Quando a Gente se Encontrou

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⁠ Quando tudo parecer ter demorado demais,
respira.
A vida tem seus próprios compassos —
e nem sempre revela o porquê no meio do caminho.
Mas um dia, você vai entender:
demorou… porque precisava florescer em você primeiro.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Há um silêncio que não é tristeza, mas vazio total. É exatamente aí, quando não resta nada em que se apoiar, que descobrimos do que a nossa fé realmente é feita. A fé que resiste ao "nada" se torna indestrutível. É essa fé firme que será o farol para dias melhores.

Sobre Sonhos e Concreto

Aprendi com uma grande mestre:
"Quando não souber o que fazer,
não faça nada."
Mas confesso:
não sei se consigo — ou desejo — ser assim.
E assim, com esta minha inquietude,
nascem estas palavras.

Imagino que tuas lições foram duras
e teus mestres, severos.
Professores silenciosos e exigentes,
ensinando firmeza e retidão com régua em riste
e com compasso de precisão.

Com habilidade incrível,
Cumpre metas e prazos apertados,
traça linhas retas em terrenos irregulares
que muitas vezes não são seus.

Você aprendeu a ser exata —
pontual, direta,
sem deixar margem para dúvidas
quanto ao que pensa.

Mas quantas e quantas dúvidas se abrem
quanto ao que sente?
Quantas emoções foram postergadas,
tal como etapas de um projeto
ainda não autorizado para execução?
Certamente, incontáveis.

O luto, que aqui jaz, é meu...
mas talvez o teu ainda ecoe em silêncio,
assim como obra que ainda falta o acabamento interno.
É habitável,
mas ainda não é o conforto de um lar.
Falta-lhe um canto para deixar as defesas,
um alguém que te ajude a sustentar as pilastras do teu silêncio
sem cobrar respostas,
um olhar que te veja com ternura
e compreenda o que ainda não foi dito.

Uma luz acesa, um cuidado, um lugar
onde teu coração, cansado após um dia de trabalho,
possa enfim repousar.

Minhas dores são apenas minhas.
Meus desafios,
meu canteiro de obras.
Não te peço que carregue os pesos que me são inerentes e necessários.
Mas te convido a acompanhar este projeto bem de perto.

Se quiser,
posso te oferecer ferramentas para me ajudar:
uma trena para medir distâncias seguras,
uma chave para abrir o que foi trancado,
um nível para buscar equilíbrio,
uma marreta para romper o que já não serve,
e, sobretudo, um esquadro para alinhar alguns sonhos.

Peço que não esconda essas ferramentas
num depósito escuro por medo de ferir-se ao manejá-los.
O risco é parte do projeto — e vai acontecer.
Entretanto, a chance de solidez também.

Tenho a ciência,
e queria compartilhar contigo:
sei me reconstruir só,
como já fiz tantas e tantas vezes...
mas não quero levantar estas fundações sozinho.

Parece que há uma guerra silenciosa em ti,
entre o sentir que pulsa e movimenta,
e o plano que traçaste.
Teu coração esboça grandes pontes,
mas tua razão levanta muralhas altas,
não admitindo construtores iniciantes e inexperientes.
Aliás, são necessários trabalhadores resilientes para tocar essa obra.

Se teus muros e fortalezas forem largos e sólidos,
me ofereço para caminhar contigo sobre eles —
e podemos usá-los como pontes.

Num dia,
me convidas a viver em teu mundo —
e a construirmos juntos uma edificação majestosa e colossal.
Noutro,
me dizes que não caibo nele,
ou, pelo menos, não tanto quanto imaginei, me deixando um contrato temporário como consolo, sem grandes expectativas de ser efetivado.

Ter trabalho leve
não é deixar tudo ao acaso e à revelia.
É calcular bem a carga,
providenciar o material necessário
para permitir portas e janelas abertas para deixar o ar circular.
É aceitar que nem tudo cabe na planta,
mas que se pode deixar os cômodos amplos e bem iluminados.

É entender que, entre um ajuste e outro, tão necessário,
entre o escopo e projeto,
não importa o tamanho da estrutura que está no esboço —
podemos fazer tudo caber dentro do coração.

Eis-me aqui:
com planos, alicerces e esperanças,
de coração aberto, mãos firmes
e algumas ferramentas empoeiradas - bem da verdade.

Mesmo com medo de que a obra não siga exatamente o projeto original,
sigo disposto a (re)construir o que for necessário,
mesmo sabendo que trata-se de obra arrojada e de longo prazo.

Tijolo a tijolo.
Peça por peça.
Com cuidado e carinho

Te convido a ser a arquiteta e a engenheira.
Se alternar entre a mestre de obras e a construtora.
a dosar técnica com intuição, prumo com afeto.

Às vezes é necessário ser líder.
Às vezes é necessário se colocar no lugar de trabalhador.
Às vezes é necessário somente estar.

Minha obra inacabada
Nunca precisou de ajuda
A tua, tampouco...
Mas por que não permitir auxílio,
misturar os desenhos para,
juntos, erguer algo novo?

Se achar que posso trabalhar bem,
me efetive.
Pois conheço bem o tamanho do desafio
que é reconstruir um coração.

Estou aqui,
com minhas luvas e capacete
para prevenir qualquer acidente.
Há ferramentas, equipamentos e material
todos a disposição
Para começar a trabalhar ao teu lado.

Entretanto,
se não caibo em tuas concepções,
em teu plano de trabalho,
sigo adiante —

Compreendo que nem toda planta comporta tudo o que planejamos,
e nem todo terreno está apto para fundações tão profundas.

Sem mágoas no canteiro,
apenas a esperança e o desejo profundo de que tua obra avance
com segurança,
com beleza,
e, quem sabe, com amor.

E eu, com minhas ferramentas,
seguirei estrada a fora,
tentando erguer,
com calma e coragem,
um abrigo verdadeiro —
sólido o bastante para me acolher
e leve o suficiente para sonhar.

⁠Ore.
Mesmo quando estiver cansada.
Mesmo quando parecer que nada muda.
Mesmo sem saber o que dizer.

Ore com silêncio,
com suspiros,
com aquele restinho de esperança que ainda mora aí dentro.

E não desista.
Porque Deus ouve o que o mundo não escuta.
E Ele age — mesmo quando a gente ainda não vê.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Nunca duvide da força que nasce quando você ora de verdade.
Uma oração, mesmo sussurrada no silêncio da alma, é capaz de mover o que parece imóvel,
acalmar o que parecia perdido e transformar o que ninguém mais acreditava.

Orações mudam histórias —
mas antes de tudo… mudam o coração de quem confia.

Que a sua noite seja leve.
E que Deus cuide dos seus sonhos… com amor.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Tem recomeços que ninguém vê.
Aqueles que acontecem no silêncio das decisões íntimas.
Quando você escolhe não desistir.
Quando decide cuidar de si com mais gentileza.
Quando começa a se ouvir…
e, enfim, se abraça.
— Edna de Andrade

⁠Amor bonito é quando dois corações
se tornam um caminho.

Onde ninguém precisa se perder pra caber,
nem se diminuir pra agradar.

É seguir de mãos dadas,
respeitando os passos,
acolhendo as pausas
e celebrando cada recomeço juntos.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Amor mesmo é aquele que escolhe ficar
quando tudo parece difícil.

Quando os dias pesam,
quando o outro não sorri,
quando a rotina vira desafio.

É ali que o amor mostra força:
quando, em vez de partir…
ele abraça mais forte.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Recomeço bonito é aquele
que nasce depois da dor —
mas já não quer as mesmas coisas.

É quando a gente volta…
mas diferente.
Mais inteira.
Mais fiel ao que sente.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠A vida não atrasa.
Ela só espera o coração estar pronto.

Tem bênção que só chega
quando a gente aprende a confiar
no tempo de Deus —
e não no nosso relógio.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Confia.
Mesmo quando nada muda por fora,
Deus está trabalhando por dentro.

Tem milagre que começa no silêncio.
E promessa que se cumpre
um detalhe de cada vez.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Quanto mais tempo você usa uma máscara, mais distante do mundo se torna quando observado por aquelas frestas.

Grady Hendrix
Como vender uma casa assombrada. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2024.

⁠Cuidar de si não é egoísmo.
É coragem de se priorizar
quando tudo grita por fora
e o que mais importa mora dentro.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Que teu coração descanse nessa certeza bonita:
Deus caminha contigo.
mesmo quando o caminho é estreito ou escuro demais…
Ele não solta tua mão.

Você não está só.
Há um amor firme te sustentando,
um cuidado invisível te protegendo,
e uma promessa viva:
Ele não te deixará — jamais.

— Edna de Andrade

⁠Nem sempre saberemos o valor de um instante enquanto o temos, e quando o tempo decide seguir sem avisar, tudo o que resta é a ausência do que não vivemos.

⁠Tem cuidado de Deus
na brisa que acalma,
no silêncio que embala,
no abraço que chega quando o peito aperta.

Tem cuidado d’Ele
no que fica e no que parte,
no que floresce devagar
e no que a gente ainda não entende.

Tem cuidado de Deus
até no que a gente chama de acaso —
e que, no fundo, é só Ele ajeitando tudo
com amor manso.

— Edna de Andrade

A dopamina nos impulsiona em direção a recompensas e melhorias, mas quando nos acostumamos a obtê-la facilmente por meio de estímulos como redes sociais ou comida ultraprocessada, acabamos treinando o cérebro a evitar esforços significativos — como estudar, exercitar-se, desenvolver habilidades ou cultivar relacionamentos — comprometendo o verdadeiro progresso em nossas vidas.

⁠"Quando decidir seguir em frente, teve algo que tive que deixar para trás"

Contradições

Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.

Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.

Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.

Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.

Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.

Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.

Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.

Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.

⁠Quando somos genuínos, mesmo nas dores estamos com a alma leve, pois não nos corrompemos aos valores do mundo. Quando contrariamos nossa alma, mesmo no êxito nos tornamos sombrios diante de nós mesmos.

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