Quem Vive

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A corrupção existe porque o povo não é independente. Vive de favores dos corruptos.

É difícil gostar de alguém. E mais difícil ainda gostar de alguém que vive bem sem a gente.

Se sou eu, esse ser que vive de forma alienígena num planeta de alienados, nada mais posso declarar ao meu favor.

Normalmente a pessoa de quem se anda à procura vive mesmo ao lado. Isto não é fácil de explicar, temos de simplesmente aceitá-lo como um fato. Tem raízes tão profundas que não se pode fazer nada, mesmo com esforço. A razão é que nós não sabemos nada deste vizinho de quem andamos à procura. Ou seja, não sabemos que andamos à procura dele nem que ele vive na casa ao lado, mas então ele vive mesmo na casa ao lado. É claro que podemos saber isto como um fato geral na nossa experiência; só que sabê-lo não tem qualquer importância, mesmo que guardemos isso em mente.

A VIDA É UM CONTRATO DE RISCO....OU SE ARRISCA, OU NÃO VIVE!

Enquanto você me deseja mal, eu te desejo felicidades, porque se me desejas mal é sinal de que vive num inferno interno. E enquanto estiveres infeliz, torcerá para minha queda, mas quando estiveres feliz nem lembrará de minha face. Prefiro te desejar bem e me livrar de teus olhos cheios de ódio, do que me igualar a você e viver cheia de demônios!

No mundo só se vive uma vez
E só se colhe o fruto do que se plantar
As mãos que você hoje ajudar a levantar
Vão aprender a amar
E um dia levantar alguém
Que pode até mesmo ser você

As vezes o poeta vive preso entre a luz e a sombra,
a luz lhe inspira, a sombra o limita.

Somos estórias em movimento. Parábolas vivas. E quem conta estórias vive várias vidas numa só.

Naomi: Isso é tudo para você, não?
Cook: O quê?
Naomi: A vida. Você vive mais intensamente do que todo mundo. Você mergulha com tudo. Aproveita mais para não perder nada.

(Auto)Biografia Não Autorizada

Escrever uma (auto)biografia já é uma árdua tarefa por si só. Viver é biográfico. Por mais público e notório que se seja, a distinção entre o público e o privado é ou será sempre a distância elementar entre a cozinha da casa e sua latrina.

Os cômodos de uma casa são praticamente a realização da vida de uma pessoa. E é nela, esse pequeno feudo chamado lar, em que escrevemos com sangue, suor e lágrimas os momentos significativos e significantes de nossa estúpida e singular existência.

Talvez por isto, essa distância tão hegemônica à tantos mundos, em que quartos e salas, áreas distintas entre o lazer e o serviço, sejam tão pouco comensais. Um olhar sobre si mesmo recai muito mais sobre nossas mentiras do que sobre nossas imprudentes verdades.

Ao certo e para tanto: verdades não nos interessam. Por si mesmas já desencantam. Desmistificam. Desmitificam. E isto é trágico.

Ser sincero é ser sozinho: egoísta demais para conviver com a fragilidade da existência e sua incompletude.

Caso não queira ser contrariado, por favor: não nasça! Desejas ser perfeito? Morra!! Somente a morte nos torna, retorna, reflete em si, o que por ventura ou desventura é perfeito.

Há quem diga da perfeição divina. Nem nela, aos 120 anos de idade, um homem de bom senso crê.

Não por sua latente companhia. Aliás, de ambos: Eros e Tanatos. Juventude e decrepitude sempre andam juntas. É como saber e ignorância: como necessitamos de justificativas para nos dizermos sãos. Como precisamos tanto da palavra igualdade para nos afirmarmos únicos e tão únicos, tão donos de nós próprios: livres. Encarcerados em uma bolha de ares não respiráveis, mas livres!

E nada como afirmar: o amor é azul! A terra é azul. O mar é azul. O ouro é azul. A morte azul. A chama da vida: o fogo é azul!!

É... A lua, no entanto, é cor de burro quando foge! Ou algo meio insonso, insípido. A lua é sem sal. E tudo sem sal é, na modernidade de nossos pré-tumulares, bom. É preciso iodo. Não etos, atos. Sei lá mais... Em um mundo formatado em óides, úricos e ídricos, apenas os hídricos e hesitantes são totalmente descartáveis para o bem maior da integridade econômica (reciclável) glocal.

O êxito é uma palavra sagrada. Secreta. Guardiã da eternidade. Mãe da sobriedade. Talvez natimorta. Já que o que se revela no hoje o é em sua totalidade. E há que fale sobre sustentabilidade. Vá entender lá o que é isso!? Na antiguidade, e nunca sequer saímos de lá (se é que lá estivemos ou chegamos!?), era a legalidade da escravidão! O que não está longe, mas bem presente! Enfim, nada como ser troglodita.

Outro dia estava lá, debruçado sobre os escombros de si mesmo e solicitando piedades aos transeuntes, o meu precursor: algo de resto entre o preto, o branco e o qualquer coisa chamado de índio. E rio-me quando afirmam-nos cinza. Acaso trate-se da cor: ainda há como escolher entre escuro ou claro; mas tratando-se de ou da existência, resistência, força, qualidade, propriedade, serve ao menos para salgar a caça que sobrar. Acaso sobre.

Falava-se outro dia sobre a fome. Não a conheço. O que conheço possui outro nome. Chama-se estupidez. E nada é tão farta no mundo quanto a estupidez. Estupidez e ignorância são sinônimos da igualdade que se busca e da sustentabilidade que se conquista no “por ora” das horas extras não pagas.

