Quando Perceber que me Perdeu
As empresas privadas necessitam fazer mídia para divulgar seus produtos, por questões obvias; de outro lado, é dolorido assistir órgãos públicos e empresas corporativas fazendo muito barulho nas redes sociais, com o dinheiro do povo, cuja finalidade única é de vender suas imagens.
Dinheiro público deve ser investido no bem-estar do povo; fazer mídia corporativa ou vender imagens de órgãos sem caráter de orientação social. viola o princípio da impessoalidade, artigo 37, § 1º, da CF/88
Fazer política administrativa não garante a permanência no poder; por isso, o gestor se utiliza sempre de ações dissimuladas para não fugir do costumeiro esgoto partidário.
Até pouco tempo era comum assistir a divulgação de mídias corporativas para venda de imagens tão somente do executivo e legislativo; agora todo mundo entrou no mesmo balaio; se propaganda enchesse a barriga do povo ninguém passaria fome neste país.
Existem palavras no nosso vernáculo que não cabem na política partidária: probidade; moralidade; lealdade; respeito; ética; compromisso; fidelidade; confiança; pureza; inocência; honestidade; honradez.
As expressões mais nojentas do vernáculo pátrio: arrogância; hipocrisia; traição; deslealdade; corrupção; desonestidade; ingratidão; boçalidade; improbidade; falsidade.
Aprendi na academia e não faz muito tempo que o modelo adotado no Brasil tem essência acusatória. Há quem investiga; há quem acusa; há quem defende; e há quem julga. Ao que parece tudo isso foi reforçado com advento da Lei 13.964, de 2019, que introduziu o artigo 3º-A do CPP. Mas ao que parece investigar causa néctar e furor, satisfaz a concupiscência; todo mundo quer investigar; assim, o modelo consuetudinário é corrompido em nome da exuberância do narcisismo fantasioso.
Por mais que o boçal NÃO queira, não adianta implorar; o dia vai amanhecer; o sol vai sair com suas luzes incandescentes; as estrelas vão brilhar com intensidade; e amanhã certamente será outro dia.
Um diamante passa por um processo de transformação antes de alcançar a beleza exuberante que encanta os olhares daqueles que apreciam a raridade da vida
Entre as folhagens de vegetações frondosas, embrenhado no bucolismo de belas vistas nasce a inspiração do poeta e menestrel do Vale do Mucuri; o lirismo do menino do Mucuri é fruto da sabedoria que aflora do âmago de quem tem um bom sentimento.
Toda vez que a minha visão se depara com a beleza exuberante de cada alvorecer é sinal de plenitude de vida, com suas centelhas de lutas, vicissitudes e desafios
Demorei 21.535 dias para conquistar aquilo que sou hoje; não é tão difícil; comece hoje mesmo; caso tenha 20 anos, verás o resultado no ano de 2.102; estarei nas profundezas no meu ataúde aplaudindo o seu sucesso
O voto é uma arma poderosa pertencente ao poder popular soberano. Verdadeiramente, um canhão de aprimoramento da democracia. Uma explosão do futuro, ferramenta do crescimento socioeconômico, do desenvolvimento de uma sociedade. O povo é o legítimo detentor deste arsenal potente. Por meio da delegação, este instrumento é colocado nas mãos do Parlamento; cada eleito possui um artefato bélico usado para disparar munições de políticas públicas e ações afirmativas capazes de satisfazer os interesses da coletividade.
O poeta não rasga seu coração para exalar versos de ternura somente no dia 20 de outubro; nem emerge do seu âmago a mais profunda sensibilidade apenas dia 31 de outubro; tampouco derrama rios de lágrimas de paixão em 21 de março; todo dia a tenra brisa toca levemente na epiderme do poeta, fazendo-o apreciar o vento que toca no varal, balançando a roupa ali estendida; a nuvem calma; a ária bela com versos de paixão, da arte, retratando as minas de ouro, as montanhas gerais. O amor está no ar.
O ruído insiste em arranhar a tarde do poeta, que pensativo e taciturno, imerge nas proezas líricas do amor um turbilhão de sentimentos para sentir o verdadeiro significado da vida.
A gestão pública, em todos os setores, sobrevivem por meio de um arrojado esquema de marketing; a propaganda prevalece; um jogo de vaidade; vivemos num sistema poluído; ninguém se salva; quem sofre com isso é a sociedade que paga o alto preço das vaidades institucionais.
Vitimismo, desvio de finalidade, aberrações, contrastes sociais, inversão de valores, corrupções, desigualdade, injustiças, holofotes, narcisismo e abutres midiáticos. Time de imundície que inunda a sociedade hodierna.
A primeira necessidade das Instituições brasileiras nos dias atuais é cuidar de suas imagens; e para isso, as mídias corporativas são intensificadas, num jogo de divulgação de suas ações, visando a promoção de suas marcas; enquanto isso, suas atividades-fins são deixadas a um segundo plano.
Quimeras de um menino do Vale
Aprendi ao longo da vida no Vale do Mucuri que não existe nenhum discurso 100% inocente; há sempre uma carga ideológica em todo o discurso; com maior ou menor intensidade, sempre vai existir um colorido ideológico velado. O que não se pode conceber é a intensidade dessa carga influenciar nas decisões tomadas; com tristeza, e profunda decepção, o que se percebe hoje são decisões tomadas a luz de militâncias emotivas capazes de contaminar a justiça dessas decisões em quaisquer setores da sociedade. Isenção e imparcialidade são conceitos que se perderam no tempo; são valores que ficaram na ternura de outrora; reminiscências que saem do túnel do tempo, provocando saudades, sofrimentos nostálgicos; na atualidade, o interesse do jogo político passou a ser uma tônica na sociedade de alma politizada, de interesses escusos em detrimento da coletividade. Por certo, como consequência de tudo isso, vivemos numa incruenta guerra de vaidades em meio a canhões deflagrando ódio e desamor; uma sociedade tomada pela indústria de rancores e violências gratuitas. Sonhos e quimeras são combustíveis da vida; alimentam a esperança num futuro improvável, invisível, apenas mantém de pé os desejos de realizações num mundo de fantasias e de sentimentos que brotam do âmago visceral para abastecer o corpo de elementos volitivos e sensações de prazer. Somos projetos inacabados rabiscados do passado; cuidar do passado representa uma perspectiva de dias melhores do futuro; cada dia representa um capítulo deste livro chamado vida; e assim, sonhamos por uma sociedade mais justa e equânime, de essência igualitária. Anseia-se por um mundo mais justo, fraterno, sem guerras, sem derramamento de sangue; por que a paz é mais importante que os conflitos armados; a paz é sinônimo de amor; a guerra é manifestação de desprezo e ódio. Nesse processo evolutivo, da inocência à maturidade, várias páginas são escritas, entre quedas e o ato de levantar, sacudir a poeira e aprender com as derrotas; aprende-se desde logo que na vida é melhor renunciar a cargos e funções, puramente fugazes, a viver subjugado e vinculado à esquemas não ortodoxos que arranham os nossos valores inegociáveis. Viver em paz espiritual é sempre melhor que viver momentos de puro deleite, pois é sempre preferível regozijar-se da paz eterna que andar nos holofotes efêmeros da vida.
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