Que Saudade dos meus 15 anos
Reflexão diária 11/03/2017 (Sábado)
Durante anos tentei atacar, sufocar meus problemas que muitas vezes eu mesmo criei, ao invés de tentar resolve-los e saber esperar pelos resultados.
Em meus 41 anos de vida, conheci muitos homens que foram leias em seus princípios de vida.
poucos fizeram a cruzada valer a pena, mas muitos foram destroçados pelo caminho, pois não se curvaram perante a carnificina dos corruptos!
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
"Aos meus quarenta anos de idade, percebi que aprendi muitas coisas nessa vida. Mas, um dos melhores ensinamentos, é ficar em silêncio, mesmo não tendo a certeza que seria a melhor coisa a fazer."
PAPO P'RO AR
Ouço em meus ouvidos
... Um zumbido...
Um tilintar dos anos
misturando, meus planos tinidos.
O tempo me tingiu...
E eu agora, carrego o tranco e a presencia
dos meus... Velhos cabelos brancos...
Eu tenho deitado-me,
sob meus desalentos e os sonhos, já não
me trazem, mais aquele gargalhar...
Quantas e quantas vezes em sono,
eu sinto a presencia do pesadelo,
e ao acordar me sinto...
Sonhando de papo p'ro ar.
Antonio Montes
Desde meus primeiros anos de vida eu sabia que queria ser “administrador de empresas”. Mesmo não tendo ideia do que seria, exatamente, isso.
Com o passar dos anos entendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. As nossas escolhas são individuais e não podem ser feitas pelos outros e cada escolha traz uma consequência, isso faz parte da vida.
Pedro Marcos
Durante meus 2 anos de fotografia, eu só tenho a agradecer por cada pessoa que entra na minha vida , que de alguma forma faz parte do meu trabalho.
Posso não ter admiradores ou servir de inspiração, posso não as melhores fotos da vida , mas tenho muito orgulho de mim, como pessoa, pois o que a fotografia faz quando nos amamos é inexplicável.
O crescimento pessoal / profissional / espiritual através da fotografia , do estudo dela é fruto de muito desejo e amor , em se tornar alguém que talvez nunca imaginaria se quer um dia se transformar.
Agradeço muito á DEUS por me permitir conhecer arte de uma forma surreal.
Não houve bolo nos meus vinte anos, nesse dia optei por estar na rua a assistir ao desenvolvimento da revolução dos cravos (o que fascina um jovem na mudança de comportamentos e liberdade). Foi a minha melhor prenda que recebi nesse dia.
Após 43 anos volvidos de altos e baixos, com mudanças de esquerda e direita, valeu a pena e é maravilhosa esta data, pelo que ergo o meu punho e grito “VIVA O 25 DE ABRIL”!
No ponto dos meus trinta e poucos anos, percebi que não sou o tipo de pessoa que sobrevive de metáforas. Eu quero viver o real, o palpável. Na concretude dos momentos é que eu me defino ou me reinvento.
EU TINHA DOZE ANOS QUANDO EU DESCOBRI O REAL PARADEIRO DOS MEUS PAIS BIOLÓGICOS! "Cascais-Portugal" era a única informação que constava na minha ficha de adoção,além dos nomes é claro. Pelo o que dizia naquele pedaço de papel amarelado, eles teriam se mudado pra fora logo após o meu abandono. Eu instintivamente corri para o meu computador na esperança de encontra-los em aguma rede-social, mas foi uma procura vã. Talvez na realidade os nomes que constavam alí, nem eram verdadeiros. Eu lembro que eu chorei muito naquele dia. Eu não conseguia entender o porquê deles terem me abandonado na porta daquele orfato.(dia 12/04/2003).
Hoje, eu tenho uma família, uma família que me ama e zela pela minha felicidade e eu agradeço todos dias ao "Destino", por estar onde estou. Eu gosto de pensar que se um dia eu fui abandonado, foi por uma boa razão e que meus pais biológicos provavelmente só queriam que eu tivesse um futuro melhor que talvez eles não poderiam me dar. "As vezes pensar positivo é menos doloroso."
Eu tenho uma única foto deles, pregada na parede do meu quarto no meio de milhares outras fotos. E eu olho todos os dias pra essa foto específica e meu único pensamento sempre é: Eu perdoo vocês.
Meus conceitos sobre o amor mudaram muito a medida que os anos foram passando. A primeira lição que tive é de que o amor é livre. Você amar alguém não significa que ela também vai te amar em troca. A maioria das vezes, esse sentimento vai ser desproporcional, e muitas delas não será recíproco. E tudo bem. O que aprendi é que ninguém é ruim, ou sem coração, por não gostar da gente. Aprendi também que o amor é um sentimento que não exige nada em troca. Ele é altruísta. O que mais vemos por aí são paixonites egoístas. Sentimentos que, em nada se parecem com amor ou bem querer.
Eu escolhi me abrir pra esse conceito de amor. Escolhi não mais martirizar algo natural. Ninguém é dono de ninguém. Se permitir amar é deixar a porta do coração aberta, é se deixar vulnerável pro que pode acontecer. E quem é que sabe o que pode acontecer?
O peso do meus anos,
não é fardo teu,
ele é só meu.
O tempo teu
não quero como meu,
o meu há muito já usei.
De teu só quero
um segundo do
teu um olhar
e se tempo te sobrar
um segundo olhar.
Eu não me sinto bem há bastante tempo
Os meus devaneios vêm me solando há muitos anos
Até que encontrei uma mulher que poderia me tirar desta escuridão, ou melhor, deste mar de solidão...
Mas, por conta de outra pessoa, eu não poderei me aproximar dela e sigo me afogando cada vez mais em meus devaneios
" Amava meus trabalhos individuais porque em todos os anos criei a minha historia que alucina a minha chegada triunfal sobre todos os que me olham e me procuram no passado, presente e no futuro. Apesar de abrir a janela e ver as nuvens que eu sentia meu olhar que nadava nos rios
Talvez eu passe o dia inteiro escrevendo os meus versos, ou quem sabe então, o restante de meus anos compondo canções de um quebra-cabeças, e que quando o mesmo fosse montado, ele mostraria a face daquela por quem sou um admirador anônimo.
“Em meus anos de inocência, umas
vez na infância me perguntaram “o
que quer ser quando crescer?”. E
aquela pergunta de alguma forma
mexeu comigo, então, apontei para
as estrelas e disse “quando eu
crescer, quero ser como elas”.”
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