Quem tem Telhado de Vidro Evita Chuva de Pedra
De Pedra a Pedra
Toco na pedra, inicio a corrida com largas passadas. Tento enxergar meu objetivo, no final da praia, a outra pedra que à distância o meu toque espera. A bruma do mar e a atmosfera aquecida distorcem a visão. Não enxergo o final mas isso não importa pois a pedra me espera. O coração acelera, o corpo se prepara e me acostumo ao ritmo. Tenho para escolher o caminho onde a areia é dura ou fôfa, escolho a variação dos dois, conciliando a vontade do coração com a dos pés. À beira d'água, num vai e vem água fria refresca minhas pernas e me dá impressão de maior velocidade. Pequenos peixinhos cruzam meu caminho, me distraem, me divertem. Os pés começam a sentir a dureza do impacto, mudo o rumo procuro a areia fôfa. Os pés agradecem mas o coração reclama, encontro então um caminho não tão fofo que atende o coração. Mais afrente uma nova situação, o terreno inclinado submete a prova a minha coluna. Arrisco seguir na inclinação, mas a coluna berra pedindo atenção. Atendo o pedido, mudo a direção, parto para uma região plana, onde a areia muito fofa sacrifica o coração que novamente reclama, mas agora não dou atenção, sei que é valente e assim vou em frente. A água já não parece mais fria, sinto morna e gostosa, dá vontade de um mergulho. Penso na pedra que lá me espera e num mergulho de finalização onde a satisfação será tanto maior quanto maior for o meu cansaço. Decido esperar o final da corrida, para aí sim, curtir um mergulho como um prêmio perfeito. Já avisto a pedra com maior clareza, vou tocá-la, alcançando-a sem esmorecer, nem mesmo quando próxima. Consumo o tempo com cada passada, me aproximo de todos os objetivos de minha vida e isso é fato, pois tudo que nela alcançarei dependerá do consumo desse tempo. Sigo ofegante e as dores se destacam, a areia abrasiva arranha meus pés, os calcanhares sentem o piso duro, o caminho fôfo sobrecarrega as panturrilhas que sentem pequenas pontadas sinalizando a exaustão muscular. Percebo que estou no momento que será definido se sou fraco ou forte. Isso é muito forte, então o ritmo não esmoreço e até aumento, por breve tempo, mostrando a mim mesmo do que sou capaz, volto ao ritmo, sigo em frente. Agora a pedra está próxima, preciso chegar, a exaustão me consome, penso na física, sou engenheiro, otimizo os movimentos, não desperdiço energia. Agora não há como falhar, a pedra está muito próxima, aperto ritmo, penso no toque sem o qual parecerá que nada terá sido feito, um simples toque, mas não um raspado, como se tudo na vida fosse alcançado, já penso no prêmio, vou conseguir, faltam cerca de sete metros, já fiz isso em um só pulo quando atleta....ora! como penso nisso agora? Estou chegando... chegando...toquei...cheguei!!!!!! Grito ofegante e parto para o prêmio. De pedra a pedra, vivo assim.
Roberto Morand
É, o universo, um recurso ou um pensamento?
A natureza, como o silêncio de uma pedra falando ao nosso íntimo, invencível, sem compaixão, da qual divergimos num esforço de dominarmos nossa condição, deixa-se obedecer sob o domínio do sonho do homem.
... Pedra preciosa...
... Quando traduzimos em palavras nossa beleza interna, ditas com sentimentos puros e que não enganam a si mesmo, não podemos dá-la ao acaso sem estimar seu verdadeiro valor, pois no ouvinte pode ser apenas um acaso, mas quem fala é seu tesouro cedido; então, para quem devemos apresentar essa pedra preciosa? Sendo ela quem acalenta nosso interior e expõe nosso templo interno; pois digno há de ser quem recebe nossos conhecimentos e sentimentos, fazendo jus desta relíquia àqueles reais merecedores... sivi-2016...