E cobrá-las acaba por ser direito, porém, incoerente. Afinal, a previdência é a previdência. E para ela hora extra não existe. Não conta como tempo de serviço. Ou se conta, onde estão os dez, quinze anos nelas embutidos e consagrados à vã gloria do proletário. Assiduidade. Nada como ser assíduo. Nada como a mais profunda competência. Relevância. Excelência. É bom também! É ser sustentável... No mínimo: auto-sustentável, ainda que imóvel.

Imóvel. Creio bem mais nesta palavra do que na liberdade ou esperança. Um dia foi-se criança. E hoje é-se velho, arcaico, deprimente, descartável – principalmente se não possuir renda ou recursos. E tem-se apenas vinte anos... O que dizer de quem chegou – sobrevivente – aos sessenta, setenta, oitenta, cem...

E sem é uma palavra derradeira. Porém cada vez mais comum. Assim como imóvel. É... O latifúndio venceu: a cova rasa é um direito legal, porém, distante, bem distante do lugar comum. É um imóvel. Como cada vez mais nos tornamos...

O pedágio está nas ruas, nas vielas, nos becos e avenidas, está nas praças, nos concretos e congressos, nas concretudes constituídas no pânico e no medo nosso de cada dia.

É o patrimônio que somos. O legado que deixamos. A biografia. A historiografia real e ampla de nossas palavras, atos e omissões. E tudo é trabalho. Tudo se resume ao servir, ao prestar, ao eficiente e eficaz. Aos meios e recursos recebidos. Às habilidades e competências adquiridas. Ao uso. Usufruto, talvez!? Usucapião, sempre.

Memórias são assim: fragmentos de nossas conveniências.

E como somos tão determinados por nossas inconveniências. Como somos julgados segundo nossas misérias. Como nos espelhamos tanto em dependências.

O mundo não é um mundo de luzes. Ele é constituído e consagrado através da escuridão. O obscuro e o oblíquo são as forças motrizes da existência. Precisamos muito mais dos vícios do que das virtudes... Pessoas virtuosas não nos são úteis.

E no fim desta, assim como as demais, pouco nos importa ser Dante ou Cervantes: de nada ou pouco a prata abasta. Tanto faz perguntar sobre o caminho: “as aves do passado não repousam no mesmo ninho do agora”.

Ter um Deus apenas, não é algo de bom senso.

Falar de amor não é bom. Amar faz bem, só isso. Saber amar é que é difícil: tanto de aprender, quanto mais, ensinar...

Perdão?! Não conheço! Mas esquecer vale a pena.

Vou viajar. É comum ao tempo fazer-se espaço. Na bagagem quase nada levo. O suficiente para uma semana, ainda que a jornada leve décadas. Esteja onde estiver, lá estarei completamente nu. E isto me é bom e sagaz: ser sempre incompleto. Satisfatoriamente, incompleto...

Você foi uma pessoa, e agiu como quem vive, e sente, se impõe, viveu. Viveu e transformou tudo, como todos fazem, em um cisco, que se torna em vão perante o universo. E nada era capaz de conter seu brilho interior, você sempre foi maior, sempre era o maior.Como uma estrela, meu céu sempre foi tua saída, e quando partiu, deixou rastros como uma estrela cadente, mas desta vez ela só riscou fora a fora, e sem deixar rastros, sumiu. Talvez tudo tivesse um tempo determinado, uma hora exata, um único dia, e em poucos minutos tudo pode acabar, por que aquele tempo, que nunca, nunca saberemos qual é, acaba. E então, surgirão duvidas, e as perguntas clichês, que nem um tempo indeterminado apagará. Se eu pudesse agradecer agora, eu diria que foi muito bom poder amar alguém como você,mas é impossível agradecer por um único dia, pois todos os outros iriam me afrontar, e me lembrar de como eu pude esquecer de você. Eu nunca esqueceria desse menor tempo que tive. Esses longos dias, que se tornaram tão curtos quando acabou. E esse é o sentido no fim, quando vivemos um dia, 24 horas parece conter um enorme infinito, mas quando ele acaba, parece ter acontecido em meia hora, e quando esse dia é um dos melhores, assim como todos ao seu lado foram, parece durar menos.De todos os desejos que fiz, você não esteve em nenhum desses, mas depois de topar com você, desejei cancelar tudo,e fazer listas de coisas com você. Eu cancelei a esperança, porque na minha cabeça tudo que eu queria, desde um beijo a um passeio muito improvável, iriam acontecer. Obrigada por um tempo incrivelmente pequeno, que durou o suficiente no presente do meu passado, e que agora faz total falta, como se todos esses anos se resumissem em um único dia. A voc~e toda prosperidade aonde quer que esteja.

Vai, agora vai pra nunca mais voltar. Porque quem vive de passado é museu, e desde criança eu sei que figurinha repetida não completa álbum.

Acredite, a maioria da população vive em um estado de alienação doentia, onde caminham sem rumo para chegar a lugar nenhum.

Quando se vive só não se fala muito alto, não se escreve também muito alto: receia-se o eco, o vazio do eco, a crítica da ninfa Eco. A solidão modifica as vozes.

É uma pena que eu não possa tocar-te neste momento, mais so tenho de dizer-te que ainda voce vive no meu pensamento.

Posso não levar minha vida a serio, mas não me venha dizer como vive-la.
pois posso tirar você dela...

Saber quem somos é o que realmente importa, quando se vive em um mundo de aparências e falsas convicções!

"Ela é leonina, vive olhando pro céu, ama estar na natureza e seu mundo é totalmente cor de rosa".

Amigo de verdade não é quem vive teu sofrimento, mas quem suporta a tua alegria.