Pensamentos Mais Recentes
Onde o Perdão Não Significa Ficar
Porque há gente tão presa em si mesma
que não enxerga além do próprio mundo;
vive girando no próprio egoísmo
e passa pelos outros como um vento seco.
Machuca e nem percebe
que o coração do outro sangrou.
E às vezes a vida sussurra, em silêncio:
“Tem gente que é tão egoísta que nem percebe que te machucou.”
Mesmo assim, escolho respirar fundo
e não deixar que a dor governe quem sou.
Nem sempre perdoar significa permanecer;
às vezes, é preciso tornar-se inacessível não por orgulho,
mas para impedir que a ferida se repita.
Não somos terreno baldio
para o lixo afetivo de ninguém.
Não devemos melhorar o abridor de latas, mas criar tampas que possam ser abertas da forma mais simples possível: com as mãos.
E, daqui a alguns anos, talvez, apenas com os olhos.
A DOR DA MUDANÇA
É, difícil dizer que quer mudar, mais não saber como começar
É, difícil dar o primeiro passo, se toda vez que você tenta, você se sente perseguido
É, difícil dizer eu prometo, e cumprir, e você toda vez sem menor peso, fazer o contrário
É, é difícil fazer, e depois ter que se contrariar só por que você se sentiu injustiçado por ações que você arcou
É, é muito fácil falar, e difícil agir, mais as vezes é difícil cumprir e não continuar
Mudar por você é o necessário pra sua saúde mental e emocional, mais também é necessário para quem está ao seu lado
Se não pelo contrário você teria se isolado
E por muito pouco se machucado
Você necessita do AMOR, do CARINHO, da ATENÇÃO, de ter alguém pra ser FELIZ nesse mundo com tantas coisas, que seria egoísmo não ter alguém pra COMPARTILHAR
É é difícil e dói muito não conseguir mudar tão rápido pra te ver sorrir de novo
Pra ver você feliz e olhando pra mim com muita empatia e te ver se sentir orgulhoso
Deus não é luz, nem pai, nem abrigo. Deus é uma velha obesa, sentada sobre o acúmulo de séculos, devoradora de almas. Sua fome não conhece saciedade, e seu paladar é seletivo: despreza os vazios, ignora os medíocres, cospe os indiferentes. O que lhe dá prazer são justamente as almas mais espiritualizadas — aquelas que se purificaram, que se elevaram, que acreditaram. Quanto mais consciência, mais sabor. Quanto mais transcendência, mais apetite. A espiritualidade não salva: engorda o monstro.
Tem gente que acha que está enxertado na Videira, mas seu fruto não coincide com a Árvore." A Videira é Cristo.
Minha amiga de coração, que admiro, sou fã do seu jeito gentil e atencioso, e sou grata que em algum momento nossos caminhos se cruzaram, e mesmo à distância me deu essa alegria de te ter como minha amiga.
Um final de ano feliz e um novo ano com muita saúde, vitórias, paz, prosperidade, alegrias, conquistas, amor e a presença de Deus em sua vida.
Beijinhos!
Novos pactos e níveis com Deus te levam a propósitos que só os que vivem na intimidade e andam no Espírito podem discernir.
Existem níveis e níveis. Pessoas e pessoas. Uns vivem por vinculo. Outros por propósito. Alguns se limitam a padrões e protocolos. Outros simplesmente são guiados pelo Espírito.
Deus é uma velha gorda devoradora de almas, e no seu paladar insaciável ela prefere devorar sempre as almas mais espiritualizadas!
A ROSA ESCURA DA DOR.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão. Ano, 2025.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Todos temos dores que não pedem cura, apenas permanência.
Elas florescem no interior como uma rosa que se alimenta do próprio sangue do sentir.
Não gritam. Não suplicam. Apenas se abrem, pétala por pétala, no silêncio mais denso da consciência.
A dor que aqui habita não deseja redenção.
Ela existe como rito, como escolha íntima de quem compreendeu que certos sofrimentos não são falhas, mas revelações.
Há uma voluptuosidade secreta no padecer que se reconhece, uma dignidade austera em suportar a própria sombra sem implorar por luz.
O espírito inclina-se diante de si mesmo, não em derrota, mas em reverência.
Cada pensamento torna-se um espinho necessário, cada memória um perfume escuro que embriaga e ensina.
A alma aprende que nem toda ferida quer ser fechada, algumas precisam permanecer abertas para que a verdade respire.
Há uma doçura austera no ato de suportar-se.
Uma forma de amor que não consola, mas sustenta.
A consciência, exausta de fugir, ajoelha-se diante da própria dor e a reconhece como mestra silenciosa.
Assim floresce a rosa escura.
Não para ser admirada, mas para ser compreendida.
Não para enfeitar a vida, mas para dar-lhe gravidade.
Pois somente quem aceita sangrar em silêncio conhece a profundidade do que é existir.
