Que Saudade dos meus 15 anos
Todo o ser humano vive na incerteza de seu propósito, mas ao passar dos anos, as nossas conversas, vivências, amizades e decisões levam-nos a estar mais conscientes da certeza do nosso propósito.
NOSSO TEMPO DO VIVER NA TERRA
A sucessão dos anos, dos dias, das horas, etc., que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro: o Curso do Tempo;
Tempo: é um meio contínuo e indefinido no qual os acontecimentos parecem suceder-se em momentos irreversíveis;
Em seqüência deste resumo, de maneira quase total, o homem de maneira egocêntrica, se intitula o Rei dentre todos os seres vivos.
Desperte que, esta aparência está lastreada apenas ao seu habitat - Terra.
Afora, refiro-me: ao sair da Terra, sua inteligência é estimulada a perder todo o reinado e todos os valores alegóricos, abstratos do dinheiro, metais e pedras apelidados de preciosos.
Cai na real, percebe que tudo de material não passa de valores de palavras condicionadas, simbólicas que significam uma coisa abstrata nas palavras.
Contudo, seus Sentimentos não passam por este mesmo declínio.
Até mesmo o valor do Tempo sofre mudança.
Reflexão Livre
Já está pensando na aposentadoria?
Mas você ainda não completou cento e vinte anos, completou?
Então? Se aposentar pra quê?
Duas coisas me acompanham há 35 anos:
A inquietação constante e uma satisfação permanente.
Ok, Ok... Sou incoerente sim, mas, autentica!
Sonho é algo que acalentamos, dentro de nós, por muitos anos, às vezes escondido no recôndito de nosso ser...
Mas nem o tempo, nem os sofrimentos conseguem apagar o brilho dele.
Coisas da vida
Ana namorava Paulo desde os seus treze anos, agora com quinze, sentia que seu namoro não ia muito bem. Era difícil conciliar namoro com estudo, principalmente às vésperas do vestibular. Ana quer o curso de design de moda, porém quem olha suas vestimentas: uma blusa folgada, que parece ter vindo dos anos de sua avó, um jeans rasgado e uma bota surrada, imagina que esse mundo fashion é totalmente desconhecido para ela.
Paulo não se apaixonou por Ana, por causa de sua aparência, mas sim pelo seu bom humor e sua alegria pela vida. Mas agora, parecia que essas qualidades já não eram suficientes para ele. Sendo um rapaz bonito era constantemente assediado por outras garotas, porém nunca chegou a trair Ana. Contudo, depois que a namorada se afastou, devido aos estudos, Paulo tem se sentido atraído por uma menina nova que chegou a cidade e ela, por sua vez, também demonstrava interesse por ele.
Essa menina se chama Marta. Ela havia se mudado para a cidade porque o seu pai fora transferido da empresa onde trabalhava para uma de suas filiais. Não se sabia muita coisa ao seu respeito, apenas que era desejada pelos rapazes da escola e odiada pelas meninas. Não se pode negar que ela é uma garota de atitude, sabia o que queria e fazia o possível para conseguir e neste momento ela desejava o Paulo.
Ana marcou um encontro com seu namorado em uma pracinha perto de sua casa onde eles costumavam se encontrar. Esperou durante uma hora, mas ele não apareceu. Ela ficou intrigada, Paulo nunca havia faltado a um encontro, apreensiva foi em direção a casa dele, pensando que talvez tivesse acontecido algum acidente. Porém logo que chegou seu susto foi ainda maior.
Paulo estava aos beijos com Marta. Ana sentiu um misto de raiva e dor como nunca sentira antes. Rubra de ódio bramou:
- Paulo como pode fazer isso comigo?
- Não é nada disso que você está pensando, deixe-me explicar.
- Não é necessário. Minha visão é perfeita. Não quero ver você nunca mais na minha vida.
Com isso, Ana foi embora aos prantos. Chegando a sua casa subiu para o quarto e chorou a noite toda. Não frequentou o colégio durante uma semana. Pouco tempo depois, Ana ficou sabendo de um curso de design de moda em Paris. Ela se inscreveu e ganhou meia-bolsa. Após concluir o ensino médio, foi estudar em Paris.
Estudou durante quatro anos, tornou-se uma design famosa, tornando-se uma mulher madura muito diferente da adolescente que fora um dia. Sua vida agora era em Paris. Um belo dia recebeu um telefonema de seu pai dizendo que sua mãe estava muito doente. Desesperada, Ana pegou o primeiro avião que iria para a sua cidade natal. Quando chegou encarregou-se de providenciar o tratamento no melhor hospital da região e aos poucos sua mãe foi se recuperando.
Depois de passado o susto, Ana aproveitou para dar uma volta na cidade e acabou reencontrando Paulo, seu amor de adolescência. Paulo ficou encantado com a nova Ana, estava mais bonita do que se lembrava. Ficaram conversando na cafeteria da esquina, relembraram o passado com muita alegria. Ao se despedirem Paulo não se conteve e perguntou:
- Se eu te dissesse que nunca deveria ter lhe deixado o que você me diria?
Com uma sonora risada ela respondeu:
- O problema não foi você ter me deixado partir, seu erro foi nunca ter ido atrás de mim.
Com isso, Ana foi embora, enquanto ele a observava partir, arrependido de ter magoado a única mulher que verdadeiramente amou na vida.
