Quem sou eu nesse Mundo Tao Confuso
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios – na língua principalmente –, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo?
Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. – Sou pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda. Procurar tranquilamente admitir que talvez só a encontre se for buscá-la nas fontes pequenas. Ou senão morrerei de sede. Talvez não tenha sido feita para as águas puras e largas, mas para as pequenas e de fácil acesso. E talvez meu desejo de outra fonte, essa ânsia que me dá ao rosto um ar de quem caça para se alimentar, talvez essa ânsia seja uma ideia – e nada mais.
Quem sou? Mulher com garantia e seria ousadia prosseguir:
se madura ou biruta ou grotesca se sensível ou racional ou se mais uma igual a todas nada me define e eu definho, queria tanto ter certeza erro noite e dia, tenho consciência apenas do que faço mal atitudes certas e palavras oportunas: não confirmo existência faço tudo trocado, as avessas, sem jeito, e choro aos montes difícil existir no mundo sem um bom planejamento pessoal ...Eu não sou nada, ninguém, não sou daqui, não assimilei as regras sou uma boa indefinição bem disfarçada e que anda às cegas.
Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?
Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa.
A maioria das pessoas vem ao mundo apenas para viver, outras tantas para fazer história, porém são poucas as que nascem para ser uma lenda.
Algumas pessoas têm o grande desejo de
governar o mundo inteiro e aspiram a ter êxito nisso.
Mas eu não vejo nenhuma possibilidade para isso! 17
Pois o mundo é um recipiente de maravilhoso e
invencível Tao! E é impossível governar a Ele!
O que, apesar de tudo, aspira a isto certamente
fracassará!
Sou do tipo de pessoa que segui a vida de maneira intensa! Meus sentimentos sao intensos. Não tenho meio termo. Ou é muito ou é nada !
Se um dia ja senti muito, mas percebi que não merecia e passei por te dar nada, nem se quer volte atras, pois eu não volto. Andes comigo ou deixe-me andar sozinho.
Sou persistente, mas quando digo nao. É NÃO!
Quando se pensa que está formando uma grande amizade, mas ela existe apenas quando só você corre atrás, se não correr a pessoa nem lembra que você existe.
- Esse vazio machuca né.
Eu te entendo, sei que você tem todos os motivos do mundo pra estar com medo e desconfiar do nosso futuro juntos, mas quero que entenda que eu estou e sempre vou estar ao seu lado. Por mais que briguemos todos os dias, por mais que você grite comigo, eu não consigo ficar sem você, e não posso passar uma noite sequer sem você comigo. Obrigado por me aturar, aguentar minha bipolaridade e minhas grosserias, me apoiar e me desculpar mesmo quando estou super errado. Estou me esforçando pra te fazer feliz, mesmo que este não seja o melhor de mim. Vou me dedicar pra que a gente vire “nós”. Eu te amo já te disse isso, sei que não foram tantas vezes tanto quanto você. Mas isso é porque eu aprendi da forma mais difícil possível que “eu te amo” não é “oi” que se fala o tempo todo. Espero que me entenda e perdoe minhas falhas, quero o nosso melhor.
Supremo Amor. – 13/06/03
(Dedicado a pessoa que mais amo no mundo em seu aniversário e fim do terror das quimioterapias; minha mãe!)
Mãe, Pai ... Pãe
Amor Supremo
Verdadeiramente acalentador
Porto seguro
Sensível inspiração
A espelhar-me
A vida inteira ...
As vezes,
Entristeço por segundos
Por uma bronca merecida,
Que recebo com amor.
Aquele amor de MÃE ...
Incondicional.
Aquele amor de PAI,ou melhor de,
PÃE, constrangido e escrachado
A mostrar a todo mundo.
Aquele amor que me guia,
Aquele amor que começa e acaba em mim.
Que define o que sou,
Sem esforço algum meu ...
Mostro-me assim
Esperançosa e feliz
Ao mundo
Somente por refletir
O AMOR SUPREMO
Dos meus PAIS!!
Dos meus PAIS, sim, ...
Pois minha MÃE, não é só mãe
Ela é minha MÃE, meu PAI .. minha PÃE ...
Minha Super PÃE !!
