Raízes

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Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las de sua vida. Pois a dificuldade é maior depois para removê-la.

Benditos sejam todos os amigos
de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros
da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Isabel Machado

Nota: Trecho do poema Benditos, que costuma ser erroneamente atribuído a Machado de Assis.

⁠Lambe-Sujo: Manifestação Cultural e Artística Indiarobense

Com raízes na Marujada, o Lambe-Sujo Samba Nego é uma tradição centenária do município de Indiaroba, marcada pela pele pintada com uma tinta orgânica feita de mel de cabau (melaço da cana) e carvão de umbaúba, preparado momentos antes da apresentação.

Empunhando espadas de madeira e usando o tradicional gorro – um adereço de palha de buri confeccionado por eles durante a preparação –, os integrantes são acompanhados pela figura da Boneca, uma personagem vestida com traje de quadrilha, maquiagem e acessórios. Equilibrando um cesto na cabeça, recheado com produtos naturais da nossa terra, como frutas decoradas com folhas, ela carrega nos braços uma boneca de pano. Seu papel é animar o grupo, dançando entre os integrantes e a plateia, além de recolher alguns trocados para apoiar a manifestação.

Com sua musicalidade e dança vibrante, o grupo representa a alegria dos negros libertos. Um dos participantes se caracteriza como Princesa Isabel, simbolizando a abolição da escravatura no Brasil.

A tradição se mantém viva em datas importantes como o domingo de Páscoa, o Dia do Índio e festividades do município e das cidades vizinhas. O encerramento da brincadeira acontece nas águas do Rio Real, onde os participantes se banham em um clima de descontração, risos e a autenticidade da sua musicalidade.

"Meu papagaio das asas douradas
Quem tem namorada fica
Meu papagaio
Quem não tem fica sem nada
Meu papagaio"

"Dá-lhe Tom, Nego da Bahia
E que dá e que dá, eu também quero dá"

O grupo é formado por vinte integrantes, entre eles figuras importantes como Chupinha, Cabelo Fino e Gean Carlos, que carregam consigo a tradição e a essência dessa manifestação cultural única.

Foto e Texto: Jorgeane Borges

“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.”

Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não escreva poesias de amor. Evite de início as formas usais e demasiado comuns: são essas as mais difíceis, pois precisa-se de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de pessoal num domínio em que sobram tradições boas, algumas brilhantes. Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência cotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações?

Com os dedos gastos de cavucar a terra à procurar raízes, simplesmente calo e contemplo o amanhecer do instante. O amanhã a gente reiventa.

"Criar raízes é gerar apego. O passado é apenas o vazio deixado por marcas impregnadas numa alma que viaja sem amarras, faminta por liberdade"

Os céticos não conseguem arrancar as raízes do cristianismo, porém, sim, conseguem arrancar as raízes das parreiras e figueiras de todos os homens [...]. Os laicista não têm conseguido destruir as coisas divinas, porém, têm conseguido destruir as coisas humanas.

"Com medo de seguir pelo desconhecido fincaremos raízes no medo, na insegurança, escondidos atrás de uma segurança ilusória, escondendo-nos atrás das dificuldades e nos dando falsos motivos para não enfrentar. Além do mais, nos tornaremos críticos com os que seguem, até mesmo por uma certa inveja dissimulada! Ninguém é superior ou inferior a ninguém, apenas não somos iguais. Uma desigualdade que une pois precisamos uns dos outros na troca de experiências para que nos ensinemos a arte da vida, para que possamos enxergar um novo ângulo de existência. Um novo ponto de partida."

Cuide bem de sua base, sua origem, suas raízes, pois o sucesso consistente é como uma edificação forte, não se constrói a partir do telhado.

Sou gaúcha! Uma prenda com orgulho! Guardo comigo, carinho e amor pelas minhas raízes.
Tenho sangue campeiro, coração apaixonado por esta cultura, com pouco me sinto feliz. Aquele chimarrão que esquenta a alma, uma longa troteada com o mais belo potro, um churrasco do tipo e pessoas boas para compartilhar os melhores risos.

A filosofia é como uma árvore onde a metafísica são as raízes, a física é o tronco e as outras ciências são os galhos.

Mas as raízes que ela plantou são mais profundas do que a tristeza.

E que eu nunca me perca das minhas raízes,que o mundo não sugue a minha essência.
Que eu seja riso largo chegando,a suavidade passando,a esperança sorrindo no olhar.

Você e a flor que nasceu em meu jardim, suas raízes se fixaram em mim!

Raízes tribais, memórias ancestrais. Eu sou a força dos rios que correm em minhas veias.

“Amo tudo q tem a ver com as minhas raizes. Porem, nao me posso deixar prender. Nao consigo ser feliz de uma maneira estatica. Minha felicidade dura um momento, depois ela pede para descobrir uma maneira de se renovar. Eh aih q eu preciso mudar, descobrir, explorar...conhecer novos lugares, novas pessoas. Aprender. Viver diferente, mudar! Permitir que o meu coracao sinta saudades...essa sim, soh sente quem ama. E nada eh mais gostoso do que valorizar o que se ama e matar as saudades...e aih, quando as coisas voltam a rotina...eh tempo de mudar novamente. Eu pertenco ao mundo. Eu pertenco a dezenas de grupos que nao mais me pertencem. Eu os amo.”

Mude de lugar, mas não esqueça suas raízes.
Pense diferente, mas não perca seus princípios.
É necessário mudar, mas cuide para que o seu "novo eu" seja motivo de orgulho para o seu "eu anterior".

"São três as raízes da nossa cultura: a cultura ibérica, que é a cultura do privilégio; a cultura africana, que é a cultura da magia; e a cultura indígena, que é a cultura da indolência. Com esses ingredientes, o desenvolvimento econômico é uma parada..."

Dizem que nenhuma árvore pode crescer até o céu, a menos que suas raízes alcancem o inferno.