Pensamentos Mais Recentes
A CANÇÃO QUE NÃO É MINHA
Existe uma canção em mim,
Uma canção que não é minha.
Ela vaga imortal no meu inconsciente
E arrasta sensações de tempestade e calmaria.
Nas poucas vezes que estou lúcido,
Sou arrebatado de forma cálida.
Eu, que não sou um entusiasta do meu pessimismo provocado por ela, devo esclarecer: entenda, meu pessimismo é meu bom vivant; não é tristeza, desesperança ou solidão, é apenas solitude.
Entenda: meu pessimismo foi construído com bases fortes na canção entoada na alma.
O pessimismo é meu, e ele se agarra a mim como se eu fosse a última fronteira entre a esperança e o desânimo.
A canção continua tocando, cadenciada e ressoando no caminho da alma, um caminho tortuoso e sem fim!
DANÇA SOLITÁRIA
Romantizar o mundo
É ser tragado por ele
É ser devorado por lobos
É insistir numa inocência
Que já não existe...
Eu guardo em mim
Meu romance...
Em uma luta brutal
Onde, o devorado da vez
É o amor nas coisas
Que deixei ir
E as que insistiram em ficar
Dançam na linha tênue
Da insignificância
Do infortúnio de estarem
Pois, há muito tempo
Já não sou mais eu
Mas, o eu que quer ficar,
Dança, uma dança, solitária!
CAMINHOS DO CORAÇÃO
Eu preciso aprender a ouvir, tua voz.
Eu preciso aprender me entregar por inteiro a você.
Cada vez, mais forte é, o desejo de estar junto a ti.
Cada vez, mais forte é, a vontade de te fazer o bem, toda vez que me perco de ti, não consigo ao menos sorrir...
Me disserem que você, anda a me procurar, também disseram que te viram dizer me amar....
Cada vez mais forte é, o desejo de estar junto a ti.
Cada vez mais forte é, o desejo de te fazer tão bem, toda vez que me perco de ti, não consigo ao menos sorrir...
E eu sei que você é, meu consolo então, e eu deixei você trilhar, os caminhos do, meu coração ...
Por favor, fale o que sente
Só não deixe criar espinhos na garganta
(Sobre se expressar)
- Livro Batimentos Cardíacos São Poesias
Yasmim Buono
O Jardineiro do Cosmos
No jardim do cosmos, eu semeei estrelas,
Sementes de luz que germinam em sonhos,
Raízes de tempo que se entrelaçam no espaço,
Um jardim de possibilidades, onde o infinito floresce.
Eu sou o jardineiro que cultiva o universo,
Um arquiteto de sonhos que constrói o infinito.
Eu sou a semente que germina em estrelas,
Uma partícula da fonte que se expande no cosmos.
No espelho do tempo, eu vejo reflexos
De vidas passadas, de futuros possíveis,
Um caleidoscópio de experiências que se desdobram
Em lições de amor, de sabedoria e de luz.
Eu sou o jardineiro que cultiva o universo,
Um arquiteto de sonhos que constrói o infinito.
Eu sou a semente que germina em estrelas,
Uma partícula da fonte que se expande no cosmos.
No silêncio do vazio, eu ouço a música
Das esferas celestes, que cantam em harmonia,
Uma sinfonia de vibrações que ecoam no universo,
Uma linguagem secreta que só o coração entende.
Eu sou o jardineiro que cultiva o universo,
Um arquiteto de sonhos que constrói o infinito.
Eu sou a semente que germina em estrelas,
Uma partícula da fonte que se expande no cosmos.
Nasce todo dia milhares de pessoas neste planeta
Todo dia nasce uma nova estrela
A brilhar nos palcos da vida
Nasce uma estrela na terra
Outra no céu
(Ciclo infinito)
- Livro Batimentos Cardíacos São Poesias
Yasmim Buono
Acredito que as estrelas também estão a nos vigiar
Toda noite quando olhamos para elas e fazemos um desejo
Elas devem pensar: “mas você está lutando pelo seu sonho?”
