Puro
"Jesus nasceu onde tinha de nascer, em Belém, conforme disse o profeta Miquéias (5.2); a Trindade cumpriu a sua palavra.
Uns pastores foram avisados, logo, no dia do nascimento. E houve, a sauda-lo, Simeão, e a profetisa Ana, quando apresentado no Templo, no início de sua vida, e, então, o esquecimento.
Depois de cerca de dois anos, uns magos foram avisados, no longínquo oriente.
Eles foram avisados da forma mais estranha, por meio da descoberta de uma estrela, eles eram precursores da astronomia, numa época em que a ciência e a fé andavam juntos.
Isso quer dizer que Jesus estava entre os seus, era a promessa mais esperada de todas, e estava no ostracismo. Veio para o que era seu, mas os seus sequer o notaram.
Depois de cerca de 2 anos Deus atraiu a atenção de magos do Oriente.
Deprimente, de um lado, porque o povo que deveria estar “paparicando” o menino, nem percebeu a presença dele, mas, doutro lado, extraordinário, porque já demonstra a vocação universal do ministério do Senhor Jesus!
Eles trouxeram tesouros para honrar um rei especial. Ouro para que fosse um rei afortunado; perfume para ser destacado dos seus pares; e mirra para ser honrado, como um rei excelente, na sua morte.
Paulo disse que Deus escolheu o que não é para envergonhar o que é (1Co 1.26-29). E o Senhor escolheu uns magos, aparentemente, pagãos, do Oriente, para envergonhar os sacerdotes e escribas de Israel.
Eles vieram para honrar o Rei dos judeus, mas, fizeram mais, eles alertaram ao Rei Herodes e a toda a Jerusalém, sobre o nascimento daquele que eles deveriam estar adorando. Eles foram os primeiros pregadores gentios.
Nem os sacerdotes, nem os escribas, nem o povo de Jerusalém creu. A falsa religiosidade não o permitiu.
A lógica era: Deus jamais falaria através de pagãos! A falsa religiosidade tenta aprisionar Deus, se recusando a aceitar a liberdade divina. A falsa religiosidade obscurece Deus.
O povo de Deus foi, também, traído pelo etnocentrismo. A lógica era: Deus tem o seu povo, por que usaria outro povo para falar, ao seu povo, sobre promessas exclusivas? A segregação obscurece a humanidade e o amor de Deus por todos.
Que ironia! Uma pessoa acreditou: Herodes! O único que acreditou decidiu que mataria o Messias. O amor ao poder o impeliu.
A gente poderia dizer que os magos deveriam ter continuado a seguir a estrela, sem desvio. Não é tão simples, primeiro, porque parece natural que um povo saiba de seu rei, de um rei que até os céus anunciam; segundo, porque a estrela apontou para Israel, mas, só passou a precede-los depois de terem avisado as autoridades e a toda Jerusalém, e rumarem para Belém.
Em Belém, a estrela adiantou-se a eles e apontou a casa, então eles a viram e se alegraram. Foram comovidos à adoração, mas, o Senhor, primeiro, os levou à proclamação.
Como um evento divino que mexe com o cosmos e desperta os gentios, não encontra corações sensíveis entre o seu próprio povo?
Quando o fiel se torna o gabarito de Deus, Deus passa a ter que satisfazer as expectativas do fiel. Quando as expectativas do fiel passam a aferir o que é ou não de Deus, o fiel veio para o centro, e Deus foi para a periferia."
Sou mulher, sou intrigante, sou essência e pura beleza interior, sou malévola, aberta e descomedida, não sou entendida e jamais farei questão de ser. Sou puro mistério de vida.
O amor é como a água. Escorre, se infiltra, contorna, é transparente, límpido, quebra quaisquer barreiras e se mantém puro e cristalino.
"Deus criou coisas dotadas de livre-arbítrio: criaturas que podem fazer tanto o bem quanto o mal. Alguns pensam que podem conceber uma criatura que, mesmo desfrutando da liberdade, não tivesse possibilidade de fazer o mal. Eu não consigo. Se uma coisa é livre para o bem, é livre também para o mal. E o que tornou possível a existência do mal foi o livre-arbítrio. Por que, então, Deus o concedeu? Porque o livre-arbítrio, apesar de possibilitar a maldade, é também aquilo que torna possível qualquer tipo de amor, bondade e alegria. Um mundo feito de autômatos — criaturas que funcionassem como máquinas - não valeria a pena ser criado. A felicidade que Deus quis para suas criaturas mais elevadas é a felicidade de estar, de forma livre e voluntária, unidas a ele e aos demais seres num êxtase de amor e deleite ao qual os maiores arroubos de paixão terrena entre um homem e uma mulher não se comparam. Por isso, essas criaturas têm de ser livres." - C. S. Lewis
Deus é um ato puro e não em potência, ele tem em si um poder ativo infinito sobre todas as outras coisas.
“Fazer da palavra um embalo
é o mais puro e apurado
senso da poesia”.
(trecho em "Idades cidades divindades". Lisboa: Editorial Caminho, 2007.)
Para conquistar a salvação, é preciso ter o coração puro como de uma criança e a mente sábia de um(a) ancião, cheia de fé, amor e esperança.
Temperança é essa moderação pela qual permanecemos senhores de nossos desejos, em vez de seus escravos.
Olhar
Maltratado, cansado e de um penar as vezes demasiado injusto, sigo tentando, lutando e as vezes quase caindo, manter-me firme; embora as vezes, e só as vezes sinto meus olhos baixarem, e é esse baixar que me desespera, me angustia e me deprime; carrego na fronte, todas as marcas que a vida me tem infringido, e ao olhar no espelho, percebo o quanto o sofrimento nos muda, nos molda, mas algo ainda me anima, pois ao me ver no espelho, e encontrar esses olhos castigados percebo, que o meu olhar, aquele de menino, puro, sem medo, embora as vezes indefeso, continua o mesmo!
Vivo na esperança de algum dia encontrar-me com o Pai Celestial..., para que algum dia eu seje louvado pelos anjos....
Piores são aqueles/as que abandonam os seus problemas. para achar a solução do problema do/a outro/a.
Sou escravizado pela paixão perante a tua beleza, mesmo que eu não seje amado de igual modo, falarei com a solidão e com o silêncio para que não venham me machucar.
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