Quase Morto
Olha como as coisas mudam: pare e perceba que quase nada está como era antes. Algumas incrementações, outras diminuições... Essas mudanças acontecem numa frequência invisível, mas perceptivel logo em seguida. Somos o que somos, sem o eu de ontem, e mais o outro de amanhã.Não tem como escapar. As paixões acabam, as tristezas se vão (ainda que outras tomem o seu lugar, elas realmente se vão). Os vizinhos, as amigas, os pais: todos têm os seus motivos, sabem qu eé necessário, que é incontrolavel, que AMANHÃ você vai acordar diferente: seu cabelo vai crescer, sua tosse vai sarar, seu aparelho vai conseguir enfim desentortar aquele dente torto.O jeito é aceitar, levar numa ba, e saber sempre converter para uma boa causa. É isso. amanhã eu termino, já que vou estar com outra cabeça mesmo...
A essa tal gravidade
Sabe força: às vezes não enxergamos o mal. Às vezes (quase sempre) não enxergamos o bem. Vemos o real. Sonhamos o irreal ou com ele e Voamos como se não existisse força que nos puxasse para baixo. Caímos por que o sonho acabara. E não nos machucamos por que acordamos. Sim, existe uma força (real) que nos puxa para o sub. Puxa-nos tanto que é melhor ter um chão. Mas se já estamos no chão, essa força é controlável, puxa! Ela puxa tudo. E se não tem um chão, derruba no meu chão. Todavia antes de parar no meu chão, tudo paira no meu corpo. Tenho culpa de existir essa força? Sim. Se existo é por que ela existe. Ou será ao contrário? E se...e se...não, não. E se eu usasse o meu instinto humano. Meu instinto diz que essa tal força existe. Meu instinto diz que - quando olho para cima - tudo pode um dia pairar por meu corpo. Meu mundo diz que não tenho como sair daqui. Ah! Voltando ao sim: ela existe. Então existe uma força muito maior que a controla? Puxa! A força (a muito maior) tem o controle e controla dessa maneira? Já entendi...a tal força maior controla, porém não controla. Calma, vou explicar melhor: ela é só a dona. Enquanto não precisar de controle (de guia) não há como mexer. Acredito que a força (a maior) é do bem. Acredito não, tenho certeza que ela é o bem. Mas, se a força (a tal) é do bem - ou é o bem - por que ela quer me matar e matou meus entes queridos (são 12). Tudo que provocou um alvoroço na minha vida (e neste instante provoca) é do bem. São essenciais ao meu viver. Quer ver? Então presta atenção: chuva; córrego; árvore; barro; pedra. Senhora que atrai, a senhora é do bem, a senhora é o bem, e por que aquilo que são de extrema importância para o meu viver foram as que quiseram me matar por completo. Matou partes de mim, por quê? Estive pensando, talvez filosofando: e se...e se o causador desse mal fosse o ser humano. Fosse eu. Eu não mataria minha família; mas matei? Agora é filosofia pura...como eu pude olhar para o alto e pudera ter um presságio do mal e não fiz nada...nada. Não fiz porque estava enclausurado no mundo perverso dos perversos; é aquele mesmo mundo que dizia: daqui você não pode sair. Então esperei...eu sabia que o meu mundo era mais importante que o outro, entretanto não mais poderoso, que por sua vez não passava de um minúsculo ser, frente a sua força. O mundo sabe que a senhora é poderosa. O meu mundo sabe que a senhora é poderosa. O mundo matou minha família; esta é minha conclusão. Não foi a senhora; foi o mundo. Vou chorar...chorar muito...e muito...não resta outra alternativa. Não posso deter o mundo. Vou culpá-lo até o resto da minha vida. Outros mundo virão trazer solidariedade para mim, no entanto não esquecerei o mundo: está no meu inconsciente; em um lugar onde não se envelhece jamais. Creio que a dor consciente diminuirá. A inconsciente não. Quiçá aumentará. Força, rendo-me a sua força. Aprendi que o seu poder é incondicional. Conscientizei-me de fato que o seu poder puxa. E sei, pois até o meu chão não está seguro e está a todo o momento sendo puxado para o sub. Escrevo à senhora para te isentar da culpa e te respeitar cada vez mais. Amo seu controlador. Adoro-o. Jamais o culparei por não ter impedido o horror, porque aquilo estava sob controle do mundo. Não deixarei mais meu único copo de vidro na beira da mesa, porque a senhora puxa e qualquer descuido se quebrará. A senhora é constante. Cabe a mim, (com o meu poder) administrar tudo a qual me rodeia. Um dia - quem sabe - eu aprenda a puxar também. E o primeiro ser a qual puxarei será o mundo perverso. Puxa! Como é bom; como é satisfatório; como é sensacional percebê-la: ó tal gravidade.