(Estrelas também têm sentimentos)
- Livro Batimentos Cardíacos São Poesias
Yasmim Buono
Eles não sabem o que dizem
Só sabem falar e não sabem ouvir
Nem pensar eles pensam
Tudo gira em torno do mundo deles
Acham que se tornarão mais fortes
(Sobre quem fala mal de nós, não os ouça)
- Livro Batimentos Cardíacos São Poesias
Yasmim Buono
Tire as pedras do caminho, se puder,
Estas que te fizeram tropeçar.
Veja os espinhos nas rosas que aí estão,
Estes que te feriram a carne, então.
As orquídeas na primavera florescerão,
E o poeta continuará a fazer
Seus versos nas estações dos longos anos,
Revelando seus instintos e amores pagãos.
Eu quero ser o seu anjo da guarda,
Proteger-te do seu bel prazer,
Ensinar-te a amar-se
E beijar a tua face.
Quem sai na chuva
pode se molhar.
Quem semeia ventos,
tempestades colherá.
Quem busca, encontra.
Quem bate, abrir-se-á.
E quem julgar, julgado
Também será.
Eu quero ser o seu anjo da guarda,
Proteger-te do seu bel prazer,
Ensinar-te a amar-se
E beijar a tua face.
MINHA ESCURIDÃO É INFINITA
Eu medi a minha escuridão e descobri que ela é infinita. Diante disto, propus-me a me olhar com outros olhos. Procurei luz na alma, mas só havia sombras. Isso inquietou-me diante da improbabilidade de ver a luz. Então me recolhi, mantendo-me na minha pequena insignificância, porém, não me dei por vencido.
Eu já tinha visto a luz, mas o ego a sufocava. Procurei me despir dele; havia camadas, e lutei com as forças que me restavam. Eu estava cego, pobre de espírito e nu! Mas quem disse que eu estava nu? Meu próprio ego. A briga sempre foi intensa, de causar exaustão.
Procurei sair da bolha em que me meti. Tentei alçar voos, mas sempre era reprimido. Quase tudo que me cercava eram trevas, devido à bolha. Tornei-me um monstro, um ser sem vida, buscando vidas em outras dimensões.
A batalha dual se acirrou, sendo que eu mesmo era o espectador. Eu torcia pelo mais forte, só que, no momento, o mais forte era o obscuro. Os outros "eus" que existem em mim, ambos os lados, não levantavam a bandeira branca, e eu seguia inquieto na expectativa do vencedor!
Por fim, alcancei o chão e, de espectador, resolvi entrar na briga. Foi quando comecei a enxergar um filete de luz na minha vasta escuridão!
NOSSA FINITUDE
O mundo já não basta em si, ele quer me devorar.
Ele, o mundo, comporta-se como um bicho feroz,
Sedento e faminto...
Eu já não basto em mim e tento devorá-lo, também.
Mas sou tragado, como a parreira lambida pelo fogo.
Assim, deixo-me ser consumido, pois não há porque lutar,
Pois tudo, é o que é! Já percebeu que a força
Do destino que pensamos estar em nossas mãos
É um pêndulo, como uma mão que balança o berço?
Já percebeu que precisamos de fatores externos
Para cumprirmos algo, e que existe em nós
Uma força interna e o desejo de cumprir algo?
Já parou para pensar por que as coisas acontecem?
E como surgem as boas e más ideias e as situações?
De certa forma, muitos pensam que dominam a própria vida,
Sendo que há fatores que sempre nos desapontam
Em todo momento e que somos devorados
Todos os dias por uma grande força motriz
Invisível, sem nos darmos conta da finitude
Que existe de tudo que pensamos entender...
Em algum lugar no espaço-tempo, onde o tempo se dobra,
Na sua infinitude, pode ser que exista
Um eu, um você, tentando alinhar a cronologia do tempo,
Para que as coisas por aqui progridam da melhor maneira possível,
E que o destino realmente faça jus ao seu ofício
E que tenhamos a benção dos deuses como sorte...
PORMENORES
Eu fiz uma canção.
Ela exprime meus anseios.
Eu não tinha tal entendimento,
Mas a canção se fez rainha nos meus sonhos.
Qual a um erudito, fiz nos pormenores
As causas de sua construção.
E entoei um grito sufocado.
Eu já não tinha um porquê de entoá-la.
