Próprio
Ode à imperfeição
Ah! Aqueles cabelos... Insistiam em permanecer bagunçados, mesmo nos melhores dias.
Ou aquelas sardas que espalhavam ferrugem sobre a pele tão delicada.
Mas ele tinha aquele jeito solto de andar que dava vontade de se jogar na estrada ao seu lado.
E ela aquele sorriso de dentes brancos e presas salientes.
Quando gargalhava, o quarteirão inteiro ouvia.
Quando se movia, tudo que não estivesse fixo ia ao chão.
Aquele nariz assimétrico combinava-lhe tão bem com a assimetria do pensamento.
E a bagunça no seu quarto refletia-lhe bem os tormentos da alma.
Mentia às vezes, para ser conveniente.
Exagerava às vezes, só para parecer mais interessante.
Jogava-se sem medo, ou apesar do medo. E não se arrependia, apesar da dor.
Esquecia a cautela em casa, junto com os documentos do carro.
Chorava amargamente. Até a primeira piada.
Ria em hora errada.
Esquecia datas importantes. Mas sabia o porquê de ser importante lembrar.
A dieta sofria boicote. A vida é tão curta para se privar.
O corpo era cheio de curvas. Contra a luz, novas curvas se revelavam.
Às vezes ela se escondia, envergonhada. E disfarçava um jeitinho de apagar a luz.
Ele não sabia a hora certa de parar de brincar. Como se houvesse hora certa para parar de brincar.
Aquele estilo confuso, mas pronunciado, sempre louvava os excessos.
Ele falava demais. Significava de menos.
Ela falava de menos. Significava demais.
Tinha mil assuntos inacabados. As tarefas não chegavam ao fim.
Ele terminava. Mas não começava muito.
Apegava-se demais aos objetos alheios e não suportava deixa-los para trás.
Esmigalhava pacientemente a erva ao final do dia. Seu pequeno ritual de relaxamento.
Tinha mania de completar frases alheias. Havia tanto a ser conversado ainda.
Saia de casa em horários diversos, só para burlar a rotina.
E bebia e dançava como se amanhã não fosse outro dia.
Sentia pena de todas as estórias de amor que deixava de viver.
Escapava da lei dos homens, vez e outra, só para se sentir dono da lei.
Em meio a tantas coisas imperfeitas, quanta perfeição há!
Volta pra mim!
Não me deixa aqui sozinha,
não me deixa morrer dia a dia.
Eu preciso da sua companhia.
Tenho sentido vergonha,
tenho tido medo, preguiça e
falta de amor.
Estou sendo a cada dia mais
abduzida
por meu cansaço de lutar
e ficar sempre profunda nesse
buraco.
Todos têm sorrido e eu
também, mas é um
sorriso assim,
meio triste, meio fracassado,
um sorriso
com vontade de chorar.
Minha cama, minha amiga, meu porto.
Não pergunta, não questiona,
apenas aconchega,
com carinho,
eu, minha tristeza e meu choro.
Tantas vezes, choro
desesperado,
choro de pedido,
choro de conformação,
quem sabe?
Mas um choro que só eu
ouço.
A hora feliz eu tenho
também,
eis aquela em que fecho a porta
de casa e sou apenas eu
comigo mesma.
Sem máscara. Sem sorriso.
Sou apenas a dona do buraco.
Às vezes, buraco fica fundo,
às vezes, buraco fica igual
sempre esteve.
Hoje eu pago os meus
pecados,
sem nem entender de onde vem
tanta falta de você,
o meu amor por mim mesma.
exaltar e exultar a solidão e o individualismo é de tal cretinice que até para fazê-lo, você precisa de alguém para ouvi-lo (lê-lo).
Muitas vezes nos sentimos estranhos como se estivéssemos tristes, mas não é tristeza de fato, é apenas um sentimento mostrando que "a vida continua" e a cada dia uma nova história pra preencher nosso livro da vida com o que o universo nos proporciona...
Não seja conduzido por ninguém que tenta subestimar sua inteligência.
Seja crítico em tudo que ouvir, prove tudo de maneira investigativa.
A volta
Não Diga que minhas lágrimas são leve como ar,
Não venha me dizer que entende toda minhas dores.
