Quero Alguem que me Valorize
Raridade nas alturas
A completude da vida
Acontece, fugaz e raramente
Com o surgimento luminoso
Riscando os céus no firmamento
Um luar exuberantemente raro
Entre coqueiros e folhagens
Balançando nos ares
Deixando rastro de brisa
Em tempos de verão
Despertando a veia poética
Do menestrel do Mucuri
Boquiaberto, adormecido
Nas elucubrações das
Madrugadas silenciosas
Coração tenro, palpitante
Mar calmo e suave
Efervescência da epiderme
Que jorrra com ternura a beleza
Do verão que aparece implodindo
A imensidão das águas líricas
De bela Saratoga
A banditismo no Brasil é sistêmico, altamente contagiante, capaz de destruir a essência de muita gente, antes havida como pessoas acima de qualquer suspeita; enfim, possui roupagem de endemia: vagabundos nos aglomerados, criminosos do asfalto, dos corredores de Brasília; do poder público; da classe política; delinquentes infiltrados na polícia, nas Forças Armadas; no sistema de justiça; nas grandes empresas; em todos os lados do campo, na esquerda, na direita, no centro do campo; um jogo desleal e epidêmico; tudo isso, certamente, com menor incidência, na classe pagadora de impostos, aquele trabalhador que acorda de madrugada, prepara sua marmita e vai trabalhar, na esperança de voltar vivo; um festival de terror e atrocidades que campeia célere nas fendas da Justiça e nos suntuosos gabinetes de canalhas SOCIOCIDAS, caçadores de holofotes; narcisistas potencializados, todos responsáveis pelo fuzilamento da esperança do povo brasileiro.
A sociedade moderna, dinâmica por excelência exige abandono de práticas obsoletas; em tempos modernos, via de regra, o profissional de segurança pública é aquele servidor público preparado para enfrentar ocorrências de alta complexidade; as utopias regressivas ficaram num passado bem distante; hoje, o sistema de segurança pública exige adoção de ações eficazes e proativas na defesa social; planejamento estratégico no emprego dos profissionais é marca registrada de todas as agências de segurança pública; talvez a única fragilidade nos modelos atuais é a esdrúxula enxurrada de nomeação de gestores amadores para fazerem política de segurança pública; o intervencionismo da política nojenta deste país na nomeação de gestores narcisistas para pastas estratégicas de segurança pública em nome do fisiologismo político, ainda representa risco iminente para os interesses da sociedade; é preciso entender com técnica e sabedoria que o estudo meticuloso do fenômeno criminal, sobretudo, no campo da prevenção primária é pressuposto antecedente básico para a eficaz política da segurança pública; cuidar da segurança da população exige-se prioritariamente conhecimento técnico e profissionalismo na epiderme no tecido social; estampas bélicas e exóticas impregnadas na epiderme corporal de mentes doentias, comportamento tirânico, aloprados sem rumos, cabotinismo abjeto, tudo isso representa inequívoca falência sistêmica do Estado, criação de um inimigo social, figura robótica fantasiosa, nascimento de aloprados sem noção com inquestionáveis sintomas de ignorância e manifestação de fraqueza, com manifesto despreparo para o exercício da função.
Sinto o corpo cansado; o tempo passou velozmente; fantasias; renúncias; veleidades; aventuras; tudo isso ficou no passado. Hoje, não posso voltar atrás, refazer e corrigir algumas inconsistências; chegando quase no fim do caminho, sigo limpando a poeira, abraçado com a essência da vida; amando aquilo que mais existe de importante no plano existencial, juncado de amor e ternura; deixo a minha gratidão a quem me ajudou a construir uma história vitoriosa que ficará eternizada nos alfarrábios da vida.
O Lirismo do Poeta
Manhã ensolarada,
O céu com nuvens coloridas;
O vento balança as folhas dos coqueiros,
A alegria na inocência das crianças.
O azul anil da piscina
Transforma a beleza de um dia de domingo.
Minha musa se apresenta,
Como deusa da beleza.
O sobrevoo dos pássaros em chilreio
Anuncia o encanto do verão.
A inspiração do menestrel do Mucuri
Rasga o coração para jorrar
O sangue da ternura e do amor.
