Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida

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Fim de estação. Eu continuei a viagem
Para além do fim da estação.

Quantos eram? Quatro,
Cinco, poucos mais.

Casas, caminhos, nuvens,
Enseadas azuis, montanhas
Abrem as suas portas

Dez anos atrás eu rachava uma pedra de gelo ao meio com o jato do mijo. Hoje não empurro nem bola de naftalina.

A Máquina do Mundo

E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco

se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas

lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,

a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.

Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável

pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar

toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.

Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera

e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,

convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas.

(Trecho de A Máquina do Mundo).

Eu limpo meus óculos
mas vejo que me enganei.
É lua nublada.

Sem eu’s nunca existirá nós. O nós é feito de eu’s.

Os espíritos valem conforme aquilo que exigem. Eu valho aquilo que quero.

gato no galho,
bem-te-vis na janela,
e eu no telhado

Eu me chamo Zé Limeira
De Lima, limão, limança
A estrada de São Bento
Bezerro de vaca mansa
Valha-me Nossa Senhora
Tão bombardeando a França!

É simples: se Deus existe, eu serei a primeira a ser informada.

durante o teu sonho
eu brinco com as nuvens
e tu não sabes de nada

Entre as ruas, eu,
e em mim, eu em outras ruas,
sob a mesma noite.

Eu escrevo para libertar o meu cérebro, não para atravancar o dos outros.

O eu é odioso, dizeis. Não o meu.

Eu sabia que o meu filho era mortal.

Não exibas tanto o esplendor dos teus dentes. Eu sei que são postiços. Mas há quem não sabe, dizes. Pois. Mas ainda que eu não soubesse, sabia-lo tu. Fecha a boca.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Escrever, Bertrand, 2001

Incerteza, oh, que deleite / Vós e eu nos vamos / Como se vão os caranguejos, / para trás, para trás.

Parece pretensioso o uso do «eu»; no entanto a forma pessoal é a única que exclui toda a pretensão. Quem a emprega traduz impressões recebidas, não emite sentenças, mas quem se veda o uso do «eu», constitui-se forçosamente num oráculo.

Você olha para qualquer grande corporação, e eu quero dizer as realmente grandes, e elas todas começaram com uma pessoa com uma ideía, fazendo-a bem.

⁠⁠Eu odeio essa palavra perfeição é impossível sabe eu vivo fazendo isso... mesmo sabendo que eu não devia. mais eu fico tentando ser a pessoa que os outros esperam que eu seja e é cansativo.

⁠O amor verdadeiro, eu admito que nunca entendi isso muito bem. Mas de uma coisa eu sei: vale a pena lutar pelo amor.

Inserida por pensador

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