“… isso que chamamos de amor, esse lugar confuso entre o sexo e a organização familiar…”
Sérgio, não sabia como começar - então comecei copiando essa frase aí de cima, é Caetano Veloso numa entrevista ao JB, vim lendo pelo caminho, não consegui me livrar dela.
Agora estou aqui, escrevendo para você no meu quarto antigo, que minha mãe conserva tal-e-qual, como se eu um dia fosse voltar para casa. E lá se vão - quantos mesmo? - sei lá, quinze vinte anos, qualquer coisa assim.
Chove. Faz frio. É bom estar aqui. Tão bom. Me sinto protegido. Ficamos vendo velhas fotografias, bebendo vinho e rindo muito. Meu irmão Felipe vestiu um modelinho de couro negro e saiu “para dar uma prensa numa caixa de supermercado”. Márcia está tão bonita. E Rodrigo, meu sobrinho, que tem dois anos e não parece quase me desconhecer. Deixei-os vendo um filme antigo dos Beatles, Lennon repetindo “don´t let me down” - e agora percebo que meu inglês anda tão precário que não lembro se é d´ont ou don´t.
Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho. Axé.
Foi mau, ontem. Fui mau, também. Menos com você, mais comigo mesmo. Depois não consegui dormir. Me bati pela casa até quase oito da manhã. Teria telefonado para você, não fosse tão inconveniente. Acabei ligando para Grace, pedi paciência, chorei, contei, ouvi.
Não era nada com você. Ou quase nada. Estou tão desintegrado. Atravessei o resto da noite encarando minha desintegração. Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.
Te escrevo com um cigarro aceso e uma xícara de chá de boldo. A escrivaninha é muito antiga, daquelas que têm uma tampa, parece piano. Tem um pôster com Garcia Lorca na minha frente. Um retrato enorme de Virginia Woolf. E posso ver na estante assim, de repente, todo o Proust, e muito Rimbaud, e Verlaine, Faulkner, Ítalo Svevo, William Blake. Umas reproduções de Picasso. Outras de Da Vinci. Um biscuit com um pierrô tão patético. Uma pedra esotérica ainda de Stonehenge, Inglaterra, uma caixinha indiana. Todos os meus pedaços aqui.
E você não me conhece, eu não conheço você.
Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse.
Zelda, há também o único romance escrito por Zelda Fitzgerald, a mulher de Scott Fitzgerald, que morreu louca, um incêndio, um hospício. Chama-se “Save me the waltz”. “Reserve-me a valsa”, não é lindo? Lembra o Brahma, se se dançasse no Brahma.
Please, save me the waltz.
Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio. Até o último momento esperei que você me chamasse pelo telefone. Que você fosse ao aeroporto. Casablanca, última cena. Todas as cartas de amor são ridículas. Esse lugar confuso de que fala Caetano. E eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti, não te permiti, não nos permiti. Pedro Paulo me dizendo no ouvido “nunca vi essas luz nos seus olhos”.
Eu não queria saber.
Tão artificial, tão estudado. Detesto ouvir minha voz no gravador ou ver minha imagem em vídeo. Sôo falso para mim mesmo. A calma, o equilíbrio, as palavras ditas lentamente, como se escolhesse. Raramente um gesto, um tom mais espontâneo. Tão bom ator que ninguém percebe minha péssima atuação.
Você compreende tudo isso?
Pausa. Campainha. O jornal de domingo. Desço, outro chá de boldo. Um comentário de Rubens Ewald sobre Aqueles dois, diz que é excelente, fala da “dignidade e tratamento delicado dado ao tema”. Lembro da crítica de Sérgio Augusto, de como fez mal por dentro. Já passou.
Quando pergunto você-compreende-tudo-isso não estou subestimando você. Ah, deus, perdoe. Não sinto agressividade nenhuma em relação a você. E gosto das tuas histórias. E gosto da tua pessoa. Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, soma-las, diminui-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto.
Dormi umas três horas e acordei ouvindo Quereres, de Caetano. Repeti, várias vezes, cada vez mais alto. Ah, bruta flor do querer. Discutia tanto com Ana Cristina César, antes que ela acolhesse a morte (acertadamente? Me pergunto até hoje, nunca sei responder): nossa necessidade fresca & neurótica de elaborar sofrimentos e rejeições e amarguras e pequenos melodramas cotidianos para depois sentar Atormentado & Solitário para escrever Belos Textos Literários.
