Quem Domina sua Lingua
Dizem que sou louco.
Eles têm razão.
Mas quem nunca foi um louco, é porque nunca teve uma paixão.
Louco consiente.
Louco que domina a mente.
Louco que aprende com quem ainda é inocente.
Louco que não mente, que entende que a mente é para servir a gente!
Quem é capaz de não se importar com que os outros dizem é um ser que está no caminho da sabedoria...
Através de quem vê
A presença que muda o brilho no nosso olhar,
o sentimento que se reflete aos olhos de quem sente,
o amor é mais lindo, a vida é mais bela,
mesmo cegos.
É mais fácil descobrir quem matou Kennedy, que
descobrir quais os critérios de avaliação do meu coração....
“Apenas Existe”
Bem... aqui estou mas uma vez desabafando através de palavras, quem sabe até me expressando através de sentimentos errôneos, e de palavras incertas, mas que para mim fazem algum sentido ou até mesmo sentido nenhum, me encontro em um momento em que olho em minha volta, vejo dezenas de pessoas, olho a minha frente vejo o mundo me chamando, seguindo minha pobre e frágil linha de raciocínio vejo que raciocínio nenhum consigo ter sobre perguntas simples e bem concretas, respostas alguma consigo expor ou mesmo exemplificar, esse mundo que penso ser de amor, ódio, conflitos e paz sentimentos tão diferentes mas ao mesmo tempo interligados mas ponho-me a pensa... Todos os sentimentos são passageiros, ou todos os passageiros são feitos de sentimentos? Será que vale a pena ser composto por sentimentos? Questão irrevogável essa, já que não escolhemos de que somos feitos... apenas existimos...
Papo serio de gente viva.
Quem foi que inventou essa idiotice, essa tal “Até que a morte nos separe”? Cá entre nós, este energúmeno não sabia o que dizia, a morte n separa nada, ela destaca, ela apenas... Santifica uma pessoa, até, é claro.. Tudo que é vivo morrer.. E tudo um dia morre, e então, estaremos todos unidos de novo... A morte nos uni, paradoxalmente, ela nos uni.. Nos reduz a matéria inanimada, e nos maximiza ao apogeu de nossa existência, um espírito livre da dor e de todas as injurias desta terra. Quando penso em meus amigos mortos, por mais que me doa, ainda sim .. Penso em quão sortudos são, e quando poderei eu me esticar e sair por ai voando, livre, leve e solto..
A morte é uma folha em branco, não um ponto final. A morte é uma curva para a direita numa rodovia movimentada, não uma rua sem saída, ela nos traz a mente que devemos ser felizes em vida, para não nos arrepender depois. Sentir frio, sentir fome e cede, coisa idiota de gente viva, eu depois de morto, só quero saber de me aliviar, saber da brisa, do mel, da paz...
Mas o mundo dos vivos, este sim, tamanho sofrimento este proporciona a seus filhos, poderia ser melhor, se não fosse o medo irracional de morrer. Medo, o medo é uma das formas mais comuns de emoção dos pobres seres viventes, eles sentem medo, e tem medo de sentir medo, sobretudo medo dos outros vivos. Pudera, os vivos, acreditam que morrer é ruim, e eles tem uma convicção de que matar uma pessoa, é um castigo sem igual, sim.. O castigo existe, não para o morto ( sortudo ! ) mas para os amigos e familiares. Os vivos passam os seus dias como uma ladainha, um cântico de decepção com suas próprias vidas, então elas sofrem muito.. Os vivos sofrem com a saudade de quem já se foi, os vivos sofrem por causa de dinheiro, os vivos sofrem pelo amor de suas vidas, os vivos sofrem por doenças, os vivos sofrem por que são muito pobres, ou por que são muito ricos, não importa, parece que aflição é a contingência de quem vive... É na pobreza nordestina, ou num botãozinho vermelho na Coréia do norte, não importa, todo sofrimento tem a mesma raiz, o medo!
E o medo, o medo é da vida ficar insuportável, e a morte aparecer.. Pobres dos vivos, eles tem medo, do melhor que pode lhes ocorrer. Enquanto vivemos chorando, pelos nossos amigos mortos, nós... Fazemos, o que fazermos melhor, sofremos com a separação. O que nos resta entender, é que a morte pode até nos separar por alguns minutos ou anos, mas ela nos uni por uma eternidade, e isso faz a vida valer a pena.
Saudade
Ah...... saudade
de quem amo
de quem quero
de quem tanto bem me faz
e faz com que eu sinta coisas
...
grandes
fortes
e... quem sabe...
eternas!
Artista de circo
Ela era artista de circo
E não foi o palhaço quem disse
Pois a galhinha cantava
Apesar de ovos não botar
Os galos machões
Com ela não podiam disputar
Mas só uma pobre criança
Reparou nos dotes da galhinha
Mas não adiantou
Sopa um dia ela virou!
Ora moço!
Quantas galinhas cantoras
O senhor já não desperdiçou?
E o circo lá da vila piedade
Por falta de talento
Se fechou!
O amor não pode ser crescente ou decrescente, quem ama não pode fazê-lo mais ou menos, nem tão pouco busca a plenitude dos fatos. Amar é a inércia da alma.
