Pensamentos Mais Recentes

Ela não me deixa, mesmo que eu queira fugir,
sussurra verdades que me fazem sentir.
No silêncio profundo, onde o eco é vilão,
encontro na solidão a minha mão. Entre sombras longas e o vazio sem fim,
ela é minha sombra, meu próprio jardim.
No duelo calmo, no peito, na mão,
estou de mãos com a minha solidão.

Palavras sem sentimentos.


Os sofrimentos
São de horas.
O silêncio acostumou
Com as demoras.


Não adianta as conversas
Pois o sentimento nunca passa.
Vive as falsas promessas,
Como um pássaro que voa sem asas.


São horas que navego
Nos pensamentos.
E a carne sempre chora
Por longos e únicos momentos.


As palavras sempre foram
Direto ao coração.
Sempre citou os desejos,
Mas nunca ouviu a paixão.


Deixa, o silêncio não significa nada,
O pensamento nunca demora.
Deixa, o sentimento não fala,
E que as palavras com o tempo vão embora.


Veja, que uma pássaro
Voa com medo de um gavião.
Veja, que o amor
Não é igual a um coração.


Tem razão, revelar os segredos
Não é o mesmo
Que chorar
Assumindo os erros.


Palavras não são sentimentos.




Autor: Cássio Charles Borges

Já pensou na possibilidade de alguém muito importante e marcante na sua vida ter tido algum contato contigo há muito tempo, e nem ela, tampouco você têm essa lembrança?
Podem parecer vivências novas, intensas, mas que num tempo distante nada significaram, sendo apenas uma passagem sem registro na memória.

Existem muitas versões suas espalhadas  por aí. Confie na regra e ore pela exceção. 🕊️💖

“Marketing político eficaz começa no olhar humano: reconhecer histórias, compreender dores e construir caminhos juntos.”

Meu primeiro amor


E foi assim que aconteceu!
Meu coraçao acelerou ,comecei a me sentir ofegante.
E mesmo estando correndo ,não era o bater de um coração com pressa,
era como uma batida perfeita , daquelas que te arranca um sorriso maroto diferente...
Refletindo em meu olhar , um estilo de tirar o ar ...
A cor do pecado , misturada com a lucidez.
Da época em que com você pude em mim mesma desabrochar a flor bela que ali voltou a brilhar.
E assim ! Voltei a lembrar.
Do seu beijo e do seu olhar, um toque suave no resto ....


Rosilene ....
É com vc que quero estar


Rosilene Chaves Pereira

"Onde há cuidado,
O dano é evitado."

Entre Cachos e Destinos


Entre os seus cachos soltos,
dançam meus sonhos proibidos.
Cada volta do seu cabelo
é um caminho onde me perco,
onde o mundo silencia
e só o seu nome faz sentido.


Nos olhos castanhos que carrega,
mora um pôr do sol que não me pertence.
Brilham tão perto…
mas o destino, ciumento,
me impede de tocá-los.


O amor que sinto por você
é daqueles que o tempo cala,
que o coração grita,
e que a alma eterniza.


Se o universo fosse gentil,
seríamos verso e rima,
seríamos encontro e abraço,
seríamos coragem e destino.


Mas sigo aqui — amando em silêncio —
porque há amores que não nascem,
apenas florescem no impossível.


E você…
é o impossível mais lindo
que meu coração já ousou amar.

Quando uma campanha escolhe enxergar pessoas e não apenas eleitores, nasce um movimento — não só uma eleição.

Ela e adolescente ela tem direito de ter aquelas paquera O luccas neto tem 2 filho

Melancholly turns the pain into art.

A terra tem milhares de ano Ja voce nao tem nem cinquenta setenta

Alguns pensam que a vitória depende apenas da sorte.


Outros acreditam que o talento é tudo. A verdade é que nenhum desses caminhos funciona sozinho.


O que constrói um nome de verdade é a soma invisível das pequenas batalhas que ninguém vê.


É a habilidade que você treina quando ninguém está olhando.


É a força de vontade que aparece justamente no dia em que você está cansado.


É a disciplina de continuar mesmo quando o mundo duvida.


Não existe glamour no começo. Existe esforço. Existe queda.Existe silêncio.
Mas é aí que os fortes nascem.


O seu nome não vai ser lembrado pelo que você disse que faria.


Vai ser lembrado pelo que você realmente fez, pelo que persistiu, pelo que suportou e pelo que conquistou quando ninguém acreditava.


O segredo?


Um pouco de chance, um tanto de talento… e uma imensidão de dedicação.


Porque quem coloca o coração no que faz, transforma trabalho em legado.


E no fim, é isso que fica,
Não o barulho.
Mas a marca.
O nome que a vida aprende a respeitar.


nareal ,,,by Evans

⁠Cor e luz, ação e movimento tudo é arte

"Pra quem não sabe me decifrar
Chega ser uma grande confusão
Pois eu gosto de estar sozinha
Mas não na solidão..."

