Quando a Gente Cresce
Ninguém tem que buscar a si mesmo. A gente só tem que aprender a não se rejeitar. Se dar colo, aprender a receber afeto, querer afeto e saber que não virá aquela hora. A gente tá ali dentro o tempo todo, mas é preciso se olhar com olhos amorosos. Porque fazemos o que podemos diante do que sentimos. E há sempre uma forma de ser e estar além. Quando dói nada disso faz sentido. Mas um dia faz. E funciona.
Depois que a gente toma um chá de decepção e começa a sentir os efeitos colaterais de indigestas mágoas, sendo obrigada a engolir coisas que não nos fazem bem e engolindo em seco certas coisas, a gente começa a digerir amadurecimento e passa a se alimentar de amor próprio, nos permitindo à novas degustações, e, quando a gente finalmente toma um chá de realidade, a gente consegue se fartar num banquete chamado felicidade...
Saudade é feito uma manivela que vai apertando o coração da gente até o limite do rompimento das lágrimas.
A vida se aprende nas perdas. É perdendo a liberdade que a gente descobre que não se encaixa, é perdendo alguém que a gente descobre que não vale a pena lutar por futilidades, é perdendo o apoio que a gente descobre que o resto do mundo não para só porque nosso mundo parou. A gente vai aprendendo a viver assim, na marra, no grito, no sufoco, no impulso.
E criei pra mim uma rotina de paz, e deixei de admirar muita gente e a apreciar outras. E vivi muita solidão, muita solitude, muito aconchego também.
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
"Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças extraordinários."
Quando a gente gosta de alguém, é normal sentir saudade, mesmo que só faça, sei lá, alguns dias que a viu (que, na verdade, parecem anos). É normal ter aquela vontade de mandar mensagens e mal controlar a vontade de ouvir a voz. Talvez seja normal chorar de vez em quando, porque você sente um vazio irritante quando estão longe. É normal tentar fazer milhares de coisas só pra não ficar o tempo todo no pé da pessoa, sendo pegajosa. É normal ter medo de fazer ou dizer algo que magoe. É normal se preocupar se chega tal horário e nenhuma mensagem chegou. É normal, ou talvez nem tanto, querer avançar o tempo pra quando puderem ficar juntinhos de novo. É normal procurar qualquer assunto só pra ter um motivo pra falar, passar algum tempo relendo mensagens e pensando em coisas pra escrever, pra quem sabe, conquistar mais um pouco uma pessoa. Eu espero que seja normal se sentir insegura de vez em quando, ficar chateada consigo mesma e querer estar com a pessoa cada segundo do dia. Porque, se não for normal, vou precisar de um médico.
O certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundezas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma.
Que coisa misteriosa o sono!... Só aproxima a gente da morte para nos estabelecer melhor dentro da vida...
Às vezes a gente vai deitar com aquela sensação de que poderíamos ter feito algo a mais no dia. Pela manhã poderíamos ter tomando um café especial e, ao sair de casa, ter dito às pessoas que convivem conosco que a amamos. No trabalho, usaríamos a arma do sorriso no rosto para afastar aquela pessoa que, com sua energia carregada de inveja, vinha nos desestabilizar. E seriamos agradáveis com ela, a deixando sem espaço para fazer ou pensar o mal.
Almoçaríamos coisas saudáveis, mesclando um prato colorido e saboroso, como dizem por aí. Ao terminar, ligaríamos pra alguém que a gente goste muito e não falamos há muito tempo. Ficaríamos de prosa, rindo ao saber das novidades e, ao desligar, teríamos a certeza de que, mesmo longe, temos alguém que podemos contar. Sempre.
Na volta ao trabalho, quem sabe, compraríamos um sorvete para aquela pessoa que trabalha ao nosso lado e que nem imagina que pensamos nela com carinho quando estamos de férias, atestado ou, simplesmente, num final de semana de folga.
Quando voltássemos pra casa, também levaríamos algo simples, mas significativo, para quem nos espera. Quantas vezes alguém nos esperou em casa, de coração aberto, e a única coisa que conseguimos dizer é que o dia foi cansativo e terrível? Seria uma surpresa pra essa pessoa receber uma rosa, um chocolate ou, apenas, a alegria de estar em casa – de chegar em casa – bem, em segurança e com saúde.
Ligaríamos o som no volume máximo que nos fosse permitido e dançaríamos.
Ao deitar, talvez ainda teríamos a sensação de ter feito algo mais. Porém, estaríamos satisfeitos por termos feito da melhor forma o que estava ao alcance da nossa vida simples e faríamos uma oração pra agradecer.
Porque, muitas vezes, o que falta na vida da gente é só gratidão.
É muita gente falsa falando de falsidade, falam de amizade e na hora que você precisa não está junto contigo, é gente falando de mentiras mas não sabem ser sinceras uma com as outras, falam de modo de tratar mas na primeira oportunidade tratam de forma indiferente ou arrogante, muita gente falando de lealdade mais traem sua confiança mesmo sem que sem querer, falam de amor ao próximo mas só pensam em si, pessoas que falam em humildade mas na oportunidade de ser humilde viram a cara e fazem vista grossa, pessoas querendo ser sociáveis mas na verdade é só troca de interesses. Emfim, muita HIPOCRISIA!
Nem todo mundo sofrerá da "maldição de amor", como diziam os medievais. Muita gente morre sem saber o que é essa doença.
Nota: Trecho do artigo Heloisa, publicado em maio de 2010.
...MaisMuita gente passa a vida reclamando de coisas que não gosta. Isso dá poder a essas coisas, dá “chi” pra elas. Deveríamos focar nossa energia nas coisas que queremos conquistar, e não nas ruins.
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