Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra

A modéstia doura os talentos, a vaidade os deslustra.

Os homens fingem desinteresse para melhor promoverem os seus interesses.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

Afinal de contas, atribui-se preço bem alto às suas conjecturas quando se cozinha um homem vivo por causa delas.

Em certas circunstâncias o silêncio de poucos é culpa ou delito de muitos.

Uns homens sobem por leves como os vapores e gases, outros como os projécteis pela força do engenho e dos talentos.

Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.

Só o silêncio é grande, tudo o mais é fraqueza.

Há muitos homens que se queixam da ingratidão humana para se inculcarem benfeitores infelizes ou se dispensarem de ser benfazentes e caridosos.

O desespero é o maior dos nossos erros.

Para os homens, ter um guia é tão fundamental como comer, beber e dormir.

A velhice é um naufrágio.

O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.

Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.

É mais fácil ser-se amante que marido, pela simples razão de que é mais difícil ter espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de quando em quando.

O comércio é a escola do engano.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

A criatividade de uma nação está ligada à capacidade de pensar e teorizar, o que requer uma boa educação e, daí, partir para o inventar e, depois, ir até as últimas consequências no fazer.

Disse algum mal de ti? Não o digas tu dele, quanto mais não seja para que a ele não te assemelhes, imitando-o.