Uma vez eu li, que quem explica seus sentimentos, realmente não os sente...
Ódio, raiva, tem explicação, causa e conseqüência.
Amor não, ele nasce num sorriso, e devagarzinho invade os corações alheios, então não se surpreenda se o dia que você me perguntar o que sinto e porque sinto isso por você eu responder “não sei, apenas gosto”.
Tenho certeza, meu bem, que é a maior prova do meu sentimento por você!
SOBRE DEUS E O DIABO NUM REPIQUE DA VIOLA
Foi Guimarães Rosa quem melhor descreveu... Foi Glauber Rocha quem melhor encenou... Mas foi a dupla Edu Lobo e Capinam quem melhor cantou a trama acima.
Tudo está codificado em poucas palavras na canção “Viola fora de moda”, um mantra bem aos moldes-mágicos da literatura surrealista. Nela, o “Tinhoso”, debochado, apresenta-se para tentar fazer um pacto com um violeiro infeliz. Esse violeiro é uma metáfora de nós mesmos na dança da vida.
Veja a releitura que, tirando as alparcas dos pés, arrisco a fazer:
“Moda de viola”
Moda de viola é o espaço artístico/religioso onde sempre há pelejas místicas entre Deus e o “Cão”. Disso sabem muito bem os violeiros que , no sertão do Urucuia, entre um benzimento e outro, vivem proclamando nas noites de lua cheia: “Bom violeiro ou vem de Deus ou vem do “Demo”.
“De um cego infeliz podre na raiz, ah, ah”
A canção é um lamento “de profundis” que brota de uma alma que se sente relegada ao Hades-da-condição-humana. O violeiro é cego, infeliz e podre na raiz. Mas, apesar do inferno da inutilidade, ele ainda canta, nem que para isso precise ouvir um eco de sarcasmo-sepulcral: “ah, ah”! Violeiro não vive só de amor e comédia. Ele tira versos da tragédia que o amarga nos dramas históricos. Faz coro com Nietzsche: ”Amo aqueles que não sabem viver a não ser como os que sucumbem..."
“Vivo sem futuro, num lugar escuro, e o diabo diz, ah, ah”
Nos porões da existência, esse assum-preto-sub-homem, escancara a sua falta de perspectiva. Mais..., tem que ver cara-a-cara o responsável direto pela situação: o “Bode-preto”, que, não bastasse ser o causador da infelicidade, deixa a dor ainda mais cruel por continuar a soltar sua ironia-de-penumbra-dantesca ao final da frase melódica: “ah, ah”!...
No livro sagrado de Jó, o “Cujo” aparece como um ministro do primeiro escalão de Deus, responsável pelo “controle de qualidade do criador”. Parece que aqui o caso é semelhante.
“Disso eu me encarrego, moda de viola não dá luz a cego, ah, ah!”
No auge da moda aparece o nó da trama bem à moda roseana: a possibilidade de um pacto com o “Gramulhão”. A frase “disso eu me encarrego” é um eco das palavras apresentadas a Jesus: “Tudo isso te darei se prostrado me adorares”. Aqui o “Coisa-ruim” subestima o instrumento sagrado do moribundo dizendo que ela não dá luz a cego. Era como se dissesse, “jogue fora tua viola e vem comigo” . E ainda continua impingindo-lhe a gargalhada-da-desgraça: “ah, ah”...!
Seguem acordes sem palavras...
Conclusões inconclusas:
Amigo violeiro: Não acredite no “Tristonho”. Ele é o pai da mentira! São Gonçalo o espantou. Para isso não usou a cortante espada de São Jorge, mas o poder exorcizante de seus acordes-rio-acima-e-celestiais. Uma viola bem tocada vale por duas rezas!
Agüenta aí cantador! Está escrito nas veredas do Grande Sertão: “Deus é paciência; o contrário é o diabo”. Lembre de outro musicante que, fazendo caminho , cantarolava: “Faz escuro, mas eu canto porque amanhã vai ser bom”.
Saiba que nos ponteios da vida, o "Todo Poderoso" não tem concorrente. Portanto faça o “Oculto” picar a mula repicando a viola, mesmo que ela seja como a minha, assim, fora de moda!
É isso aí, há quem acredita em milagres!!!
Acredito em Deus todo poderoso que é fiel e justo para cumprir tudo aquilo que prometeu...
Sonhando os sonhos do meu Deus...hoje e para sempre, Amém!
Meus pensamento vagueiam...onde estará você?
Onde estará aquele a quem amo? O que estará fazendo neste exato momento?
Não sei...
O que sei é que não perco as esperanças de encontrá-lo, sua presença é viva aqui dentro do meu coração.
É essa esperança que me dá forças para continuar, trilhando o meu caminho, vencendo os obstáculo dia a dia, superando os meus limites.
26/06/09
Amor que vive em liberdade é amor contemporâneo e feito nas coxas. Como pode se sentir liberto quem vive acorrentado por esse sentimento? É amor que segura pelo pé, é amor que não mede esforço pra conseguir o que quer, é amor que faz uma vida criar paredes e vários muros altos sem deixar nada escapar.
Rebeca
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