Não tente me conforta com toda essa mentira,
Com essa mentira dizendo que o tempo apaga as manchas mais escuras, e que não há feridas sem curas.
Não tente acalmar meu coração se você não sabe por quem ele clama.
Minhas tristezas são exclusivamente minhas, não divido e nem me dou ao luxo de deixa las partir.
Um dia o mundo dará uma volta e quem sabe nessa volta eu dou a volta por cima e consiga o que tanto clama meu coração.
Quando nos apropriamos do domínio próprio, prevenimos acidentes de colisão verbal (discussão) e até fisico (agressão), e com isso evita que pessoas ficam feridas (mágoas e ressentimentos).
O domínio próprio, é o freio que temos, para não cometer acidentes em nosso falar e também em nosso agir.
Decisões, ações e palavras lançadas precipitadamente acarretam consequências e efeitos colaterais que podem ser desastrosos para uma pessoa e até para a família, e esses efeitos só são amenizados mediante ao reconhecimento do equívoco que foi cometido, e claro, se posicionar para tomar decisões, ações e dirigir uma palavra para alguém, ou um grupo de pessoas com clareza e convicção.
Por isso avalie sempre antes o peso de uma decisão, ação e palavra.
Não se contente com pouco, se você acha que merece mais. Todos nós merecemos mais, mais atenção, mais carinho, mais importância, tolerância, respeito e admiração. (19/06/2017)
Não adianta encontrar o passageiro para o avião e não ter um aeroporto digno de se pousar, (uma metáfora do amor).
Você precisa saber o quanto vale a pena!
Mas isso começa com atitudes diárias, com seu autocuidado, sua autodisciplina, sua autoestima, garantindo a você mesmo que você não merece ser mal tratado nem por você mesmo!
Não crie expectativas exageradas sobre outras pessoas. Estabeleça protocolos. Não entre em relacionamentos apenas para ver no que vai dar. Conheça as pessoas. Mas, primeiramente, se conheça.
Não seja intenso demais com quem é superficial.
Não seja profundo com quem é raso.
Não corra atrás de quem já mostrou que vive melhor sem você.
Se olhe no espelho e veja o quanto você ainda precisa mudar e assuma um compromisso sério com você mesmo antes de tentar encontrar alguém que o ame do jeito que você é!
Como você quer que alguém assuma um compromisso com ainda nem sequer se assumiu?
Tome uma decisão, trabalhe nisto e conquiste o seu amor-próprio, assim você começará a entender o quanto realmente você vale a pena!
O amor-próprio reside na felicidade, no bem-estar geral e na relação que possuímos connosco próprios. É um estado de alma, uma apreciação, uma construção tendente a uma realidade espiritual e a um fundamento pessoal. Sabermos quem somos e sabermos o que queremos, em função das nossas necessidades e em função do perdão que devemos a nós mesmos, é, simplesmente, viver com muita e verdadeira vontade.
Forçar algo que não existe, é abrir as portas do fracasso. Amor e amizade, tem que propor e não impor, ser leve.
Ei psiu, o mundo vai mal
E parece que todo mundo acha normal
Ei, o mundo não tá legal e tu não precisa acompanhar
Não deixe eles que ditem como tu deve andar
É, tá tudo por um triz
Não deixe que te construam embaixo do teu nariz
Tenha pensamentos e os exponha em voz
Não se afogue em silêncios, não se embarace em nós.
Ei psiu, o mundo não tá normal e existir humanamente parece um desafio
E cade o manual, quem inventou as regras?
Diga a esse sujeito que única regra que aqui rege é ser feliz.
Tua pele, teu cabelo, teu corpo há de ser seu maior prazer
Diga a esse sujeito que é tu quem escolhe como vai viver
E pra quem disser ao contrário, que cale a opinião, que vá lá pra esquina com seu padrão
Pois o padrão que aqui rege é de felicidade, respeito e reciprocidade.
Auto amor
Evitei o caminho óbvio e comum,
Da mesma forma em que me senti evitada,
Segui meu coração e não o de qualquer um,
Porque acima de tudo preciso me amar antes de ser amada.
Decidi viver , decidi sonhar aliás são estas as características humanas ! Perdi tempo demais preso ás pessoas , esqueci que era humano. Hoje prezo pelo o meu amor , meu próprio amor e dele faço meu escudo ! "
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