Que Saudade dos meus 15 anos

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Oito Anos

"A escola,
a igreja,
a casa do padre no jardim
e o menino bonito
sorrindo pra mim...
Cancela fechada,
trem passando,
vagões bêbados,
cambaleando sobre trilhos,
embalados em música
jamais esquecidas...
Na sala
Judite, Ilvia, meu irmão,
eu, o piano
e a professora...
No fim da rua
o rio,
rolando com a força das patas
de um animal selvagem...
Na volúpia das águas turbulentas
cantando loucos movimentos
jamais sentidos..."

O coração não envelhece em anos, mas em danos.

Nosso maior e melhor presente é sabermos que, independentemente dos anos que vivermos aqui, teremos toda a eternidade ao lado do Pai!

Rastejamos como vermes por bilhões de anos de evolução, enfrentamos eras glaciais, mudanças climáticas, todo tipo de animais selvagens, exinções em massa, meteoros e no fim quem leva todo o crédito é um amigo imaginário chamado "deus"

Tudo quanto avança nos anos perde seu valor e pelo tempo é destruído.

Tenho estudado o comportamento humano nos últimos 11 anos e percebi que as pessoas se motivam sempre em duas direções opostas: para evitar a dor ou para buscar prazer. As pessoas medíocres se movem sempre comandadas por três fatores dominantes: pelas experiências do passado, pelas emoções do presente ou pelo ambiente, e de alguma forma, essas pessoas nunca conseguem agir com um nível elevado de controle sobre as suas decisões e sobre as respostas de suas ações. É lógico que existem as pessoas que escapam das estatísticas e conseguem controlar a própria vida, e construir de forma inteligente o próprio destino, mas é uma verdadeira minoria. Mas por quê? Será por que essa maioria não usufrui de sorte? Será por que essa maioria não usufrui de conhecimento? Será por que essa maioria não usufrui de berço, ou de outras pessoas que possam ajudá-las com conselhos e ensinamentos sábios? Claro que todas essas coisas ajudam, com a exceção da sorte, que tem que ser criada pelo uso correto do seu poder de decisão. Porém, acredite, o importante para uma pessoa se mover rumo as próprias realizações, é encarar as adversidades de frente, e, sobretudo, crescer, se desenvolver e evoluir, se tornando muito maior do que qualquer adversidade. Você deve sempre abençoar tudo aquilo que deseja, e a melhor forma de fazer isso é tomar as decisões certas, e realizar as ações que satisfaçam os seus valores de vida mais profundos, e que ajudem a fortalecer as suas crenças mais prósperas.

Era o dia seguinte. O dia depois do sonho ruim, que durou anos. O dia seguinte da minha saída da sala de eterna espera, da desistência de ser atendida. Era o dia depois de amanhã, depois do amanhã que nunca chegava. Acordei nesse dia, simples assim. Com o sol entrando pela janela e clareando toda os medos embaixo da cama, com o vento levando toda a sujeira embaixo do tapete. Era o dia do recomeço, do começo do fim e do resto da minha vida. Da minha paz. Dormi, como sempre, esperando que tudo passasse e nessa noite realmente passou. Acordei sem sangue, sem curativo, com uma pequena cicatriz. Pude levantar sem algemas, lavar o rosto sem maquiagem, olhar pra trás sem sentir dor. Era data de faxina, apagar fotos, jogar fora cartas, me livrar de qualquer prova que pudesse ser usada contra mim num dia banal de saudade. Exclui telefones, fiz questão de esquecer datas. Não tinha pontada no estômago, preocupação, agonia, arrependimento. Tava tão vazia, que não sai andando, flutuei. Bom dia, mundo. E os olhos doeram, como quem passa anos numa caverna escura e, de repente, tem contato com a luz. Mas logo se acostumaram, com um alívio de quem volta a ver. Como quem volta a reparar nas flores. Flores que você nunca me deu. Lembro e sorrio, pensando no meu “Te ligo!” e em como isso nunca aconteceu. Gangorra me enjoa e pra não vomitar, te deixo sozinho, brincando de castigo com alguém nunca melhor do que eu. Vê se não fica triste, porque toda a solidão que existe nunca vai superar todo o tempo que você me enlouqueceu. Fica bem, fica sem, porque acabou o jogo, camisa de força pra mim já virou roupa básica e decorei todas as suas desculpas clássicas, pra te deixar esperando até o fim. Sou louca, livre, sou minha e hoje é o dia de viver pra mim.

Os anos me fizeram bem. Mas os meses e as semanas foram um pouco rudes.

A vida é uma eterna senhora de oitenta e poucos anos, sentada á porta de casa, num banquinho de tábuas mal pregadas e maltratadas pelo sol e pela chuva, com um punhado de linha e uma agulha de tricotar nas mãos enrugadas. Todas as manhãs e fins de tarde se distrai a observar sua platéia que faminta pelo prazer e pela necessidade infindável do “ter” transita em suas vistas, sem muitas vezes notá-la ali presente todos os dias.

