Que Saudade dos meus 15 anos
Anjo noviço
Olhando os anos á frente
Vendo, com olhos que eu não posso ver.
O que me assusta neste ser
É sua beleza diferente
Sei que seu carinho eu não vou ter
Pouco tempo vou permanecer
Nesta vida intransigente
Neste caminho reluzente.
Vai e volta,vira e mexe.
Aparece e vai...
É doido saber
Que tu escolheste outro caminho
Onde contra mim
Crava-me, com sua intrepídez.
Anjo noviço
Você pode estar em risco
Você vai se machucar
Se não der atenção a tudo isso
Misturando-me com seu vicío
Esqueci-me o siso.
Disfarcei meu sorriso
Devolva meu juízo.
Talvez um dia.
Minha felicidade volte a mim
Sorrindo sem vergonha assim
Como um pássaro livre, leve e solto,
Pronto a ruflar asas,
Pedindo-me com os olhos
Queimando de desejo
Sem precisar guardar segredo...
Isso acontece,
Quando um anjo noviço
Faz-se forte contra mim
E cai fraco por si!
Nhá Bába
A querida Nhá Bába, era uma senhora magra e alta, negra e beirando uns 100 anos.
Era minha vizinha no Parque Edu Chaves, uma das vilas do folclórico bairro do Jaçanã, bem na divisa de Guarulhos, aqui em São Paulo.
Quando criança, o bairro era uma fazenda que vinha se apovoando. Tinha gado, mato, riachos, muitas árvores e um crescente número de pessoas novas que vinham na oportunidade de adquirir seus terrenos e construir suas casas.
Era o início dos anos 60, pois o Presidente Kennedy ainda não havia sido assassinado.
A Avenida principal, onde eu nasci, era a única que recebera por aqueles dias um calçamento de paralelepípedos.
Eu morava em uma casa em uma das esquinas da Avenida principal, a qual ainda é nossa, da família.
Nhá Bába.
Vejam bem: em 62 eu tinha 6 anos e a Nhá Bába quase 100.
Voltando a ela, era muito bonita considerando a idade que tinha.
Magra e alta, perto de 1,80m, vestia-se sempre com vestidos longos, alvos e soltos.
Jamais a ví sem um turbante.
No bairro, os terrenos eram todos grandes, quase todos com no mínimo 50 mts de fundo e com a testada não inferior a 10 mts.
A casa da Nhá Bába era de madeira, como aquelas que vemos ainda em Curitiba ou nas cidades do Mato Grosso do Sul; bonitas e bucólicas.
Nhá Bába sentava-se sempre no terreiro, debaixo de uma Palmeira centenária e de bom papo, conversava todas e todas as tardes com a vizinhança.
Falava dos seus pais, das suas lembranças em Minas, da fazenda onde nasceu e cresceu, dos irmãos sumidos, dos filhos mortos. Falava da imensa alegria por estar morando em São Paulo.
Era uma figura impar.
Fumava um cachimbo de barro e benzia a criançada com tosse comprida, íngua e quebranto.
Muito plácida, parecia ser a conselheira das jovens mães, pois na época minha mãe não tinha mais que trinta anos, considerando-se os oitenta e um que ela tem hoje.
Naquele terreiro da casa da Nhá Bába, tinha galinha, muito passarinho e um aconchego de casa de vozinha.
Nem cerca tinha a casa da Nhá Bába.
Sei que morar lá e perto da casa da Nhá Bába marcou muito a vida das pessoas.
Eram anos dourados. Quando chovia tinhamos no ar aquele cheirinho de mato molhado; escutávamos nos riachos que eram límpidos o canto da saracura.
Não havia maldade. Todos, desde os mais idosos, como os mais novos tinha espírito de criança.
As tardes eram mais coloridas e as familias mais unidas.
Os vizinhos, como a Nhá Bába, eram parte das nossas familias. Todos se cotizavam por alguém doente, por ajudar um amigo.
Fazia-se bolo e mandava-se sempre um pedaço à casa do vizinho.
Foi da casa da Nha Bába que tive o primeiro contato com a Festa de Reis. Muitos de seus parentes, outros velhos negros do bairro, cultivavam o folclore já praticamente desaparecido da cidade.
Rezava-se a novena em um santuário na Casa da Nhá Bába, com praticamente todas as mães do bairro.
Nhá Bába transmitia tanta dignidade que jamais poderei esquecer daquela figura maravilhosa, uma rainha negra que tive a oportunidade de conhecer.