Muito prazer, desabrigado!
Mais uma vez a ligação terminou, sugestão de minhas frases curtas e quase constrangedor desinteresse em perguntas inúteis. Ela desligou, e eu não disse quanto amava a sinceridade transbordante em seu amor. Necessidade inexplicável, insubmisso de humor, tão constante que dissolvia qualquer possibilidade, senão da reciprocidade.
As palavras enganchadas na garganta permanecem pra lembrar de um momento que se repete já a alguns meses, quase todos os dias... E eu perdi todas as chances.
Somos jogadores da vida, estamos em campo o tempo inteiro. Nunca cansamos, nunca paramos, quase nunca descansamos. Mas tudo isso é para encontrar uma única coisa, para buscar uma única coisa, para ter uma única coisa, paz.
A personalidade humana é tão
insuportavelmente mesquinha
que quase não acredito que
abrigue a grandeza do
espírito de Deus.
A MORTE DO AMOR
Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor...
Às vezes de forma lenta e gradativa,quase indolor,após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Pode morrer em uma cama de motel ou simplesmente em frente à televisão de domingo.
Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com um gosto salgado de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados...
Morre da mais completa e letal inanição !!!
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir.
Pode morrer como uma explosão, seguida de um suspiro profundo (porque nada é mais dolorido que a constatação de um fracasso), de saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. Esta é a lição: qualquer amor pode morrer !
E todos os dias, em algum lugar do mundo, existe um amor sendo assassinado.
Como pista do terrível crime, surge uma sacola de presentes devolvidos, uma lista de palavrões sem censura, ou o barulho insuportável do relógio depois da discussão...
Afinal, todo crime deixa as suas evidências !
Todos nós podemos ser um assassino.
E podemos agir como age um assassino: podemos nos esconder debaixo das cobertas, podemos nos refugiar em salas de cinema vazias, ou preferir trabalhar que nem um louco, ou viajar para "espairecer", ou confessar a culpa em altos brados, fazendo do garçom o confidente...
Mas há também aqueles que negam, veementemente, a sua participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de bate-papo ou em pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com a ironia de quem tem muito a ensinar para os corações ainda puros.
Existem também os amores que clamam por um tiro de misericórdia : ainda estão juntos mas se comportam como um cavalo ferido, esperando ser sacrificado.
Existem também os amores-fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram. São capazes de perdurar anos, como mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir apesar das camas separadas, dos beijos frios e burocráticos, do sexo sem tesão (se houver). Esses não querem ser sacrificados, mas irão definhar aos poucos, até se tornarem laranjas chupadas.
Existem ainda os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, que se refugiam em fantasias platônicas, recordando até o fim de seus dias o sorriso da ruivinha da 4a.série... Ou se faz presente na fã que até hoje suspira e delira em frente a um pôster do Elvis Presley.
Mas eu, quase já desistindo da minha busca, pude ainda encontrar uma outra classificação: os amores-vencedores. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas contas a pagar, da paixão que decresce com o decorrer dos anos,da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas e se revelam fortes, pacientes e esperançosos. Mas esses são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas.
Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal : PROCURA-SE UM AMOR VENCEDOR - oferece-se generosa recompensa...
Mas, no fundo, sei que ele não surgiria como por acaso...
O que esses poucos vencedores falam é que esse amor foi suado, trabalhado, bem administrado nas centenas de situações do cotidiano.
Não é um presente de loteria, de sorte, nem de magia...
É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi um relacionamento maduro e crescente entre duas pessoas ...
Nota: Versão adaptada do "Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor", de Alexandre Inagaki: Link
...MaisQuase de manhã, mais uma noite no vazio
Eu me auto-desafio, lá fora o mundo louco
sem perdão nem compaixão
A combustão em rota de colisão
A sinfonia da destruição
Vivendo o sonho e também o pesadelo
Eu vendo o mundo regredindo entre a fé e o dinheiro
Saudades do meu pai e dos amigos que morreram
Mas o que o velho me ensinou eu jamais me esqueço
Seja lá como for, na vida tudo tem seu preço
No mundo, o falso e o verdadeiro se confundem
Mas os que sabem jamais se iludem
Não é fácil encontrar o caminho
Mas é bom olhar pro lado e ver que não estou sozinho
Que não estou sozinho, que não estou sozinho...
