Quando a Gente se Encontrou
Crescendo de trovão até findar,
Depois o esboroar-se, grandioso,
Quando o Tudo criado era escondido
Isto – a Poesia -
Ou o Amor - os dois vêm coevos -
Ambos, nenhum provamos -
Um qualquer experimentamos e morremos -
Ninguém vê Deus e vive –
Quando tudo parecer perdido, procure o que reflete o que são e aquilo que mais desejam.
Que importa viver com os outros quando cada um se está nas tintas para o que é importante para os outros?
Coincidência é a maneira que Deus encontrou para permanecer no anonimato.
Essa escuridão tem um nome? Essa crueldade, esse ódio, como ele nos encontrou? Ela se meteu em nossas vidas, ou nós a procuramos e a abraçamos? O que aconteceu conosco, que agora mandamos nossos filhos para o mundo, como mandamos jovens para a guerra… Esperando que voltem a salvo, mas sabendo que alguns deles se perderão no caminho. Quando perdemos o nosso caminho? Consumidos pelas sombras, engolidos completamente pela escuridão… Essa escuridão tem um nome? Acaso, é o seu nome?
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar faltório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento - corte, namoro, noivado, etc...- era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para sua caverna. Com o passar do tempo este método foi abandonado , por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse disraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna.
O suicida não é covarde, apenas não encontrou outro modo pra matar uma dor que o matava todos os dias.
Se puder observar o que é transitório sem se identificar, você encontrou a saída do labirinto da mente. Utilize cada acontecimento da sua vida como material de escola que te ensina a desenvolver a habilidade de testemunhar e a equanimidade mental, que é permanecer no observador, sem se incomodar com o que está acontecendo fora – tanto na alegria como na tristeza você permanece o mesmo.
Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.
A beleza é como as romãs, cujo efeito é de pouca duração; acostumando-se a gente a elas, deixam de se sentir.