Pensamentos Mais Recentes

É curioso observar como o Brasil parece sempre pronto para dar um passo à frente, mas tropeça exatamente no tapete onde alguns deputados federais insistem em deixar o nó. A gente acorda acreditando que agora vai, que finalmente o país vai engrenar, mas basta uma sessão na Câmara para descobrirmos que não, não vai ser hoje.

É quase uma coreografia. O país precisa avançar, o povo pede melhorias, os problemas se acumulam, e lá estão eles, os mesmos parlamentares que parecem viver em um universo paralelo onde o tempo não passa e a urgência não existe. O Brasil tenta evoluir, mas eles puxam o freio de mão com a serenidade de quem não sente nem o menor tranco.

E quando chega um projeto que poderia melhorar a vida das pessoas, adivinha? O desfile começa. Discursos longos, debates que circulam em círculos e uma incrível habilidade de transformar qualquer avanço em mais uma gaveta cheia. Depois ainda dizem que o país não vai pra frente por falta de esforço. Claro, porque esforço o brasileiro tem de sobra; falta só uma pequena colaboração de quem deveria trabalhar pelo país inteiro, não apenas por suas próprias bolhas de conforto.

Assim seguimos, pulando do século XX para o XXI com o mesmo grupo impedindo o salto final. O Brasil quer crescer, mas alguns deputados parecem preferir deixar tudo como está, porque mudar dá trabalho, e trabalho, pelo visto, é algo que eles terceirizaram para o resto do país há muito tempo.

Carrego um nome que às vezes me veste apertado, como se fosse de outro.
E no silêncio, onde ninguém me chama, sou eu quem respondo na voz que o mundo não ouve.
Há dias em que o vento me reconhece melhor que as pessoas, e sussurra:
“fica tranquilo, tu nasce ainda.”
E eu sigo, me dobrando em mim mesmo, esperando o instante em que o espelho pare de estranhar quem nunca deixou de ser.

Inserida por majoraccident

​"Você me despertou de um sono profundo, onde só havia sonhos, e me trouxe para a realidade do nosso amor. Por essa mágica, eu lhe entrego todo o meu amor, incondicionalmente."

Ninguém te desvaloriza, você que se doa demais e fica desvalorizado

"Eu não conseguia respirar, e a alegria era uma emoção esquecida. A palavra 'amor' carregava um peso que eu não compreendia... até você me resgatar. A partir daquele momento, você não só me devolveu o fôlego, como também me ensinou o seu significado mais puro e lindo."

Pensar antes de agir é sabedoria, agir sem pensar e arrependerse depois uma sandice

Que a sua jornada seja tocada por uma luz que não cansa,
daquelas que não apenas mostram o caminho,
mas aquecem o coração enquanto você caminha.

Que a paz encontre morada em você,
que o amor seja abrigo,
e que a serenidade te ensine a respirar
até nos dias em que o mundo pesa um pouco mais.

Que suas decisões nasçam da clareza que vem de dentro,
que suas escolhas sejam conduzidas pelo discernimento,
e que a sua fé seja firme o bastante
para te sustentar quando o chão parecer incerto.

Que Deus caminhe ao seu lado em cada instante,
como um cuidado silencioso que nunca falha.
Que Ele seja consolo nas lágrimas,
orientação nas dúvidas
e alegria mansa nos dias de celebração.

Que você sinta Sua presença
nos detalhes simples.
Ouça Sua voz
no silêncio.
E descanse na paz que brota da Sua graça.

Edna Andrade

O meu amor por Deus é falho; digo que O amo e, no mesmo dia, acabo por insultá-Lo. A verdade é que nunca conseguiremos expressar o amor em sua plena perfeição, ele sempre será manchado. O que podemos fazer, então, senão tomar a nossa espada e armadura, colocando-nos de pé mesmo após cair incontáveis vezes?
Podemos buscar inúmeras formas de nos levantar, mas apenas uma é verdadeiramente eficaz, capaz de nos colocar de pé sem derrota: aquela que está revelada em sessenta e seis livros, mil cento e oitenta e nove capítulos e trinta e um mil cento e dois versículos. Sem isso, é como entrar em uma guerra de braços abertos diante do inimigo.

Quando decidimos viver uma vida sem regras, lá na frente quebramos a cara

Não foram pensamentos passageiros ou superficiais que me trouxeram até ti, mas sim um amor profundo e repentino. Eu transbordava de sentimentos para dar, e tu, com a tua presença, tornaste-te a única razão para os entregar a ti, de forma livre e incondicional.
​Tu és o milagre que eu não esperava. És a prova de que o destino existe e que os sonhos mais puros se materializam, basta olhar para o teu sorriso. Sim, milagres acontecem.

