Quando Morremos Sorrimos

O castigo de quem pratica atos contra a natureza e que, quando quiser ser natural, já não o conseguirá. A história de Jekyll e Hyde.

Quando o criador é original por natureza, pouco importam os meios de que se vale para fixar seu pensamento.

Quando se encontrar num buraco, deixe de escavar.

Quando se envelhece, as irritações transformam-se em tristeza.

Quando se viaja de passagem, tomam-se os abusos pelas leis do país.

Não se converte um homem quando o reduzimos ao silêncio.

Aquele que apenas pensa nos deveres a cumprir quando lhos recordam, não é digno da menor estima.

O homem: um milímetro acima do macaco quando não é um centímetro abaixo do porco.

Um pouco de insensatez de vez em quando é apreciado pelos homens mais sábios.

Quando um escritor se transforma num clássico, já não há necessidade de lê-lo: basta citá-lo.

Quando não se tem imaginação morrer é pouca coisa, quando se tem, morrer é demasiado.

A impaciência, quando não remedeia os nossos males, agrava-os.

Quando os tiranos caem, os povos levantam-se.

Temo os gregos, mesmo quando trazem dádivas.

Quando a fortuna nos dispensa do trabalho, a natureza sobrecarrega-nos de tempo.

A mente usa a sua faculdade de criatividade apenas quando a experiência a obriga a fazê-lo.

Quando me dá vontade de fazer ginástica, deito e espero passar.

Afinal de contas, atribui-se preço bem alto às suas conjecturas quando se cozinha um homem vivo por causa delas.

Fala-se pouco quando a vaidade não faz falar.

O homem está sempre mais descontente com os outros quando se acha menos contente consigo próprio.