Quando mais Precisei de Ti

Cerca de 420692 frases e pensamentos: Quando mais Precisei de Ti

Admiramos o mundo através do que amamos.

Seja no que for, apenas poderemos ser julgados pelos nossos pares.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Noturno

Lá fora o luar continua
E o trem divide o Brasil
Como um meridiano

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.

Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

E eu me arrependi de ter olhado teu sorriso
Quando eu olhei eu me senti no paraíso
Quando eu vi em ti, tudo o que eu mais preciso

Onde você estava quando eu caí e eu precisei de ajuda para me levantar?

Obrigado por fingir que era meu amigo. Obrigado por não estar lá quando eu precisei de alguém pra conversar comigo sobre meus problemas. Obrigado por nunca retornar minhas ligações, você não imagina o quanto isso me magoou. Obrigado por não confiar em mim, e nunca deixar que eu confiasse em você. Obrigado por sempre fingir que tudo era perfeito quando tudo estava uma droga. Imagino que fingir que tudo estava perfeito até que de alguma forma, essa farça se tornasse realidade era o único jeito de alguma coisa estar bem pra você... Obrigado por fingir que você se importava comigo, e por sempre perguntar sobre a minha sanidade, mesmo que você nunca estivesse interessado. Obrigado por nunca dar a mínima pros meus sentimentos. Obrigado por nunca dizer "eu te amo" como se você estivesse falando sério. Obrigado por sempre deixar claro que eu não deveria acreditar nas coisas que você me dizia. Obrigado por ser uma pessoa fria. Obrigado por sempre me fazer chorar até dormir, obrigado por sempre tirar meu sono. Obrigado por se fazer de perfeito e depois mostrar todos os seus defeitos de uma vez só. Obrigado por me fazer chorar de irritação, obrigado por nunca me deixar com boas lembranças suas. Obrigado por ser tão falso, obrigado por aceitar a minha falsidade sempre que eu disse todas aquelas coisas amáveis que agora eu vejo que só disse por obrigação... Obrigado, assim você só facilitou as coisas pra mim, pensando assim é muito mais fácil apagar você da minha vida. Eu agradeço muito.

E não me importa mais quantas vezes eu precisei dar a volta por cima. Foram tantas, mas eu sempre dei.

Ensinam-nos a viver quando a vida já passou.

O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

Fica provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la.

Telha de vidro

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...

A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.

Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!

Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"