A diferença não está na pedra ou em seu tamanho, mas na atitude que tomamos quando estamos diante dela.
Se você esta perdido e sozinho
Ou afundando como uma pedra...
Continue.
Talvez o passado seja o som
Dos seus pés sobre o chão.
Continue.
Tropeçar não é ruim, apaixonar-se pela pedra sim. Os tropeços nos ensinam onde pisar
A vida é um bom professor, de tal forma que se não aprendermos a lição, ela a repete.
Com o tempo aprendi a construir todos os meus caminhos no hoje, porque o terreno do amanhã é muito incerto para fazer planos, já me trouxe muitas surpresas.
O corpo é gélido
A face congelante
As lágrimas são frías
E o coração é pedra de gelo
O amor é cruel
Viver machuca
A coragem é pouca
E o sangue é fraco
"Não seja a próxima pedra que irá fazer uma pessoa tropeçar, mas a mão que vai ajudá-la a continuar..."
A melhor justiça, que pode ser feita pela maioria, é a de cada um ter uma pedra não mão ao invés de martelo.
Lapidem-a!
Cansei de esconder que eu não sou feito de pedra
que eu sofro, que eu choro
que também carrego mágoa
Vivo em depressão e não acho uma solução
é minha hora de fazer tempestade em copo d'água
Ele é como uma roda sem movimento, uma pedra bruta, um olhar cansado, uma vontade por vir, um desejo prestes a eclodir, uma capa que não esconde, talvez uma lágrima que escorrerá pela face adulta demais. Ele é como é, aliás nunca foi. Ele acha que o "muito" é muito, e isso o restringe de ir além de tudo. Ele diz isso, querendo gritar aquilo, nesta nova ânsia de continuar sem saber onde as coisas vão dar, mas eu sei onde elas irão terminar. Ele é de lua, porém, sem fases, uma monotonia aguda, uma dor que não se sente em mais ninguém, apenas nele. Ele vai ao trabalho e não olha dos dois lados da rua ao atravessar, ele gosta desses pequenos perigos. Ele se um dia for, ele será grande. Grande como o céu no seu infinito, pois, é isso que se torna quando se encontra a si mesmo, no meio das canções, dos poemas e das filas de supermercado: infinito. Ele nota simplesmente o sol que o atravessa pela janela do apartamento financiado em eternas prestações, mas, que seja essa a sua realização, a sua conquista universal e a dignidade ilibada. Ele é igual a tantos, porém, com a coragem de ser "ele", e é tão engraçado e desesperador, tão cruel e visceral, tão agridoce e sem nexo. Ele já não buscas tantas respostas e muito menos, tantas verdades, porque ele descobriu o que é ser ele mesmo. Me dê um copo d'água e um pedaço desse chão, firme e sólido. No campo "eu" ainda me importo, compro e finjo que vivo. Gosto de dançar sobre o meu corpo e circular sobre ele. No campo "você", ah! Não irás compreender.
Hoje consigo ver as coisas de uma maneira diferente. Quando jogam uma pedra no meu caminho, eu a aproveito para a construção de minha nova casa. Venho crescendo espiritualmente com Deus a cada dia. E venho encontrando a cada dia meu eu interior. Medido e oro diariamente isso renova e reforça minha fonte de bem estar, e com isso recebo abertura para aceitar tudo que ele me oferece. Portanto tenho minha afirmação reiterada, de que minha caminhada será como ele deseja para mim. E por isso sou grato em ter Deus em minha vida a cada instante!!
Deitada a beira da pedra gelada
A beira da pedra gelada, deitada
Vestida apenas de anágua
Olhos acesos, como lamparinas
Velando a dor que a aniquila
Encolhendo-se em seu centro
Precisando da saudade
Dor na pele já não há mais
Só a alma que aos poucos se desfaz
Deitada a beira da pedra gelada
Do corpo já esquiva o calor
Em repouso o mundo deixou
Distanciando de si definhou.
Enide Santos 04/12/15
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