Quando Sorrimos

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Quando te lançares a um novo projeto ou a um novo desafio, eu lutarei contigo.
Quando te for pesado o esforço ou difícil a caminhada, eu caminharei contigo.
Quando for escuro o horizonte ou muito triste tudo em volta, eu perseverarei contigo.
Quando precisares muito plantar e cultivar o futuro, eu semearei contigo.
Quando coheres os frutos de uma doce vitória, eu vou sorrir e comemorar contigo.
E quando, porventura, estivermos longe um do outro, tenha certeza:
dentro de meu coração, tu estarás comigo.

Quando qualquer trabalho parece ter exigido imensa força e luta para efetivá-lo, a idéia é grandiosa

Já se perguntou o que acontece quando você vira as costas?

Eu também queria escrever, e seriam duas ou três linhas, sobre quando uma dor física passa. De como o corpo agradecido, ainda arfando, vê a que ponto a alma é também o corpo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Temas que morrem.

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Um conselho: Se ache linda, principalmente quando você acordar.

Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade.

Clarice Lispector

Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.

Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou professor

Quando um amigo chega, solidão faz as malas.

Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde. E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda. Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, UAU! Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.Conversa é melhor do que piada. Exercício é melhor do que cirurgia. Humor é melhor do que rancor. Amigos são melhores do que gente influente. Economia é melhor do que dívida. Pergunta é melhor do que dúvida. Sonhar é muito melhor do que nada.

Quando você dá todas as chances,
quando perdoa todas as vezes,
quando tenta persistentemente
e ainda assim nada acontece a contento,
você percebe, finalmente,
que esquecer é tudo o que lhe resta.

Quando ela te faz perder o sono,
quando você adoece em sua ausência,
quando você não consegue concentrar-se
em mais absolutamente nada
só pensando nela,
você precisa tomar esta pessoa para si,
ou esquecê-la de uma vez.

Acho que quando dizem “estarei com você na alegria e na tristeza” quer dizer: “estarei com você na sua alegria e na minha tristeza.

Em um dia qualquer, em um lugar qualquer, quando você menos esperar você vai encontrar alguém que vai mudar a sua vida.

Nenhuma das coisas que se admiram e se buscam com zelo é útil aos que as obtiveram; mas quando ainda não se as têm, imagina-se que, se acontecerem, todos os bens estarão presentes com elas; e, quando estão diante de nós, sentimos a mesma febre, a mesma agitação e aborrecimento, o mesmo desejo pelas coisas que não temos. Pois não é saciando-se com as coisas desejadas que se prepara a liberdade, é pela supressão dos desejos.

Mulher quando está amando alguém faz de tudo pra ficar mais bonita.

Mulher que é bem amada, todos podem notar, muito mais linda fica.

Mas a mulher que se ama de verdade, ah, esta é a mais linda de todas, sempre e sempre!

A mente é automática, viciada, comandada, acostumada, burra (…) E é por isso que quando ele, a pessoa que eu mais amei no mundo pois amei sem os bloqueios e sem a amargura que veio depois de tanto amor, me pede pra ficar, eu fico.

Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmuIas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas...

Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.

Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.

Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Telê! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.

E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?

E ainda existe um pessoa que você pensa quando escuta aquela música, não é?

"Mesmo quando eu estava no orfanato, quando percorria as ruas tentando encontrar algo de comer para me manter vivo, mesmo então pensava em mim como o maior ator do mundo. Eu tinha de sentir a exuberância que é fruto da absoluta confiança em si mesmo."

De qualquer forma, poderia tê-lo amado muito. E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida.