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Amor não se embrulha
Neste final de ano,
muitos pais abriram caixas,
laços bem feitos,
sorrisos ensaiados.
Ganharam o que brilha,
o que se compra,
o que se exibe,
o que termina no uso.
Mas o que muitos desejam
não vem com etiqueta...
querem ternura sem data,
abraço que não tenha pressa.
Querem cuidado cotidiano,
presença que não negocia,
escuta que não se ausenta,
amor que não pede ocasião.
Um dia, quem hoje presenteia
também sentirá o peso do tempo,
e aprenderá, tarde ou cedo...
Que carinho verdadeiro não se embrulha.
Muitas vezes você se torna seu próprio falso profeta. Diz para si mesmo tantas coisas ruins e acaba acreditando nelas...
Bom dia, e Abençoada segunda-feira 🍀 🌻
Ery santanna
i am a nice and good looking i like nature i like going to the beach listening to music cooking and fishing
MEU CÃO - A FIDELIDADE QUE SOBREVIVE AO TEMPO E À RUÍNA DOS CORPOS.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro .
* “Prefiro confiar em meu cão São Bernardo do que confiar na criatura humana.”
Dr. Axel. Munthe, autor do best-seller: O Livro De San Michele. Escrito originalmente em 1929.
A história de Argos, o cão que aguardou por vinte anos o retorno de seu senhor, permanece como uma das mais elevadas expressões éticas legadas pela tradição clássica. Mais do que um episódio secundário da epopeia homérica, ela constitui um testemunho silencioso acerca da natureza da fidelidade, da memória e da lealdade que resiste ao desgaste do tempo, à corrosão da matéria e à falência moral dos homens. Nessa narrativa, a condição animal não se apresenta como inferior, mas como depositária de uma virtude que a civilização, em sua complexidade, gradualmente perdeu.
O retorno de Odisseu a Ítaca não se dá sob o brilho do triunfo, mas sob o véu da decadência. Após vinte anos de ausência, dez consumidos pela guerra e outros dez diluídos em errâncias e provações, o herói regressa envelhecido, marcado pela dor, pela fadiga e pela experiência. Aquele que outrora fora símbolo de engenho e vigor já não possuía o corpo que o consagrara, mas carregava em si a memória viva de tudo o que fora perdido. A própria astúcia, outrora instrumento de glória, agora servia apenas à ocultação de sua identidade.
Atena, expressão da prudência e da razão estratégica, aconselha-o a ocultar-se sob a aparência de um mendigo. A pátria que deveria acolhê-lo transformara-se em território hostil. Os pretendentes haviam tomado sua casa, dissipado seus bens e ameaçado a integridade de sua linhagem. Nem mesmo Penélope, símbolo da fidelidade conjugal, foi capaz de reconhecê-lo sob o véu da decrepitude. A visão humana, condicionada pelas aparências, falhou. O olhar viu, mas não reconheceu.
Foi então que a fidelidade se manifestou onde menos se esperava. Argos, o velho cão abandonado à margem do palácio, esquecido entre a poeira e os detritos, conservava intacta a memória do seu senhor. O corpo exausto já não sustentava a vida com vigor, mas a essência permanecia desperta. Ao ouvir a voz e sentir o odor daquele que amara, ergueu-se como pôde, moveu a cauda e reconheceu. Nenhuma máscara, nenhum disfarce, nenhuma degradação física foi capaz de enganá-lo. O reconhecimento foi imediato, absoluto e silencioso.
O gesto de Argos possui uma força simbólica que transcende a narrativa. Ele não exige palavras, recompensas ou reconhecimento. Sua fidelidade não depende de promessas nem de reciprocidade. É fidelidade ontológica, inscrita na própria natureza do ser. Odisseu, impedido de revelar-se, contém as lágrimas, pois compreende que ali, naquele instante, se manifesta uma verdade mais profunda do que qualquer triunfo humano. Logo após cumprir sua última função, Argos morre. Não por abandono, mas por consumação. Sua existência encontra sentido no ato final de reconhecer aquele a quem sempre pertenceu.
Esse episódio, narrado no Canto XVII da Odisseia, ultrapassa o campo da épica para inserir-se no domínio da reflexão ética. Ele revela que a fidelidade não é produto da razão discursiva, mas da constância do ser. Enquanto os homens se perdem em interesses, disfarces e conveniências, o animal permanece fiel àquilo que reconhece como verdadeiro. A memória afetiva, nesse contexto, revela-se mais poderosa do que qualquer construção racional.
É nesse ponto que a reflexão de Axel Munthe se insere com notável precisão. Ao afirmar que * " Prefere confiar em seu cão a confiar no ser humano " , o médico e pensador não profere um juízo de misantropia, mas uma constatação ética fundada na observação da realidade. Sua experiência com o sofrimento humano ensinou-lhe que a razão, quando desvinculada da integridade moral, converte-se em instrumento de dissimulação. O cão, ao contrário, desconhece a duplicidade. Sua fidelidade não é estratégica, mas essencial.
A frase de Munthe revela uma crítica severa à condição humana moderna. O homem, dotado de linguagem, inteligência e consciência, frequentemente utiliza tais atributos para justificar a traição, disfarçar interesses e legitimar a ruptura dos vínculos. O animal, desprovido dessas faculdades, conserva uma coerência ética que o eleva moralmente. Ele não promete, mas cumpre. Não calcula, mas permanece. Não racionaliza, mas é fiel.
Há, portanto, uma convergência profunda entre a figura de Argos e a reflexão de Munthe. Ambos denunciam a fragilidade moral do homem civilizado e exaltam uma fidelidade que não depende de convenções sociais, mas de uma adesão silenciosa ao outro. Essa fidelidade não se anuncia, não se exibe, não se justifica. Ela simplesmente é.
Assim, a história de Argos e a sentença de Munthe convergem para uma mesma verdade essencial: a de que a grandeza moral não reside na eloquência, no poder ou na razão instrumental, mas na capacidade de permanecer fiel quando tudo convida ao abandono. Nesse sentido, o cão torna-se espelho daquilo que a humanidade perdeu ao longo de sua história. E ao contemplar esse espelho, resta ao homem reconhecer que, por vezes, a mais elevada forma de humanidade habita silenciosamente no coração de um animal.
"Até ontem não entendi porque eles se apresentam tão Espertos, tão Justos, tão Patriotas e tão Poderosos, mas não realizam o que desejam: acabar com o Presidente ELEITO-E-EMPOSSADO, acabar com o Ministro Que Não Se Intimida, acabar com a GLOBO etc e tal. Por que não conseguem?"
TextoMeu 1314
🛐
Bom dia!
Que em 2026 eu seja um ser humano melhor: reclamando menos, julgando menos e evoluindo mais. Eis o meu mantra.
Benê Morais
Tenho medo, sim.
Mas não do mundo —
tenho medo do que o mundo tenta fazer de mim.
Porque percebo tudo.
O excesso, o ruído,
a grosseria que se esconde em gestos pequenos,
o silêncio que fere mais que palavras,
a indiferença que se apresenta como neutralidade.
Vejo como cada interação tenta moldar,
corrigir, reduzir,
empurrar o outro para papéis que não escolheu.
E sei que absorver demais
é o primeiro passo para a descaracterização do ser.
Por isso, resisto.
Não por fragilidade,
mas por consciência.
Recuso o jogo,
o labirinto de estímulos previsíveis,
as investidas que buscam reação, não diálogo.
Não respondo ao obscuro,
não espelho a violência,
não negocio minha essência por aceitação.
Isso não é personalidade.
É disciplina interior.
É inteligência aplicada à sobrevivência do eu.
Permanecer inteiro
num mundo que recompensa a deformação
é, talvez,
a forma mais elevada de lucidez.
Melhor 'talvez, quem sabe' ser odiada(o) e ainda assim, eternizada(o) pelo que foi feito, que preferir nunca ter feito nada.
A minha inspiração de hoje
O AR, O SOL, O FRESCO DA MANHÃ, O COLORIDO DO DIA, OS SORRISOS, OS ABRAÇOS, O CALOR DO AMOR, A SAUDOSA FELICIDADE, A ESPERANÇA DO DIA, A PAZ DA PENUMBRA, A NOITE QUE VAI TRAZER UM NOVO DIA E UM NOVO RECOMEÇAR
Bom dia 🙏🏼
Que o hoje te trate com gentileza, te surpreenda no detalhe e te lembre, nem que seja por um instante, de que você está exatamente onde precisa estar para dar o próximo passo.
