Quem sabe um dia eu Volto a te Encontrar

⁠Observe o que fazem com seu afeto,
Saiba a quem doar.

⁠Sentir saudade por quem não está,
nem aqui, nem aí.
É coisa sem cabimento.

⁠Não vou perder tempo,
Me provando pra quem me cospe.
O tempo é meu aliado,
E mostrará como me engolir.

⁠A merenda todos comem,
O banquete é pra quem merece.

⁠Definitivamente,
Casulo não é casa.
Para quem nasceu com asas.

⁠Quem te ama,
segura tua mão na frente de todos.
E te levanta quando ninguém te ver cair.

⁠Sacode a poeira,
Quem bagunçou tua vida,
Não tem intenção de voltar pra organizar não.

⁠O baile segue,
Você quem decide.
Se dança só ou com alguém,
Ou fica sentado olhando os outros.

⁠O tempo mostra quem é quem,
Arrancando as máscaras.

⁠Asa própria
Ninho,
Só encontra,
Quem voa.

⁠Chique é quem cuida da própria vida, quem é gentil por essência.

A verdade aparece do nada, fazendo quem mentiu se esconder da luz.

O sol pode convidar para uma dança,quem se atreve sair cantando na chuva.

Foi trauma a causa do óbito, deu o coração para quem não conseguiu amá-lo inteiro e teve que parti-lo.

Quem agradece por tudo,fica feliz por nada.

Estou de mudanças,coração encaixotado, quem manusear a caixa atente-se ao lembrete.

Aquele que mais enxerga ,é aquele quem consegue ler o que conta nossas cicatrizes quando nos tocam, como se fossem escritas na linguagem braile, o tempo amarela as páginas, mas a história insiste em permanecer viva, contando em detalhes cada momento vivido, trazendo o aroma, fazendo sentir a mesma temperatura que no passado compôs o cenário, nenhuma estrela se choca com outra sem motivos, fica sempre o brilho de uma na outra, a intensidade não depende da duração do tempo, depende de quanto foi profundo o mergulho , ou de quanto foi alto o voo, não jugues um pensamento distante, uma lágrima caída, um sorriso perdido aberto, as lembranças tem mania de visitar sem convites, nem sempre estamos preparados, e se resistimos em fazer sala, de um jeito ou de outro fazemos quarto, são poucos que entendem o por quê, ou por quem, estamos sujeitos, a ver a cidade dos sonhos destruída e caminhar sem vontade nenhuma para fazer a travessia na ponte que separa o antes o depois, não tenho vergonha de sentir e falar de saudade, tenho vergonha de arrependimentos por falta de coragem e vontade.

Quem fica no portão falando mal do vizinho, colhe no quintal fruta bicada pelos passarinhos.

Parta para o próximo,esqueça quem te partiu, lembre-se que esse próximo não tem culpa dos pedaços que te arrancaram.

Não gasto as minhas energias com quem não quer ser luz nem acender-se.