Pensamentos Mais Recentes
Lute pelo que te faz sorrir, desista do que te faz chorar.
Bora ser feliz, porque a vida não avisa quando termina!😍
Minha Amiga, Minha Essência
Ter uma amiga que posso chamar de vida
é tocar o sagrado: um amor que não se explica.
É sentir que o sentido do mundo inteiro
cabe no abraço de quem permanece.
Com você, cada dia nasce mais vivo,
porque sua presença reparte a alegria
em pequenas doses de eternidade
que me lembram quem eu sou.
Mesmo que milhares passem pela minha jornada,
nenhum amor alcança o nosso
único, visceral, capaz de transformar tudo.
Você desperta em mim a força que adormece,
a versão mais verdadeira e luminosa
que só sua energia sabe revelar.
Então saiba, sem medida nem limite:
eu te amo de montão,
em todas as horas,
por toda a vida,
para todo sempre...
Eu vi nos seus olhos lágrimas que marcaram aquele instante e isso molda cada sensação vivida de dor e alegria e as melhores memórias que fiquem intactas (CLÁUDIO SANTOS, 2025).
A melhor hora de compor.
A melhor hora de compor,
É quando todos vão dormir.
Você se sente inspirado e não
consegue resistir.
Lápis e papel em mãos então começa a rabiscar e quando menos esperamos a poesia está no ar.
Seja em versos ou em prosas, seja poemas de amor; para mim pouco importa, com tudo que eu mim dê valor.
Atrás de uma mesa uma cadeira, sentado nela um escritor.
Com sua mente carregada, expondo o seu valor.
Maus laços de amizade.
Apaguei da minha vida, os maus laços de amizade.
Agora vivo com Cristo, o amigo de verdade.
Nunca me deixa só, sempre está ao meu lado.
Depois que o conheci, tudo para mim mudou.
Ele é melhor amigo, que um homem pode ter, ele muda o caráter e nos dá: Um novo viver.
Está na solidão?
A depressão está lhe correndo?
Diz agora pra Jesus, o que está acontecendo.
Ele não faz acepção, é um Deus de compaixão pronto para ouvir a sua voz e mudar o seu viver.
Basta você o chamar, e Ele virá te socorrer.
Venha para Cristo ainda hoje e não sofra mais.
Poema: "Minha cama"
Se minha cama pudesse sentir, sentiria em seus lençóis cada lágrima que deixei cair.
Se minha cama pudesse ouvir, ouviria cada palavra quebrada e medos que guardo só pra mim.
Se minha cama pudesse me consolar, me consolaria com seus travesseiros que não julgam, abafando o som da minha dor.
Se minha cama pudesse falar, talvez não dissesse nada. Ficaria ali comigo, quieta e imóvel mas presente, única testemunha do meu sofrer.
" A frustração é proporcional a expectativa depositada naquilo que você espera de alguém ou situação ".
TEM DIAS QUE É ASSIM
Tem dias que me desconheço,
me viro do avesso, me perco ,me reviro, me revolto.
Respiro.
Recomeço.
Sinto os pés de volta ao chão,
estou aqui de novo.
Me concentro.
Rio, me equilibro,
me reprimo, esqueço.
Respiro.
Recomeço.
Agradeço.
Pronto tudo certo.
Tem dias que é assim.
A Noite Escura
É na noite mais escura e sombria que enxergamos as estrelas e logo vai saindo sem ser notada, é quando chegam os raios do sol, trazendo a esperança de mais um dia.
O escuro não tem alma, mas trás o silêncio, junto ao barulho dos pensamentos.
A escura noite acalma, à espera do amanhecer.
Placilene Rabelo ✍🏻
No Abismo Gentil do Teu Céu.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
É nessa simbiose mística de lágrimas, sorriso e delicadeza que me encontro perdido e encontrado ao mesmo tempo. Cada gesto teu, cada silêncio, cada brilho de teus olhos sobre mim, é como se o mar inteiro se abrisse em abismo gentil, convidando-me a mergulhar sem medo, entregando-me ao teu céu, ao teu leito puro.
Sinto que ser humano é um ato de coragem quando te amo. Porque a humanidade, com todas as suas falhas, é a ponte que me permite chegar até ti, tocar tua essência sem jamais tocar o fim. Teu riso se mistura às minhas lágrimas, e nas pequenas interseções de nossa presença, descubro a eternidade que sempre busquei.
