tua provocação,
Com estro e todo o charme
na mente e no teu coração,
Para que o verbo não se cale
e o amor em ti se cumpra
em salto sem temer a altura.

As palavras são chaves que abrem portas para sentimentos e reflexões, porém apenas assumem seu verdadeiro poder quando carregadas pela reação interna do receptor. Elas são formas, não a essência dos sentimentos; apresentam-se como tradução a ser interpretada pela mente e pelo coração, conectando razão e emoção em uma experiência única e sensível. Portanto, compreender a natureza das palavras e seu efeito nos ajuda a valorizar sua dinâmica complexa e vital para a comunicação humana.

Palavras são poderosas ferramentas que possuem diversas formas de serem ouvidas, vistas e interpretadas por emoção, razão e sentimentos, mas, fundamentalmente, palavras não são sentimentos em si mesmas. Elas funcionam como veículos simbólicos que, ao serem pronunciadas ou escritas, evocam memórias, sensações e estados internos diversos em quem as recebe. As emoções que sentimos diante das palavras não nascem delas diretamente, mas das interpretações e representações internas que escolhemos atribuir a essas palavras em nosso contexto pessoal. A força das palavras reside em sua capacidade de ativar emoções profundas, por meio da conexão com memórias sensoriais e experiências, podendo ser evocadas com intensidade tanto positiva quanto negativa. A neurociência mostra que palavras podem ativar regiões do cérebro ligadas à motivação e prazer, ou ao medo e ansiedade, mostrando como seu impacto não é somente racional, mas profundamente emocional. Mesmo assim, palavras por si só não são sentimentos, mas sim signos que podem conduzir a estes, dependendo do contexto e da recepção emocional de cada indivíduo.

Não ter nada ao mesmo tempo tem tudo.
Mesmo vazio, o coração parece cheio.
Quando nada nos pertence,
a vida surpreende com tudo o que oferece.
E assim, no silêncio da falta,
descobrimos que ter pouco
é, às vezes, ter tudo.

Abraçar


Abracei os laços
Partes de nós
Busquei refazer caminhos
Atirado das amarras impostas
Pelas cicatrizes que deixaste.

Há vantagens e alegria em não ter nada,
porque, mesmo vazio de bens,
a alma parece plena.
Quando nada se possui,
é aí que se descobre
que, de alguma forma,
se tem tudo...

Nunca vou parar de tentar até conseguir

A verdadeira alegria está em sentir-se pleno, mesmo quando se tem pouco ou nada. É a capacidade de encontrar a riqueza na simplicidade e a felicidade no que parece não ter valor, pois quem não tem nada exteriormente, pode parecer ter tudo pela luz interior que carrega.

Há uma alegria silenciosa em não ter nada, e ainda assim sentir como se tivesse tudo. É como se o vazio fosse preenchido por uma abundância invisível, onde a ausência se transforma em presença e a falta se revela como


Quando nada nos pertence, descobrimos que tudo nos envolve, a paz, o instante, o sopro da vida.
-A vantagem de não possuir é perceber que o essencial já nos habita, mesmo sem forma ou objeto.
Na ausência de tudo, há um espaço aberto onde o universo é tudo.

Palavras não são
sentimentos.

⁠Ninguém consegue ser mais respeitoso do que àqueles que respeitam até os que não se respeitam.

Ela me guia em silêncio,
Onde ninguém ousa a ir
um fio invisível que não se rompe,
um eco que insiste em permanecer
Tenho a melhor companhia.


Companhia fiel, sombra discreta,
não me abandona no confronto,
mesmo quando o amanhã ameaça,
ela se senta ao meu lado e espera.


Há ternura em sua persistência,
há dor em sua constância,
mas também há força —
pois quem caminha com a solidão
aprende a ouvir o próprio coração.


E no vazio que ela abre,
nasce um espaço de criação:
um palco onde o silêncio fala,
um espelho onde encontro a mim.

Passamos a existência pedindo mudanças,
como quem conversa com o invisível,
e nem percebemos que elas já acontecem no ritmo próprio do universo,
discretas, quase imperceptíveis.


Quando o que desejamos finalmente se aproxima,
o mundo nos devolve a pergunta essencial:
estamos preparados para aquilo que dizíamos querer?
Pois o sonho, quando não encontra espaço em nós,
passa como uma brisa que não sabemos segurar.


Assim, aprendemos que preparar-se é tão vital quanto desejar.
O que chega até nós só se torna nosso
quando encontramos um lugar interno para acolhê-lo.


A mudança não é um evento distante —
é um processo contínuo, já em curso,
uma corrente da qual fazemos parte.
Somos fragmentos do mesmo princípio criador,
onde o pensamento se torna semente
e o desejo, possibilidade.

Estou de mãos dadas com as mãos da solidão,
companheira antiga que nunca me deixa ir.
Fiel guardiã dos meus silêncios,
ela caminha comigo pelas noites frias,
sussurrando verdades que o mundo não quer ouvir.


É presença que pesa, mas me mantém de pé,
é sombra que abraça quando ninguém me vê.
No confronto que há de vir,
sei que ela estará ali—
não como inimiga,
mas como lembrança viva
de que resisti,
mesmo quando tudo quis me impedir.


A solidão me segue,
mas também me ensina:
há forças que só nascem
quando estamos sós,
há dores que viram asas
no peito de quem não desiste de si.

Ela não me deixa, mesmo que eu queira fugir,
sussurra verdades que me fazem sentir.
No silêncio profundo, onde o eco é vilão,
encontro na solidão a minha mão. Entre sombras longas e o vazio sem fim,
ela é minha sombra, meu próprio jardim.
No duelo calmo, no peito, na mão,
estou de mãos com a minha solidão.