Quase Morto
ZOO ? !
(inspiração quase adolescente)
Zodíaco, um aquário...
Lendas mitos e, no fundo, um saber.
Zodíaco, um peixes...
Do mar, do mistério, do homem nu.
Um áries...
Fogo e brasão, representação de gente histérica!
Do taurus... fugidio, rico e que acelera a vida.
Do gêmeos com câncer...
Leva o espírito, mata a matéria compadecido e passivo...
Zodíaco, astrologia leonina...
Marca o marco, ponto largo; o universo gira.
Ah, virgem!
Vida santa, martiriza a flor
Protege seus restos com o poder da vontade.
Signo libra e escorpião...
Vem do amor, marca a música, é imortalidade.
Num quase findar, sagitário...
Arredio, constrangido, que a vida leva.
Que marca o mundo...
Capricórnio...
fim de tudo.
Quase vida.
É terra, da teimosia e das cores negras que não existem.
Todos, tudo unido num poço fundo...
Mistérios que se compadecem da alma humana.
Set/1970
GÊNIO
(inspiração quase adolescente)
Sabe, simples folha,
Branca e mal riscada,
Eu queria te contar um segredo
Revelar a minh’ alma.
Colocar-te a emoção deste momento
Que dedico a um gênio...
Gênio da arte, Chopin!
Chopin com todos se seus prelúdios que me revigoram.
Ah, minha simples folha,
Eu te revelo:
__ Queria ser cada nota deste prelúdio...
De um quase outono.
Ah, como queria morrer...
E me transformar em som melódico
Para vasculhar a alma humana.
Fazê-la voltar-se às coisas supremas
Feitas de notas simples...
Mas amo tanto este impossível
Que possivelmente eu morra antes do tempo certo.
Talvez eu morra antes do meu morrer.
Mas será, folha mal traçada,
Será que compreendes? Responda!
__ Entendo-me!
Mais uma vez há um toque de silêncio,
Mais uma vez só!
Para se repetir sempre.
Impossível eu não me render
Às profundezas deste abismo.
Ah, meu gênio já está morto,
Com uma vida mais de essência.
E é para esta essência que eu caminho:
- Para a essência eterna.
- Para o mundo do além!
Set/1970
VERSOS COM SAUDADE
No verso magoadíssimo de saudade
Quase privado de aparato, de alegria
Tão sofridamente a sensação invade
Que nem a emoção, o agrado, sentia
Na poesia, o suspiro de infelicidade
Nas rimas o sentimento que morria
E, no ritmo da poética a banalidade
Cantando, nem eu sei que cantoria
Pranto... sei lá que tanto, apodera
Da solidão, que o coração dilacera
E a nostalgia vem forte na carência
Nem sei se sei onde está o alguém
Apenas sei que dói, vai muito além
Quando se tem uma vital ausência.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/09/2024, 18’45” – Araguari, MG
Perna exausta de um coração quase desistente
flagrante ensejo de ser
quando não se é
nem se está presente
o oculto encerra tempestades
as ideias desabrocham em imagens
e as bolhas do tempo
ao relento
apenas descobrem-se nelas
nas estranhas e doces passagens
ainda escuto o vento
cantando seu silencioso lamurio
para a multidão correndo em desvario:
ninguém sabe aonde vai
mas todos persistem
insistem
na brutal essência do existir
como a amálgama de uma conta
entorpecida em si mesma
não enxerga a beleza
dos arredores
dos corredores cheios de flores
das estradas cálidas
das nuvens pálidas
da areia a escorrer minutos…
"A moeda é eminente e compra quase tudo que o homem consegue mensurar. Deixando de ser, apenas quando "o quase" se mostra dificil para vislumbrar.
Negócios a parte, de resto fé".
É quase certo que aquele que permanecer firme em seus ideais terá sua conduta marcada pela incoerência do pecado, porém seu corpo será marcado pela face da verdade.
É quase impossível descrever um homem elegante, talentoso, eficiente e rápido em sua função, senão mostrar a sua maestria nas obras e habilidades para expressar o quão rico e recompensador é o seu trabalho.
O Brasil poderia francamente fabricar grandes maquinários para quase tudo nas áreas da agricultura, agroindústria, terraplanagens, pontes, viadutos, subterrâneos, agroindústria, etc.; mas, aqueles que governam tiram dos seus inventores impostos que matam suas criatividades, utilidades e necessidades em prol do povo e da prosperidade da nação.
Amar não é pra qualquer um. É uma coisa sublime, quase divinal, um dom espiritual de jardinagem. É quando mais perto de Deus se está. Amar é capacidade encantadora que algumas almas têm de fazer outras almas florescerem.
SONETO DE LEMBRANÇAS
Poetando depois daquela hora sofrida
meu versar resignado e quase sem dor
recorda a paixão daquele grande amor
aquele, profundo amor da minha vida
Nos versetos, quanta sensação querida
escoam da saudade, agora, sem rancor
se há lágrima perdida, é em tom menor
pois, o furor já sem aquela sanha doída
O sentido, o que resta agora, guardado
na memória, com cheiro e significado
remindo as juras desleais, sem fianças
E, que foi eu, afinal, neste sentimento?