Não há pressa, não há lógica apenas a dança silenciosa de nossos corações que aprendem a ser inteiros no impossível, a ser inteiros no outro. E eu quero ser inteiro, todo inteiro, só para o teu céu, só para o teu mar, só para a delicadeza que me faz existir de um jeito que não existiria sem ti.
Cada instante contigo é um mergulho no infinito. E mesmo que a vida me arraste para as profundezas do que não compreendo, é teu rosto, tua luz e tua ternura que me salvam, que me fazem lembrar que o humano pode ser sublime quando é amor.
"Atualize-se,
seja a outra versão.
Mude,
e deixe de ser usado.
Priorize-se,
seja diferente.
E nunca tente agradar ninguém.
Ame-se."
"Deus sempre dará o primeiro passo, mais se quisermos seguir em frente, daremos os próximos para ele, nossos acompanhar nessa jornada"
🕊
As cobranças da vida adulta evidentemente nunca descansam, são persistentes e inoportunas, colocam a fé à prova, mas deve ser ainda mais difícil para o adulto que não tem no seu interior, o espírito de criança vivo, cuja importância é bastante notável,
Existência indispensável que faz imaginar uma realidade onde o impossível é questionável com mais frequência e em pouco tempo, pode ser real em um universo seguro e renovador, sem a forte influência do mal, destruída por um poderoso esplendor.
Essa imaginação construída na infância certamente é um tipo de bênção do Senhor que contribui na essencialidade da resiliência, talvez, uma loucura sadia para preservar a sanidade, a consciência de que a vida adulta não precisa ser feita apenas de responsabilidades.
Crianças no Mundo Espiritual: Perspectivas Éticas e Doutrinárias - Psicologia Espírita.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
O estudo das crianças no mundo espiritual constitui um tema de elevada complexidade e relevância para a Doutrina Espírita, exigindo abordagem meticulosa e fundamentada nas obras basilares do Espiritismo. A seguir, apresentam-se os pontos centrais desse estudo, respaldados em fontes fidedignas e detalhando cada elemento indispensável à compreensão ética e filosófica da questão.
1. A existência das crianças no além
O Espiritismo, conforme Allan Kardec, ensina que o espírito sobrevive à morte do corpo físico e mantém suas aquisições intelectuais e morais provenientes de múltiplas existências. A questão fundamental é: a criança desencarnada mantém sua condição infantil ou readquire a maturidade anterior? Segundo o Codificador, nas questões 197, 198, 199, 346 e 347 de O Livro dos Espíritos, o Espírito da criança não é infantil por si mesmo, mas reflete experiências pregressas. Em particular, a questão 199-a esclarece que o Espírito de um bebê reinicia sua existência física após o desencarne, sendo inicialmente recolhido em instituições espirituais apropriadas para seu acolhimento e aprendizado.
2. Evolução moral e intelectual no além
O progresso do Espírito infantil no mundo espiritual depende de sua bagagem moral. Espíritos avançados retomam rapidamente a memória e a maturidade intelectual adquiridas em vidas anteriores, podendo orientar-se com facilidade. Espíritos ainda em evolução necessitam de períodos de aprendizado equivalentes ao desenvolvimento físico na Terra. André Luiz, em Entre a Terra e o Céu, e Cairbar Schutel, em A Vida no Outro Mundo, apresentam relatos consistentes de colônias e instituições dedicadas ao cuidado e ao ensino das crianças desencarnadas, confirmando a necessidade de uma adaptação gradual.
3. Evidências mediúnicas históricas
Contrariando alegações de inexistência de manifestações de Espíritos infantis, há registros claros nas obras de Allan Kardec, como na Revista Espírita (1859) e em O Céu e o Inferno (Cap. VIII, Parte II), onde o Espírito do menino Marcel comunica-se após sua morte. Precursores do Espiritismo, como Swedenborg, Louis Alphonse Cahagnet, Andrew Jackson Davis e Jean Reynaud, também registram relatos de crianças no além, recebidas em instituições espirituais e assistidas por tutores. Evocações recentes, psicografadas por Yvonne Pereira (Cânticos do Coração, Vol. II) e George Vale Owen (A Vida Além do Véu), corroboram a permanência da individualidade espiritual das crianças.
4. Aspectos éticos do cuidado espiritual
A Doutrina Espírita enfatiza que as crianças desencarnadas recebem assistência moral e educacional adaptada à sua idade e compreensão, evitando sofrimento desnecessário. Não há registros significativos de Espíritos infantis em regiões umbralinas, indicando que o amparo divino é prioritário para almas em estágio inicial de aprendizado. A ética espírita recomenda que se considere a condição moral do Espírito ao avaliar seu progresso, respeitando a individualidade e a dignidade da alma.
