Quando a Gente se Encontrou

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Quando o assunto é besteira, besteira de verdade... deve-se tirar o chapéu em admiração para a grande campeã de falsas promessas e declarações exageradas: A Religião, sem dúvidas. Sem sombra de dúvidas.

Na Religião se encontra o maior papo-furado já dito na história. Imagine só: A Religião chegou a convencer as pessoas de que existe um "homem-invisível", morando no céu, que vê tudo o que você faz – todo dia, a todo instante.

E o "homem-invisível" tem uma lista especial de dez coisas que não quer que você faça. E se você fizer qualquer uma dessas dez coisas, Ele tem um lugar especial – cheio de fogo, fumaça, ardor, tortura e angústia – para onde o enviará, para sofrer e se queimar e se sufocar e gritar e chorar para todo o sempre, até o fim dos tempos... Mas ele te ama!

Ele te ama. Ele te ama e precisa de dinheiro. Ele sempre precisa de dinheiro...

"Nunca é do jeito
que eu queria
e quando é,
eu não quero ."

Quando se viaja em direção a um objetivo é muito importante prestar atenção no caminho.

Quando você é magoado, você nunca volta a ser o que era antes.

Você não sabe, mas quando eu chego em casa eu repasso cada palavra que você disse, cada gesto que você fez e me pergunto se vale mesmo à pena.

Não existe pessoa errada ou certa. Existe alguém que apareceu na sua vida, quando você não esperava.

Sons que confortam

Eram quatro horas da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três em casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de doze anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: “Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.”
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns, masoquismo para outros, mas há quem mate a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo, e que o embarque será feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar.
O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está quentinho na sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque to interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.
E, em tempos de irritantes vuvuzelas, o mais raro de todos: o silêncio absoluto.

Martha Medeiros

Nota: Crônica escrita na Revista O Globo em 27 de Junho de 2010

Não se deixe dominar pela dependência a pessoas e situações. Quando nos conectamos com essa energia, nos tornamos frágeis às atitudes alheias. Como é impossível determinar o comportamento das outras pessoas, o mais sensato é não permitir que ele determine nosso equilíbrio. Permita-se viver sua própria verdade, e não deixe que o mundo imponha as condições para que seja feliz!

O amor começa aqui
no contrário que há em mim,
pois a sombra só existe
quando brilha alguma luz.

E quando eles estão juntos, essa história de que são só amigos é totalmente desmentida por qualquer um que vê-los.

De qualquer forma, poderia tê-lo amado muito. E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida.

Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava. Ele não faz muito pela minha angústia existencial, até por não saber. E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém nunca conseguiu: me deixar leve.

Mas sou dessas idiotas covardes que, quando percebem que estão gostando de alguém, resolvem gostar de vários. (...) Eu sou daquele tipinho baixo de mulher. Daquele tipinho que rouba o seu celular enquanto você faz seu xixi feliz da vida. (...) Não demora muito para eu começar a competir com você. E querer ser melhor que você. E querer isso justamente para que você nunca deixe de me admirar.

Quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos com ele, então se assentará no trono da sua glória.

- Até quando for preciso. Estarei aqui.
- Talvez dependa de mim.
- Tudo tem seu tempo. Há o tempo deles, também. Eu sou a ponte para você, você é a ponte para eles.
- Tenho medo que você falhe. Porque, se você falhar, eu falho também. E eu não posso.
- Eu não vou falhar. Não porque não posso, mas porque não quero.
- É como um pacto?
- Se você quiser.

E eu me perguntava, quase já sem agüentar mais, sem entender tamanha entrega burra, quando isso finalmente teria um fim. Quando minha coluna ia voltar a ser ereta, minha cabeça erguida e meus passos firmes? Quando eu iria superar você?

Quando os pais dão um nome muito feio ou esquisito
aos seus filhos,
tais crianças não têm outra opção
além de se tornarem 'marcantes'!

O vento é esse morcego invisível; quando não devasta, faz adormecer.

Quando temos todos os sonhos do mundo é porque há certeza que sonhar é possível ao mesmo tempo de ter saúde.

Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe.