Quase
O TUDO
(poeminha da pior verdade)
No Brasil peitudo
Que falta quase tudo
Tem-se também de tudo...
Contudo, falta o tudo
Que é a qualidade do estudo...
Para jovens, adultos e crianças
Sobretudo...
Sombras mal projetadas de pessoas e valores desta sociedade podre, hipócrita, às vezes quase me convencem de que meus valores são velhos, inadequados, românticos demais pra hoje em dia. Só que depois vejo que o problema não são meus valores ou eu em si, mas são tais pessoas que não merecem meus valores.
A parte mais difícil da vida é o medo de perder alguém que você ama. Primeiro você quase deseja que nunca tivesse conhecido, então começa a pensar em sair fora, parece que isso vai te matar.
Mas no final você perderia a melhor parte, o doce fardo de ser necessário.
Às vezes, simplesmente não é a gente. Parece difícil de entender, quase como se um
bloqueio emocional nos cegasse os olhos para a realidade e colocasse todas as
nossas expectativas em um universo realmente paralelo. O timing não é o mesmo, a
vontade de dividir uma coxinha com catupiry ou os lençóis recém-comprados não é a
mesma, ou apenas o sentimento não fixou morada nos dois corações da mesma
forma. Não é inconcebível compreender a situação quando é com a sua amiga, sua
prima, ou sua colega de trabalho. Então porque é tão complicado assumir que a
pessoa que a gente gosta não consegue retribuir o sentimento?
Nenhuma negação é ao acaso, assim de surpresa. As pessoas transmitem indícios
(bem claros inclusive) de que querem fazer parte da nossa vida ou não. E ao contrário
do que muita gente pensa, muitas vezes a situação acaba com o nosso coração
partido, mas não é por maldade do outro, é porque a gente insiste em permanecer
numa relação sabendo que não existe reciprocidade. Como quando você começa a
sair com um cara ou uma garota e da sua parte foi paixão à primeira vista, enquanto
da outra é apenas uma oportunidade de te conhecer mais profundamente e sim dar
uma chance para que um sentimento bacana floresça. Pode virar um amor desses
arrebatadores, como pode não passar de alguns beijos divertidos na noite. O ponto é,
a gente sente a troca de energias e de vontades, então porque cismar com um
relacionamento que está fadado ao fracasso?
É exatamente como a Summer e o Tom, do filme 500 dias com ela. Você pode ser a
melhor companhia do mundo, a pessoa mais divertida para se sentar num boteco,
com zero frescuras, extremamente carinhosa(o), totalmente curiosa(o) entre quatro
paredes, a nora ou o genro que qualquer sogra pediu a Deus, mas simplesmente não é
você. Não é você que faz o outro revirar os olhos quando suspira a palavra amor. Não
é você que o impulsiona a pegar aquele ônibus lotado, naquele trânsito infernal, só
para te dar um beijo de boa noite. Não é você que o faz vestir de papai Noel na festa
de natal da família, só para ganhar um sorriso de bônus. Não é você que faz o mundo
dele girar do avesso, dar cambalhotas, e saltos ornamentais, todas as vezes que o
cheiro do amor no travesseiro o relembra de que existe alguém no mundo com uma
essência tão compatível com a dele. Apenas, não é você.
Duro, frio, e talvez racional demais, mas é assim que precisa ser. Quanto mais a gente
se engana, se esconde da verdade, investe em uma parceria que é completamente
unilateral, maior o nosso desgaste, maiores as nossas expectativas, e maior o tombo
semanas depois quando dermos de cara com a pessoa que a gente escolheu gostar a
todo custo, desfilando na rua com os olhos brilhando ao lado de outro alguém. Na
hora não adianta se martirizar, bancar a traída, a iludida, e se questionar o porquê de
ser ela e não você segurando aquele abraço. Estava evidente depois de uns bons
meses de encontros casuais que ele não assumiria um compromisso mais sério.
Também estava óbvio quando ela se esquivava da festa de aniversário do seu amigo
de infância ou de qualquer outro evento que significasse uma proximidade sufocante.
Você sabia, só não queria aceitar e nesse caso o sofrimento infelizmente, foi opcional.
A beleza do amor, dos encontros de alma, da reciprocidade, é justamente o fato de
serem presentes gratuitos, pequenos acasos afortunados do destino. Quando se
precisa mendigar, comprar, barganhar de qualquer forma que seja esse livre-arbítrio
de ser, estar e permanecer, toda a relação perde o propósito. Amor é muito “bate ou
não bate”. Se os sentidos se abraçaram, que sorte a de vocês! Caso contrário, uma vodca, um chocolate, e uma mesa rodeada de amigos, por favor. Por mais pessoas
que se sintam em casa no nosso ninho, e menos devaneios loucos que nos impeçam
de ver além da curva da estrada. Que as permanências sejam sempre sinceras e que
nunca nos falte sabedoria para acolher o inevitável.
“Tom: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém…
Summer: Me surpreendeu também.
Tom: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Summer: Só aconteceu.
Tom: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Summer: Só acordei um dia e soube.
Tom: Soube o quê?
Summer: O que eu nunca tive certeza com você.”*
Por menos diálogos dolorosos como este, e mais coragem de sair pela porta quando
os sinos da partida soarem. Que assim seja.
*Diálogo entre Summer e Tom no filme 500 dias com ela.
Às vezes você tem quase que morrer por dentro, para se erguer de suas próprias cinzas e acreditar em si mesmo e amar a si mesmo para se tornar uma nova pessoa.
Dizem que os olhos são o espelho da alma, mas há olhares que são deixados propositadamente quase impossíveis de se decifrar.
Eu tenho um coração que quase me engole, uma mania absurda de tentar fazer tudo acontecer no MEU tempo. Tenho sonhos, vivo com os pés bem longe do chão e tenho preguiça de gente vazia. Não gosto de meio termos, de coisa morna, de gente sem graça. Eu gosto de aventuras, de tudo que me faz sorrir, de tudo que faz os meus olhos brilharem e me dão certeza de que escolhi viver a vida da melhor maneira possível. Não gosto de fórmulas nem tão pouco de migalhas, eu quero tudo por inteiro. Não sei viver de faz de conta, nem tão pouco com os pés fincados no chão. Eu quero uma verdade inventada por mim, entende? Quero aproveitar os meus dias para construir o meu MUNDO de verdade. Errar? Acertar? Ter medo? Tudo isso vem com o pacote, mas nada disso nunca me impediu de tentar ser o meu melhor. Eu posso ser um furacão, viver mil fases em um só dia, ter um humor volúvel e tudo mais, mas o riso no rosto e a vontade de ser feliz... NADA ME TIRA!
Quase todo mundo pensa que sabe o que é receber… mas, a menos que você dê amor, você não sabe o que é dar, o mesmo é verdadeiro sobre receber: a menos que você seja capaz de receber amor, você não sabe o que é receber. Você quer ser amada, mas você não pensou sobre isso: você é capaz de receber amor?
Há tantas barreiras que não lhe permitem recebê-lo! A primeira é esta: você não se respeita; daí, quando o amor chega a você, você não se sente bastante adequada para recebê-lo. Mas você fica em tal atribulação, que não pode nem mesmo ver um fato simples: devido a você nunca ter se aceito como você é, você jamais ter se amado… como você pode conseguir receber o amor de alguém? Você sabe que você não é digna dele, mas você não quer aceitar e reconhecer essa ideia tão estúpida que a alimentou, de que você não é digna de amor. Assim, o que fazer? Você simplesmente recusa o amor. E, para recusar o amor, você tem de encontrar desculpas. A primeira e a mais importante desculpa é que “isso não é amor – eis por que não o aceito”. Você não acredita que alguém a ame.
Quando você mesma não se ama, quando você não se viu – sua beleza, sua graça, sua grandiosidade –, como você pode acreditar nisso quando alguém lhe diz: “Você é bela. Vejo em seus olhos uma profundidade insondável de tremenda graça. Vejo um ritmo em seu coração, em sintonia com o universo”. Você não pode acreditar em tudo isso – é demais. Você está acostumada a ser condenada, você está acostumada a ser punida, você está acostumada a ser rejeitada, você está acostumada a não ser aceita como você é – essas coisas você recebe muito facilmente. Mas você não sabe que não tem nada a dar. Todas essas coisas que você está dizendo estão relacionadas ao que você quer ganhar. E o outro está fazendo o mesmo. Uma vez casados, então virão os problemas, porque ambos estão esperando as mil e uma noites e nem mesmo uma noite indiana está acontecendo!
Então vem uma raiva, uma fúria que, pouco a pouco, se torna venenosa. O amor se transformando em ódio é um fenômeno muito simples, porque todo mundo se sente traído. O relacionamento humano precisa de compreensão. Minha sugestão é: medite. Torne-se mais e mais silenciosa, calma, tranquila. Deixe uma serenidade surgir em você. Isso lhe ajudará de mil e uma maneiras, não apenas no amor.
- Faria quase qualquer coisa por você - respondeu Simon, baixinho - Morreria por você. Sabe disso. Mas mataria alguém, algum inocente? E que tal muitas vidas inocentes? E o mundo todo? É realmente amor se chega ao ponto de precisar escolher entre a pessoa amada, e todas as outras vivas do planeta, e escolher a pessoa? Isso é... não sei, isso sequer é um tipo de amor moral?
- Amor não é moral ou amoral - disse ela - Simplesmente é.
- Eu sei - disse Simon.- Mas as ações que executamos em nome do amor, estas são morais ou amorais.
Quase tudo que faz mal à saúde vicia: cigarro, bebida, homem, internet, tv... O problema é que precisamos de pelo menos UM desses itens para nos sentir completos. Conhecendo a cabeça das mulheres, posso dar apenas uma dica: já que vai optar pelo homem, verifique antes se ele é casado, gay, veja se presta, se é padre ou eunuco. Se ele estiver completinho e sem compromissos, devolva: ou não está falando a verdade ou não passa de um sonho. Acorde e vá ler revista.
Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida.Vou esperar mais um pouco...
Você pra mim é como um vício,
que laragar é quase impossível......
logo agora que eu me considerava limpo,
vem você pra me oferecer mais,mais,mais..
Eu não entendo a sua volta,
não entendo a sua indecisão,
num dia sou seu grande amor...no outro dia não....
Toda vez que eu digo adeus
Toda vez
Que eu digo adeus
Eu quase morro
Toda vez
Que eu digo adeus
Aos deuses eu me curvo
Nenhum deus contudo
Parece me ouvir
Eles vêem tudo
E te deixam partir
Quando estas
A só um mar de flor em volta
Sabiás de algum lugar
Cantam o amor em volta
Não há som melhor
Mas seu tom maior se torna menor
Toda vez que eu digo adeus
Toda vez que eu te digo adeus
SOBRE AMAR E MORRER
Não tem muita diferença
É quase tudo a mesma coisa
A não ser pela propria vida
Se amar é bom
porque se tem uma companhia
Morrer também o é,
porque a solidão é necessária
Se Amar é bom
porque se acha que viverá eternamente
Morrer também o é,
porque só a morte garante a vida eterna
Se amar provoca no teu corpo
um estado de exctase
A morte talvez também o provoque
Mas se achas diferenças
pelo sofrimento que a morte causa
Ah, meu amigo,
deverias então experimentar o amor.