⁠Citações bíblicas são para acender luzes — não para apagá-las, muito menos para monopolizar a Graça.


Insulto maior não há, que ver tantos se valendo das Sagradas Escrituras para se esconder, aparecer... ou se promover.


Porque Deus jamais teria contribuído com uma única vírgula do livro mais vendido, mais lido — e menos vivido do mundo — para legitimar descuidos, maldade ou caprichos de apaixonados.


A Palavra, quando nasce da Fonte, não busca plateia, busca consciência.


Não pede eco, pede postura.


Nem deseja aplauso, deseja transformação.


Mas há os que a tomam como escudo, sem jamais permitir que ela os atravessasse.


Há os que a declare com fervor, mas não a deixe iluminar a própria sombra.


É há os que a cite de cor — e, ainda assim, não a conheça.


Talvez o maior desafio da fé não seja crer, repetir ou pregar… mas permitir que a Graça nos alcancem onde mais resistimos a ser alcançados.


Porque Escritura não foi dada para amarrar ninguém — foi dada para libertar.


E somente quem se deixa iluminar por ela descobre que a verdadeira luz nunca humilha; revela.


Nunca esmaga; desperta. Jamais separa; reconcilia.


E é justamente aí que a Filosofia reencontra a Fé no ponto mais delicado: o ponto em que ambas exigem do sujeito não a obediência cega, mas a coragem de se encarar.


A Filosofia nos pergunta por que acreditamos; a Fé nos pergunta como vivemos o que dizemos acreditar.


E, quando caminhamos sem medo, percebemos que essas perguntas são irmãs — não rivais.


A Escritura nos mostra caminhos, mas jamais os percorre por nós.


A consciência é quem decide se cada passo será um gesto de luz ou de vaidade.


Porque não há texto sagrado, capaz de elevar quem insiste em rastejar pelas conveniências.


E não há versículo que enobreça mãos que o brandem como arma enquanto o coração permanece fechado como punho.


Fé sem reflexão vira fanatismo.


Reflexão sem fé vira desespero.


Mas a união das duas — essa, sim, — é o que faz da Palavra uma ponte em vez de trincheira.


Talvez Deus nunca tenha pedido que interpretássemos a Escritura com perfeição… mas que a vivêssemos com honestidade.


Porque a Verdade, quando realmente é luz, não precisa ser defendida — precisa apenas ser deixada brilhar.


Porque a Oração sem Ação não ascende — retorna.


Não toca o Alto — ressoa no vazio de quem a profere.


E, talvez por isso, seu destino seja apenas os ouvidos dos tolos que imaginam que o Céu se move por frases que nem eles próprios se movem para viver.

Eu sabia o risco, conhecia o caminho, mas desisti da batalha no instante em que percebi que meu coração já havia escolhido você. Não cedi por fraqueza, mas por amor incontrolável.

Cotas
⁠As cotas é o sim
Do preconceito enraizado...
Aquele que não é ensinado...
Mas que as crianças aprendem só de ver...
De sentir...

Você me mostrou que o destino já havia traçado o nosso caminho. Mesmo que a minha vontade se opusesse, eu seria sua de qualquer forma, percebendo ou não. É uma entrega que transcende a razão

Eu te amo, estranho


Eu te amo estranho.
Estanho, sabe?
Eu te amo estranho.


O estranho jeito
que fico em admirar
o teu olhar.


O estranho fato
de que depois de um banho
pós-trabalho
você fica
estranhamente mais atraente.


O estranho fato
de que eu gosto desse seu jeito
pós dia de trabalho,
que faz você ficar
mil vezes mais atraente
aos meus olhos.


Eu te amo estranho,
porque é estranho e incrível
o fato de que eu só sinto isso por você.
Claro que seria estranho se não fosse…
Mas tu vê como é estranho o amor?


Estranho que ele colocou
o seu jeito estranho
para que eu,
uma simples pessoa aleatória,
te amasse.


É realmente estranho
como a vida funciona,
e o amor também.


É estranho
como me sinto
estranhamente especial
ao teu lado.


Nossa linguagem de amor
é estranha;
nossas brincadeiras
parecem estranhas
para quem vê de fora,
mas para nós
é só a nossa estranhisse
e tá tudo bem.


Porque a gente sabe
que é estranho,
e é essa coisa estranha
que fortalece
o nosso amor.


Eu lembro
da maneira estranha
que você me abordou
pela primeira vez.


