Quase Morto
Eu queria poder dizer tudo que eu sinto, mas é difícil quase impossível, precisaria de muito tempo, até eu conseguir decifrar meus próprios sentimentos. Talvez ingênua demais, ou criança demais para um garoto? Ouvi falar dentro de mim, que sem alguém eu não vivo, me perguntava como não conseguiria viver por falta de alguém? Quem poderia tirar, tanto a minha atenção ou fazer meu coração parar por apenas um sorriso, eu seria boba demais se não vivesse por causa desse alguém, mas infeliz demais se um dia eu o perdesse! Mas, por quê? por que eu precisaria dessa pessoa para viver? refleti... e tive a vaga lembrança, de que essa pessoa me fazia feliz, que não seria feliz com mais ninguém, e que sou hoje assim como sou graças ou culpa dessa pessoa, que por apenas um olhar eu me encantaria! Sera que um dia eu tivera mudado o coração desse certo alguém, ou apenas o roubado? Esses dias eu percebi que alguém tinha uma espécie de ligação comigo, mas que ligação?
Sera um colar, pulseira, anel ou qualquer coisa desse tipo? Eu acho que não, mas o que seria essa ligação que me traz sintomas de qual eu não sei de onde vem? acho que essa ligação tem nome! Esse nome é amor! Amor? Qual sera a tradução? um dia aprendi que você não tem que tentar traduzir algo, mas apenas sentir! Como o amor, ele não tem tradução nem explicação, apenas é sentido! Eu sinto algumas coisas estranhas, mas não sei como explicar! os sintomas disso são as vezes, dor de cabeça, aperto no coração, coração acelerado e falta de ar! O que sera isso? Gripe? ataque cardíaco? Um dia me disseram que esses são sintomas de paixão! Mas por que esses sintomas tão estranho? E a resposta logo veio, sentiria dor de cabeça, quando sentisse ciumes, aperto no coração quando passasse por alguns segundos pela minha cabeça a possibilidade de perder alguém, mas quando eu visse uma pessoa meu coração aceleraria de tal forma, que nem os sábios poderiam explicar, como também os médicos não poderiam explicar, o porque me faltava o ar quando eu falava com uma pessoa! Mas isso é o que eu sinto as vezes, o que eu sinto toda hora, é algo diferente, mas especial ao mesmo tempo! Os sintomas são dor na bochecha de tanto sorrir, problema na vista, via tudo colorido, tudo com pitada de romance, sem conseguir falar eu precisaria ir em um fonoaudiólogo, pois toda vez que eu tentava falar com uma pessoa, eu tropeçava nas palavras, ou falava até demais, e o pior de todos esses sintomas era que quase todas vez eu desmaiava, mas isso só acontecia quando eu sentia um cheiro, algo que me deixava tonta, mas que me fazia bem! Então um conhecido meu me disse que isso sem duvida seria amor, e do qual eu só sentiria esses sintomas quando eu visse uma pessoa, do qual me atraia o olhar, e me fazia viver mais do que eu já pensei em viver!
Depois de ouvir essas palavras descobri de quem eu na verdade sentira tudo aquilo, lembrei que essa pessoa é a razão do meu viver, meu ar o meu querer! E descobri que eu amo essa pessoa, mais do que eu já sonhei em amar alguém, e que toda vez que eu sorria era porque meu pensamento estava focalizado nessa pessoa, eu também descobri que sou feliz por que amo; amo sem querer, sem pensar, sem imaginar, amo por sonhar, mas não amo só por sonhar amor por realizar! E só uma frase poderia expressar tudo o que eu sinto. Eu te amo!
Escrito por: Fernanda Corbani
para Lucas Eduardo.
Quase um soneto para ela.
Eu preciso de tudo em você
Do seu choro ao teu sorriso
Para que eu complete o meu ser
E o teu ser conforte-se comigo.
Eu preciso que tu me envolvas em paz
E que seus olhos curem o meu coração ferido
Tu não sabes o bem que me traz
Quando estou fraco e sentindo-me perdido.
Eu preciso ficar em tuas doces mãos
Com teu sorriso que acalma minha alma
E alegra por inteiro meu pobre coração.
Eu preciso do teu amor para sentir
Que será a minha mais bela inspiração
Para que simples assim, eu faça sorrir teu coração.
SOBRE AMAR E MORRER
Não tem muita diferença
É quase tudo a mesma coisa
A não ser pela propria vida
Se amar é bom
porque se tem uma companhia
Morrer também o é,
porque a solidão é necessária
Se Amar é bom
porque se acha que viverá eternamente
Morrer também o é,
porque só a morte garante a vida eterna
Se amar provoca no teu corpo
um estado de exctase
A morte talvez também o provoque
Mas se achas diferenças
pelo sofrimento que a morte causa
Ah, meu amigo,
deverias então experimentar o amor.
Quase todos os homens morrem de seus remédios, não de suas doenças.
Toda vez que eu digo adeus
Toda vez
Que eu digo adeus
Eu quase morro
Toda vez
Que eu digo adeus
Aos deuses eu me curvo
Nenhum deus contudo
Parece me ouvir
Eles vêem tudo
E te deixam partir
Quando estas
A só um mar de flor em volta
Sabiás de algum lugar
Cantam o amor em volta
Não há som melhor
Mas seu tom maior se torna menor
Toda vez que eu digo adeus
Toda vez que eu te digo adeus
Quase sempre a beleza interior é o mais importante. Entretanto, como diria Vinicius de Moraes: "Nem só de recheio se faz um rocambole!"
