Recados de Amor
Parei perto, quase como se fosse magneticamente puxada. Cabelos castanhos escuros, bagunçados pro lado. Barba quase que rala emoldurando seu rosto rígido. Sobretudo preto aumentando o ar de mistério de sua feição. Branco, quase pálido e com um olhar capaz de fazer você morrer de amor pelo menos trinta e nove vezes em apenas uma hora. Aquele tipinho de vampirinho de ficção romântica que encanta qualquer menina de dezesseis anos, e mesmo que já não tenha mais tal idade, aquele olhar te fará voltar a ter. Mas o que mais me chamou a atenção foi que ele tinha um livro nas mãos.
Coração ferido cicatriza, lágrimas secam, mas a pior dor da alma é ter que passar chorando nos lugares que conhecemos sorrindo.
É muito confortante
a paz que é trazida pela a brisa do mar como se fosse uma demonstração
de amor
pra suprir a necessidade de amar.
Que a mulher que amo seja sempre amada, mesmo que distante, mesmo que não seja eu a felizarda
Que a mulher que amo seja sempre cortejada, mesmo que por outra, e eu aqui sem te ter nada
Que a mulher que amo, seja sempre abençoada, porque ela é meu céu e mesmo distante me mostra sua estrada
Sabe? Se tudo terminasse hoje, ficaria a certeza de que amei de verdade.
Mesmo não havendo como medir, não havendo como ver, não havendo quem possa confirmar, não havendo como registrar e certificar. Mesmo assim, eu teria amado, e amado da maneira mais pura e simples. Apenas por ter amando...🪷
Amar os próprios inimigos? Parece-me que se o tenha
apreendido muito bem: percebemo-lo em mil circunstâncias, no
pequeno e no grande; sim, quiçá bem melhor agora —
chegamos a desprezar enquanto amamos, e precisamente
quanto mais intensamente amamos: mas tudo isto
inconscientemente, sem fazer caso, com o pudor e o segredo da
bondade que gelam os lábios às palavras solenes e virtuosas
sim, sim, sim, eu quero zerar tudo de antes e de depois e amar esse homem agora, como antes, como nunca. Por que não?
Nos apaixonamos quando conhecemos as virtudes,
mas só aprendemos a amar, de verdade,
quando conhecemos os medos, as fraquezas, e os defeitos.
Para eu amar-te devias
Outra ser e não como eras.
As coisas andaram meio escuras para mim, durante muito tempo, depois, o fim do inverno levou as amarguras e tudo se renovou.
É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa.
Eu não sei amar manso, gostar devagarinho e nem ser aos poucos. O meu copo está sempre cheio, seja do que for. Meus sentimentos chegam fazendo estardalhaço e com direito a música-tema. Sou muito, o todo, o completo e mais um pouco. Ainda que me engarrafassem, eu estaria inteira em cada gota. Quer uma dose? Mas, de antemão aviso: eu devo ser mesmo um porre. Só lhe garanto, meu bem, que a ressaca é de poesia e que coisa melhor não tem. Um brinde a todos aqueles que têm coragem de sentir, de amar e de se entregar.
