Quando Morremos Sorrimos

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Há virtudes que só se podem exercer quando se é rico.

Quando um personagem nasce, adquire imediatamente tal independência inclusive do seu próprio autor, que pode ser imaginado por todos em tantas outras situações em que o autor não pensou inseri-lo, e às vezes pode adquirir também um significado que o autor jamais sonhou em dar-lhe!

Quando se está a morrer, tem-se muito mais que fazer do que pensar na morte.

Quando se receou de mais aquilo que pode acontecer, acaba-se por encontrar algum alívio quando isso acontece.

O mal nunca prospera melhor do que quando lhe põem um ideal à frente.

Quando o homem pondera a respeito da conduta a seguir, termina por preferir sempre a via da moderação.

Todos estão rodeados de oportunidades. Mas estas apenas existem quando são vistas. E apenas serão vistas se as procurarmos.

Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

A história justifica tudo quando se quer. Ela não ensina rigorosamente nada, pois contém tudo e dá exemplos de tudo.

Quando se é inimigo de compromissos, casar-se é contraditório.

Só se pode conversar duas horas com uma mulher quando se lhe diz sempre a mesma coisa.

O sol pode-se pôr e renascer; / para nós, quando a breve luz se apaga, / resta uma única eterna noite para dormir.

A gula começa quando deixamos de ter fome.

Honramos a vida quando trabalhamos. O tipo de trabalho não é importante: sua realização é. Todo trabalho alimenta a alma se ele é honesto e feito para o melhor das nossas habilidades e se ele traz alegria aos outros.

A lei é como uma cerca - quando é forte a gente passa por baixo; quando é fraca a gente passa por cima.

[Quando foi perguntado se tinha medo da morte]
Da morte, nunca tive medo. O que não quero é ficar aleijado. Disso sim, tenho um medo que me pelo...

É preciso recorrer à arte quando a natureza é avara.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Amor de Perdição, 1862

Quando um homem deseja matar um tigre, chama a isso desporto; quando um tigre deseja matar um homem, este chama a isso ferocidade.