Boa dia novembro seja muito bem vindo!!! Sabe, eu gosto de você, mas nos últimos anos sua presença tem me feito sofrer, porque quando você chega as coisas apertam lá na faculdade, as provas e trabalhos se aglomeram... é, tem sido pavoroso ver sua carinha...esse ano me faz um favorzinho? Passa por favor bem rapidinho, porque eu não vejo a hora do seu irmãozinho o Dezembro chegar e com ele trazer meus tão merecidos dias de descanso lá em Uberaba!! Por favor favor Novembro não demore tanto quanto o Outubro demorou, foram 31 dias deselegantes, marcados por muito calor e no final foi nos acrescentados uma hora a mais, tornando esse mês um deserto sem fim. De antemão já peço que quando Dezembro chegar que ele não tenha pressa de ir embora, que ele seja lento, vagaroso pra que os momentos possam ser melhores aproveitados e as lembranças de saudades depois sejam mais vívidas.
Por fim, tenho um ultimo pedido a relembrar: Passa logo novembro!!!!

Bom diaaaaaaaaa!!!

Com tantas coisas para viver
Tantas coisas para sonhar
Após muitos anos de vida posso citar
Não existe razão para se envergonhar
Uma lágrima sincera limpa a alma,rejuvenesci o espirito
Deixemos a vida seguir seu rumo incerto
Impossível prosseguir sem ter asas para voar
Nada vai passar em branco,tudo tem seu momento
Momento não tão pré-destinado
Futuro não tão acertado
Destino não existe é
Hora de encarar.

Meu filhinho, de apenas 6 anos, já é viciado em "Jogos". Não entendeu? Se eu tivesse dito "Games", você entenderia?

Eu morri todos os dias esperando você
Amor, não tenha medo
Eu te amei por mil anos
Eu te amarei por mais mil.

⁠E assim se passaram 10 anos...

Pois é, aqui estamos nós, quem diria, não é mesmo? Há exatos 10 anos, no dia 30 de dezembro de 2014, me preparava para deixar Imbariê, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e iniciar uma nova etapa da minha vida em Rio Doce, Olinda. Durante o ano de 2014, trabalhei intensamente na praça de Imbariê, despedindo-me das minhas clientes. A cada mês, adquiria um novo item para a casa: geladeira, fogão, máquina de lavar. As entregas desses produtos eram feitas diretamente em Olinda, na casa da minha prima, aqui em Rio Doce.

Nasci em São Paulo, na zona leste, na maternidade Leonor Mendes de Barros, mas foi uma passagem rápida. Antes mesmo de completar um aninho de vida, já estava novamente em Olinda. E foi aqui que passei toda a minha infância, até os 14 anos, vivendo a experiência única de crescer no Nordeste. Foi aqui que aprendi a me conectar com as raízes nordestinas, com as pessoas e com a cultura local, que ficaram no meu coração para sempre.

Cheguei a Olinda em 2014 com a casa praticamente toda comprada, tudo planejado minuciosamente para montar o lar assim que chegasse. Tinha acabado de vender minha casa e possuía recursos para adquirir um kitnet ao chegar aqui. As expectativas eram grandes. O principal motivo que me levou a decidir morar em Olinda foi a praia. Sempre desejei viver próximo ao mar, apreciar o amanhecer e o entardecer, viver a vida à beira-mar. Esse sonho, que não consegui realizar durante tantos anos, foi finalmente concretizado aqui.

A vida em São Paulo era uma correria constante: metrô, ônibus, trabalho estressante. Mas foi um grande aprendizado; chego a sentir saudade dos momentos vividos naquela cidade. Olinda, com seu ritmo tranquilo e sua energia calorosa, me ofereceu o oposto: um lugar onde pude respirar mais livremente. Sempre fui um paulistano com alma nordestina, e quando cheguei aqui, senti que finalmente encontrava o meu lugar. Olinda, conhecida como cidade dormitório, oferecia uma vida mais simples, mais calma, mais conectada com a natureza. Aqui, fui acolhido por uma cultura cheia de cores e sons, que, no fundo, sempre senti que fazia parte de mim.

Nos últimos 10 anos, ao longo de tudo que vivi, conheci poucas, mas pessoas altamente significativas para minha vida. Pessoas que, até hoje, têm sido a minha família. Agradeço do fundo do coração pelas dificuldades que enfrentei aqui e, principalmente, pelas pessoas que estiveram ao meu lado durante esse processo. Essas pessoas se tornaram parte de mim, e com elas aprendi a ser autêntico, a me entregar e a construir minha história com humildade. Não posso deixar de agradecer a elas, pois sem elas, não teria chegado até aqui. Obrigado! Obrigado! Obrigado! Sou grato por tudo, pela paciência, pelo apoio e pela amizade. Cada passo dado foi possível graças a essas pessoas maravilhosas, e sou eternamente grato.

