Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Tempo
Eu vou te dar um Tempo, um tempo pra você pensar
Um tempo pra você sentir a minha Falta
Um tempo pra você ficar com os seus pensamentos
Um tempo pra você ficar com as nossas lembranças
Um tempo pra você ficar com Saudades de "nós"
Um tempo pra você ficar remoendo o "nosso Passado"
Um tempo pra você tentar me Esquecer
Um tempo pra você tentar nos "Esquecer"
Um tempo pra você tentar "seguir em Frente"
Um tempo pra você fingir que eu "não Existo"
Um tempo pra você "viver a sua Vida"
Um tempo de Tudo que envolve "Eu e Você"
E não porquê eu preciso desse "Tempo", mas sim porquê é o quê você "precisa" nesse momento
Eu já tive o tempo demais longe de você, e só eu sei como é Difícil te dar esse "Espaço"
A verdade é uma só, o Passado já ficou para trás, aquilo que nós tivemos Acabou, por algum motivo teve que acabar
E se, houver a possibilidade de nós estarmos juntos novamente, das duas uma, ou iremos superar todos os obstáculos e seremos Felizes Juntos, ou encerraremos esse Ciclo e iremos conseguir esquecer um do outro, nem que a gente morra tentando.
- 11 de Dezembro de 2021
Apesar de me sentir frágil algumas vezes,
Eu não permito nada abalar a minha fé,
Muito menos desbotar o colorido da minha alma
Que bom. Achei que eu ia ser esperta pra sempre, mas para a minha grande alegria estou me sentindo uma idiota.
Por vezes, eu fico tão submerso na minha própria companhia que encontrar alguém conhecido inadvertidamente é um choque e eu demoro algum tempo para me ajustar.
Eu não me relacionava bem com pessoas da minha idade. Talvez a verdade fosse que eu não me relacionava bem com as pessoas, ponto.
E eu só escondo o que há em minha mente porque não consigo explicar.
O Eu-poético
Minha poesia é suja, medíocre, falsa
Me falta o altíssimo vocabulário dos literários
Me falta as belíssimas temáticas da antiguidade
Não gosto de falar de amor, nunca vivi nenhum
Gosto de falar de dor, isso em mim é comum
Minha temática é a vida, vivida, convivida
Meu vocabulário é baixo, baixíssimo
Grandes poetas enfatizam o amor
Eu o despreso, o desgasto, o desmoralizo, o piso
Grandes poetas não falam em dor
Eu a clamo, a chamo, a escrevo, a como, a bebo
O amor é chato, fácil, simples
A dor é intensa, imensa, profunda.
Ele estava completamente alheio da minha presença, já eu, estava completamente ciente dos seus atos, e no meu próximo ato. Minha presença, até então desconhecida, foi revelada quando coloquei-me de pé na porta da cozinha, à sua frente. Olhamo-nos como sempre, com aquele ar de implicância no ar. Ele sabia que meu próximo ato seria irritá-lo, como forma da minha diversão. Tomei-lhe o pacote de biscoito que se encontrava semi-devorado em sua mãe. Sua reação foi a mais do que esperada, no instinto de somente combater a minha superioridade do momento, esquecendo-se do valor real do biscoito, ele empurrou-me contra a parede, tentando tomar-me o objeto de briga. Seu corpo e o meu estavam juntos, e seu rosto bem perto do meu, sua força me tirava a vontade de continuar naquela implicância sem fundamento. Num gesto bruto como tal, empurrei-lhe na primeira porta que tive chance. Acabamo-nos no banheiro, com as luzes apagadas e ainda brigando pelos biscoitos, que só eram, agora, uma desculpa para testar nossas forças. No fundo, eu sabia que ele tinha mais força que eu, fisicamente, porque quem cairia tão fácil numa implicância como essa? Quem tem seu ego tão ferido só por causa de um biscoito? Quando eu já estava exausta e a respiração estava falhando, ele tomou de mim o pacote, com um sorriso vitorioso no rosto. Eu não ia deixar por aquilo. Eu comecei então eu ia terminar. Acabei por fechar a porta e trancar nós dois lá dentro, com as luzes apagadas. Mesmo estando escuro, eu via seus olhos duvidosos nos meus, que estavam maliciosos. Ele parecia uma criança, mas de criança fazia-se só sua aparência. Porque dentro dele tinha um coração maduro, idéias feitas, porém, uma mente confusa e perturbada. Voltando para implicância, mandei-lhe me devolver os biscoitos, mas ele negava-se, como esperado. Havia algo no ar que me desconcentrava, respirei fundo, então notei o perfume dele no ar, me confundindo da minha meta. Por puro instinto, fui para cima dele para pegar de volta o que me pertencia, ele jogou-me de novo contra a parede e me prensou lá. Sem me debater, sem brigar, sem respirar. Seus olhos estavam nos meus e minha boca muito perto da sua, eu podia sentir o gosto do seu hálito. Tudo ao redor ficou mais escuro, e eu senti meu corpo todo perder a força, meu coração acelerou. De repente, eu só senti que não era mais o gosto do seu hálito que eu sentia, e sim a sua boca na minha. Seus lábios eram quentes, e mesmo estando acostumada com eles, eu me perdia. Suas mãos passavam pelas minhas costas, meu cabelo, meu pescoço, tudo que ele sabia que pertencia a ele. Eu, do meu lado, só tentava trazer o corpo dele pra mais perto do meu, iludindo-me que fisicamente aquilo seria impossível. Mas por outro lado, estávamos sendo um só ali, mesmo sentimento. Não havia o que perder, não havia o que ganhar... Por fim, nenhum dos dois ganhou.