Sei, que fui mais que apenas momento
a suspirar neste soneto de lembranças.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2024, 15’20” – cerrado goiano
A vida sabe que sem ti seria imperfeita, quase nada.
Forma incompleta, linha reta, maça mordida,
O mundo sabe que sem você não teria a mesma beleza faltaria a peça principal do quebra cabeça.
MC
Em minhas dúvidas eu tive quase a certeza de que estaria fazendo tudo certo.
Na verdade eu fiz, mas vc foi a maior dúvida da minha certeza.
Eu errei na certeza de que minhas dúvidas eram incertas.
No fim, tudo nao adiantou nada.
Borboleta abre as asas
― suave ―
quase uma declaração
de amor
a poesia voa,
além dos girassóis,
é frágil,
mas destemida
― voa ―
quase sem peso
quase sem pressa
colore ares
e rios
e matos
e tudo
amacia o mundo
e os corações com
sua delicadeza
quando ela nos deixa
o rio segue seu caminho
um pouco mais triste
um pouco mais sozinho.
Breve e quase inútil observação acerca de nós e as redes sociais: na toada que vamos, seremos todos doutores em Achismonomia Replicada.
Minha alma está ferida
Meu coração tomou um tiro da vida
A hemorragia as vezes quase me traz a despedida
Mortalmente caminho com dificuldade
Aguardando a cura
Uma voz me diz
Respira.
Um dia uma carta quase apagada será saudade. Ou talvez apenas mais um papel a ser jogado fora. A vida tem apenas uma história: A que já se viveu. Se há alguma outra, é preciso viver cada letra, vírgula e acentos ... E em todo o tempo, tudo que vivermos terá sido "ontem"...
E fere a vista...
E dum ou doutro...
Aonde agora quase sempre chego...
O indiferente...
O oposto...
O adversário...
O surdo-mudo...
O recalcado...
Grosso...
Mal educado...
Os mortos reclamam...
Enquanto batem os pratos...
Enrolam seus baseados...
Enchendo seus copos...
A melhor palavra...
É o silêncio...
As idéias...
Um sonho...
De um louco transloucado...
Onde se acenam somente os olhos...
Poderia beber a humildade...
Mas recuso o cálice sagrado...
Poderia comer com os porcos...
Mas sinto-me entendiado...
Prossigo meu caminho...
Desta obra a concluir...
Há vida...
Há murmúrios pelas praças...
Mas como nada vem de graça...
Batalho por existir...
E a triste e dúbia luz...
De quem tenta me ferir...
A Deus peço misericórdia...
Por assim esse coitado insistir...
Apenas magoa-me a saudade...
Do tempo em que habitava...
A transparência da inocência...
Em mim...
Roubada...
Sandro Paschoal Nogueira
As redes sociais aceitam quase tudo; mas o povo não é bobo; ninguém consegue enganar o povo o tempo todo; um dia a conta vem com valores atualizados.
É uma tristeza funda, uma angústia que quase não se explica, ver quem se mede pelo que tem. Carregam, sem saber, o peso de títulos e bens que brilham por instantes, como o ouro que o tempo consome. Ignoram que a verdadeira luz não vem da ostentação, mas do silêncio profundo que habita na alma.
Lá no alto, os que se julgam poderosos deliciam-se na adulação dos que rastejam. É nesse louvor vazio que buscam o sentido da sua grandeza, um valor inchado por pobres de espírito que aspiram a ser como eles. Esses poderosos só existem pela bajulação; se os deixassem a falar sozinhos, não seriam mais que pavões, gritando por atenção, adornados por um brilho que nunca será verdadeiro.
E os que rastejam, sem coluna, vendem-se na busca de um lugar ao sol, dispostos a tudo para se elevarem e serem iguais aos que veneram. Perdem-se na sombra de uma ambição vazia, almejando um brilho que não lhes pertence, esquecendo-se de que a verdadeira grandeza não se mede em posses.
No fim, o que resta? A certeza de que o valor autêntico não se encontra em aplausos ou no eco oco de títulos. O tesouro real reside na essência, no caráter que se mantém erguido quando o silêncio envolve e a vaidade se dissolve. A dignidade não se curva ao ouro ou à adulação, mas ergue-se na simplicidade do ser.
E, se pararmos para refletir, perceberemos que a verdadeira sabedoria não se encontra na acumulação de riquezas ou reconhecimentos, mas na liberdade de ser fiel a si mesmo. Quando se vive com autenticidade, abrimos espaço para a verdadeira beleza da vida, que se revela nos gestos simples, nas conexões sinceras. A vida é uma arte, e a sabedoria está em saber viver cada instante com plena consciência de que somos mais do que o que possuímos; somos a soma dos nossos valores, das nossas escolhas e da luz que irradiamos no mundo.
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