Mesmo assim, a fiz!
Desejei que o mundo ouvisse!
Mas, depois, compreendi...
Que só eu a entenderia!
(Crônica)
O REI ESTÁ NU
A Cegueira Púrpura
O rato roeu a roupa do Rei de Roma!
O Rei estava nu, mas o povo via o Rei vestido de púrpura. Todos se indagavam: por que o Rei se pronunciava, dizendo-se nu? Uns diziam: "Ele é nosso Rei"; outros: "Ele não quer perder a coroa"; outros, ainda: "É um impiedoso!"; e, principalmente, ouviam-se os bajuladores que exclamavam: "Somos amigos do Rei! A nudez dele é uma nova moda!"
A coroa do Rei havia sido dada como símbolo de austeridade, e o cetro, como autoridade. Ambos simbolizavam seu poder e seu reconhecimento como semideus! Porém, [a coroa] não cobria suas vergonhas. E ele, sabendo da sua total e exposta vulnerabilidade, saiu atrás de folhas na floresta para cobrir-se.
O Refúgio da Inação
Ele gostou tanto da floresta — o refúgio da inação e do esquecimento — que resolveu tirar um cochilo e caiu em um profundo sono; dormiu por anos, até ser acordado pela chegada de um inverno rigoroso.
De sobressalto, pôs-se em pé e lembrou-se do seu Reino. Caminhou apressadamente e, ao avistá-lo adiante, ficou perplexo: "Cadê meu reino? Cadê meus súditos? Cadê minha plebe?"
Tudo estava diferente do que ele tinha deixado. Adentrou rapidamente seu antigo palácio e gritou: "Estou aqui, voltei!" Quando se voltaram para ele, uns o reconheciam, outros o reconheciam vagamente, e outros já não se lembravam dele.
A Nova Ordem e os Novos Bichos
No novo Reino, não existiam mais ratos (a corrupção miúda tinha sido controlada). A coroa pertencia a outro, e existia outro semideus. A falta de ratos se dava devido à criação de cobras pelo novo Rei; havia também gatos noturnos, mas todos vivendo em harmonia!
* As cobras eram os novos invejosos, os indivíduos que rastejam e agem sorrateiramente, mas que o novo poder sabia usar para controlar os "ratos".
* Os gatos noturnos eram os gatunos de alta esfera, que operavam nas sombras da noite, sob a aparente harmonia do novo regime.
O Rei percebeu que tinha sido destronado.
O Rei percebeu que havia se tornado um mendigo, e se viu nu, sem sua coroa e seu cetro. Ele foi deposto de seus vestidos com linho de púrpura, e agora, todos impiedosamente exclamavam...
O Veredito da Multidão
O Rei está nu!
O Rei não tem coroa, nem cetro!
Nem reino, nem vestidos de púrpura!
O Rei que voltou não tem poder algum!
O Rei está nu! O Rei está nu!
Gritava a plebe, os súditos e seus algozes, pois a multidão só reconhece o poder visível.
Temos um novo Rei!
Ele tem cetro na mão, coroa na cabeça,
E tem vestidos de púrpura, que a todos cegam.
Humildade é o caminha da Paz.
Quando a vontade de ter razão fala mais alto que o amor, qualquer relação vira campo de guerra.
Autoridade sem sabedoria transforma-se em opressão, e não há paz onde alguém precisa “vencer” todas as conversas.
Amizades são feitas de partilha, presença e respeito mútuo, não de controle.
Quem é guiado por Deus aprende a agir com sabedoria, porque “a verdadeira sabedoria vem do alto” Tiago 3:17.
No fim, o orgulho isola… mas a humildade constrói pontes.
DISCURSO SOBRE AS AMENIDADES DA VIDA
Repensar a vida é fazer escolhas entre razão e emoção!
Vivemos neste dualismo de consequências de erros e acertos.
As escolhas nos colocam, de certo modo, em momentos da vida, em standby!
Pensar é um exercício da mente humana, mesmo que ela insista em não enxergar seus contrapontos.
O delinear do caminho nos mostra imensas diversidades ou adversidades. Há um mundo com imensas possibilidades, e as probabilidades, nós quem as tornamos exatas.