O escritor é uma das criaturas mais neuróticas que existem: ele não sabe viver ao vivo, ele vive através de reflexos, espelhos, imagens, palavras. O não-real, o não-palpável. Você me dizia “que diferença entre você e um livro seu”. Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos. Alguns estranhos.
Não há nenhum subtexto nisto que te escrevo. Não acho bonito que a gente se disperse assim, só isso. Encontre, desencontre e nada mais, nunca mais, é urbano demais - e eu nasci praticamente no campo, até os 15 anos quase no campo, céu e campo. Não sei se a gente pode continuar amigo. Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência. Estou tentando ser honesto e limpo. Uma possibilidade que eu precisava devorar ou destruir. Porque até hoje não consegui conquistar essa disciplina, essa macrobiótica dos sentimentos, essa frugalidade das emoções.
Fico tomado de paixão. Há tempos não ficava.
E toda essa peste, meu amigo. O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, “esse lugar confuso”, o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida, aos 36 anos, tão pouco. Nem vivi nada ainda. E não sou sequer promíscuo. Dum romantismo não pós, mas pré todas as coisas - um romantismo que exige sexualidade e amor juntos. Nunca consegui. Uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa?
Das minhas heterossexualidades, dois filhos mortos, não ficou nada. Das minhas homossexualidades, esse pânico lento e uma solidão medonha. A hora é tão grave.
Vim pegar energia. Sim. Preciso ver a terra, preciso do horizonte do pampa. Já começa a agir, meus ombros se soltaram. Olhei no espelho e aquela ruga entre as sobrancelhas se desfez.
Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição virginiana e a estética libriana no dia seguinte me dizem “que vergonha, que vergonha, que vergonha”.
Eu podia dizer que tinha/tínhamos bebido demais. Eu podia dizer que estava com tanto medo de vir para Porto Alegre. Eu podia contar a você dos meus últimos meses, oito, dez, doze horas por dia sobre a máquina de escrever, falando com quase ninguém. Sozinho, às vezes. Cantando também. Tudo isso, se eu te dissesse, talvez tivesse ajudado a doer menos em você.
De repente me passa pela cabeça que você pode estar detestando tudo isso e achando longo e choroso e confuso. Mas eu não quero ter vergonha de nada que eu seja capaz de sentir. Tento não ficar assustado com a idéia que este tempo aqui é curto, que eu vou voltar a São Paulo e que talvez não veja mais você. Sei que não fico assustado demais, e enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita. Menos a morte.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas… Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Quando te falo da idade, quando te falo do tempo, e não tivemos tempo - queria te falar de Cronos, Saturno, da volta pelo Zodíaco quando se completa 30 anos. A tua estrela é muito clara, tem sinais bons na tua testa. Compreendo teu Plutão e a Lua encarcerados na casa XII - as emoções e paixões aprisionadas -, e também Urano, todo o impulso bloqueado. Na mesma casa, a do Karma, a dos espíritos que mais sofrem, tenho também o Sol, Mercúrio e Netuno. Somos muito parecidos, de jeitos inteiramente diferentes: somos espantosamente parecidos. E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim - para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. Perdoe a minha precariedade e as minhas tentativas inábeis, desajeitadas, de segurar a maçã no escuro. Me queira bem.
Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.
Com cuidado, com carinho grande, te abraço forte e te beijo,
Caio F.
p.s.: Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. E amanhã tem sol.
Não consigo resistir a escrever sobre você. Você e seu jeito confuso. Você e esse rosto. De onde você tirou esse rosto? Meus Deus, aonde foi que você aprendeu a me olhar assim? Vai, toma, leva. Me emprestei um pouco, agora leva o resto. Não tenho o que fazer com o que ficou de mim. Olha, amo você. Não te conheço mas amo. Assim como amo minha loucura. Me entende? Eu sei que sim. Porque você é mais louco que eu, achei alguém mais louco e lindo que eu. E você escreve, meu Deus. Escreve lindo, suas palavras são tão eternas que eu poderia morar nelas e ser cada letrinha de sua frase. Me salva no seu computador, escreve uma história linda para me matar de vez. Nossa loucura junta nos salva. Você me salva. Você ama meu lado obscuro, você ama quando eu fico brava, você ama o que há de pior em mim. Aonde já se viu isso? Então leva. Me leva e não devolve. Me leva e constrói um bar, vamos ler Jonh Fante, ficar bêbados de Rimbaud, vamos fazer alguma coisa grave porque nada mais nos resta. Te resta? Eu te resto. Eu e nossa loucura. Nossos planos foram reduzidos a pó. Junta nosso lixo, joga tudo fora. Não temos nada pra sonhar. Mas temos vida, um coração que ainda bate. Temos nossa falta de juízo, nossas palavras, nossos livros e uma imaginação sem fim. Será preciso mais?