Eu não sou bonita, eu não sou inteligente, eu sou um nada… Ou quase nada.. Acho que eu sou um pequeno grão de areia vivendo nesse universo.. Um grão de areia dominado pela dor, tristeza, desespero, que chora a todo momento, que só de respirar sente seus olhos encherem de lágrimas. Estou sem caminho, sem destino, só vagando pelas ruas sem aquele brilho nos olhos, sem aquela vontade de viver, de procurar pelo amor… Eu sou um grão de areia, que a cada dia que passa se sente desfazendo mais, o vento passa é leva mais um pedaço de mim… Daqui a pouco não irei existir, mas isso não faz diferença alguma, afinal, eu sou apenas um pequeno grão de areia ocupando um espaço sem sentido na vida, que não faz parte de nenhum lugar, que nenhum outro grão irá nem ao menos lembrar que um dia existiu.
TEM GENTE QUE "USA" o outro de um modo tão sutil e NATURAL que a gente quase acredita que não foi usado!
Muitas coisas sentidas
Das quais poucas foram ditas
E delas quase nenhuma vividas...
Ficam nos olhos as ultimas imagens
Ficam no ouvido as ultimas palavras
E no coração uma marca, uma mensagem:
Te amei, te amo e te amarei
Não importam as palavras ou o silêncio
No coração pra sempre a guardarei
Os problemas da vida são diversos e constantes. E ninguém se estabiliza com seus problemas, e quase sempre pensam que a vida do próximo, é bem melhor do que a sua. Mas não imaginam o que eles devem passar. A minha família tem problemas, como qualquer outra família. Tem membros que estão sofrendo com separações, outros alcoólatras, outros até que se afogam com drogas. Isso é normal, faz parti da vida. Sei que ainda sou uma semente em meio a tantas árvores, mas já sei bem o que quero, de onde venho, e para onde vou – não tenho certeza, mais já faço idéia -. Sei também que a cada vez que cresço, aumenta minhas responsabilidades, aumenta meus problemas. É, eu já sei disso. Os problemas de hoje, não são nada comparados, há tempos atrás, quando um simples ferimento cicatriza bem mais rápido, e que só significava uma aventura da minha infância, traquinagens da época. Já hoje, eu tenho que me recuperar só, sem ajuda dos meus pais, por sentimentos que doeem e duram muito mais tempos dentro do meu coração, para irem embora. E sei que daqui a uns anos, vou ter ao meu lado um homem – que julgo ser o amor da minha vida -, e junto a ele, vou formar outra família, que também terá problemas, não tão graves como os de hoje. E então é simples assim: a gente evolui, mais os problemas vão junto.Mas tudo tem soluções, algumas são repentinas, outras são mais duradouras, parecendo não ter fim - mas tem - .
Você trocou o certo pelo incerto, à quase-santa pelas putas, e uma vida talvez tranqüila pela adrenalina das noitadas e das cantadas incertas.
Será que a gente sempre briga com quem se ama? Às vezes parece quase impossível evitar falar desavenças em meio a um turbilhão de sentimento e pensamentos, que chegam a enlouquecer qualquer um, seja ele sã ou não.
As palavras entorpecem minha boca, deixando um gosto amargo, se digo que amo minto, se não falo nada sou isenta de sentimentos, o que fazer, o que dizer?
Às vezes esquecemos de dizer eu TE AMO.
Às vezes esquecemos de pedir DESCULPA.
Às vezes uma simples palavra de PERDÃO muda qualquer história, qualquer situação, não é o fato de pedi-lo, e sim o ato de HUMILDADE, de AMOR de AFETO.
Pedir DESCULPAS ou PERDÃO é a mesma coisa de dizer EU TE AMO com outras palavras.
Eu sou um tipo de garota quase não existente, me sinto diferente, não confundo sensualidade com vulgaridade, acho que o tamanho da minha roupa não atrairá nenhum principe, sigo conselhos de pais e avós, sou contra a banalidade do seculo XXI. Sou aquela garota que não gosta de bebedeira, de drogas, nem beija por simplismente ficar, gosto sim de batom, roupas, compras, mas não vivo da futilidade, me importo com estudos e tenho metas, não sou submissa a nenhum homem, quero uma amor, mas não necessito disso, sei que tudo que vier é porque Deus permite, coisas boas se vão, mas coisas melhores ainda estão por vir.
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