Quem sou eu nesse Mundo Tao Confuso
Seja
o romance
que você
deseja,
porque só
ficará
do seu
lado quem
desejar
o mesmo
romance
que você.
O anjo tem anunciado
o clamor pelo protegido
e a sua dor crescente,
porque quem tem o dever
de cuidar tem feito
da dor física a evidente
psíquica mordaça
para a boca silenciar.
A epopeia foi espalhada
pelo mundo e não há mais
como manter abafada,
se virar contra será uma
tentativa frustrada porque
toda a poética do coração
é a mais augusta fala.
A senhora justiça já que
não consegue exercer
a sua autonomia para
fazer valer o dever,
ao menos que se torne
poesia para devolver
o Estado de Humanidade
para no Estado de Direito
o povo voltar a crer.
A presunção de inocência
é um direito constitucional,
e reconhecer um erro é mais
do que justiça é um evidente
Estado de Decência ao dever.
Estratégias para não odiar quem é diferente de você: apenas dê graças a Deus que você não é como ela, procure ter o mínimo contato se for necessário ou não ter contato nenhum.
A ingratidão é problema do ingrato, e não de quem é bom. Faça o quê tiver de fazer se a pessoa for grata no final tudo bem, e se for ingrata também tudo bem. A ingratidão sempre será problema dela, e não seu.
A poesia é a alma
do poema,
o poema é o corpo
que tudo pode
e quem escolhe é você.
O poema pode ser
escrito ou pode ser
tudo aquilo que você quiser,
ou simplesmente não quiser.
Poesia é subjetivismo,
e sem subjetivismo até
o poema não faz sentido.
A poesia só existe
se você ler e entender,
e sem os teus olhos
a poesia nunca irá existir.
(Poesia e poema têm
o compromisso de coincidir).
Feijoada
Sábado é dia de Feijoada,
quem não gosta é
porque nunca provou,
Logo, não sabe de nada,
é muito amor envolvido
na mesa de cada casa.
Sardinha frita
Sardinha frita
na nossa mesa,
Só quem provou
este amor explica,
Não há como
negar que é poesia.
23/02
Não desperdice o seu
tempo com quem
não deseja ter contato
com você porque a vida
é curta e não vale a pena
perder tempo com quem
nunca vai te merecer.
"Sejamos senhores das nossas ações, para que elas reflitam quem realmente somos, e não apenas teatros das intenções que nunca colocamos em prática. Ou, seremos fariseus?"
Quem somos nós? A imagem que sustentamos diante dos outros, construída com cuidado, coerência e esforço, ou aquilo que irrompe quando o controle falha, com um gesto, um pensamento, uma reação que rapidamente tentamos esconder? Talvez essa divisão já revele o conflito central: viver entre o que mostramos e o que tememos revelar. Onde há essa cisão, há tensão contínua, e essa tensão consome energia que poderia ser usada para simplesmente perceber.
Em público, ajustamos a voz, o discurso, o comportamento. Em silêncio, observamos outra coisa se mover. Às vezes contraditória, às vezes desconfortável. Não brigamos contra isso porque seja errado, mas porque ameaça a imagem que aprendemos a proteger. O problema não é a imperfeição do que surge, mas o medo de ser visto sem a armadura. Assim, passamos a vida defendendo uma ideia de nós mesmos.
Então surge a pergunta moral: é melhor ser justo e parecer injusto, ou ser injusto e parecer justo? Enquanto essa escolha existir, já estamos presos à aparência. A justiça verdadeira não precisa de plateia, assim como a injustiça não deixa de existir porque foi bem disfarçada. Quando a preocupação principal é como algo será percebido, o ato deixa de ser claro. Ele passa a ser estratégico.
Buscar equilíbrio entre essas posições talvez seja outra armadilha. O equilíbrio pensado, calculado, escolhido, ainda pertence ao campo do esforço. E esforço implica conflito. O que acontece quando não tentamos parecer nada? Quando não há intenção de sustentar uma imagem nem de combatê-la? Talvez reste apenas o fato nu do que somos naquele instante.
E se a pergunta “quem sou eu?” não exigir resposta, mas observação? Não a observação do personagem público, nem a condenação do impulso oculto, mas a percepção direta do movimento inteiro… sem escolha. Nesse ver sem defesa, sem justificativa, pode não surgir uma definição. Mas talvez surja algo mais simples: o fim da necessidade de parecer.
Sempre lembre-se de quem o ama e deu a vida por você. Assim, você poderá amar a si mesmo, sem depender da aprovação de quem não o conhece.
Intuição
Ela não explica e sim aponta.
Depois, a razão confirma.
Quem ignora o que sente
costuma se perder em caminhos
óbvios demais.
— J.
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