Pensamentos Mais Recentes

O que me faz te admirar, existem muitos motivos,
Motivos que não consigo expressar em palavras precisas.
Seus olhos me fascinam e, sempre que os vejo,
Encantam-me de amor, iluminam meus dias.


Tento me conter, mas é difícil, confesso.
Desejo beijar seus lábios vermelhos, me perder neles,
Esquecer todos os meus problemas por um instante,
Navegar na doçura do seu beijo, em mares tranquilos.


Quero acariciar seus cabelos negros e longos,
Envolver-me neles, entrelaçar meus dedos nos fios.
Quero estar ao seu lado, viver eternamente,
Sua pele macia, deslizar meus dedos, toques gentis.


Sua beleza não se compara à Mona Lisa de Da Vinci,
Seus olhos, como o céu estrelado de Van Gogh, cintilam.
E como esquecer do seu sorriso? Ah, seu sorriso!
Muda minha perspectiva, me deixa sem fôlego, me cativa.


Me faz pensar se vale a pena arriscar tudo,
Correr o risco de perder nossa amizade por algo mais,
Ou continuar como estamos, sofrer na incerteza,
Temendo o dia em que alguém te roubará de mim
Por não ter expressado todo o meu amor.

Quem não teme cair já caiu; só não percebeu.

Tem gente que não vai para o inferno por falta de aviso, mas por falta de arrependimento.

A constância é a força tranquila que constrói tudo o que realmente vale a pena. Ela não nasce do brilho dos grandes momentos, mas da coragem silenciosa de repetir o que precisa ser feito mesmo nos dias em que o entusiasmo não aparece. Ser constante é escolher a firmeza num mundo que vive mudando de direção, é plantar disciplina onde outros esperam milagres.

A constância não exige perfeição — exige presença. É o compromisso diário com o progresso, ainda que pequeno, ainda que imperceptível aos olhos dos outros. São passos que parecem humildes, mas que, somados, movem montanhas. E é assim, um gesto de cada vez, que a vida começa a ganhar forma.

Ela também nos ensina a confiar no processo. A entender que resultados duradouros exigem tempo, paciência e entrega. Que a vitória não está apenas no chegar, mas no permanecer. Que desistir é fácil, mas continuar é o que nos transforma.

Quando abraçamos a constância, descobrimos que o impossível só precisa de continuidade para se tornar real. Descobrimos que somos mais fortes do que pensamos e mais capazes do que imaginamos. E, passo a passo, dia após dia, a constância nos conduz ao extraordinário.

Não existe ‘evangelho moderno’ — existe só um, e ele exige arrependimento.

Quem escolhe viver no pecado rejeita a salvação de propósito.

"Ao seu lado sou uma criança que vê o mundo cheia de esperança.
Proteja essa criança, não sabote
o seu mundo."
Haredita Angel
28.10.11

Tem crente que só é crente quando dói, passou a luta, voltou ao pecado.

Você não perde a salvação;  você a despreza quando escolhe o pecado.

Dizer “eu nasci assim” não é argumento; nascer de novo é mandamento.

O inferno celebra quando um crente vive sem santidade.

Afastar-se não é punição, nem ultimato — é proteção. É quando finalmente entendemos que nossa paz vale mais do que insistir em lugares, relações ou situações que nos ferem. É a constatação de que crescer dói, mas continuar onde não somos vistos dói ainda mais.

Aprender a lição é perceber que não temos controle sobre o comportamento alheio, mas temos total responsabilidade sobre o espaço que permitimos que ocupem em nossa vida. É escolher a própria saúde emocional acima da necessidade de ter razão, ser aceito ou agradar. É entender que o silêncio, às vezes, é a forma mais elegante de seguir em frente.

Afastar-se, nesse sentido, é um ato de amor — por si mesmo. É reconhecer limites, honrar sentimentos, recuperar a dignidade que, sem perceber, fomos deixando pelo caminho. E, ao fazer isso, descobrimos uma liberdade nova: a de permanecer apenas onde existe respeito, reciprocidade e verdade.

