Pensamentos Mais Recentes
Qualquer político-influencer pode até acreditar que seus “asseclas mais apaixonados” sejam tão idiotas quanto ele.
A arrogância — especialmente a que se traja de bravura — costuma precisar desse autoengano para sobreviver.
O que não lhe cabe, jamais, é estender tão medonho juízo de valor a todo um povo.
O povo não é rebanho permanente, nem plateia cativa de narrativas requentadas.
Ele erra, sim, — mas também aprende, desperta, compara e aprende a cobrar.
Subestimá-lo é confissão de covardia: medo da lucidez alheia, temor do dia em que o encantamento se rompe e a máscara cai.
No fim, quem trata o povo como idiota útil, revela menos sobre o povo e muito mais sobre a própria pequenez.
E, como são pequenos os políticos-influencers, e qualquer da vida pública, que fingem zelar pelo povo, produzindo conteúdos fragmentados.
Não se diminua para caber na vida outro, nem abra mão de sonhar para caber numa determinada realidade. Não é porque você está acostumado com o que vive, que precisa abrir mão do que deseja.
Há um ruído antigo em mim — não sei se nasce do peito ou das paredes internas. Um som que pergunta, sem mover a boca, se minha presença é respiro ou incômodo. Não pergunto aos outros; pergunto ao silêncio. E ele sempre responde: depende.
Depende de quê?
Talvez da sombra que ainda carrego — essa que aprendeu a duvidar do que é oferecido com ternura, como se o afeto tivesse validade curta.
E não é por falta de amor; não faltou.
É que, em algum ponto sensível da minha história, aprendi que tudo pode virar silêncio sem aviso. Cresci assim: não desconfiado das pessoas, mas das marés. Meio alerta, meio cético, inteiro faminto do que é seguro.
Há em mim um eco que hesita diante do amor mais evidente — não por falta de provas, mas por excesso de memória. Uma parte minha vigia a porta mesmo quando não há perigo.
E o curioso é que eu sei que sou querido.
Mas há uma porção antiga — leal às dores que sobreviveram — que pergunta: “e se for só gentileza?”
Às vezes imagino que essa dúvida é um animal. Mora em mim. Cheira o amor antes de deixá-lo entrar. Rosna quando alguém chega perto demais — não por recusa, mas por medo de desmanchar.
E a cura?
Talvez seja deixar esse animal cansar.
Permitir que o amor chegue devagar, até o corpo entender que não é ameaça: é colo.
Ou aceitar que essa dúvida é profundidade — alguns de nós amam em camadas, e o afeto precisa atravessar labirintos para chegar ao centro.
E no meu centro existe um lugar que sempre soube que sou amado.
Mas às vezes ele cochila — e o mundo fica estrangeiro.
Basta um olhar verdadeiro para tudo despertar.
E eu lembro, mesmo que por instantes:
não estou sendo tolerado, há morada nos amores que me abraçam.
(“O lugar onde o amor cochila”)
Quanto custa ser o que se é? Pergunta besta, mas incômoda. Quem já se olhou no espelho com a suspeita de que o reflexo sabe algo que você insiste em negar sabe: a resposta dói antes de chegar.
A culpa se aloja em cada gesto ousado, em cada palavra engolida, nos silêncios que preferimos. Ela é pegajosa, insistente, um lodo que adere à pele e ao pensamento. A liberdade, por outro lado, chega quase sussurrando e exige preço: ser inteiro, visível, irreversível.
Ser quem se é significa viver com a língua raspando as feridas da própria alma. Admitir que cada escolha, mesmo mínima, é uma cratera na qual a culpa pode se esconder — e que ainda assim, é ali que respiramos.
A culpa se veste de memória; a liberdade, de coragem. Oscilamos entre elas. Algumas vezes, a culpa nos segura pelo tornozelo; outras, a liberdade nos carrega pelo peito, nos atirando contra o céu.
Ser quem somos não é leve. Não é fácil. Não é barato. Mas o preço, cada suspiro, cada nó na garganta — vale mais que fingimento, mais que qualquer paz comprada com silêncio ou complacência.
No fim, o duelo nunca termina.
Mas existe algo de radicalmente bonito em atravessar essa colisão entre culpa e liberdade: sentir cada choque, cada fissura, cada centelha — e ainda assim continuar inteiro, pulsando, crua e irreversivelmente vivo.
Não vou mais lutar comigo mesmo. Essa guerra íntima sempre foi injusta: eu de um lado, tentando caber; o mundo do outro, oferecendo moldes apertados demais. Passei tempo suficiente tentando negociar minha existência, arredondar arestas, suavizar excessos, traduzir quem sou para ver se assim eu era aceito. Não funcionou. Nunca funcionou.
Nunca coube nas expectativas porque elas nascem pequenas demais para o que pulsa em mim. Nunca me ajustei para pertencer porque pertença, quando exige mutilação, vira cárcere elegante. Aprendi isso do jeito mais cansativo: insistindo. E só agora entendo que insistir contra si é uma forma sofisticada de abandono.
Sou o que sou. Não por rebeldia, nem como defesa. Sou o que sou como quem finalmente pousa as armas no chão e senta. Há uma paz estranha nisso. Não a paz da acomodação, mas a paz de quem para de se ferir tentando ser outra coisa. Sustentar-se dá trabalho, mas lutar contra si cobra um preço alto demais.