Para ela*...
Não sei se vc é a garota escolhida pra mim...
esta tudo tão confuso.
sentimentos que se embaralham...
me pergunto se estou fazendo a escolha certa.
mas so sei de uma coisa... vc me faz tao bem..
sinto que ao seu lado posso ser feliz novamente.
Aquele vazio que sentia dentro de mim aos poucos esta se esvaziando.
Me indago se isso que estou sentindo não me fará sofrer posteriormente.
Tenho medo.
Mas minha vontade de ser feliz supera esse medo.
Medo de sofrer novamente.
Medo de achar que nunca mais serei feliz com alguém.
Mas vc me mostra que esse medo talvez seja so coisa da minha cabeça.
Antes pensava que nunca mais iria encontrar a felicidade novamente.
E por isso tinha criado um escudo entre mim e as pessoas.
Uma barreira que limitava que elas se aproximassem.
Pois tinha medo de sofrer novamente.
Mas vc aos poucos foi ultrapassando essa barreira.
Aos poucos foi invandido o meu ser.
Aos poucos foi me conquistando.
E hoje me vejo sem saída.
Não vejo outro cominho a não ser... Te Amar.
Tudo bem que eu não saiba o real significado do Amor.
Mas pra mim, todo sentimento forte é Amor.
E o que eu penso é o que importa.
Agradeço por ter preenchido aquele vazio que tinha dentro de mim.
Por fazer do meu acordar um motivo pra procurar a tal da felicidade que tanto se falam.
E acho que posso facilmente encontra-la ao seu lado.
Enfim, obrigado por ter aparecido na minha vida.
Obrigado por Deus ter me dado vc de presente.
Passaram-se alguns meses da última vez que nos vimos e foi tudo tão confuso e ao mesmo tempo tão triste, confuso porque não sabia o que seria de nós dali por diante, triste porque todas as nossas despedidas me deixavam dilacerada por dentro. Mas como eu já esperava não foi um ponto final foi mais um ponto na enorme reticência que nossa história se tornou. A verdade é que tudo me lembra você, das coisas mais intensas as absurdamente mais comuns, você sempre foi a ilusão mais palpável da minha vida. Toda vez que em minha solterice assumida eu quero me lembrar de alguém pra construir um nós é você que vêm a cabeça. Quando alguma coisa nova acontece no meio da monotonia dos meus dias é você a primeira pessoa que eu queria contar. Talvez você nunca irá saber disso, mas você foi e está sendo mesmo de longe o homem da minha vida, o homem dos meus sonhos, todos esses clichês repetitivos que ouvimos desde sempre você é pra mim. Você é o meu melhor clichê, e a minha melhor novidade também porque toda vez que eu te vejo eu descubro uma nuance nova para o teu sorriso. A gente nunca vai dá certo eu sei disso e pode acreditar não sofro mais com essa verdade, não vou te dizer que ela não está engasgada na minha garganta porque ainda está, mas ela não dói mais. O que me dói é saber que todo esse meu amor não vai servir pra nada, o que me dói é saber que um dia eu vou me casar com alguém e esse alguém não vai ser você. Nossa história vai ser meu quase mais triste. Poxa, eu quase passei no vestibular, eu quase ganhei aquele sorteio, eu quase tive você. Eu vejo tantas pessoas fazendo planos e quase sempre encontrar alguém está na lista, na minha sempre esteve reencontrar alguém. Porque por mais que eu conheça gente nova todo dia, eu sempre antes de dormir desejo sentir de novo tua pele quentinha com cheiro de paz, porque por mais que eu conhecesse o mundo seus braços continuariam sendo o melhor lugar pra eu voltar.
É confuso. Tudo que sinto é enorme e ao mesmo tempo me faz sentir pequena. A solidão é gigantesca e me faz sentir mínima.
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