Pensamentos Mais Recentes
Para ser cristão temos que ter certeza que
Deus existe e não deixar que nada abale a nossa fé em Jesus, porque quando olhamos para o mundo e na maneira como as pessoas vivem parece que eles estão certos de fazer o que querem e nós somos os errados por seguir o caminho estreito.
O que corrompe o homem não
é aquilo que entra pela boca e sai pelo ventre, mas sim o que sai pela boca, pois as palavras revelam o que há no coração.
"Quem é sábio!?
Aquele que aprende com todos!
Rico, é o que se contenta
com o que tem..
E forte, quem sabe refreiar à sua língua."
O ímpio pode ser tanto aquele que não acredita em Deus e na salvação em Cristo, portanto não obedece. Mas também se trata daquele que diz ser crente em Jesus, mas não obedece, pois a fé sem obras é morta. Baseado em Salmos 50:16
A busca é solitária. O encontro é solitário.
A chegada é solitária e a partida também.
Algumas pessoas estão ao redor, porém
Eu sinto que carrego uma fúria antiga dentro de mim, algo que nasceu há muito tempo e que ninguém percebeu. Começou pequeno, como uma farpa, mas cresceu comigo, torto, pesado, como se tivesse se encaixado no meu peito sem pedir licença. E toda vez que eu falho, essa raiva acorda. É quente, inquieta, lateja na pele e me pergunta, com uma brutalidade que só eu conheço: por que você não foi o bastante? Por que você nunca é?
Eu não tenho resposta. Só sinto o impacto um golpe seco bem no meio do peito, desmontando tudo que eu ainda tentava manter firme.
Às vezes eu queria arrancar essa parte de mim, expulsar essa voz que me mastiga viva cada vez que eu não atinjo o que espero. Eu queria jogar fora essa exigência que me cobra até quando eu tô de joelhos. Mas logo depois da raiva vem a tristeza. Ela chega devagar, quase com carinho, e me abraça um pouco apertado demais. Ela sussurra que sabe, que entende, que tudo que eu queria era ser suficiente. Só isso.
E é nessa hora que eu encolho. Que eu me sinto pequena de novo. Não pequena como uma criança inocente, mas como alguém que aprendeu a diminuir sua própria existência pra não incomodar ninguém com suas falhas. Como se meu erro ocupasse mais espaço do que eu mesma.
Tem uma parte de mim que queria gritar, quebrar tudo, arrancar meu nome das expectativas que eu mesma escrevi. Queria fugir de mim. Mas existe outra parte tão frágil, tão quietinha que só queria um colo em que eu pudesse me largar sem precisar justificar nada. Só queria poder dizer: “eu tô cansada, eu tô machucada, eu não aguento ser forte hoje.”
Eu vivo num território estranho entre a minha raiva e a minha tristeza. A raiva me acusa, a tristeza me acolhe, e eu fico ali no meio, sem saber de qual das duas fugir primeiro. É como se eu estivesse sempre lidando com a dor de não chegar onde eu achei que deveria chegar, e com o luto por não ser a versão de mim que eu imaginava.
E mesmo assim… eu sigo. Eu continuo. Não porque eu me sinto forte, mas porque tem uma parte de mim, pequena, quase imperceptível, mas viva que acredita que existir já deveria ser suficiente. Que talvez um dia eu consiga me olhar com um pouco mais de gentileza. E que, quando esse dia chegar, talvez eu finalmente consiga me perdoar por ser humana.
Silêncio clama pela verdade.
O silêncio clama por justiça.
O silêncio tem lágrimas escorrem palavras.
Somos olhares navegantes ilusões.
Nos calamos pelo engodo...
Provenientes das mentiras que tentam te fazer calar.
Mais o silêncio grita grita mais ninguém ouve as lamurias vindas de quem sofre.
Suas experiências te dizem que verdade nao pode ser calada !
A algo maior dentro de cada um que sabe que verdade esta contaminada por mentiras.
E ainda temos que engolir essas mentiras.
Quando Deus nos Chama, Ele rompe laços que não pertencem ao propósito e nos alinha, em Amor e Verdade, com aqueles que serão parte do nosso destino.
Ver a própria cidade abandonada é como estar no final de uma festa que você gostaria de curtir um pouco mais.