Lembro das palavras estranhas
que saíram da sua boca estranha
naquele momento.
Mas eu ri.
Eu ri e te achei
um super estranho
no meio
de toda aquela estranhisse.


Eu estranho essas coisas,
porque como vou viver
se um dia
o meu amor estranho se for?
Eu não vou conseguir gostar
de coisas estranhas
em outro estranho.


Vê como a palavra
“amor” e “estranho”
para mim
só combinam perfeitamente
quando se tratam
de ti.


É estranho eu gostar
do seu jeito de comer
estranhamente atraente.


É estranho eu gostar
do seu cheiro estranho,
que em qualquer outra pessoa
eu acharia estranho,
mas não é o estranho
que eu acho em você.


É o estranho único,
essa estranhice
que só funciona
com você.


21nov25

Sol na pele,
ar puro na alma.
É aqui, entre ondas que chegam
e ventos que passam,
que eu lembro: a vida também se reinventa.

Cada gole é um brinde ao agora,
um convite silencioso
para confiar no tempo,
para respirar mais fundo,
para escolher recomeçar.

Porque dentro de mim mora uma força mansa,
feita de quedas que não me quebraram
e de manhãs que insistiram em nascer.

E quando o mar canta, eu escuto:
há sempre um motivo para sorrir,
há sempre um caminho que se abre,
há sempre um raio de luz disposto
a tocar quem não desiste de brilhar.

E eu sigo
Intensa, resiliente, inteira 
celebrando a vida,
hoje e sempre.

Dor que deixa saudade?
Só se for dor de amor.

A vida começa como um sussurro, cresce como um vendaval e termina como um eco que nunca se apaga.
No início, somos promessa.
No meio, somos escolha.
No fim, somos marca.

Cada fase carrega um tipo diferente de coragem:
a coragem de começar sem saber,
a coragem de seguir apesar do peso,
e a coragem de aceitar que tudo o que viveu moldou quem se tornou.

O impacto da existência não está no tempo que ela dura,
mas na intensidade com que tocamos o mundo enquanto passamos.
Início, meio e fim — três capítulos que formam uma só verdade:
viver é deixar significado por onde o corpo passa
e onde a alma permanece.

A Alta Responsabilidade Moral do Espírita diante da Verdade.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

A questão seiscentos e vinte e quatro de O Livro dos Espíritos, conforme a tradução rigorosa de José Herculano Pires, é um dos pilares éticos mais robustos da Doutrina. Ela não se limita a definir o verdadeiro profeta como homem de bem inspirado por Deus. Ela convoca cada discípulo do Espiritismo a examinar a própria vida, não para ostentar santidade, mas para reconhecer que a Verdade não se harmoniza com a dissimulação. A fonte, preservada em Kardecpedia, ressoa como um chamado histórico à autenticidade.

A Doutrina, edificada pelo tríplice aspecto que reúne filosofia, ciência e moral, exige seriedade de intenção e coerência de conduta. O espírita, ao estudá-la, deve compreender que a luz que ela derrama sobre o mundo espiritual implica um compromisso indissociável com os valores que proclama. A filosofia espírita esclarece. A ciência espírita demonstra. A moral espírita transforma. Sem esta última, não há vivência. E sem vivência, não existe fidelidade ao Consolador Prometido.

Allan Kardec, tanto na primeira parte de O Livro dos Espíritos quanto em O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo seis, insiste que o Consolador é o restaurador da Verdade. Não a verdade abstrata, mas a verdade vivida. A verdade que se imprime no caráter. A verdade que se traduz em responsabilidade pessoal.

Entretanto, ao longo dos anos, muitos companheiros ignoraram o sentido profundo desta exigência moral. Parte dos espíritas preferiu deter-se na fenomenologia, fascinados pelas manifestações que assombram a imaginação, mas esqueceram que o fenômeno, sem o conteúdo moral, é apenas aparência. Outros buscaram erudição doutrinária, discursos extensos, citações infindáveis, porém sem a coragem de aplicar a doutrina ao próprio íntimo. Há ainda aqueles que, percebendo que não conseguem ajustar-se imediatamente ao padrão ético proposto, optam pelo silêncio sobre a questão seiscentos e vinte e quatro, temendo expor, mesmo que implicitamente, a distância entre a teoria que defendem e a prática que executam.

Essa omissão, contudo, não altera o fato essencial. O Espiritismo não solicita perfeição. Não exige que seus discípulos se apresentem como santos ou puros. A Codificação é clara ao ensinar que o progresso é gradual e pessoal. O que ela exige é sinceridade de propósito, esforço contínuo, vigilância moral e respeito absoluto pela verdade.

