Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida

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então o som daquela voz ficou na aurora, imaginando o ressoar e a inebriedade, o peito em colera o aperto na imaginacao do sentir

Aurora do Inverno

Em cada inverno, frio e fundo,
Há um broto em verde canto.
Sob o gelo, quieto o mundo,
Pulsa um coração de encanto.

Por trás do véu da noite escura,
Risos de luz se desvelam.
A aurora, doce e pura,
Com seus raios nos revelam.

Não há dor que não se acabe,
Nem noite que não termine.
A esperança é como um cravo
Fura o asfalto e nos redime.

Por mais densa que seja a sombra,
O sol nascente a desfaz.
A vida é sempre uma onda
Que retorna, leva e traz.
RPC 12/06/2025

Roberval Pedro Culpi

⁠A Dor Escondida

A aurora esconde, no brilho do horizonte,
O maior dos segredos e dos mais importantes,
Mas ainda sob a cama, crio diversos pensamentos distantes,
Aonde entro no modo de entretenimento e solidarizo-me quase de forma permanente.

As imagens são agradáveis, coloridas e belas, repletas de vida,
Sinto como quem finalmente encontrou a paz para se tornar mais completo,
Embora sei que meu espírito não tem essa capacidade nem de perto,
Pois logo mais sentirei, ainda viva, a ferida que me persegue nesta estrada perdida.

Deixo o sol tocar a minha pele, o vento me abraçar,
Porém a sombra adiante me assombra e sufoca, pois me persegue como fosse sua caça,
Quando tento compreender o que nunca consegui alcançar,
Abatido pelos extremos, deixo-me arrastar com toda sua força.

A diversidade do dia me parece falso agora,
Tudo soa artificial e irreal, tento alcançar o conhecimento para saber o porquê desta droga,
Entretanto os meus sentidos já não mais me obedecem como outrora,
E me perco-me em lembranças que não lembrara, memórias já não mais existiam por hora.

Difícil achar respostas para vida, aceitar as coisas como elas são,
Mas uma coisa é certa, não importa a felicidade e ter uma vida sã
Quando casualmente acabo encontrando a mesma dor escondida no coração.

Amanhã,
quando aparecer a madrugadora aurora
de roseos dedos,
farei uma última libação
a essa terra
de largos caminhos.

Vixe!
É a soca da soca.
É a saideira no bar da Dri.
São 4h30min e a aurora de róseos dedos repousa.
Meus olhos faíscam.

Era noite.
O bóreas não soprava.
O céu de púrpura que estava
parecia uma aurora surreal.
Chovia estrelas.

A dor é como a noite que precede a aurora.
Sem a escuridão, o nascer do sol seria apenas rotina,
mas depois das trevas, cada raio de luz se torna milagre.
Assim é a alegria: ganha profundidade quando já provou da ausência,
brilha mais forte porque sabe o que é a sombra.

Seu perfume invade a aurora, trazendo lembranças esquecidas, revivendo sonhos e emoções vividas. Pulsa desejos escondidos. Arde na aurora dos meus sonhos, refugiando-se no meu ser.

Dia


Fisga no peito o som da concha,
Serpenteia o ser na aurora.
Da fuga – desespero;
Da fisgada – refúgio;
Da penumbra – assombro;
Do escombro – reencontro.
Lá fora a chuva e o girassol
No olhar o brilho do sol
E todo um amarelo de náusea.
No óculos gotículas de lágrimas
E todo um papel vazio.
Sem poema,
Sem prosa…
O nada.

Nos dias de aurora, as noites são mais longas.

Entre espadas, corregos e estradas.
Noite perfeita no nosso país.
Somos iluminados, pela aurora,
Que outrora brilha além do mar

Quando chegamos ao fim da noite, encontramos sempre a aurora.

No Silêncio da Aurora

No silêncio que antecede a aurora,

Ou no murmúrio que a tarde implora,

Um coração se abre, sem receio,

Desvendando um mundo em doce anseio.



Flores desabrocham em cada linha,

Versos que dançam em leve carícia,

Emoções que pulsam num mar profundo,

Refletindo a alma, o belo, o mundo.



E quando a noite se aninha mansa

O céu se veste em pura harmonia

Nós olhos brilha a esperança

E a alma descansa... em calmaria

Última Dose de Ilusão
William Contraponto


No espelho trincado da aurora,
Risquei meu nome com batom vencido.
Cada verso é uma estrada que chora,
Cada amor, um contrato rompido.


Apaguei cigarros com promessas,
Tatuando no peito um talvez.
A vida servida em mãos avessas,
Brindando ao silêncio outra vez.


Fui poeta de bares esquecidos,
Dos que cantam verdades tortas.
Minha alma é um quarto sem ruídos
Com mil portas e todas mortas.


Já vendi meu relógio ao futuro
Pra não ter que explicar o passado.
Hoje ando com o tempo mais duro
E um coração quase penhorado.


Se menti foi por pura ternura,
Se fugi, foi da zona de guerra.
Mas há sempre uma certa amargura
Naquilo que a gente mais erra.


Não me espere com flores na mão,
Me receba com vinho barato.
Que eu ainda componho a canção
Que ninguém cantou no teatro.

Na aurora clara, o pássaro canta,
Seu peito vibra, a alma encanta.
Mas na gaiola, o som se esvai,
Um grito mudo que pelo vento se vai.


As asas pedem um céu azul,
O voo livre, do horizonte ao sul.
Cada grade é uma lágrima presa em si.
Roubam-lhe o sol, a natureza.


Liberdade é vida, é voar muito além,
Sentir o vento, o mundo também.
Que as gaiolas se abram, deixando todos partir
Pois o pássaro nasceram para voar e existir.”

Um Canto na Aurora

⁠Um relâmpago no céu noturno
Ilumina o caminho inseguro,
Sob o tempo mais soturno
O pensamento teme o futuro.

A espera é pela manhã chegar
Para que tal apresente algum alívio,
A esperança está na tempestade cessar
E seguir sem nenhum sonívio.

O deleterio recôndito dispensado
Já não pode aludir e contagiar,
O pássaro da aurora despertado
Fez seu canto para o céu clarificar.

Todo pretérito acuou-se na soleira
Em resultado do interlúdio ambientado,
No tempo corrente não é coleira
Apesar de arquivo a ser consultado.

No lume abastecido de percepção
Uma presença é reconhecida,
É o pássaro auroral na recepção
Que canta dando boas vindas.

William Contraponto

São os homens como a relva que brota na aurora, germina e brota pela manhã, mas a tarde murcha e de noite seca.

A triste arte


A triste arte da aurora sem cor
que dorme nos quartos escuros
dos silêncios
que fazem o coração chorar.


A triste arte do vazio cheio de caixas
entupidas de palavras sufocadas.


A triste arte do agora
cheio do ontem
esperando o amanhã
que nunca chega:
que não existe.


A triste arte da inquietude
que descansa tranquila nesse caos
quieto de uma mente silenciosa.


Um coração que não nasceu

⁠Procura-se....
a liberdade perdida na aurora do próprio descobrimento!!!

⁠Estava sonhando certa vez um sonho desperto, quando presenciei uma aurora boreal, uma das mais belas e poderosas sobre um lago congelado, o seu brilho esmeralda tocando o gelo, formando um cenário exuberante, mágico com um lindo ser dançando livremente no centro, apresentando movimentos harmoniosos, suaves como se a liberdade tivesse ganhado um corpo, arte de um espírito liberto, momento raro, sendo fantasioso em cada detalhe, o encanto majestoso da incrível surrealidade.