Quem aprende a lição não se afasta por orgulho, mas por lucidez. E essa lucidez ilumina a estrada, abrindo espaço para encontros mais leves, relações mais íntegras e uma vida que, enfim, faz sentido.

"Que sejamos os comandantes da nossa própria vida. Pois, se não assumirmos esse controle, entregaremos o leme dos nossos sonhos a quem não vive a nossa história.


Não há caminho mais seguro para a realização do que aquele traçado pela sua própria coragem e determinação. Assuma o leme hoje".

Aprendi a colar palavras com cola emoção, onde se compra essa grudenta que o poeta tem à mão, será barata
será batata passou secou inventou, coladas em versos chiclete palavras
divertem quem gosta do doce que
entrete com figurinhas de imaginação...
na boca a recordação nhoc nhoc
nhoc


Leonardo Mesquita

Não reclame do silêncio de Deus enquanto você segue ignorando a voz dEle.

"Mude suas escolhas para mudar seu futuro."
Haredita Angel
31.03.2009

Quem tem Deus na boca, mas não tem Deus na vida, é apenas religioso.

Quem vive de aparência não engana Deus, só engana a si mesmo.

Tem gente que não cai porque está de pé; cai porque está vivendo de orgulho.

A aflição é aquele nó silencioso que aperta a alma quando tudo parece escapar por entre os dedos. Ela chega sem pedir licença e, de repente, o mundo parece pequeno demais para comportar nossas inquietações. Mas, por mais sufocante que seja, a aflição não é o fim — é um chamado profundo para olharmos com mais atenção para o que falta, para o que dói, para o que ainda precisa ser entendido dentro de nós.

É nesse aperto que descobrimos nossa capacidade de respirar fundo quando o ar parece escasso. A aflição nos obriga a desacelerar, a escutar o que a vida sussurra por trás do caos. E, aos poucos, percebemos que nenhum turbilhão é eterno: até as tempestades mais ferozes cedem espaço ao céu limpo.

Você não precisa enfrentar tudo sozinho. A aflição não diminui sua força; ela revela sua sensibilidade, sua coragem de sentir intensamente. É uma travessia — e cada travessia tem um outro lado esperando por você.

Permita-se ser gentil consigo mesmo enquanto caminha por esse trecho mais estreito. Cada passo, por menor que pareça, é prova da sua resistência. E quando a aflição enfim se dissolver, você perceberá que não saiu dela menor: saiu mais consciente, mais firme, mais vivo.

Quem sempre culpa o diabo, nunca assume responsabilidade por suas escolhas.

"Sou Maria.
Sou uma árvore que só dá Maria.
E chega de batalhas neurais!"
Haredita Angel
29.09.10

Existem pessoas que pregam fogo, mas vivem em cinzas espirituais.

Muitos querem coroa no céu, mas não querem cruz na terra.

Um percurso histórico pelas primeiras edições de O Livro dos Médiuns (1861–1867)

O Livro que Crescia com o Tempo.

Entre as páginas amareladas da Revista Espírita, dispersas ao longo dos anos de 1861 a 1867, delineia-se a respiração viva de um livro que não nasceu pronto, mas que se fez em movimento: O Livro dos Médiuns. Cada anotação, cada comentário publicado, carrega o tom da descoberta contínua, como se a obra de Allan Kardec estivesse sempre se abrindo um pouco mais para o mundo e o mundo, por sua vez, para ela.

Em novembro de 1861, a Revista Espírita registrava um fato que surpreendia até mesmo o próprio Codificador: a primeira edição de O Livro dos Médiuns havia se esgotado em poucos meses. Era um sinal eloquente de que a sede de compreensão sobre a mediunidade ultrapassava as fronteiras francesas. Foi por isso que, ainda naquele mesmo novembro, surgiu uma segunda edição, já ampliada, enriquecida principalmente no capítulo dedicado às dissertações dos Espíritos. Ali, novas comunicações foram acrescentadas para esclarecer, aprofundar e orientar.

