Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Minha visão tá turva
É de se desesperar
Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louco e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraco e frágil pra falar de amor
Tenho tentado muito não entrar em problemas, mas eu tenho uma guerra em minha mente.
Eu ainda tenho o seu rosto pintado no meu coração, rabiscado na minha alma e gravado na minha memória.
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
Sempre tenho firmeza em minhas atitudes e persistência em meus ideais, mas sou paciente. Não quero que tudo me chegue de imediato. Há tempo pra todo propósito! E tudo que é meu virá em minhas mãos no momento oportuno...
Confio em Deus, pois aprendi a esperar.
SAUDAÇÃO
Oh geração dos afetados consumados
e consumadamente deslocados,
Tenho visto pescadores em piqueniques ao sol,
Tenho-os visto, com suas famílias mal-amanhadas,
Tenho visto seus sorrisos transbordantes de dentes
e escutado seus risos desengraçados.
E eu sou mais feliz que vós,
E eles eram mais felizes do que eu;
E os peixes nadam no lago
e não possuem nem o que vestir.
(tradução de Mário Faustino)
Desisti. E isso é a coisa mais triste que tenho a dizer. A coisa mais triste que já me aconteceu. Eu simplesmente desisti.
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
Minto, tenho tudo a ver com explosões.
Nota: Trecho da crônica "Explosões" de Martha Medeiros.
Tenho coragem? Por enquanto estou tendo: porque venho do sofrido longe, venho do inferno de amor mas agora estou livre de ti.
Preciso de um pouco mais de vitalidade. Tenho tido uma sensação de velhice, de desânimo e, principalmente, de desamor.
Meu problema é o medo de ficar louco. Tenho que me controlar. Existem leis que regem a comunicação. A impessoalidade é uma condição. A separatividade e a ignorância são o pecado num sentido geral. E a loucura é a tentação de ser totalmente o poder.
Você me dá ânsias em lugares que não tenho. Você sorri com sua cara séria e nunca sei se você está se divertindo ou odiando tudo.
Sobre as emoções tenho curiosidade. Sobre os fatos, quaisquer que venham a ser, não tenho curiosidade alguma.
Meu egoísmo é revelar só um pedaço do que sou, só a parte boa, a mocinha da história. Tenho, dentro de mim, um elenco de coadjuvantes que não deixo que brilhem, que não dão autógrafos nem saem nas capas de revista. Egoísta. Poupando o mundo do meu lado sórdido, que costuma ser o mais interessante.
Tenho feito descobertas importantes, por exemplo: o pecado é simplesmente tudo o que Cristo não fez.
Tens com certeza um mester, um ofício, uma profissão, como agora se diz. Tenho, tive, terei se for preciso, mas quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver. Não o sabes. Se não sais de ti, não chegas a saber quem és. O filósofo do rei, quando não tinha o que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, ao ver-me passajar as peúgas dos pajens, e às vezes dava-lhe para filosofar, dizia que todo homem é uma ilha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós.
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