William Contraponto e a Contracultura Silenciosa
Por Neno Marques
Há autores que fazem barulho para serem ouvidos; outros, fazem silêncio para que o essencial ressoe. William Contraponto pertence a essa segunda linhagem — rara, quase clandestina — cuja contracultura não se manifesta em slogans, gestos performáticos ou disputas públicas por legitimidade. Ao contrário, ela se expressa na recusa de certos rituais, na escolha deliberada por margens mais largas e na serenidade de quem prefere o risco da solidão ao conforto das repetições.
Nos últimos anos, muito se discute sobre o que significa ser contracultural. Criou-se uma imagem quase folclórica do termo, como se o espírito de ruptura estivesse sempre acompanhado de estética gritante, rebelião estética ou postura anti-institucional explícita. Mas Contraponto nos devolve o significado original da contracultura: não a negação ruidosa, e sim a resistência lúcida.
A recusa do mercado impresso é o primeiro gesto que chama atenção. Não se trata de um manifesto contra editoras, tampouco de uma tentativa de subverter o jogo literário por meio de uma ruptura dramática. Sua decisão é mais sutil — talvez por isso, mais contundente. Contraponto simplesmente escolhe que sua obra circule livremente no meio digital, onde o texto respira sem aduaneiros, sem vitrines e sem o peso do reconhecimento institucional. Essa recusa não tem vocação panfletária: não pretende que outros sigam o mesmo caminho. Ela pertence apenas à coerência interna de sua obra.
Outro aspecto dessa contracultura particular aparece na linguagem. A escrita de Contraponto não busca seduzir, entreter ou confortar. É uma poesia que interroga, que tensiona, que desconstrói certezas cochilantes. Ao flertar com a filosofia, mas sem didatizar o pensamento, ele produz um lirismo seco, que repele o ornamento e devolve ao leitor a responsabilidade de pensar por conta própria. Em tempos de discursos rápidos e conclusões prontas, essa recusa ao simplismo talvez seja o maior ato contracultural possível.
Há ainda o modo como Contraponto habita a figura do autor. Em uma época em que escritores constroem personagens de si mesmos, cultivam seguidores e transformam o livro em extensão da personalidade, ele se mantém oculto atrás da própria obra. Nada de autopromoção, nada de presença ruidosa — apenas o texto, caminhando por conta própria. Essa postura, que muitos chamariam de anti-marketing, é, na verdade, uma forma discreta de fidelidade: ao leitor, ao pensamento, e sobretudo ao ofício de escrever.
Por fim, há sua solidão estética. Contraponto não integra grupos, não reivindica filiação a movimentos, não se ancora em escolas. Sua posição à margem não é isolamento, mas autonomia — uma independência rara, que incomoda porque não pede licença. Sua contracultura é silenciosa, mas firme. Não pretende demolir o edifício cultural; apenas recusa morar nele.
E talvez seja justamente aí que sua força se acenda: na coerência tranquila, na escolha por um caminho que não precisa de aplausos para existir. William Contraponto nos lembra que a verdadeira contracultura não é um espetáculo, mas um gesto — às vezes quase imperceptível — de integridade diante do mundo.
Neno Marques
Escrevo o que nenhum poeta buscou e nenhum filósofo nomeou, porque penso no espaço entre o que existe e o que ainda não foi imaginado.
Quero uma frase que nenhum poeta ousou tocar e que nenhum filósofo conseguiria reduzir a ideia; algo nascido no intervalo onde as palavras ainda aprendem a existir.
Cura interior
A cura, acontece , geralmente....
na sua verticalidade.
De dentro para fora ..
Ela é processo de correção
fruto da energia humana
Através da palavra
bem elaborada,
assimilada,examinada
e recebida,
através do entendimento .
Entre álibis a sempre uma verdade...
E...Entre... a verdade a clareza dos fatos a suposições e declarações para os quais o silêncio responde a maioria das perguntas.
Sendo assim é declarado inocente por falta de provas.
Eu vim de tão longe só para lhe ver mais postei tanto do seu jeitinho meigo carinhoso e romântico que resolvi ficar também pelo motivo que quando eu lhe disse que eu iria partir vc me abraçou chorando e dizendo que não iria mais conseguir viver mais sem eu hoje tenho vc e vc a mim e somos um casal feliz e realizado
Entre as trevas meus olhos são apagados em um momento irônico.
Comprendo o espaço lúcido para o qual damos importância para o qual observo