Mas não foi apenas a França que acolheu a obra nascente. Em uma nota de março de 1861, Kardec comenta que desde 15 de janeiro daquele ano o livro circulava com vigor e que já se tornava inevitável pensar numa reimpressão. Pedidos chegavam de regiões inesperadas: Rússia, Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, México e Brasil. Era o Espiritismo encontrando, dentro e fora da Europa, espíritos preparados para o diálogo.

Os anos seguintes reforçaram esse crescimento vivo. Em 1863, ao comentar comunicações espíritas do grupo de Sétif, na Argélia, a Revista aconselhava: “Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; autorizai a razão a recusar aquilo que a choca; pedi esclarecimentos sobre o que vos deixar em dúvida.” Era Santo Agostinho instruindo, através da pena espiritual, o pesquisador prudente e essa prudência tornava-se um pilar da obra kardeciana.

Outras referências posteriores mostram como a mediunidade, tema central do livro, continuava a provocar estudos sérios. Em 1865, por exemplo, a Revista Espírita publica um estudo sobre a mediunidade apresentado em Paris a 7 de abril daquele ano, reforçando a necessidade de análise metódica, lúcida e progressiva.

Essa dinâmica se torna ainda mais clara nas menções de 1867: traduções para o espanhol, circulação ampliada da 9ª edição francesa e a presença da obra em centros espíritas de Madrid, Barcelona, Marselha e Paris. O Livro dos Médiuns, agora maduro, já não era apenas um compêndio tornara-se um guia de referência para todos os que queriam compreender e educar suas faculdades psíquicas.

Assim, cada anotação das páginas manuscritas que repousam hoje diante de nós é como uma janela para uma época em que o Espiritismo ainda se firmava, aprendia consigo mesmo e revelava-se aos poucos como ciência da alma, exigindo estudo sério, razão vigilante e discernimento elevado.

Mais que uma obra, O Livro dos Médiuns foi e continua sendo um organismo vivo, crescendo a cada edição, a cada país que o adota, a cada espírito que o interroga e, sobretudo, a cada consciência que o estuda com sinceridade.

A Fotografia Espírita e Suas Primeiras Referências Históricas

Texto ampliado e contextualizado com base nas anotações do livro

As anotações presentes no exemplar fazem referência a um período singular da história do Espiritismo: a década de 1860, quando começaram a surgir relatos sobre a chamada “fotografia dos Espíritos”, fenômeno que despertou grande curiosidade tanto entre estudiosos da doutrina espírita quanto entre pesquisadores de novas tecnologias fotográficas.

1. Publicações da Revista Espírita (Revue Spirite)

A Revista Espírita, dirigida por Allan Kardec entre 1858 e 1869, realmente publicou matérias sobre o tema.
Uma delas aparece na edição de março de 1863, discutindo experiências fotográficas que supostamente registrariam imagens de entidades espirituais.

Fonte:
Revista Espírita, março de 1863, artigo “Fotografia dos Espíritos”.
Publicada por Allan Kardec. Paris: Didier & Cie., 1863.

Este artigo refletia o interesse de Kardec em examinar novos fenômenos com critério, buscando sempre distinguir efeitos autênticos de possíveis fraudes.

2. O caso de William H. Mumler (Boston, EUA)

As notas também citam corretamente o nome William H. Mumler, uma figura histórica real.

Mumler foi um fotógrafo norte-americano que, em 1862–1863, passou a produzir imagens com supostas “aparições espirituais”. Sua atividade repercutiu internacionalmente e chegou à Europa, sendo mencionada em periódicos como o Courrier du Bas-Rhin, especializado em notícias gerais e científicas.

Fontes:

Kaplan, Louis. The Strange Case of William Mumler, Spirit Photographer. University of Minnesota Press, 2008.
Artigo do Courrier du Bas-Rhin, 3 de janeiro de 1863 (referido por Kardec na Revue Spirite).