Sucesso: ao menos uma pessoa, inteligente, exaltar a sua honra!

O Silêncio como Morada do Ser

Oh, o silêncio…
Não apenas a ausência de sons,
mas a presença plena do que é essencial.
Quando tudo ao redor se cala,
o ser humano reencontra a si mesmo —
e compreende que a quietude
não é um vazio, mas uma forma mais alta de existência.

No silêncio, a consciência se expande.
Ali descobrimos que a paz não é algo a ser alcançado,
mas algo que sempre esteve disponível,
embora oculto sob o peso do barulho e da pressa.
O silêncio nos devolve o centro,
recoloca cada pensamento em seu devido lugar
e revela a profundidade que o cotidiano tenta encobrir.

O tempo, nesse espaço silencioso,
mostra-se não como inimigo,
mas como mestre da revelação.
Ele nos ensina que só existe um instante real: o agora.
E é somente nele que podemos agir, compreender e transformar.

É por meio do tempo
que a sabedoria se desdobra lentamente,
quase imperceptível,
como uma chama que cresce sem alarde.
Essa sabedoria — a mais elevada das virtudes humanas —
não se adquire por excesso de palavras,
mas pela escuta atenta do próprio ser.

E, quando finalmente silenciamos,
percebemos que há em nós
algo que não é afetado pelo tumulto do mundo:
uma centelha do divino,
uma presença íntima e eterna
que só se revela a quem tem coragem de ouvir o próprio silêncio.

A gratidão é a chave para abrir uma vida prospera!⁠

"Aquele que contigo fala MAL de todos, com os outros fala MAL de ti também"

Certos momentos na vida, devo esperar.
Isso é inevitável.
Pensar que não vai dar certo, isso é evitável.
Continuo vivendo pensando que o pior já passou. Que venha um novo dia, cheio de esperança.
Sorria!

Não há resultados sem objetivos.

ONDE HOUVER TREVAS, QUE EU LEVE A LUZ.


São Francisco de Assis

Se precisar lutar para ter alguém por perto, logo afirmo será infeliz! As coisas que são nossa não precisamos lutar, elas vem de graças. Digo isso no ambiente pessoal, familiar!

Confia no Senhor, que não se deixa enganar pelas aparências, mas conhece a essência verdadeira de cada alma. Deus expõe as intenções dos que se aproximam de ti e guia teus passos em segurança.

Eu quebrei a minha capela.


A capela onde eu fazia minhas orações belas,
onde ficavam quentinhos e quase seguros os grandes sonhos que eu cuidava com zelo, carinho, e aquele brilho inocente que só uma criança tem.


Era o meu pequeno templo secreto,
guardado dentro de mim
como quem protege uma chama que nem sabe ainda que pode apagar.


Mas lembro.
Lembro das primeiras vezes em que arruinaram as estruturas da minha capela.
E dói ainda hoje, como se o eco daquelas pedradas não tivesse parado nunca.


Eu era só uma criança.
Uma criança com uma capela tão linda, tão cheia de cor, cheia de futuros possíveis…
e tão frágil.


Tão absolutamente vulnerável a mãos que eu amava demais para esperar que fossem elas as primeiras a golpear.


Foi na véspera de Natal
aquela mistura de cheiros, luzes, risadas e expectativas
que a primeira grande pedrada voou.
Não sei se foi por descuido, por ignorância
ou por uma crueldade que os adultos não assumem nem pra si mesmos.


Mas foi certeira.
E quebrou a vidraça da frente mais bonita da minha capela.


E ninguém sabe como ela era linda.
Ninguém nunca viu.
E o mais triste é que nem eu consigo lembrar direito da cor daquele vidro,
da forma da luz que entrava por ele.
É terrível perder até a memória do que te fazia brilhar.


A gente espera pedradas de estranhos,
de quem passa na rua sem olhar na nossa cara.
Mas nunca de quem a gente ama.
Nunca de mãos que deveriam construir, não destruir.
Como dói.


Cada pedrada doeu.
Cada pichação.
Cada pequeno vandalismo que parecia bobo, mas arrancava um pedaço gigante do que eu sonhava ser.
Me acostumei tanto à dor
que quase achei que ela fosse parte da arquitetura.


E eu tentei manter.
Tentei demais.


Pintei, repintei, redecorei,
segurei paredes com as próprias mãos,
me apoiei nos restos de mim mesmo pra continuar de pé.
Eu era só uma criança tentando restaurar uma capela que parecia uma catedral inteira
com as ferramentas imaginárias que tinha no bolso.


Mas o tempo não perdoa rachaduras.
Nem tempestades.
Nem vozes que gritam e comparam ou humilham mais do que acolhem.


E sempre vinha uma nova chuva,
alagava tudo,
desbotava meus sonhos até eles perderem cor, cheiro e sentido.


Tentei tapar os buracos.
Tentei erguer o teto.
Tentei pôr de pé o que já tinha morrido em silêncio.


