Professora

Cerca de 441 frases e pensamentos: Professora

⁠" Ameaças,constrangimento,humi lhações, mentiras,calúnias, injúrias, obsessões, perseguições atrozes, prejuízos morais, psicológicos e físicos, torturas e mutilação. Quem as pratica pode ser considerados " normais" ?????"

Inserida por CASSIABERCOT

⁠" Tem gente que está sempre apontando os erros dos outros para se sentirem melhores. Estão sempre certas e donas de si. São os senhores peniplotenciários da razão mas tb São os mesmos que escondem a Verdade. Sempre procurando quem lhes massageiam o ego. Esses nunca erram, são os donos da "VERDADE, ATÉ que as MENTIRAS SAO DESCOBERTAS.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠" Antes de exercer essa mania que vocês têm de analisar os outros, para ver se encontra algo para julgar, acusar, condenar e rotular. Faça um exame na sua própria consciência, faça uma análise de seu caráter, postura e conduta. Se você é cristão veja se existe algo nos outros que te incomoda, pois deve ser aí mesmo que Você tenha que se consertar diante do TODO PODEROSO! Aliás, JESUS CRISTO MESMO disse: - tira o argueiro do teu olho primeiro, antes de julgar os outros.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠Feliz Dia dos Professores

Aos nossos heróis que, independentemente de nossas idades, sempre estão dispostos a nos ensinar que a educação sempre será a arma mais poderosa que podemos carregar.

Inserida por LyuSomah

⁠Se desperdiçamos uma pergunta, ou não ficarmos satisfeitos com ela, façamos uma outra logo em seguida, mas se a pergunta seguinte também não for primorosa, não se desaponte. Há momentos que devemos recolher o que aprendemos e refletir sobre o que ouvimos, para realmente estabelecermos empatia com quem nos ensina, respondendo às nossas dúvidas, como pode.

Inserida por blmttfc

⁠" Dizem que, quem ri por último ri melhor. Pode até ser que isso seja verdade! Aí, nesse caso,ainda existe uma expectativa. Eu penso que a JUSTIÇA é boa, perfeita, quando ninguém mais espera por ela, então, ela SURGE!"

Inserida por CASSIABERCOT

⁠Melhor estar cercada de mil crianças puras que um adulto maldoso.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠A derrota do espertalhão é achar que todo mundo é bobo tanto quanto ele gostaria que fosse.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠Muitas vezes a riqueza premia a quem menos vale.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠SALA DE AULA
Quando olho pela janela
Da minha sala de aula
Aperta-me o coração
De ficar fechada nela.
E lá fora o mundo não para
As pessoas, os carros em revolução.
Aqui dentro o mundo é paralelo
Sempre igual, sem emoção.
Olho o relógio, é a mesma hora
E o tempo não passa, se arrasta
E ansiosa, olho a janela
Na esperança de ir logo embora
Há se eu tivesse assas
E pudesse sair pela janela
E voar pelo mundo afora
Nunca mais voltaria para ela
Essa sala, com janelas pequenas
Quase me mata de aflição
Não adianta nem olhar
Pois vou permanecer na prisão
Nem voar em pensamento
Pois alguém chama todo momento
Todos querem atenção
E nem imaginam minha aflição.

Inserida por Genelucia

⁠Sorte: Palavra associada ao seu sucesso, pelos que não acompanharam sua caminhada.

Inserida por Professora_Samara_Ar

⁠Os perversos só entendem a linguagem da força.

Inserida por CASSIABERCOT

⁠As perversidades, crueldades, maldades, violências que são cometidas contra uma criança não merecem nem o perdão de Deus!

Inserida por CASSIABERCOT

Existem pessoas que são capazes de tudo por dinheiro, vantagens, por prazer, sadismo, egoísmo interesses, odio, inveja, ciúmes, rancor, desprezo, despeito, ⁠e até por nada mesmo!

Inserida por CASSIABERCOT

De um jeito ou de outro o Mal não sairá impune!

Inserida por CASSIABERCOT

Meu poema

Espalhei palavras no vento:
As quais só sabe declamá-las meu coração.
As letras L, O, R, E, N, A
da pra escrever um poema.
E completá-las com as letras A, M, O, R.
Pois, ela é minha benção, dada pelo meu grande Salvador.
Ela não é loira
e nem morena...
Ela é a Lorena,
minha professora.

Inserida por Machadodejesus

Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

Inserida por cucaly

A Revolução dorme na Periferia

Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.

Inserida por JWPapa

Aos meus alunos, obrigada pela homenagem e pelas cartinhas. Espero ter feito alguma diferença na vida de vocês. Cada um de vocês com certeza fez uma grande diferença na minha vida. Obrigada!

Inserida por pensador

⁠" Um homem bom se vê por suas atitudes. Têm bons frutos. A Bondade pode até ser aprendida, dissimulada, encenada, forjada,fingida e repetida mas jamais será comparável a quem nasceu com boa índole! "

Inserida por CASSIABERCOT