Respira fundo, ajeita o coração e vai.
"O Melhor para nós e o Pior para a Turma que Acampou à Porta dos Quartéis, é que, respectivamente, foi mais uma vergonha daquela gente e alguns ainda se acham Espertos, Estrategistas e Patriotas, coitadinhos!"
TextoMeu 1313
👎
No final das contas, você consegue tirar suas próprias conclusões.
Lembre-se de que, no final, só você e Deus estarão juntos.
Não é você e as outras pessoas.
"Para quem não iria sequer subir a Rampa, o Presidente ELEITO-E-EMPOSSADO comprova que há muitos Fanfarrões por aí."
TextoMeu 1312
🎉
No final será você e Deus
Se você é uma pessoa que conquista, vai encontrar alguns amigos falsos e outros de verdade.
Mesmo assim, continue vencendo.
O que você levou anos para construir pode ser destruído em um instante.
Por isso, continue construindo, mesmo assim.
Não imponha, mas esteja atento ao que os outros podem fazer para te atrapalhar. Continue seguindo em frente e construindo o seu caminho.
Superando todos os obstáculos.
Se ontem você teve um dia difícil ou escorregou um pouco, lembre-se de que foi apenas um tropeço e siga em frente.
A vida é uma jornada, e é importante aproveitar cada momento com alegria e satisfação.
Mesmo que o obstáculo tenha sido grande, nunca desista. Continue caminhando, pois você vai superar todos os desafios que aparecerem pelo caminho.
“A solidão não é ausência de vozes, mas a convivência íntima com aquilo que insiste em nos observar por dentro.”
Desejo que cada escolha seja guiada pela sabedoria adquirida nos anos anteriores, e que a vida nos ensine a caminhar com mais leveza, abraçando o presente com coragem e confiança no futuro. Que seja marcado pelas suas conquistas e ultrapassem o que você imaginou possível. Que seja um ano em que o amor e a amizade floresçam e que você encontre felicidade nas pequenas coisas e gratidão em cada amanhecer.
Alexandre Sefardi
"O Presidente ELEITO-E-EMPOSSADO é acusado de tudo, pelos Derrotados Inconformados. Mas só ele venceu cinco Eleições para Presidente. Ele é o único a conseguir isso, em toda a Historia desse país. Poizé!"
TextoMeu 1311
😎
"Li, Algures, que agora, só a partir de agora, pressão 12 por 8 é considerada pré-hipertensão! Oxente, por que não era antes? Por que não avisaram antes? HeuHein!"
TextoMeu 1310
🥼
"Não entendo porque Meus Cunhados, mesmo Discursando tanto, mesmo mostrando serem Valentes e Espertos pra Burro, mesmo assim eles ainda não conseguiram derrubar o Presidente ELEITO-E-EMPOSSADO! Meus Cunhados são Fanfarrões. Ah, são!"
TextoMeu 1309
🤡
Ninguém precisa pensar como você para merecer respeito...
Exigir pensamento único é confessar fragilidade intelectual.
"DÚVIDAS E PERGUNTAS MINHAS, NUNCA ESCLARECIDAS, NUNCA RESPONDIDAS (SATISFATORIAMENTE)"
1) Por que o Hamas atacou Israel? 2) E por que não ataca mais? Sempre Pergunto e Sempre Não Respondem!"
TextoMeu 1308
🤔
A DISCIPLINA DO INVISÍVEL E A ÉTICA DO CONTATO ESPIRITUAL.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
A advertência contida no excerto da Revista Espírita de abril de 1865 constitui um dos mais lúcidos e severos pronunciamentos sobre a natureza do intercâmbio entre o mundo corporal e o mundo espiritual. Trata-se de uma reflexão que ultrapassa o âmbito do fenômeno mediúnico em si e alcança o domínio da ética, da psicologia profunda e da filosofia moral. O texto não se limita a descrever um risco técnico da prática mediúnica, mas denuncia uma atitude interior, um desvio da consciência que compromete a própria dignidade do espírito humano.