Escolho, então, essa trégua radical comigo. Não para me tornar imutável, mas para mudar sem me violentar. Não para agradar, mas para existir com decência. Sou o que sou — e isso, hoje, não é sentença. É abrigo.
" Quero te beijar...desejo sagrado...encantado...mais,se acaso,seu lábio não possa beijar...meus olhos,os seus olhos,vão beijar...e neste momento...pra sempre vou guardar...o segredo...a luz...o brilho do seu olhar."💞✨️💞
Deus proibiu que Adão voltasse ao jardim, no eden todos nós vivemos. Para que paraíso maior que esse onde as árvores crescem e produz fruto por conta própria, onde a chuva cai na estação certa, onde o nascer do sol tem hora marcada em cada canto da Terra, onde o pôr do sol embeleza o azul do céu, onde a água passeia pelo Interior da terra formando minas de águas , grandes e enormes reservas, onde o homen colhe o que planta, onde a essência da palavra percorre a veia de todos que se deixam ser conduzidos por ela. Se o homen não ver o eden, com todas essas maravilhas, vai querer ver o éden a onde?
Sabe o jardim de uma casa ? Se vc sair da área do jardim vc ainda sim continua na sua casa. A diferença é que o jardim tem flores já dentro da sua casa não. Ou seja o que Adão tinha disponível e sem esforço, passou a ter que adequerir com sacrifício.
Que o tempo ensine a nós, que vivemos em desamparo,
que a vida adulta não é tamanho fardo.
Você pode ser, para si, o abrigo nunca encontrado,
o afago, por vezes, negado.
Orgulhe-se: o tempo de outrora, é passado.
A história de uma bonequinha contada através de rimas
Uma história iniciada apartir dos três anos de idade, contada através de palavras, inspirada por sentimentos obtido por atitudes covardes.
Lembranças que vem e que vão.
Será pesadelos ou realidade que aconteceu no passado? Não se sabe ao certo,só se sabe que sempre vem,
Tentando furar uma parede criada
por críticas destrutiva, que é usada para construir essa grande parede blindada.
Quando se aproxima, transmiti uma certa inocência, brinca bastante de dia, na noite a tristeza abraça ela.
sentimentos esquecidos no dia seguinte, ocasionado por uma mente fraca, por conta da pouco idade,porém guardados no inconsciente, esperando momento certo, para atacar novamente.
Passa dias e mais uma vez a falsa inocência se aproxima, marcando mais um episódio histórico na vida da simples bonequinha.
Pobre boneca, bonecas não tem vida, como se defender da tão cruel inocência? Bonecas não falam, não ouvem e nem andam, mais essa possuía sentimentos, 'possuía.'
Será realmente que a inocência é mesmo inocente? Isso ninguém saberá, bonecas não podem falar, no entanto essa boneca sente, mesmo não tendo vida.
Passa meses e o inconsciente começa a concientizar se, dos fleshes
que derrepente desprendem do inconsciente.
Agora se torna mais nítido, ela está ganhando vida, por conta da cruel covardia, assumida pela falsa inocência, marcando essa bonequinha.
-Corre boneca, a cruel inocência tá vindo!
traz em seu paladar covardia misturada na saliva.
Se a bonequinha não anda, não menos consegue correr.
Deve ser so mais essa vez que vc servirá de distração.
É dia. De dia a falsa inocência só brinca.
Porém quando chegar a noite a tristeza vem te abraçar, ativa seu inconsciente fechando os olhos para no outro dia não lembrar.
Mais como ela esquece, se os fleshes lutam contra o inconsciente?
Com cutucoes na lembrança incitando-a à aflorar lentamente.
Passa dias, semanas e meses, e por fim passa anos também.
Criou vida a boneca de infeite,
Não falava nem andava só sentia.
Sentimentos guardado em seu corpo
Motivados pela cruel corvardia introduzida na falsa inocência, de um ser que se chama experiência .
Ei boneca, agora vc tem vida!
Cresce logo para sair dessa rotina
Pois vc não é mais bonequinha.
Se tornou uma bela mocinha
Hoje anda, corre e fala, e agora está gerando forças para se defender da falsa inocência, que destila em sua saliva, crueldade,ódio e intrigas.[...]
Às vezes, sustentar uma decisão exige mais força que tomá‑la. O medo nos incita a recuar, porém a persistência sempre devolve sua própria recompensa.
"Nem sempre gentileza gera gentileza. As vezes ela só gera gente folgada e encostada.
Aprenda a dizer não."
_Valery Monteiro
Facilite o trabalho do cupido: dê uma chance ao novo, abra espaço para pessoas diferentes e deixe o amor surpreender você.
"Faça uma lista de todas as pessoas que estão na sua vida e logo após risque aquelas que nada acrescentam.
Agradeça-me depois."
_Valery Monteiro
"Siga, acompanhe e torça por pessoas que têm tempo para você. Caso contrário, esqueça, ninguém vale seu esforço se não oferece ao menos reciprocidade."
_Valery Monteiro
"Entenda, nem tudo é sobre você. Na verdade, em um mundo com 8,3 bilhões de pessoas, quase nada é sobre você.
Melhore."
_Valery Monteiro