5. Casos paradigmáticos
Exemplos concretos de comunicação de crianças desencarnadas ilustram a realidade do mundo espiritual. O Espírito de Marcel, menino hospitalizado, demonstrou elevada paciência, resignação e inteligência antes de desencarnar (O Céu e o Inferno, Cap. VIII). Outra evocação notável, registrada na Revista Espírita de 1858, relata a comunicação da jovem Júlia com sua mãe, proporcionando conforto e esclarecimento quanto à continuidade da vida e à consolidação de valores morais no além. Estes relatos evidenciam que a morte não anula a personalidade nem as capacidades espirituais da criança.
6. Conclusão doutrinária e ética
A Doutrina Espírita apresenta de forma clara que: a criança desencarnada é um Espírito imortal, cuja condição infantil não define sua essência; sua evolução moral e intelectual prossegue no mundo espiritual; e a assistência a esses Espíritos deve ser pautada na ética, na paciência e no respeito à individualidade. O estudo detalhado e fundamentado das comunicações mediúnicas confirma a continuidade da vida e a necessidade de orientação espiritual, oferecendo conforto aos familiares e demonstrando a justiça e a providência divinas.
Fontes fidedignas consultadas
Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, questões 197, 198, 199, 346 e 347.
Allan Kardec, O Céu e o Inferno, Cap. VIII, Parte II.
Revista Espírita, Paris, 1858–1859.
André Luiz, Entre a Terra e o Céu.
Cairbar Schutel, A Vida no Outro Mundo.
Yvonne Pereira, Cânticos do Coração, Vol. II.
George Vale Owen, A Vida Além do Véu.
Swedenborg, Céus e Inferno.
Louis Alphonse Cahagnet, escritos espíritas.
Andrew Jackson Davis, The Principles of Nature.
Jean Reynaud, Terre et Ciel.
Este compêndio evidencia que a existência das crianças no mundo espiritual é uma realidade apoiada por ampla documentação histórica, mediúnica e doutrinária, fortalecendo a compreensão ética e filosófica da vida após a morte.
Problemas, falta de esperança e desânimo só vêm quando alguém esquece de cumprir as responsabilidades e se afasta dos propósitos da vida.
Família que ora, adora, crê e trabalha unida, com certeza tem mais tempo para agradecer o Autor da Vida pelos dias, meses e anos abençoados.
Poema Melancólico – Hemorragia da Alma
Eu te amei com uma fidelidade ingênua,
daquelas que a gente oferta sem cautela,
como quem deposita o coração inteiro
numa promessa frágil, de aparência tão bela.
Mas tu eras narcísica inconstância,
um vazio requintado em forma de gente,
um afeto de porcelana: vistoso,
mas que se estilhaça facilmente.
Eu, tolo, fiz vigília sobre teus silêncios,
buscando migalhas onde só havia desdém.
E cada gesto teu — tão miúdo, tão ínfimo —
era um corte discreto, mas profundo também.
Hoje trago no peito essa hemorragia etérea,
sangramento que não se vê, mas consome.
Um padecer sem alarde, clandestino,
que corrói o que resta do meu nome.
E percebo, enfim, com amarga lucidez,
que o amor que te dei, vasto, plúmbeo, inteiro,
não foi capaz de redimir tua secura,
nem de salvar meu próprio travesseiro.
Resta-me agora a cura lenta e austera:
recolher meus cacos com serenidade tardia,
e permitir que o tempo, senhor indulgente,
estanque o que sobra dessa triste hemorragia.
O bom de não ter fé ancorada no Poder,
É que o templo de Deus não me pode vender.
Eu vejo o ouro farto, a luxúria em excesso,
Em nome da miséria que busca algum acesso.
O homem transformou a hóstia e o aleluia
Em moeda de troca, em astuta estratégia.
O Cristo de sandálias, despojado e simples,
Virou a estampa rica em templos de cúpulas.
Exigem o suor, a última moeda,
Prometendo o Céu, enquanto a Terra se veda.
A fé virou imposto, o medo, um credor,
E a Casa de Oração, um vasto cobrador.
Eu busco o divino no canto do pobre,
Na ação que conforta, no gesto que é nobre.
Pois a verdadeira igreja, o que dela resta,
Não está na opulência, nem em faustosa festa.
Ela vive no coração que se doa,
Livre do palácio que a graça magoa.
Minha crença é em Deus, não em quem se apropria
Do Livro Sagrado e da sua poesia.