Cheguei em Olinda na madrugada do dia 31 de dezembro de 2014, cheio de expectativas e felicidade por essa nova fase. No entanto, ironicamente, George e Valdir se esqueceram de me buscar no aeroporto. E lá estava eu, mais uma vez, vivenciando a experiência de viver sozinho... Felizmente, a tia Lúcia me salvou, acordando-os para que fossem me buscar.

Os primeiros anos em Olinda foram de adaptação e descobertas, mas a verdadeira conexão com a cidade aconteceu quando encontrei meu lugar à beira-mar. No início da minha trajetória aqui, busquei vários trabalhos e foi então que me encontrei na orla, vendendo coco verde gelado. Foi sensacional! Eu estava na praia de Barro Novo, em Zé Pequeno, e vivi ali por oito anos, vendendo cocada, refrescando turistas e moradores, e sentindo a vibração única daquele paraíso nordestino. Trabalhar à beira-mar, com o som das ondas ao fundo, foi simplesmente maravilhoso. Viver fazendo o que gosto, em plena paisagem de Olinda, foi um presente.

Hoje, já não trabalho mais à beira-mar; a idade, o tempo e a saúde já não me permitem mais, mas continuo fazendo da praia meu porto seguro para descanso, reflexão e passeios. Mesmo sem as vendas de coco verde, continuo sentindo a energia boa da orla de Olinda em meu coração.

Hoje, ao completar 10 anos em Olinda, reflito sobre toda minha jornada. Embora não seja mais festeiro, sempre sonhei com uma festa de aniversário à beira-mar. Tentamos, há 10 anos, organizar uma festa havaiana para os meus 50 anos, à beira-mar, com muitos frutos coloridos, sem álcool, uma celebração lúcida de amor e agradecimento por estar exatamente onde sempre deveria ter estado. Mas naquele dia choveu, e a festa dos meus 50 anos acabou sendo realizada na garagem da casa da Geórgia. Sensacional!

Essa viagem no tempo da minha vida, de Olinda para o Rio de Janeiro, depois para São Paulo, para o mundo, e finalmente de volta ao Rio de Janeiro e, por fim, a Olinda, me fizeram refletir que jamais deveria ter saído daqui. Hoje, vivendo aqui em Olinda, percebo que o lugar especial não é apenas a cidade, mas a capacidade de encontrar em mim mesmo a paz e a conexão que sempre busquei.

Olinda, 30 de dezembro de 2024.

#fernandokabral13

"⁠... Os anos passam de uma maneira tão feroz, que fica tão difícil tentar te esquecer e não lembrar o quão era maravilhoso viver contigo!"

⁠Como se decide que não se quer mais uma amizade? Como se joga fora pessoas que conhece há anos?

Grady Hendrix
O exorcismo da minha melhor amiga. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2021.

Se ouvisse anos atrás sobre você, simplesmente gargalharia; Onde habitava, claramente não existia;
Porém, vivendo o hoje com tanta intensidade vejo o quanto me faz evoluir;
Não, não é um personagem; Nem é um delírio;
Tampouco uma veste bonita e aceitável;
E sim uma verdade; Nua e crua que deve ser engolida por quem rejeita a coragem e ousadia;
E para os mentirosos e mascarados;
Deixo aqui um recado: "Se acaso for de mentira, peço que se retire e viva sobre a farça de nunca existir".

faz umas semanas que minha cabeça tá cansada.
pra falar a verdade, faz uns bons anos.
mas de uns tempos pra cá, parece que só piora.
problema em cima de problema.
trabalho atrás de trabalho. cobrança, dívida, e mais cobrança.
e pra dar um sossego disso tudo? nem cigarro eu fumo mais.
sou eu e meu cachorro.
ele escuta tudo.
anda ansioso também.
será que é minha culpa?
minha ansiedade virou dele também.
a gente vive ansioso por um futuro onde, quem sabe, a gente não precise mais se sentir assim.
um futuro que nunca chega.
um futuro que talvez nem exista.
mas seguimos, esperando por algo que não vem.
e querendo o que não dá pra ter.

Minha avó dizia que a colcha de retalhos era feita com amor, só muitos anos depois eu compreendi a minha avó.

Israel enfrentou 70 anos de punição, Lázaro permaneceu morto por 4 dias, a mulher do fluxo de sangue sofreu durante 4.383 dias, e José viveu em esquecimento por 13 anos. Não sei quanto tempo você ainda precisará suportar sua dor, mas estou certo de que há um tempo determinado para todas as coisas. Deus está agindo. Descanse!

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