O corpo e a mente, usamos como ferramentas no dia a dia, e com elas nos mostramos ao mundo. Podemos fazer destas ferramentas bom uso ou não; cabe às escolhas que iremos fazer!
A vida é um jogo de perde e ganha. Os dados são lançados todos os dias, e a "sorte" se mostra nas oportunidades de quem as fez, durante o caminho!
O impacto das coisas que transitam ao nosso derredor nos afirma, no fim de algumas observações, que o projeto de vida precisa ser meticulosamente articulado, pois nada do que se projeta é 100% certo de acerto!
Vivemos em um mundo transitório e mutável. Ontem era aquilo, hoje já é isto...
Largar mão da vida, e entregar este projeto a terceiros, é se ausentar das responsabilidades impostas, adquiridas ou feitas.
O que as pessoas veem em nós não é realmente o que pensam que veem. Então, afinal de contas, o porquê das observações do texto?
Será melindre? Pensamento retórico? Ou estupidez?
Rousseau defendia que os homens nascem bons, mas, em contato com a sociedade que é má, tornam-se igualmente maus.
Hobbes defendeu que o homem nasce mau, com instintos de sobrevivência, e que, devido a tais instintos, é capaz de fazer qualquer coisa. Para Hobbes, a sociedade tem o papel de educá-lo, de humanizá-lo, de torná-lo sociável.
Diante de tais perspectivas, fico com um pé quase que fincado na ideia de que nascemos como papel em branco e a sociedade nos influencia, impondo suas regras, tradições e manejos, para nos moldar do jeito que ela quer! Há os que tentam ir contra, mas moralismo, ética e tendências não partem de um indivíduo, e sim da sociedade, que com o passar dos séculos, sempre muda seu comportamento!
Como diria Jean Paul-Sartre: "O inferno são os outros."
Quando a vida não der mais prazer,
Quando o sol não brilhar para você,
Quando tudo chegar a dizer não para você...
Quando uma lágrima rolar
E o seu pranto alguém escutar,
Se lhe pedirem para estender a mão, é só ir...
Eu vejo o mundo ao meu redor,
Eu olho as nuvens que passam no céu.
O tempo, como fumaça, se vai
Para não mais voltar.
Quem dera eu e você,
Uns dias destes, andando por aí,
Pudéssemos encontrar o amor
Para nos fazer feliz.
E o nosso pranto secaria,
Solidão não mais haveria,
A alegria estaria em nós.
Quem dera eu e você
Se importasse mais com o amor...
Quem sente vergonha de tudo vive preso à própria percepção, achando que todos estão olhando e julgando cada gesto. Mas, na real, mesmo que alguém repare, isso muda alguma coisa na sua vida? Nada. A vergonha exagerada só pesa e limita, enquanto aceitar que nem tudo precisa de atenção ou aprovação alivia e deixa a vida mais leve. Quanto mais a gente se importa com o olhar dos outros, menos aproveita o próprio caminho.
Ainda Acredito
Eu ainda acredito no amor.
Acredito em relações sinceras, onde há parceria, verdade e lealdade.
Mesmo quando o mundo parece desacreditar, mesmo quando as pessoas ao redor zombam da esperança, eu sigo acreditando.
Me entristece quando alguém próximo, alguém que eu confiava, olha pra mim e diz:
“Tu é muito boboca, um iludido.”
Mas eu não sou isso.
Eu apenas carrego dentro de mim uma fé genuína nas conexões humanas.
Não é ilusão é essência.
O mais trágico?
Foi ela quem disse.
Ela, que em suas falhas internas, projetou em mim aquilo que talvez estivesse sufocado dentro do próprio peito.
Medos.
Traumas.
Feridas que nunca cicatrizaram.
E de certa forma pessoas assim bloqueiam e são bloqueadas delas masmas .
Às vezes, quem mais nos fere é quem mais precisa de cura.
E eu, mesmo machucado, sigo tentando entender.
Porque amar não é ser fraco.
É ter coragem de sentir, mesmo quando o outro não sabe lidar com o que sente.
Fatos reais pensamentos expostos.