Era sábado à noite, quase verão, pela cidade havia tantos shows e peças teatrais e bares repletos e festas e pré-estreias em sessões de meia-noite e gente se encontrando e motos correndo. É tão difícil renunciar a tudo isso para permanecer no apartamento lendo, espiando pela janela a alegria alheia.
Amelie, agora com seus quase dezoito anos, agora sim, um número perfeito e ela também continua imperfeita. Qual é a graça de fazer tudo certo? Qual é a graça de ser perfeita? Não há graça alguma. E essa menina, que tinha olhos de ressaca, sabia de algo importante. Mesmo que a vida dela havia parado no tempo, conhecera os clichês como um bom e velho clichê dizia. "Depois da tempestade, chega o arco-íris".
E daí, Amelie? Todo mundo sabe que você adora tomar chuva.
Às vezes, simplesmente não é a gente. Parece difícil de entender, quase como se um
bloqueio emocional nos cegasse os olhos para a realidade e colocasse todas as
nossas expectativas em um universo realmente paralelo. O timing não é o mesmo, a
vontade de dividir uma coxinha com catupiry ou os lençóis recém-comprados não é a
mesma, ou apenas o sentimento não fixou morada nos dois corações da mesma
forma. Não é inconcebível compreender a situação quando é com a sua amiga, sua
prima, ou sua colega de trabalho. Então porque é tão complicado assumir que a
pessoa que a gente gosta não consegue retribuir o sentimento?
Nenhuma negação é ao acaso, assim de surpresa. As pessoas transmitem indícios
(bem claros inclusive) de que querem fazer parte da nossa vida ou não. E ao contrário
do que muita gente pensa, muitas vezes a situação acaba com o nosso coração
partido, mas não é por maldade do outro, é porque a gente insiste em permanecer
numa relação sabendo que não existe reciprocidade. Como quando você começa a
sair com um cara ou uma garota e da sua parte foi paixão à primeira vista, enquanto
da outra é apenas uma oportunidade de te conhecer mais profundamente e sim dar
uma chance para que um sentimento bacana floresça. Pode virar um amor desses
arrebatadores, como pode não passar de alguns beijos divertidos na noite. O ponto é,
a gente sente a troca de energias e de vontades, então porque cismar com um
relacionamento que está fadado ao fracasso?
É exatamente como a Summer e o Tom, do filme 500 dias com ela. Você pode ser a
melhor companhia do mundo, a pessoa mais divertida para se sentar num boteco,
com zero frescuras, extremamente carinhosa(o), totalmente curiosa(o) entre quatro
paredes, a nora ou o genro que qualquer sogra pediu a Deus, mas simplesmente não é
você. Não é você que faz o outro revirar os olhos quando suspira a palavra amor. Não
é você que o impulsiona a pegar aquele ônibus lotado, naquele trânsito infernal, só
para te dar um beijo de boa noite. Não é você que o faz vestir de papai Noel na festa
de natal da família, só para ganhar um sorriso de bônus. Não é você que faz o mundo
dele girar do avesso, dar cambalhotas, e saltos ornamentais, todas as vezes que o
cheiro do amor no travesseiro o relembra de que existe alguém no mundo com uma
essência tão compatível com a dele. Apenas, não é você.
Duro, frio, e talvez racional demais, mas é assim que precisa ser. Quanto mais a gente
se engana, se esconde da verdade, investe em uma parceria que é completamente
unilateral, maior o nosso desgaste, maiores as nossas expectativas, e maior o tombo
semanas depois quando dermos de cara com a pessoa que a gente escolheu gostar a
todo custo, desfilando na rua com os olhos brilhando ao lado de outro alguém. Na
hora não adianta se martirizar, bancar a traída, a iludida, e se questionar o porquê de
ser ela e não você segurando aquele abraço. Estava evidente depois de uns bons
meses de encontros casuais que ele não assumiria um compromisso mais sério.
Também estava óbvio quando ela se esquivava da festa de aniversário do seu amigo
de infância ou de qualquer outro evento que significasse uma proximidade sufocante.
Você sabia, só não queria aceitar e nesse caso o sofrimento infelizmente, foi opcional.
A beleza do amor, dos encontros de alma, da reciprocidade, é justamente o fato de
serem presentes gratuitos, pequenos acasos afortunados do destino. Quando se
precisa mendigar, comprar, barganhar de qualquer forma que seja esse livre-arbítrio
de ser, estar e permanecer, toda a relação perde o propósito. Amor é muito “bate ou
não bate”. Se os sentidos se abraçaram, que sorte a de vocês! Caso contrário, uma vodca, um chocolate, e uma mesa rodeada de amigos, por favor. Por mais pessoas
que se sintam em casa no nosso ninho, e menos devaneios loucos que nos impeçam
de ver além da curva da estrada. Que as permanências sejam sempre sinceras e que
nunca nos falte sabedoria para acolher o inevitável.
“Tom: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém…
Summer: Me surpreendeu também.
Tom: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Summer: Só aconteceu.
Tom: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Summer: Só acordei um dia e soube.
Tom: Soube o quê?
Summer: O que eu nunca tive certeza com você.”*
Por menos diálogos dolorosos como este, e mais coragem de sair pela porta quando
os sinos da partida soarem. Que assim seja.
*Diálogo entre Summer e Tom no filme 500 dias com ela.
É o "QUASE" que incomoda, que entristece, que mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel pela mania de viver no outono. Para as coisas que não podem ser mudadas, resta-nos somente a paciência, porém preferir a derrota prévia à dúvida da vitória, certamente é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar a alma. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
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