Você pode mentir para todos, pode fingir para todos, isso pode ser por um momento, por meses, anos, mas não será para o resto da vida, por que o seu próprio coração não há como enganar e ele sempre há de querer viver a verdade de tudo, o que realmente traz felicidade para ele.
É Inteligente foi o homem que criou os dias, as
semanas, os meses e os anos, assim podemos
recomeçar a cada ciclo, com Novas Atitudes para uma
VIDA nova e diferente. Aproveite o milagre da
vida, não se prenda a coisas materiais, amores
irreais e vidas banais.
“Tempo: o aniversário”
Há tanta magia no mundo
Há tanta alegria na vida
O passar dos anos é o profundo
Jubilar da dádiva querida
E que se passem mais anos
E continue a mocidade
Ao dia ao qual juntamos
Os dias de felicidade
Esta chegando o dia em que você troca seu voto por uma dentadura e depois passa quatro anos sem ter o que mastigar com ela!.
Sabe eu tenho quarenta anos, e dificilmente reclamo das pessoas.. eu acredito que ate aquele psicopata que todos acham um monstro la dentro dele deve existir alguma virtude.. sabe nessa minha caminhada eu não tenho nem um inimigo.. eu vejo pessoas como você se lamentando das pessoas.. sabe eu aprendi que recebemos das pessoas aquilo que damos pra elas...
Faz 2014 anos que um homem passou por aqui pregando o amor, e morreu na cruz para salvar a humanidade e se ele voltasse hoje a humanidade o mataria de novo.
viví 20 anos seguido fazendo coisas certas, achavam-me o máximo, pessoa do bem...errei apenas um dia, crucificaram-me alegando que sou uma pessoa maldosa...!
" Então você decide vir neste mundo sozinho, depois aos cinco anos toma o primeiro banho sozinho, aos sete vai à escola sozinho, aos nove anos inventa de sair escondido de casa e ir no centro da cidade de ônibus sozinho. Nossa cada momento uma vitória gigantesca, para um pequeno ser humano, inocente e sem anticorpos suficientes para qualquer tipo de malicias. Então você derrepente se depara com a juventude, assim aos treze anos você dirige escondido pela primeira vez, claro, com o carro roubado de seus pais. Aos dezoito vai sozinho buscar alguma forma de crescer e deixar de ser tão folgado, dai você é chamado para o serviço obrigatório, aquele que por inúmeras noites passou sozinho, apenas o frio e a noite, companheiros fiéis que o abandonam logo mais aos vinte e um. Não satisfeito ainda, sozinho vai morar fora de casa, e por diversas noites de inverno passou calado, em silêncio no seu quanto preferido, por dentro de si. Sozinho percebeu o quanto o universo é vasto, o quanto podemos ser solidários.
Toda manhã quando acorda e lembra que por mais o tempo passe nunca deixou de seguir em frente, lutando e sorrindo, afinal nunca estive sozinho, pois ao meu lado levo meu anjo protetor e no coração o amor ao meu pai Deus."
Eu demorei nove anos para andar, deve ser por isso que não gosto muito de ficar não CHÃO.. Chego até cair, mas não fico muito tempo no chão, levanto rapidinho!.
Com dez anos temos a certeza que queremos crescer, com o dobro disso, não temos certeza se deveríamos ter crescido!
04/02/19
" Viver tantos anos sem ouvir som nenhum é como um grito no vazio, que ecoa por dentro.
Sempre a procura de algo, mas não encontra nada além da escuridão do silêncio, onde a única coisa que se move são as horas inexoráveis do tempo."
Militão dos Santos
Compro um bilhete de loteria toda semana há 30 anos. Acredite se quiser, mas nunca ganhei nada. Eu não sabia que Deus havia reservado um prêmio para a minha velhice.
06/06/20 a 07/06/20
Sabe, isso não é fraqueza, afinal em 100 anos nenhum de nós estará aqui e outra geração, outros que virão passaram por tudo novamente num ciclo que já dura milênios, entendo meu lugar no universo e na minha insignificância perante a existência, logo já não haverá lembranças desses tempos, como não há lembras dos tempos que se foram, no qual, quem sabe, achavam que eram alguma coisa, da mesma forma que muitos acharão que são, mas o fim é, tudo é vaidade e correr atrás do vento, o livro de eclesiastes do sábio Salomão afirma isso!
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