Eram mil anos atrás
não são mais
agora parecem alguns dias,
um passado perfeito, cheio de nostalgia
apenas com canções de alegria.
Conheci-te logo que a morte
se converteu em verdadeira doçura.
Tinhas 24 anos
Joana d’Arc.
Persegui-te com toda a minha arte
com tudo o que possuo.
Sabes, eu sou um deus
que precisa de usar o teu corpo
que precisa de usar o teu corpo
para cantar a beleza de uma maneira
que ninguém cantou ainda.
Tu és minha és uma das minhas últimas mulheres.
No ano de 1950, tinha apenas 14 anos de idade, época em que também comecei a trabalhar, primeiro emprego, como servente e zelador na amplifificadora "Cruzeiro do Sul", de propriedade de Getúlio Pontes.
Nessa época ainda não havia televisão, apenas a Radio Difusora de Teresina, inaugurada em 18 de julho 1948.Só existiam, portanto, duas amplificadoras em Teresina, a Cruzeiro do Sul, de Getúlio Pontes e a Comercial, do Sr.Tote, com boucas de auto- falantes instaladas nas praças Pedro Segundo e Rio Branco.
De servente e zelador, passei, posteriormente, para a função de operador de som, ajudando a coordenar os trabalhos dos locutores.Foi nessa época, que comecei a aprender inglês, decorando palavras e frases de um pequeno livro de inglês de 45 lições, de autoria de Ronald Riggs, aproveitando as minhas horas de folga na amplificadora.
Naquela época, trabalhavam, como locutores, na amplificadora "Cruzeiro do Sul",além do seu proprietário, Getúlio Pontes, Denis Clark, José Leonílio Guedes Marinho,Djalmir Gomes,Cursino,Neiva,Prof.Carlos Said,o mago de aço,cronista e comentarista esportivo, dentre outros, que não me recordo no momento e, como operadores de som, eu, Professor de Inglês, durante vários anos em váris colégios de Teresian e, hoje, Procurador de Justiça Aposentado e o grande amigo e colega radialista Clóvis Melo, hoje, bancário aposentado do Banco do Brasil.
Na parte de animação, contávamos com a participação viva de Panfílio Abreu, ao violão e do Sanção Santos, o Guarani, na parte humorística.Todos esses velhos personagens, acima mencionados, viveram plenamente o radialismo daquela época, quando as boucas de auto-falantes eram as preferidas nas praças,como única animação para a população teresinense.
É um fato ...
Um dia resolvi trabalhar. Tinha 22 anos.
E Deus me ofereceu de presente a APAE.
Foi neste ambiente que percebi a importância da vida.
O sol que eu via todas as manhãs a caminho de casa já não era o mesmo.
E cá com os meus botões na mente apertando um e outro...pensava.
O que é que eu estou fazendo aqui?
Alguns detalhes eu anotei, outros eu deletei.
Eu tinha ao meu lado... seis almas.
Uma delas era o eixo.
A outra se aquecia no meu ventre.
As outras começo a descrevê-las agora... personagens desse conto.
Dara era uma dama como insinua seu nome, tinha o cabelo cacheado com uma leveza... jogado no ombro...esbelta... Epilética .
Laura tem a pele morena, cabelos negros, olhos negros como a noite... sem movimentos nas pernas... e a mente ambulante, cadeirante.
Simone um sorriso constante no rosto... a marca da paralisia na mente...e no braço.
Marcelo um menino de um metro e oitenta, cabelo liso... jogado ao vento e as unhas sempre ao relento...quando eu perguntava porque estavam sujas suas unhas, ele logo se escondia no olhar falando...minha vó não tem mais essa habilidade e nem eu. Eu fazia o papel da avó e ele ia embora feliz.
Depois de algum tempo estiveram comigo...
O Elvis que não falava, mas me olhava intensamente... eram só sinais...muitos gestos.
A Adrieli ... sem o olhar...nem sinais...nem gestos, só vozes.
E tive vivendo ao lado... bem não era bem ao lado... ele estava na minha lista nominal, e não frequentava meu cotidiano...entre aspas. A educadora dele mendigava orientações junto a mim para supri-lo nas suas necessidades em casa, na casa dele, ele tem o direito... não tem poros... a alma respira... o corpo não.
Em tempo... dependentes químicos, gays, lésbicas vem caminhando ao meu lado.
Não vejo diferença... São seres humanos. Tem suas necessidades...
É Só um fato. Quero conta-lo sempre.
Quando ouvimos histórias de "trocentos" anos atrás, percebemos que não somos nada, mas que podemos fazer muito!
¡°Conta a tua idade pelo n¨²mero de amigos que tens, e n0Š0o pelo n¨²mero de anos. Conta a tua vida pelos sorrisos, e n0Š0o pelas l¨¢grimas derramada."
¡°A ignor0‰9ncia ¨¦ uma das esp¨¦cie de ser de cada um. Se voc¨º n0Š0o sabe, nenhuma dor existe.¡±
Durante 10 Anos consegui esconder. O Que sentia por você, Mas hoje Só quero te dizer,Que depois desse tempo todo.. Não posso mais me esconder!
Que os anos que se somam à sua vida não sejam um peso, mas que façam parte de uma infinita conta de novas experiências, e que te fazem crescer e aprender a viver cada vez melhor.
Parabéns hoje, felicidades sempre!
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