Léon Denis, em Cristianismo e Espiritismo, reafirma que a grandeza do discípulo não está em sua pureza, mas na sua seriedade. Herculano Pires, em suas análises culturais, recorda que o movimento espírita perde sua força sempre que se permite converter o estudo em mera retórica, sem coerência íntima. Divaldo Franco e Raul Teixeira também salientam que a vida espírita deve ser testemunho discreto, humilde e perseverante, jamais palco de exibições de virtude ilusória.

Por isso, a questão seiscentos e vinte e quatro não é um convite ao moralismo, mas à integridade. Ela nos chama à responsabilidade silenciosa, firme e honesta. Ser espírita significa reconhecer-se em construção. Significa admitir falhas, mas jamais justificar desvios. Significa dialogar com a verdade, mesmo quando ela nos fere o orgulho. Significa entender que Deus não se serve da mentira para transformar o mundo, e que nós somos aprendizes convocados à retidão, ainda que imperfeitos.

CONCLUSÃO

A grandeza do Espiritismo não está em transformar seus adeptos em figuras irrepreensíveis, mas em convidá-los à seriedade moral e à autenticidade. A exigência da questão seiscentos e vinte e quatro não é a pureza absoluta, mas a renúncia consciente à duplicidade. É a coragem de dizer a si mesmo que a verdade deve ser buscada, mesmo entre tropeços. É a responsabilidade de compreender que o Consolador Prometido só floresce onde há sinceridade de alma.

O espírita não precisa ser santo. Precisa ser honesto consigo mesmo. A partir dessa honestidade nasce a verdadeira transformação.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Sua maior habilidade hoje é acreditar que você consegue!⁠

Reflexão inspirada na musica Fora de Tom de Yago Oproprio

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Há dias em que a vida inteira parece desafinada...



Em que cada passo soa errado, cada escolha pesa mais do que deveria, e cada sentimento chega atrasado — ou cedo demais. A gente respira, mas não encaixa. Vive, mas não acompanha. É como estar sempre fora do tom de uma música que todos, menos nós, parecem conhecer de cor.


Esse som canta esse lugar com uma honestidade que dói: aquele ponto onde o coração continua tentando, mesmo quando já não sabe muito bem por quê. Não é fraqueza — é humanidade. É esse esforço silencioso, quase teimoso, de continuar existindo apesar da angústia, que Camus reconheceria como o cerne do Absurdo.


Porque o mundo não explica nada.
O mundo não traduz nada.
O mundo não afina por nós.


E, ainda assim, continuamos tentando compor algum tipo de melodia, mesmo que improvisada, mesmo que trêmula.


A lucidez é uma lâmina fina.
Ela corta quando percebemos que nada do que buscamos garante paz.
Que amar não garante ser amado.
Que tentar não garante ser visto.
Que dizer “estou aqui” não garante que alguém responda.


É uma compreensão cruel: o universo não devolve na mesma intensidade que sentimos.
Esse é o Absurdo.
E é exatamente aí que algo profundamente humano acontece.


“Fora do Tom” fala dessa luta: tentar se ajustar sem perder a própria verdade, reparar as próprias rachaduras enquanto ainda se está quebrado, caminhar sabendo que a estrada não promete nada. E, no entanto, existe uma força estranha nisso: um tipo de resistência silenciosa que Camus chamaria de revolta.


A revolta não é grito — é persistência.
É acordar mesmo cansado.
É respirar mesmo doendo.
É segurar o coração com as duas mãos, mesmo que ele pulse torto, e dizer:
“eu ainda estou aqui.”


Ser “fora do tom” não é falhar — é existir com honestidade num mundo que insiste em ignorar nossas melodias internas.
É continuar tocando, mesmo quando ninguém escuta.
É não desistir da própria frequência, mesmo quando ela não combina com o que esperam de nós.


No final, talvez a afinação não esteja no mundo — esteja dentro.
E talvez viver seja isso:
uma tentativa imperfeita,
uma busca sem garantias,
uma música que a gente aprende enquanto toca.


Camus diria que a beleza está justamente aí:
no fato de que a vida não faz sentido,
mas a gente insiste em cantar.


E, às vezes,
é nesse descompasso
que finalmente encontramos
nossa própria voz.

Y.C

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QUANDO  AMADURECEMOS AS PRIORIDADES SÃO OUTRAS⁠

Você só vai saber o peso de uma decepção, quando uma decepção você tiver que enfrentar

A VIDA NÃO PEDE PRESSA, PEDE VERDADE, PORQUE É NA ALMA QUE O TEMPO ENCONTRA SENTIDO