Que Saudade dos meus 15 anos
Não é fácil lidar com o coração.
Os olhos não negam o desejo dos meus lábios.
Meu ser não cansa de amar você,em todas as formas do meu corpo.
Sabe,o que mais dói é saber da sua falta de interesse,meus sentimentos não são fantasias,são inúmeras as vezes que eu penso em você,engano a mim mesmo,enganando a minha dor,e minha dor é amar você.
Para Pensar 05/12/2016
Encho minha boca e digo que amo meus semelhantes e que só pratico o de melhor a tais, que sou sincero e honesto, quando na verdade a palavra diz que não tenha que dizer que: não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita. Pura hipocrisia.
D e s c o b e r t a
Meus olhos se renderam a você:
Vestiram pedras turmalinas
E outras pedras muito finas
Na esperança de te receber...
Teu sorriso, coisa rara:
Esses lábios tão macios,
Parecem até longos fios
Emudecendo minha fala...
Não controle o coração:
Deixe fluir todo o fervor
Todo o fogo e o calor
Que emana como um vulcão...
Cobrir-te com as estrelas
E com o véu da noite.
Não ter-te é um açoite
Que não quero que vejas...
Serenata de bons fluidos:
Estar assim perto do seu peito,
Elimina os meus defeitos
E todos os meus descuidos.
Conte as horas e segundos,
Mas jogue fora o seu relógio
E tudo mais de compulsório
Das medidas desse mundo...
Rasgue a roupa e se jogue:
Pois não se pode beber do rio
Tampouco sentir o calafrio,
Sem que antes se afogue...
Tristeza é apenas o inverso
De toda forte emoção...
Situada dentro do coração,
E dispersa no universo...
↕ Jonny Mack, 03/02/15 ↕
Encontrei meus pensamentos
Expresso em letras cursivas e delicadas,
em blocos de notas
Meramente enfeitado por você.
Já disse tudo
Ou quase tudo...
O que falta,
Deixo pra depois !
Vou indo
Levando meus medos
Carregando segredos...
Sei que na vida
Também existem tropeços
Pedras,
Nem tudo é conto de fadas
Jardins de infâncias;
Nem tudo é perfeito
Feito
A gente cresce
O tempo passa !
Passa pra mim, pra você...
E de sobra,
As lembranças.
E fica o dito pelo não dito
E ficam os sonhos !
Meu coração, cortado como um pedaço de carne, faz sangrar, encher meus olhos de água salgada, que rola pela face queimando a pele, destruindo a alma.
No campo dos meus amores
vivem poetas e cantores
há ovelhas e pomares
floreado com mil cores
numa cabana lá perdida
mora aquela rapariga
de olhos verdes cintilantes
que brilham como diamantes
de pernas brancas como leite
senti mesmo um deleite
é uma bela camponesa
com elegancia de princesa
numa manhã de primavera
encontrei-a à minha espera
foi quando tudo começou
até que este sonho acabou.
Escrevo hoje , tenho escrito diariamente, mas releio os meus textos antigos, me parecem melhores e um pouco mais incisivos. Talvez eu possua os temas, mas não todos os motivos. Enquanto não defino meus tons de escrita, fixo no exercício contínuo.
Raramente utilizo o trem em meus deslocamentos, mas hoje por necessidade peguei a composição rumo a Central do Brasil. O vagão da linha Belford Roxo, envelhecido pelo uso e ausência de manutenção sacolejava como era de se esperar por conta do atrito com trilhos.
Estava faminta, a corrida entre os deslocamentos e as obrigações faz a fome surgir e ser distraída até se tornar insuportável. Mas é certo que algum ambulante passaria oferecendo um biscoito ou qualquer besteira para disfarçar o apetite.
Sentei e entre a minha presença e a porta havia mais uma pessoa.
Uma, duas, três estações, ele chamou dois rapazes que estavam ao redor para ajuda-lo a descer. O vão entre a plataforma era alto e o espaço suficiente para uma pessoa cair ou se machucar.
Antes da saída nos olhamos e eu sorri com os olhos. Na verdade eu fiquei curiosa pra saber se era um atleta. O vestígio olímpico ficara em mim. Mas não encontrei vestígio nenhum, era somente um bilhete único e uma blusa colorida.
Ele desceu e depois disso passei a reparar nos vãos. Alguns mais altos, outros mais baixos. Crianças, idosos, pessoas com mobilidade reduzida, seres distraídos feito eu, qualquer um estava suscetível a ter dificuldades em transitar pelo trem.
Inevitável lembrar os turistas sendo incentivados a usarem o trem como forma de transporte até as dependências esportivas de Marechal.
Hoje nem um mês após ao encerramento Olímpico não é mais possível enxergar os legados prometidos e endereçados aos cariocas.
Os heróis paralímpicos continuam por aí, atravessando ruas, subindo escadas, insistindo e resistindo. O rapaz que pediu ajuda para descer me sorriu sem saber. As rodas são suas pernas, as mãos são seus pés.
Eu levantei da cadeira, ele transita pelo mundo sentada em uma. A cidade precisa acolher seus moradores. Somos todos cidadãos necessitados de um Rio saudável. O esporte se foi, mas ainda temos muitas medalhas a conquistar no quesito urbanidade.
Espírito santo, eu sei que errei. Tenho consciência de todos os meus atos, diante de ti me sinto sujo, peço o teu perdão, tua ajuda para não mais errar. Amém!
Vou me perdendo e me encontrando entre meus erros e acetos, me construindo inteiro, intenso e presente, embora more em mim saudades e passados, não paro, pois desejo futuros.
Apesar de tudo agradeço aos meus amores passados, presentes e futuros, sem vocês eu não iria conseguir escrever nenhuma poesia.
NEVOU
Nevou...
Em meus "olhos" quando vi o natal
Se perdendo em meio as tristezas
Do mundo.
Gelou...
Meu coração de saudades, por falta
Do calor Humano na terra e em torno
Da vida.
Senti-me!
Sem... Paz pois o nevoeiro estava
Denso em muitos corações por ai...
Sem sonhos para Florir....
Tudo que é meu irá acontecer
Em um determinado momento,
Errado são os meus pensamentos
Que estão em mudança
De acordo com o tempo.
E como todos os dias acordo sereno, esperando a vida passar diante meus olhos, esperando que por um minuto eu sinta dentre os recônditos da minha emoção uma espécie de amor ardente. Mas o tempo passa de uma forma basicamente surpreendente, e o que me resta é esperar que o tempo dê a volta e me traga novamente aquela experiência, uma infinidade de caminhos longos e curtos, de pessoas e momentos os quais me fazem recuar, assim olho o mundo lá fora como se já não fizesse parte dele, mas quando fecho os olhos encontro ele dentro de mim, sombrio e medonho. Volto aos meus aposentos no suar da noite intensa,na luz das pequeninas estrelas que levaram milhões de anos para iluminar aquele pedacinho de céu onde meus olhos descansam a pestanejar.
Ponho no vento frio o ouvido
Para escutar a brisa
O vento passa acariciando meus cabelos
Trazendo o suave perfume das flores
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