Mumler acabou sendo levado a julgamento em 1869 sob acusação de fraude, mas foi absolvido por falta de provas embora sua reputação tenha sido seriamente abalada.

3. Interpretação dos espíritas da época.

As anotações mencionam a frase:
“Se a coisa for verdadeira, será vulgarizada.”
Isto ecoa a postura prudente de Kardec. Em seus escritos, ele repetidamente afirmava que:

todo fenômeno genuíno tende a se reproduzir de forma estável,

e todo progresso real se difunde com o tempo.

Assim, a frase expressa o raciocínio kardecista: caso a fotografia espírita fosse autêntica, ela se difundiria naturalmente, o que não ocorreu um indicativo de que os fenômenos de Mumler provavelmente não tinham natureza espiritual.

4. Referência à Revista Espírita de 1866 “Mecanização mental”

A anotação da página seguinte também cita um trecho da Revista Espírita de 1866, página 87.
Esse volume realmente discute temas como:

automatismo,

mecanismos psíquicos,

e limites da mediunidade.

A expressão “mecanização mental” parece corresponder às discussões que Kardec fazia sobre a influência do automatismo mediúnico e da psicografia.

Fonte:
Revista Espírita, 1866, diversos artigos sobre automatismo e mediunidade.

5. Anotações sobre reorganização das sociedades espíritas (1889)

A referência a 1889 relaciona-se a um período conhecido na história do movimento espírita francês.
Após a morte de Kardec (1869), ocorreram dissensões internas, e no final do século XIX várias sociedades se reorganizaram, inclusive renomeando grupos e redefinindo práticas mediúnicas.
Isto está registrado nos anais da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e em documentos subsequentes da União Espírita Francesa.

Fontes:
— Zêus Wantuil & Francisco Thiesen, Allan Kardec: O Educador e o Codificador. FEB, 1979.
— Actes des Sociétés Spirites de Paris (1870–1900).

6. Menção ao médium Bellamy.

O nome Bellamy também corresponde a registros históricos.
Ele foi citado em periódicos espíritas do século XIX como médium de efeitos fotográficos e fenômenos visuais experimentais.

Embora pouco documentado, sua menção aparece na literatura complementar francesa pós-Kardec.

Versão final integrada do texto.

A seguir, uma versão contínua, refinada e formal, reunindo tudo em um único texto fluido, caso deseje acrescentar ao livro ou a uma pesquisa:

**As referências preservadas neste exemplar remetem a um período de intenso debate científico e filosófico no movimento espírita. A Revista Espírita de março de 1863 dedicou um de seus artigos ao fenômeno então denominado “fotografia dos Espíritos”, abordando experiências que ganhavam repercussão na Europa e nos Estados Unidos. Entre elas figurava a descoberta atribuída ao fotógrafo norte-americano William H. Mumler, de Boston, cuja técnica gerou imagens que muitos julgavam retratar entidades espirituais. O tema foi também mencionado no periódico francês Courrier du Bas-Rhin, na edição de 3 de janeiro de 1863, demonstrando o interesse geral pelo assunto.

Fiel à sua metodologia de exame racional, Allan Kardec observou que, se tais experiências fossem autênticas, fatalmente se vulgarizariam, o que não ocorreu fato corroborado pela controvérsia que mais tarde envolveu Mumler. Em edições posteriores, como a Revista Espírita de 1866, especialmente na página 87, encontram-se reflexões sobre o automatismo mental e os limites da mediunidade, temas centrais à compreensão dos fenômenos então estudados.

As anotações referentes ao ano de 1889 recordam a reorganização das sociedades espíritas francesas, período marcado por redefinições doutrinárias e estruturais após a morte do Codificador. Entre os nomes citados no contexto desses estudos figura Bellamy, médium mencionado em documentos complementares da época. Essas referências, dispersas, mas significativas, ajudam a compreender a trajetória histórica do Espiritismo e a evolução crítica com que seus adeptos analisavam cada novo fenômeno apresentado ao público científico e espiritualista do século XIX.**

Inserida por marcelo_monteiro_4