O sofrimento e a dor são, o grande tecido da vida, com pequenas conta-gotas de alegria. Viver sorrindo o tempo todo, é a forma que muitos encontram para tecer este tecido, porém, também é uma forma de auto enganar-se, pois a realidade no dia-a-dia, nos confronta com o caos preponderante!
Olhar o mundo de forma a ver ele maravilhoso, é inspirador, mas, a cada passos dados na vida, são indicadores que um dia ela terá seu fim ! Viver o presente, é sonhar...
Dentro de nós bate um coração
Caminha entre sonho e razão
Vive neste mundo sempre a buscar
Algo que se perdeu
Ele quer ter, perto de si
Alguém que sempre amou
Sonha com esse dia que virá
Espera olhando tudo acontecer
Chora com as lembranças
Que a ele vem
Feliz será, o amor encontrará
Pra si mesmo prometeu
Esquece por momento sua dor
Fala em poesia sobre o amor
Em uma nova estação
Olha o voo de um beija-flor
Saúda a primavera que chegou,
Tudo está tão feliz, tudo belo está
Com as rosas no desabrochar...
Segue olhando tudo acontecer
Se derrama pra dentro si
Se transborda como quiser
Pois estará, nos seus dias à buscar,
Alguém que sempre amou...
O aroma da ausência
Hoje, ao anoitecer,
senti o teu cheiro.
O mesmo cheiro doce
dos sábados antigos,
Quando tudo ainda era quase novo.
E o meu coração palpitava
só porque você estava ali.
Quando eu te abraçava forte
e você respondia
me apertando de volta.
Hoje restam teu cheiro
e as lembranças.
E um aperto forte no peito
que me lembra
do tempo bom.
Quando tudo ainda era quase novo.
Como pássaros feridos, voamos sem direção, não temos abrigo, alguém que nos dê atenção. Estamos sem direção, voamos sem direção, nas asas da imaginação, nesse mundo cão... Encontramos um ninho, já tem ocupantes, continuamos voando sozinhos à procura de paz, um dia nos cansaremos, de voarmos contra os ventos, e as pedras que nos feriram, não mais nos atingirão...
Voltemos pra casa então, o paraíso é nosso ninho então, lá nos salvaremos da maldade então...
Deste mundo cão...
Teu silêncio, meu abismo.
Já tem um tempo
que você foi embora.
Não me lembro mais da sua voz,
e nem da sua risada alta e cheia de ar.
O vazio tomou conta,
e, desde então,
só me resta chorar.
Ultimamente,
a minha mente só sabe
pronunciar o seu nome.
A falta que você faz
me machuca.
Me sufoca.
Queria tê-lo de volta.
E me pergunto,
com medo,
se hoje você me detesta.
Pois é isso
que o seu silêncio ensurdecedor
me revela.
Ainda espero pela sua volta,
mesmo sem o menor sinal de vida.
Sinto a sua falta,
mesmo guardando mágoa.
Não venha me dizer do seu medo do escuro. Não venha me dizer do seu medo do passado. Não venha me dizer de banalidades nas cidades...
Se com as armas que brincamos, nós mesmos arrumamos nossos funerais, se com as armas que brincamos, nós mesmos nos machucamos...
Eu quero amor e não quero guerras...
Um homem veio pra trazer a liberdade universal em todos corações. E não a soberba, nem a hipocrisia viessem dominar a cada um de nós...
Para que reconhecessem que o amor supera tudo em meio a crises capitais, governamentais e, em tempos de guerras ao mundo veio trazer a paz!
Teu vazio, minha ruína.
Às vezes me pego revivendo o passado.
Lembrando do início de tudo, quando tudo era leve.
As horas passavam devagar,
como se o tempo gostasse de admirar nós dois.
Carrego um espaço no peito que tem o seu formato,
um vazio gritante
que nada é capaz de preencher.
Há noites em que eu te escrevo,
e outras em que desisto de escrever.
Pois lembro que há muito você não lê meus pensamentos,
não escuta minhas tentativas.
E então guardo dentro de mim
a saudade,
a mágoa,
o amor que nunca descansa na minha alma.
E, no fim de tudo, o que resta entre nós
é esse silêncio pesado,
que machuca,
que não responde,
que insiste em me lembrar
que talvez você não volte mais.
