Professor Carlos Drumond de Andrade
AUTOCONFIANÇA, AUTOEFICÁCIA e AUTOMOTIVAÇÃO formam a tríade necessária para que o talento, condicionamento físico e treino do atleta, tenham os resultados esperados.
Podemos sondar a mente do ser humano desde que usemos o intelecto a abri-la com prudência, feito um bisturi.
APERFEIÇOAMENTO, CONHECIMENTO E SABEDORIA
Neste plano, temos como meta o aperfeiçoamento. A missão não é fácil, porque mesmo adquirindo conhecimentos diversos, temos que saber transmiti-los ao gênero humano, finalidade precípua desta aquisição. O conhecimento deve ser, com sabedoria, repassado à frente para que a humanidade usufrua e faça bom uso dele. Mas para que isto ocorra, demos ter em mente que a sabedoria não é algo que aprendemos de um dia para o outro e sim, com as experiências de vida, nas quais ela é absorvida e cultivada com os erros e acertos. Tenhamos em nente: "Ninguem é tão sábio que não tenha algo para aprender e nem tão tolo que não tenha algo para ensinar". Por mais sábios que queiramos nos considerar, interminavelmente, extirá algo novo para aprendermos, afinal somos eternos aprendizes.
Que neste momento, uma vírgula seja colocada no texto de sua existência, para que haja possibilidades de complementar o livro da vida, sem abreviações.
O Consultor imobiliário deve ter, ética, educação, postura e principalmente uma formação de caráter definido e não um especulador.
A maior sociedade que podemos fazer, é ter JESUS CRISTO como presidente e diretor de nossos sonhos e projetos, sabendo que o tempo pertence a ele.
Sonhar acordado, sonhar justiça, sonhar verdade, sonhar saúde, sonhar tudo, sonhar sempre, sonhar alimenta a alma e o espírito.
Noites de junho, noites de outrora
Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.
Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.
Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.
Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.
Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.
Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.
Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.
Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”
Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).
Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.
Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.
Não há milagre por maior que seja que possa comparar-se com o despertar da mente superior em conhecimentos da mais alta transcedência intelectual, moral e espiritual.
Enquanto os interesses materiais ocupem o primeiro posto nas mentes humanas, sempre haverá discussões, disputas, desacordos e guerras.
O esforço é uma manifestação da vontade e é, ao mesmo tempo, um recurso da mente; é pois o esforço uma força em ação.
A defesa é o mais legítimo direito dos homens.
A justiça de Deus é inexorável e exige, por meio de suas leis, o cumprimento do divino plano de evolução que todos os seres e as coisas devem seguir.
HERANÇA DE SI MESMO
Cada indivíduo haverá de encontrar, dentro de si, o caudal hereditário que foi formando através de suas próprias gerações. Haverá de descobri-lo, por exemplo, ao sentir uma acentuada vocação por determinada ciência, arte ou profissão. A facilidade que encontre ao encarar estudos e as ideias que auxiliam sua compreensão, enquanto se encaminha para o pleno domínio do conhecimento a que aspira, serão demonstrações claras de que nisso opera a herança de si mesmo.
Cada um é o que é, conforme o quis e - salvo nos casos em que aparecem males irreparáveis - será aquilo que se proponha ser, mas pela única via possível: o conhecimento.
Os bens do conhecimento não podem ser herdados pela ignorância. Daí que seja necessário ativar o campo das próprias possibilidades, para que a herança se manifeste onde se lhe ofereça a oportunidade de fazê-lo.
Há emoções que, traduzidas em palavras, perdem grande parte de seu encanto.
O homem foi criado com uma individualidade própria e dotado de todos os atributos indispensáveis para evoluir por si mesmo em direção a um fim superior.
Para o homem em pleno exercício de sua liberdade de consciência, não há dogma algum atrás do qual a verdade possa se manter oculta.
Não há prazer mais sentido nem mais bem ganho, que o proveniente do bem que fazemos a nosso semelhante.
O segredo consiste em preparar os dias futuros com antecipação, semeando hoje o que queremos colher amanhã.
Quando se faz o bem conscientemente,quando se faz com naturalidade, sem soberba, sem arrogância, por uma necessidade espitirual, a vida, logicamente, se amplia.
Recordar o bem recebido é fazer-se merecedor de tudo quanto amanhã possa nos ser oferecido
Não é possível alguém inspirar confiança a outros quando nele mesmo essa confiança não existe.
Da amizade nasce a confiança mútua, e é esta a que cimenta e dá vida aos grandes vínculos afetivos.
Conhecendo-se a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existem, o homem conhecerá seu Criador.
Não se pode ensinar o que se sabe, se ao fazê-lo não vai refletida, como garantia do saber, a segurança que cada um deve dar com seu próprio exemplo.
Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa será o prêmio maior a que possamos aspirar.
Quem é generoso ao aprender, é generoso ao ensinar: mas nunca haverá de exceder-se nessa generosidade, pretendendo ensinar antes de haver aprendido
SOBRE A ARTE DE ENVELHECER
Estava estampada no jornal do bairro:
"Velho de 51 anos morre atropelado no dia mundial sem carro".
Quase morri também! 51 anos...velho!!! Eu tenho 52!
Em compensação, no mesmo dia, recebi de um amigo, um artigo em que a jornalista Regina Brett, de Cleaveland, celebrava sua chegada aos 90 anos no apogeu de seu trabalho criativo e cheia de energia. Alguns dos seus segredos:
Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.
Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
Perdoe tudo de todos.
O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
Seus filhos só têm uma infância.
Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente
Quando disse para um amigo Mário que também pretendo chegar “lá-pela-casa-dos-noventa-cem", ele reagiu dizendo: " Não vamos limitar a graça de Deus"!
Chegará o dia que implantaremos chips nas moléculas humanas; será quando comandaremos um novo e revolucionário ser.
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