Ao afirmar que aquele que deseja receber comunicações “à vontade e em hora marcada” demonstra ignorância ou presunção incompatíveis com as qualidades do verdadeiro médium, o pensamento espírita reafirma uma concepção clássica da relação entre o humano e o transcendente. Desde a Antiguidade, os grandes sistemas filosóficos advertiram que o acesso ao invisível não se submete à vontade arbitrária do indivíduo. Platão, ao tratar da mania divina, ensinava que toda inspiração autêntica procede de uma disposição da alma que se submete ao Bem, jamais o constrange. Aristóteles, por sua vez, já distinguia entre o conhecimento adquirido pela técnica e aquele que se manifesta como dom, exigindo preparo moral e equilíbrio interior.
No campo da espiritualidade cristã primitiva, essa compreensão aprofunda-se. O contato com o sagrado não é produto de exigência, mas de consonância interior. A tradição patrística sempre advertiu que o desejo desordenado de sinais conduz ao engano, pois onde há soberba, instala-se a ilusão. Essa mesma linha atravessa a reflexão espírita do século dezenove, que, ao sistematizar o fenômeno mediúnico, submete-o a critérios racionais, éticos e morais rigorosos.
A passagem da Revista Espírita de 1865 expressa com clareza esse princípio. O médium não é senhor do fenômeno, mas instrumento circunstancial. Pretender submeter os Espíritos a horários, exigências ou expectativas emocionais humanas revela incompreensão das leis que regem a comunicação entre os planos. Tal pretensão nasce, segundo o texto, de duas fontes possíveis: ignorância dos princípios elementares da ciência espírita ou presunção incompatível com a verdadeira mediunidade. Em ambos os casos, o resultado é o mesmo: o afastamento da autenticidade espiritual.
Do ponto de vista psicológico, essa advertência revela notável profundidade. O desejo de controlar o invisível frequentemente está ligado à ansiedade, à carência afetiva ou à necessidade de confirmação do próprio valor. A psicologia contemporânea reconhece nesses impulsos mecanismos de compensação do ego, nos quais o sujeito tenta impor sentido ao que escapa ao seu domínio. Quando transportado ao campo espiritual, esse movimento gera ilusões, projeções e, nos casos mais graves, perturbações psíquicas sustentadas por expectativas irreais.
A mediunidade, compreendida sob uma ótica madura, exige disciplina interior, humildade intelectual e constante exame de si mesmo. Não se trata de um privilégio pessoal, mas de uma responsabilidade moral. O médium autêntico não se coloca no centro do fenômeno, mas o compreende como serviço. É por isso que a tradição espírita insiste na educação do caráter, na vigilância das intenções e no cultivo das virtudes como condições indispensáveis à segurança do intercâmbio espiritual.
A advertência contida na Revista Espírita permanece, portanto, de absoluta atualidade. Em uma época marcada pela aceleração, pela espetacularização do sagrado e pela busca incessante de respostas imediatas, ela ressoa como um chamado à sobriedade interior. A comunicação com o invisível não se submete à pressa humana nem às exigências do ego. Ela ocorre no tempo da consciência amadurecida, quando o indivíduo compreende que não é senhor da verdade, mas aprendiz diante dela.
Assim, o ensinamento de 1865 transcende seu contexto histórico e se projeta como uma lição permanente sobre humildade, discernimento e responsabilidade espiritual. Ele recorda que o verdadeiro progresso não se mede pela quantidade de fenômenos obtidos, mas pela qualidade moral daquele que busca compreender o mistério da vida. E é nesse silêncio respeitoso, livre da vaidade e da ansiedade, que a comunicação autêntica encontra o seu terreno legítimo.
"Atendimento a Coitadinhos? A Derrotados na Eleição? A 'PerseguidosZinhos'? A 'InjustiçadosZinhos'? A Inelegíveis? Não é aqui, não! Deve ser lá no final do corredor. Procurem por aquele Ministro... Aquele Que Não se Intimida!"
TextoMeu 1307
🙋
"Notoriedade, na Política (ou fora dela), ocorre quando, mesmo com odio, não conseguem deixar de pensar e de falar em Alguém, todos os dias, dia e noite! Notorios têm sido o Ministro Que Não Se Intimida, o Presidente Que Ninguém Tira e a Mulher dele. Tem Sido Assim!"
TextoMeu 1306
😄