O verde das árvores guarda resquícios
De primavera.
Os arranha-céus colorem a exuberância
Do espaço de encanto e prazer,
Aflorando o lirismo do poeta,
Com suspiros e saudades.
A paz cultuada na essência
Da bela ária que ecoa nos ouvidos
Daqueles que apreciam
O néctar da vida.
Nos Jardins do Coração
No arrebol do dia que desponta,
Surge o amor em sua ternura, tão pronta,
De leveza e lhaneza, veste-se o instante,
E a maciez da alma torna tudo radiante.
Olhos que brilham com coloração serena,
Na epiderme, o toque que enleva e acena,
Suavidade que ao néctar da vida se assemelha,
Como paixão que arde e nunca se espelha.
Terno é o enlace de mãos solidárias,
Onde a lealdade reina em tramas diárias.
A gratidão, como flor em concretude,
Brotando na alma, com plena virtude.
Embora fugaz, o tempo nos ensina,
Que no efêmero há beleza divina.
E na eternidade do que é bem vivido,
O coração guarda tudo o que é sentido.
Que a vida seja feita de doçura e bondade,
Com o néctar da paz e da solidariedade.
Pois o arrebol da existência, em sua pureza,
É poema eterno de ternura e beleza.
E agora?
O poder desabou,
O idiota volta às cenas
Do ostracismo.
O palco desarmou,
Não há mais público,
O espetáculo acabou.
A máscara caiu,
Os holofotes apagaram,
O circo se desfez.
Não há mais lugar
Para o narcisista pendurar.
Os asseclas desapareceram,
O fogo se extinguiu,
As labaredas morreram.
As estrelas ofuscaram,
As trevas retornaram,
A idiotice silenciou.
Agora, só resta o museu,
Frio e distante,
Para guardar a máscara
Das aventuras pueris.
Procuro fazer a diferença produzindo conhecimento nas madrugadas; durante o dia, quando todos têm a mesma oportunidade, as pessoas tendem a ser comuns.
Implosão de Sentimentos
No esplendor da noite,
Uma estrela se desponta
No infinito,
Iluminando a terra
Com suas centelhas irradiantes.
O silêncio eloquente
Da madrugada me seduz,
Com o encanto da paz
Anunciada na bela ária
Que exalta o amor
E a solidariedade.
Por fim, é tempo de viver
A esperança de dias melhores,
Sem ódio e sem sofrimento,
Sem os dissabores
E tormentosas diatribes
Que assombram os valores humanitários.
Poema da Opressão
Na túnica obscura do poder estatal,
oculta-se a força de um jugo brutal.
Sob os holofotes da democracia ferida,
ergue-se a mordaça que cala a vida.
Censura, exceção, anomia reinam,
num sistema onde as injustiças tecem.
A liberdade é prisão, um cárcere oculto,
repressão vestida de ordem, fruto do insulto.
Desigualdade social em atrofia cruel,
o país, sob tirania, perde seu papel.
Monarquias de prepotência e aristocracia,
Luiz XIV, na história, uma sombra sombria.
O governo centralizador, tirânico e frio,
exerce seu poder sob o despotismo sombrio.
Coerção e coação em ondas violentas,
a brutalidade desenha cicatrizes cruentas.
Arbitrariedade e boçalidade, armas da dominação,
intolerância que corrói o chão da nação.
Prisão, ergástulo, enxovia do pensamento,
solidariedade e humanismo viram lamento.
Mas, mesmo sob o jugo da sujeição,
há quem sonhe com a ruptura da opressão.
Fraternidade e dignidade em luta renascem,
na corrosão do sistema, forças se entrelaçam.
Icônica será a força da liberdade,
quando o humanismo vencer a atrocidade.
Que a túnica negra caia, revelando a luz,
e a democracia, enfim, conduza à paz que seduz.
Poema do Terror
Na sociedade colapsada, ressoa o eco,
Do simbolismo social, barulhento e seco.
Militância nojenta, abjeta, imunda,
Na pocilga do ódio, a divisão se aprofunda.
Novas expressões, vernáculo ultrajado,
Vocabulário em frases, impactantes, revirado.
