Quando Morremos Sorrimos
Sola de sangue
Pessoas usam sapatos e que honra seria os usar quando das senzalas as ruas jogados fomos brigamos a medingar
O sapato serviu de símbolo de poder ostentando aqueles ao qual julgaram nem ser humano ser
Esse tipo sapato hoje em dia ainda existe
Invisível
Nos pés daquelas que afungentam e oprimem até os próprios seus
Querendo os aos pés
Lhe lambendo as botas por baixo de suas botas
Lhes fantasiando uma tal oportunidade escondida em uma exploração e anulação
Em cima daquilo que lhes é ação as de sulgar e em momento algum apoiador para alcançar
Essa sola e cruel e suja
Ela suga, manipula, É por fim sua imagem deturpa
Onde for e creia sem o menor pudor
Antes que te coloquem na sola
Calce você sua própria bota
É ande na estrada mesmo que em algum momento saiba que ninguém o nota
Mas quando alcançar o destino de sua estrada
O que ecoarå será a harmonia da plateia vibrando ao som da sua nota!
(Rogéria Cardeal Hta )
Me lembro de quando a conheci. Ela era bela, mas não só de corpo, mas de alma. Era gentil para todos, demonstrava carinho a crianças que não sabiam o que era a gentileza, dava atenção a idosos abandonados pela família. Tinha uma alegria contagiante, um sorriso elegante, com lábios grandes e carnudos, de um rosa suave e gentil. Sentia tanta vontade de tocar, beijar e até morder. Diferente de seus olhos, que eram castanhos, de uma profundeza gigantesca. Neles eu via vida, paixão e emoção. Ela tinha também um lindo cabelo ondulado, tão negro. Tudo isso, junto à sua pele de mulata, criava a mulher mais bela de todas.
Porém, me faltou coragem para falar com ela. Quando percebi, já tinha passado muito tempo. Ela já tinha namorado, noivado e casado. Eu apenas a observei. E fiquei parado no tempo: sozinho, abandonado e esquecido.
Porém, jamais a esquecerei
Felicidade incomoda quem ainda não descobriu que o jogo só vira quando a gente aposta em si mesmo — mindset raiz, visão de futuro e peito aberto pro que vem.
O que é o amor quando você acorda pela quinta vez com outra mulher ao seu lado e diz que ela é a mulher mais bonita que você já viu e a mais bonita que verá, o amor da sua vida, aquela com quem você quer passar o resto da vida junto?
Mas qual é a graça dessas palavras quando você as disse para a mulher anterior e repetiu novamente para outra antes dela?
Qual é o peso delas?
A separação é comum e relativamente natural entre dois seres cujo amor não existe, correto? Mas qual é o peso quando essa mesma frase é dita por alguém que não sabe o peso de amar, não sabe o que isso significa e apenas segue os seus instintos?
Separar uma vez é compreensível, mas aparecer ao lado de tantas já é algo desprezível. Por que, então, declarar amor a alguém sem ter certeza do que sente? Por que estar com uma pessoa que você só verá uma ou duas vezes, no máximo?
Isso é amor? Ou perda de tempo?
Eu digo que quero amar pouco, mas quando falo isso não quero dizer que desejo ter, no máximo, três amores na vida — e sim apenas um: aquele em que minhas palavras se tornem reais, e não meras frases ditas para qualquer pessoa que eu veja.
O amor, quando é real, não precisa provar nada.
Não exige testemunhas, justificativas ou defesas.
Ele simplesmente permanece, mesmo ferido.
Mas quando o amor é interesse, ele troca de direção ao primeiro vento favorável.
E é aí que aprendemos quem estava e quem apenas ocupava espaço.
"Bom dia, quando menos esperamos,
Deus vem e nos surpreende,
Como um raio de amor e sentimento,
Iluminando o que estava distante.
Não vejo a hora de estar ao seu lado,
De encontrar o sorriso, o olhar, o cheiro,
De abraçar e sentir,
Pois a chegada é certa, o futuro é agora.
Com o coração aberto,
Com o sentimento florado,
Cada milhas já nos aproxima,
E o amor transforma o mundo.
Saiba que aquele aperto de mão aquele abraço
Me paralisou sem perceber,
Mas, ao mesmo tempo,
Tudo na vida se torna possível,
Vindo a tona energia, paz, esperança,
Amizade, reciprocidade, carinho e amor...
Com o tempo, a saudade se transforma,
E o futuro se faz presente,
Como a realização dos sonhos divinos."
A confiança é como um revólver, quando o gatilho trava é porque falhou, assim é quando alguém falha com você.