Mas o teto caiu.
E junto, eu.


Salvei alguns sonhos,
os que ainda respiravam,
mas estavam tão feridos que muitos desistiram no meu colo.


Outros sumiram sem deixar rastro.
Outros morreram sem eu entender quando.


E mesmo assim eu fiquei ali,
esperando a chuva passar
como quem espera que o tempo um dia devolva o que levou.
Mas o tempo nunca devolve.
Ele só leva.
E às vezes leva tudo.


O sol veio e queimou o que sobrou.
Me queimou também.
E cada queimadura levava mais um sonho com ela.
E quase que me levou inteiro também.


Quando o vendaval de setembro voltou,
as paredes que restavam já não tinham força nenhuma.
Eu tentei segurar, desesperado,
mas cada rajada levava embora outro sonho,
como se fossem folhas secas que eu não tinha como manter comigo.


Hoje, mais cedo,
o último deles partiu.
E eu chorei como nunca chorei na vida.
Chorei de um jeito que parecia que eu estava desabando junto.
Sentia tanta culpa e uma absolvição que nunca vinha.


E então quebrei a última parte da minha capela.
Deixei cair.
Deixei ruir.
Deixei virar pó.
Apenas assisti sem forças.


Ali agora só resta um sepulcro.
Meu próprio cemitério de sonhos.


Sonhos que nunca viram a luz do dia,
nunca foram celebrados,
foram desencorajados, silenciados, humilhados, mal comparados, envergonhados.
Foram destruídos enquanto ainda eram sementes.


Saí de lá há alguns dias,
me arrastando,
em direção ao vale dos sonhos quebrados,
um vale enorme, cinza, preenchido de ecos que ninguém quer ouvir.


Um vale onde tantos outros chegaram como eu:
com seus templos destruídos, suas janelas partidas,
suas crianças internas chorando.


Eu vejo todos.
Mas não sei se eles me veem.
Ou se se importam.
Talvez cada um esteja preso na própria ruína.


Alguns riem,
mas é um riso vazio.
Um riso que não ilumina nada.
Tudo ali é frio, sem propósito.


Eles brindam com copos vazios,
como se comemorassem ausências e desapego
Alguns preferem ficar no frio e sozinhos
Outros se olham no espelho,
mas ignoram o relógio


e esquecem que o tempo é um fio curto,
tão curto que às vezes não dá pra dar um nó.


Ninguém parece amar de verdade ou temem a vulnerabilidade disto
Só querem parecer algo,
querem impressionar sombras que fazem com suas velas acesas num bar.


Eu não encontrei ali um lar.
Então, mesmo cansado,
subi em direção à montanha.


No caminho encontrei o Oráculo do Tempo.
Ele me disse que dali em diante,
cada passo custaria mais tempo.
Eu não entendi.
Mas ao olhar nos olhos dele,
vi uma linha inteira de existência passando em um sopro.
Minha vida coube em um instante,
num piscar de olhos que nem piscou direito.


E eu percebi:
não importa quanto tempo passe por fora,
por dentro a primeira vidraça quebrada
nunca envelhece.
As dores não respeitam cronologia.
O trauma é atemporal.
Ele mora no mesmo lugar,
com o mesmo impacto,
com o mesmo corte.


E eu ainda estava lá:
no vale dos sonhos quebrados,
preso, me sentindo menor, ferido,
tentando reconstruir com as mãos sujas de pó.


E então… veio a parte que mais doeu:
percebi que a criança que fui,
aquela que segurava uma capela inteira com as mãos pequenas,
ficou presa no momento das primeiras pedradas.
E eu cresci ao redor dela,
como uma casa construída em volta de um escombro
que ninguém nunca teve coragem de remover.


Ela ainda está lá.
Sentada entre ruínas.
Chorando baixinho para não incomodar.
Esperando que alguém
quem quer que fosse
voltasse e pedisse desculpas, que não era verdade
Mas ninguém voltou.
Ninguém nunca volta no ponto certo da dor quando a gente mais precisava.


Então eu continuei andando,
carregando um tempo que pesa demais,
olhando pra trás como quem busca algo que nunca teve chance de existir.


No fim, o Oráculo do Tempo disse que todo passo tem um preço
porque a gente, no fundo, não caminha no espaço,
a gente aprende forçadamente a caminhar dentro das próprias feridas na esperança que elas cicatrizem de forma sutil, sem marcas expostas que nos deixem feios.
E quanto mais longe tentamos ir,
mais percebemos que você nunca abandona a criança que chorou no início de tudo.


Ela segue lá.
No vale.
Com a capela destruída.
Me chamando sem voz,
pedindo para ser salva
como eu tentei salvar meus sonhos.


E talvez a maior tragédia
não seja ter perdido a capela,
nem os sonhos,
nem o tempo.


Talvez a maior tragédia seja saber
que eu nunca consegui voltar por ela.




Matteus R Lopes