Ato subterrâneo, comportamento binário,
Amantes da democracia em caos planetário.
Populismo digital, extremista em vigor,
Ainda estamos aqui, apesar do terror.
Preceitos fundamentais que a sociedade forjou,
Agora no abraço da democracia desmoronaram.
Monstros sociais, utopias regressivas,
Militância doentia em lutas nocivas.
Idiotas da história, vanglória, mediocridade,
Roedores do erário público, artistas da falsidade.
Corruptos, sanguessugas, peculatários também,
Concussionários do dinheiro, humanos que nada têm.
Latrocidas da verdade, falsários do caminho,
Urubus sociais, abutres do dinheiro mesquinho.
Mentiras escorrendo em agressões cabotinas,
Narcisistas no espelho da latrina.
Imundície vil, ignóbil e cruel,
A sociedade em septicemia, sob o próprio véu.
Morte, agonia, decomposição e podridão,
Lixo humano em sujeira, canalhice em explosão.
Idiotas antissociais, com suas condescendências,
Apropriação indébita, criminosas evidências.
Anomia e hipocrisia em rebeldia disfarçada,
Mentiras como bazófia enganosa, mal intencionada.
Ilusão e jactância, ideologias em rupturas,
Fraudulentos forjando a corrosão das estruturas.
Um filme de terror com voracidade destrutiva,
A desconexão com a sociedade já é ativa.
A democracia, apaixonados proclamam amar,
Mas na escuridão, a humanidade deixa a sangrar.
Cada instante que vivo percebo claramente que o humanismo fica cada vez mais distante, fruto do egoísmo e dissimulação humanas.
Quando embarcar em viagem definitiva para a imensidão cósmica, levarei na bagagem um monte de saudades de pessoas amorosas que cruzaram na minha vida; na solidão dos dias, lembrei-me, com gratidão daquelas pessoas que me estenderam as mãos.
Mais que um nome, uma história...
Mais que uma história, um legado…
Mais que um legado, um sacrifício…
Mais que um sacrifício, uma doação...
Mais que uma doação, uma VIDA.
As relações humanas são disciplinadas, precipuamente, pelas normas do Direito. É verdade que grande parte das pessoas não tem necessidade da existência de normas jurídicas, pois a própria conduta ética e moral já serve de parâmetro para nortear a inter-relação social.
Vivemos nos dias atuais numa sociedade diversificada, lamentavelmente tomada ódio, jogo de vaidades e alto nível de intolerância. Desta feita, não pode o Estado esperar que as pessoas cumpram naturalmente com seu dever de não violar interesses alheios, e assim, cada instante o aparato repressor do Estado é acionado para atuar diante de uma nova violação, de uma inédita transgressão, uma nova infração penal, tudo com o fito de restaurar a paz social.
Numa sociedade diversificada os valores morais cada vez mais são dissolvidos na atmosfera do tempo, e hodiernamente, com a Era da Informática, talvez a sétima dimensão de direitos, os desvios de comportamento tornam-se mais emergentes e constantes.
É preciso amar as pessoas de verdade, reconhecer a igualdade que existe entre os seres humanos, saber que ninguém é melhor ou pior que ninguém, que ninguém carrega no ataúde, em silêncio isolado e forrado de flores, sua posição social, seu cargo ou seu status, sua riqueza ou sua pobreza.
Saber que cada segundo que passa o tempo existencial se encurta e se aproxima o tempo da partida. A nobreza de caráter se eterniza, fica impregnada no tempo, como brisa que suaviza os tempos difíceis, e inevitavelmente, as lembranças serão restauradas.
O banco e o cimento
Revela a concretude insensível do cimento
Que repousa o amor
A fraternidade e o sentimento de compaixão
A ternura, a solidariedade,
O sentido de acolhimento da zona sul
A candura que apraz, que suaviza
Que ameniza a dor do corpo
A essência do amor fraterno
O banco de cimento, que traduz o colorido
Do descanso, onde repousa a rainha
De coração bom, de alma pura e sentimento
Excessivo de carinho e espontaneidade.
Os raios do dia me conduzem os passos; a luz lunar me faz guiar seguramente; portanto, não existem trevas na minha vida.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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