Quando eu fecho os olhos, eu sinto que estou em paz comigo mesmo. Não me culpo por eu ser inteiro e de verdade. Sou um oceano profundo de sentimentos intensos! Eu seguro a sua mão sem intenção de soltá-la. Esteja preparado para o salto no abismo do meu coração! Quando eu fecho os olhos, eu sinto que posso ser recompensado pelo amor que eu dou. O universo conspira a favor de quem corre para o lado em que está o amor. O universo brinda com luz quem é luz. Quando eu fecho os olhos, eu sei que não saio perdendo! Eu ganho, afinal, o universo conspira a favor daquele que dá amor de verdade, sem exigir nada em troca.
Quando a mentira Cansa
Eu já contei muita mentira bem construída para mim mesmo. Aquelas frases que soam inteligentes, fazem sentido num café com amigos, mas não fecham a conta com a realidade do meu dia a dia. “É só uma fase.” “Está controlado.” “Eu aguento mais um tempo.” Lá no fundo eu sabia que não era verdade, mas repetir essas justificativas era mais fácil do que admitir que eu tinha medo de mudar. O problema é que o corpo não negocia com esse tipo de mentira durante muito tempo. O cansaço aumenta, a irritação cresce, a paciência desaparece. Não é azar, não é só pressão externa: é o desgaste de sustentar uma vida que já não faz sentido para aquilo que eu sei que poderia ser.
Talvez você também tenha criado essas histórias para continuar onde já não faz sentido ficar. Um relacionamento que só se mantém por hábito, um trabalho que já não te desenvolve em nada, uma rotina que te deixa num piloto automático confortável, mas sem vida. A mente é criativa para arranjar justificativas: agora não dá, não é o momento, depois eu vejo isso. Só que cada “depois” é uma escolha. E, queiramos ou não, a identidade que temos hoje é o resultado exato da soma do que aceitamos, do que ignorámos, do que adiámos e do que escolhemos manter. Não é um rótulo abstrato. É a consequência prática da forma como temos vivido.
Quando eu parei de me ouvir como vítima e comecei a olhar para mim como responsável, a pergunta deixou de ser “por que é que a minha vida está assim?” e passou a ser “que tipo de pessoa eu tenho decidido ser todos os dias?”. Não adianta só desejar mais, querer mais, sonhar mais. A questão é: eu sou o tipo de pessoa que sustenta aquilo que diz que quer? Os meus hábitos, a forma como eu gasto o meu tempo, as conversas que eu alimento, as relações que eu tolero, a maneira como eu fujo do desconforto… tudo isso revela quem eu sou hoje, não quem eu conto que sou. E dói perceber isso, mas é uma dor lúcida.
Hoje eu entendo identidade como esse espelho que não mente. Não é sobre a imagem que eu vendo, é sobre o rasto que eu deixo. Se eu quero uma vida diferente, não basta pedir por oportunidades novas, eu preciso aceitar o custo de me tornar alguém à altura daquilo que eu diz que quer construir. Enquanto eu continuar a proteger as minhas desculpas, vou continuar a proteger também os resultados que me incomodam. A virada começa quando eu assumo, sem drama mas sem fuga: a vida que tenho hoje é a versão prática da pessoa que eu venho escolhendo ser. A pergunta que fica é simples e incômoda: eu quero mesmo continuar a ser esta pessoa?
Quando você se esqueceu, não percebeu que não era apenas a minha ausência que se instalava, mas o vazio de si mesma. O começo do fim não foi quando deixou de me olhar, mas quando deixou de amar a própria essência que te sustentava.
Eu não esperava nada de você, porque já carrego em mim o amor que me basta. O meu coração não é refém da sua memória, nem da sua falta. Ele pulsa por mim, pela minha coragem de seguir, pela minha verdade que não se curva diante da indiferença.
O começo do fim foi o instante em que você abandonou o amor-próprio, e nesse abandono, perdeu também a chance de me amar de verdade. Eu aprendi que o amor mais forte é aquele que nasce dentro de nós e não depende de ninguém para existir.
E é nesse amor que eu me encontro, é nele que eu floresço. Você se esqueceu, mas eu me lembro: o fim não foi meu, foi o seu orgulho tolo e a vaidade.
Quando uma parede de escudo é forte, nada pode derrotá-la. Ela se torna mais forte do que um ferro!
Quando ela não voltou, ele não desmoronou. Ele se reorganizou.
— F.Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas
"Quem luta sozinho descobre o próprio valor quando percebe que não é ele que falta."
— F.Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas
Não vá se importar quando alguém não tem atenção por você, lembre-se, o que importa é você estar em paz com o criador de bem com o mundo.
