Profetizar sobre o Filho
Estou livre para o amor,
Amor de verdade,
E aceitar-me como sou,
Não pelo que faço e represento...
Sérgio o Cancioneiro.
Não se interessa por coisas além de seu domínio e se exaspera com o que se encontra fora de sua compreensão.
Imagina dez pessoas dormindo num compartimento de 3m por 3m, mas bah! tchê, mais apertado do que bombacha de fresco...
ACORDAI-VOS
Não procureis a fé na carne morta,
No montão de bactérias e de humores,
Que a sugestão das sombras exteriores
É fantasia que não reconforta.
Penetrai os caminhos interiores,
Onde a consciência ensina, ampara e exorta;
Lá dentro, encontrareis a chave e a porta
Para o mundo de excelsos resplendores.
Prender-se à teia obscura do sensório
É demorar no engano transitório,
Desde o primitivismo da caverna!...
Toda razão sem luz dorme infecunda,
E é na consciência lúcida e profunda
Que vibra o campo da verdade eterna.
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((((Do livro Coletânea do Além
de autoria de Espíritos diversos
Augusto dos Anjos))))
psicografia de Francisco Cândido Xavier
Fonte: Revista "O Consolador"
Na alma xucra de um GAUDÉRIO...
Não pode existir MISTÉRIO...
Que quando for pra o CEMITÉRIO...
Que ela suba pra o Céu tão PURA...
De invejar qualquer CRIATURA...
E se for a minha por VENTURA...
Que se vá muito FELIZ...
Coitado daquele(a)INFELIZ...
Que nunca me levou a SÉRIO...
Não atribua a outrem seu fracasso,
E nem os culpem pela sua incompetência,
e também pela sua covardia...
Acreditar é preciso!
Em momentos de dificuldades me recordo de uma máxima: "Acreditar é preciso", porém me atordoa a pergunta a seguir: " Acreditar em quê?
O Galo
As sirenes gritam entre vielas e becos
Enlouquecidamente.
Já eu carrego sentimentos
Separados em gavetas.
Minhas lembranças pueris rimam com a poeira nos móveis.
Neste final de tarde
A velocidade da cidade
Não me faz vítima.
De longe ouve-se
O desespero de uma gata no cio.
De cá nenhuma resposta.
Sei que as seis acordarei
Com o galo da vizinha me lembrando
Que habito uma metrópole provinciana.
Febre da alma,
tarde de cama,
um trago no café sem sabor -
inflamação na garganta.
Manoel Bandeira
me acompanha,
pelas horas entre cobertas,
no rádio noticias me atingem
de falcatruas descobertas.
presos políticos de outrora
são políticos presos de agora,
e nada mais me surpreende
nem a desilusão cada vez mais frequente.
dormente,
não vejo nada que mereça meus versos com urgência,
a não ser um maldito mosquito
Com quem travo uma luta por conveniência...
As palavras do coração apaixonado queimaram me a alma, escrevendo cores certas para coração ferido e vida vazia de amor. Ama-me quando menos mereço porque é neste momento que mas preciso do teu amor.
Quando te vejo pelas ruas da CIDADE,
Sinto SAUDADE, E a solidão me DOMINA,
Vejo ao teu lado o homem com quem CASOU,
E CONQUISTOU, Teu amor puro de MENINA,
E a tristeza eu não consigo ESCONDER,
Me faz SOFRER, A situação que eu CRIEI,
Te ABANDONEI, Por uma mulher CASADA,
Uma vida ARRISCADA, E mesmo assim eu CONTINUEI...
Eita loirinha LINDA,
Quando a tarde FINDA,
E a noite CHEGA,
A intensão se APROCHEGA,
De te pegar te dar um BEIJO,
Ardente, molhado de DESEJO,
De contigo fazer AMOR,
Me deliciar no teu CALOR,
E te fazer tanto CARINHO,
De te fazer virar o ZOINHO,
Te sentir feliz ao chegar o FIM,
E depois tu olha pra MIM,
E diz que sempre será ASSIM...
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
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