Vermelho é a minha cor,
a cor do fracasso,
a cor do ápice
a cada dia mais morta.
Eu nunca irei sair dessa terrível imensidão vermelha.
NOSTALGIA
Eu só queria voltar pra minha adolescência, as vezes...
Quando todo mundo ouvia Charlie Brown ao invés de um MC qualquer coisa.
Se reunia pra tocar violão. Ia no show do Forfun no fim de semana. Surfar bodyboard. Tomar moranguito no recreio e a havaiana custava 10 reais no máximo...
Saudade de quando sertanejo era brega e ouvia-se outros estilos de música na rua, além de funk e sertanejo. Pagodeiro não usava camisa de banda indie. Camisa do Ramones muito menos. Tatuagem e coquinho.
Me sinto confusa nesse mundo onde todo mundo quer ser diferente, se tornando todos iguais.
Saudades de esperar o top 10 pra ver se minha banda favorita ficou em 1º lugar, ou o lançamento de algum clipe da Avril Lavigne. Saudade de comprar revista com posters e pendurar tudo no meu quarto. Fazer testes idiotas da Capricho.
Saudade quando geral se reunia nas casas pra conversar, e quase ninguém tinha celular. Saudade de quando não existiam tantas brigas ridículas pra saber quem é mais coxinha ou anarquista.
Ver seu seriado favorito na tv e ter que esperar uma semana até poder ver o episódio seguinte, sem Netflix.
Comer a vontade sem engordar. Jogar war. Escrever cartas. Não ter mil contas pra pagar, ou falta de emprego. Juntar dinheiro pra comprar um CD.
Saudade Brasil sem crise. Saudade menos preocupações, sem tantas pessoas queridas e ídolos se matando. Sem ter que me preocupar com o relacionamento abusivo da amiga e a falta de humanidade das pessoas.
Saudade das reuniões da minha família na infância e os natais com muito mais gente. Saudade orkut e msn.
Sei lá, sabe, é tao clichê, que quando a gente vê, o momento já passou. E não demos valor. Eu era feliz e não sabia.
Ia na locadora alugar filmes pro fim de semana, cantava Californication no karaoke, ia na matinê e só usava All Star.
Com 13 anos ser drogado não era cool. Maneiro era andar de skate e jogar handball. Ficar 5 h na fila do cinema pra ver Harry Potter e passar mais tempo na casa da sua melhor amiga do que na sua própria casa. Ficar mais de 1h no telefone e pedir música na Rádio.
minha mãe
sorria
ao me oferece
um torrão de
açúcar
na
palma da mão.
avidamente,
eu aceitava.
abria
minha boca,
e delicadamente colocava um
(apenas um)
no centro
da minha língua,
& eu o
apertava.
sal.
isso é o que chamo de abuso:
saber que você vai
receber sal,
e ainda esperar receber açúcar
durante dezenove anos.
Medo de amar
Por acaso ou ironia do destino ,eu volto sempre
pra você ,busquei com todas as minhas forças ir noutras direções contrarias à sua ,mas meu
caminhar insistentemente pede que eu volte e
percebi que quanto mais me distanciava mais próximo de ti ficará ,pois meus pensamentos não lhe deixaram nem sequer por um segundo,
agora aqui estou eu retornando mais uma vez
só que com muito mais medo , o de não ser aceito por ti ,mas tenho esperança na vida e no amor ,assim como a base da vida é composta
por forças opostas ,talvez tenhamos um chance
no amor : meu medo de te amar com sua coragem de me amar.
Eu faço parte de um novo tempo
Que está nascendo em minha nação
Eu sou o fruto de uma semente
Que foi plantada há muito tempo atrás
Por meus irmãos
A geração de Samuel está se levantando
Em todo lugar
Geração que depõe Saul
Geração que unge Davi
Para um tempo de louvor
- Relacionados
- Frases de saudades para status que te ajudam a desabafar
- Frases da vida para transformar os seus dias ✨
- Frases de quem sou eu para status que definem a sua versão
- Poemas que falam quem eu sou
- Poemas Quem Sou Eu
- Frases Bonitas sobre Saudades
- 67 frases para pessoas especiais que iluminam a vida
